terça-feira, 13 de julho de 2010

A Justiça . Palavras chaves






Pensando sobre a Carta A Justiça palavras chaves:


O símbolo do infinito revela a verdade do Filho e do Espírito, nesta realidade acontece a unidade absoluta. O ponto de interseção do infinito é a única via pela qual se pode chegar ao Pai.

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a se desanimar da virtude, rir da honra e ter vergonha de ser honesto." Rui Barbosa
A Justiça Cósmica é a manifestação da Vontade e da Inteligência Divina em ação e reação.

“A Lâmina do oitavo Arcano representa um a mulher assentada numa poltrona amarela entre duas colunas, Nas mãos ela tem a espada e a balança amarelas. Em sua cabeça está uma tiara de três coroas.

Ela está sentada entre duas colunas: a da Vontade (Jakin) e a da providência (Boas).
-
A árvore da vida é constituída por três colunas: a da direita é designada como “coluna da Graça ou da Misericórdia”
- a coluna da esquerda tem o nome de “Coluna do Rigor”, há uma correspondência com a justiça, à defesa e à acusação, enquanto a coluna do meio corresponde a equidade.
- O sistema das dez Sepirot está baseado num equilíbrio móvel que se restabelece quando se produz uma dissemetria momentânea.

- “Gevurah-rigor representa a lei, é a auto-restrição que Deus exerce na interação com os seres humanos e com a criação. Hesed-amor , que é o cumprimento da lei, representa a realização dessa relação na nossa unificação com Deus”.

- guardiã do Equilíbrio entre o individual e o Universal.
- Tem o poder de restabelecê-lo cada vez que a vontade individual peça contra a vontade universal.
- Ela não age, somente reage.

- “A lei se interpõe entre a liberdade do homem e a liberdade de Deus”.
-A lei reage por efeitos visíveis e invisíveis à sua ação.
-A Lei se interpõe entre a liberdade do homem e a liberdade de Deus.

- Coroa indica que a sua missão vêm do alto – do Ser Supremo, da Providência.

- a balança indica equilíbrio entre o que está no alto e o que está em baixo estabelecido restabelecido pela balança, com no sentido horizontal, sendo o equilíbrio entre o lado direito e o lado esquerdo, o lado da Graça e o do Rigor, mantido pela balança ou com a ordem, ou a harmonia, e a Justiça
- a espada significa o poder de restabelecê-lo cada vez que a vontade individual peca contra a vontade universal.



A obra da balança céu-terra ultrapassa a justiça do carma, ela é a Justiça da Graça. Rege não só o perdão, mas também o domínio inteiro dos dons do alto compreendidos no Espírito Santo.

- “compreender tudo é perdoar tudo”
- É possível que o meu perdão de uma só ofensa de outrem acarrete o perdão de mil ofensas minhas da mesma natureza.
- quem penetra na região da eternidade sem uma gota de amor está condenado a entrar no inferno eterno.

“Perdoai-nos a nossas ofensas assim como nós perdoamos àqueles que nos têm ofendido”
“Se perdoardes aos homens os seus delitos, também o vosso Pai celeste vos perdoará; mas se não perdoardes aos homens , o vosso Pai também não perdoará os vossos delitos (MT 6,12, 14-15).

“O inferno é o estado da alma que é incapaz de sair de si mesma, centrada completamente em si mesma, é o sombrio e mau isolamento, isto é, a incapacidade final de amar”.

- O inferno eterno é o estado de alma aprisionada em si mesma e sem esperança de sair dessa situação.
- O inferno eterno ou a felicidade eterna é o estado da alma.
- não é o rigor da estrita justiça que nos mostra o amor do pai pelo filho pródigo, mas o banquete com que o pai o acolheu”.

- A fonte do julgamento e da escolha consciente não é o caráter, e sim essa força, que em nós, pesa e julga ciente não é o caráter, e sim essa força, que, em nós, pesa e julga por meio da balança da justiça.

- cada um é livre não quando julga ou age segundo o seu caráter ou seu temperamento, mas quando julga segundo a Balança da Justiça ou a consciência.
(1)

- o Julgar inteligente imparcial com a intuição da alma é a percepção proveniente da simpatia e do amor, ela jamais acusa. Ela exerce sempre o papel da defesa, do advogado. Como ela percebe a alma dos seres, vendo-a e sabendo que alma do pecador é sempre vítima, de qualquer pecado ou crime que ele cometa.

“Pai perdoa-lhes: não sabem o que fazem” (Lucas 23,24).

O equilíbrio é atingido através do desenvolvimento da vontade, e substituído por outro maior pelo poder da vontade.
A balança da Justiça tem de:
- manter a ordem universal e pesa a liberdade individual e a ordem universal - a justiça terrena punitiva e a Ordem estabelecida.
- A obra da Balança céu-terra ultrapassa a justiça do carma: ela é Justiça Divina da Graça do merecimento.

- A balança tem as qualidades da justiça: prudência, equilíbrio, medida certa.
A carta da Justiça na figura com os olhos voltados para frente, a Justiça revela ser a manifestação da verdade. Seus olhos vedados mostram a necessidade de sermos imparciais no julgamento.
Se associada à espada, a balança é Justiça duplicada pela verdade. Quando associada a balança, a espada relaciona-se à Justiça: separa o bem do mal e golpeia o culpado. Relaciona à razão e também é capaz de unir a um só tempo os atributos de bondade e de poder.
“Existe uma flutuação nos pratos, mas finalmente descobre-se o ponto de imutabilidade, queé o esteio no qual os dois braços estão suspensos paa equilibra-se um ao outro.
“Quando Cristo disse que Ele não tinha vindo trazer a paz e sim a espada, proclamou uma grande verdade. A espada a que Ele se referia é o símbolo do poder da vontade e da decisão. A paz só é alcançada através do poder da vontade, da decisão , e da utilização deste poder único”.


A Justiça está além do bem e do Mal?
A consciência é reveladora da Luz da Verdade.
A verdade mundana é relativa?
- A Lei da Ordem refere-se Normas, Padrões interiores e exteriores

A Justiça é o poder equilibrante. A Justa medida. A lei é a auto-restrição que Deus exerce na interação com os seres humanos e com a criação.

A lei da causa e do efeito, da ação e reação, e A lei Divina é internalizada no microcosmo espelho do macrocosmo. O Grande tribunal está internalizado com a “Lei” no mundo interno individual e coletivo e se “materializa” no mundo externo.

A experiência da presença e do poder de Deus (Givor) muda de acordo com as mudanças do nosso estado de consciência. Se eu me aproximar de Deus eu me torno Deus. Se eu me aproximar da Justiça eu me torno Justa.

Tao – equílibrio dos opostos. Conflitos e mediador.
Equilíbrio, harmonia. Juízo. Livre arbítrio. Força conciliadora. A ausência de equilíbrio e de Justiça instala o caos.

O equilíbrio não é inércia, mas um estado de intensa atividade de força , centros e seres. É neste estado de equilíbrio que a flecha da evolução pode descobrir a oportunidade de lançar-se para o infinito. Paz e equilíbrio tem grande afinidade.

- Têmis aquilo que é Correto, justo Universalmente falando. Leis da vida, leis da natureza, lei espiritual divina, leis dos homens - Juiz. Julgamento. Rigor da Lei. Paz, justiça divina, Dharma e o Carma.

- A justiça opera fazendo a cada um recair o merecimento, compensação resultado da lei de ação e reação. Refere-se ao Poder Divino e o Poder da Terra;
- Ação Inércia – ajustamento-reparação;
- Como uma inteligência organizadora do Universo.

- dia da Justiça, dia do Juízo. A Ira de Deus. A face Luminosa e Escura de Deus, da vida, da Vontade Divina que está na Lei da Ordem.
O anjo da Morte, o “Vingador”.

“Equidade consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça e igualdade. Pode-se dizer, então, que a eqüidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes”..
A Ética encarna a A Justiça com a Prudência, o amor a Justiça, a atenção e inteligência discriminante para o exercício da consciência com liberdade e com responsabilidade. Ela aparece na ordem social: no Código Penal, de Trânsito, da Receita Federal, e, principalmente, na Natureza, na ordem natural, tais como na cadeia alimentar e controle populacional.
Ética está relacionada com o caráter, virtudes. Idoneidade – Verdade. Manutenção da Ordem - responsabilidade social e individual. A Moral e a lei internalizada. Reparação, Indenização. Contenção e vinculação. Normas sociais. Imparcialidade. Recompensa, recompensa e punição. Vitória. Julgamento – reflexão bom senso. Legislação

“Não há norma absoluta. Todo ato deve ser medido segundo as circunstancias e os homens”.
A moral clama por obediência. A liberdade, pela ética.
A ética exige-nos a plena consciência.

Equanimidade e sua relação com A Justiça:
Para os budista “Equanimidade significa serenidade de espírito. É um estado natural e relaxado, a capacidade de experimentar de maneira estável as diferentes situações do mundo físico, das sensações, da mente e dos fenômenos. É caracterizada pela profunda tranqüilidade, completamente livre de oscilações.
Nada paga o preço de estarmos felizes por nós mesmos.”.
1. Ânimo inalterável, sempre igual, tanto na adversidade como na prosperidade.
2. Entendimento correto. imparcialidade • neutralidade
- Justiça, imparcialidade, equidade, prudência, ponderação, moderação. retidão. desapego, não-discriminação,

Karma - Ação e reação.
Reverberação o tom que eu emano para o universo. A lei da atração no movimento da harmonia - centro do equilíbrio.

A espada –
http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/pentagrama.htm
Espada é um símbolo medieval, místico, bélico, mágico pela sua força visual. Arma da justiça, da luta, da força e mortal. A espada está relacionado ao homem com coragem. Símbolo dos justiceiros, da ação e da vontade. A espada significa o exterminio físico, a destruição de um obstáculo, espiritualmente significa a determinação.

Segundo Zari "... a espada é o princípio ativo dentro de nós que desponta em nossa consciência e penetra vigorosamente até as profundezas da mente inferior, guerreando contra a nossa escuridão e a nossa ignorância, revolvendo e atraindo para o campo aberto da nossa consciência as partes adormecidas, inconscientes do nosso próprio ser, expondo-as ao exame impessoal da consciência.Ela é a força primordial da vontade criadora que penetra todo o espaço consciente em todos os seres vivos.

A presença da consciência ativa, que é o símbolo da espada em forma de vontade agente é primordial para a ativação da evolução de todos os seres. A Vontade (a espada) é sucedida pela compreensão (o candelabro) e pelo equilibro da ação (a balança) que por sua vez é sucedida pelo sentimento de auto-sacrifício e a oferta de si mesmo (a cruz) e pela sabedoria e conhecimento das leis da natureza (o cálice), o amor materno e instintivo da natureza criadora de todas as formas (a esfera) e por fim, o poder gerador e transformador de toda a natureza, o fogo (a verga).

A espada é o único princípio consciente em nossa natureza. Ele alimenta as faculdades inerentes do ser vivo e desperta nos outros símbolos o seu princípio ativo, isto é, com a consciência pode haver compreensão, equilíbrio, auto-sacrifício, acumulo de sabedoria, sentimento de amor manifestado e também o impulso criador e transformador...A Espada é o símbolo dos símbolos porque com a força da sua vontade cria e transforma qualquer aspecto do espírito, é a força do nada imanifestado agindo no todo como senhor da sua criação."

Segundo Sergio Pereira Alves a espada é o símbolo da virtude, bravura, bem como de sua função, o poder. O poder tem um duplo aspecto: o destruidor (embora essa destruição possa aplicar-se contra a injustiça, a maleficência e a ignorância e, por causa disso, tornar-se positiva); e o construtivo, pois estabelece e mantém a paz e a justiça. Ela é o emblema do rei. Quando associada à balança, ela se relaciona mais especialmente à justiça: separa o bem do mal, golpeia o culpado.

Símbolo guerreiro, a espada é também o símbolo da guerra que representa uma guerra interior, e esta pode ser igualmente a significação da espada trazida pelo Cristo (Mt 10, 34). Além do mais — sob seu duplo aspecto destruidor e criador — ela é um símbolo do verbo, da palavra.

A espada é também a luz e o relâmpago: a lâmina brilha; a espada sagrada japonesa deriva do relâmpago. A espada do sacrificador védico é o raio de Indra (o que identifica ao vajra).

Ela é, portanto, o fogo: os anjos que expulsaram Adão do Paraíso tinham espadas de fogo. Do mesmo modo, a espada do Vishnu, que é uma espada flamejante, é o símbolo do conhecimento puro e da destruição da ignorância.
A vida é Injusta? A Necessidade move o mundo?
Reparação -
Sentido mundano esta carta representa todos os processos ligados a justiça ou ainda suas personificações na sociedade: juízes , promotores ou advogados. Injustiça, humilhação, poder arbitrário e a violência, perdas e vingança.
Lado negativo - Injustiça - conflitos sem soluções. A força de destruição. Castigos e recompensas. Arbitrariedades. Guerra. Punição. Insensatez, crueldade, covardia, humilhação, terror, medo installado como instrumento de controle do poder exercido em nome da Justiça, de um povo, de um grupo, de uma religião. “Temor a Deus. Categorizar, julgar, delimitar, traçar campos opostos impede que sigamos a diversidade fracionária, as misturas, as diferenciações inacabadas, as interpretações. A guerra, a vingança, a ambição está do lado das fronteiras e da separação. Corrupção. violação, Intimidação.Despotismo. . Juiz, a punição, a culpa internalizada

“A moderação é uma mensagem Apolínea, onde cada um deve respeitar os seus limites senão será punido pelos deuses e pelo destino; a medida natural do homem (métron)quando era ultrapassada, sendo considerado do ponto de vista da pólis uma violência contra si mesmo, contra a pólis e aos deuses olímpicos imortais. Quando o herói incidiu no descomedimento (hybris), necessita de uma punição divina (némesis). Por conseqüência, os deuses punem o herói através da vingança e o ciúme divinos que provocam no herói a “cegueira da razão” (até) e tudo o que este herói executar “daqui por diante e terá que fazê-lo, realizá-lo-á contra si mesmo” (Brandão, 1998a: 132), caindo sobre ele o destino cego (Moira) (Brandão, 1990)”.

“Cada um tem um livro interno, e lá se anotam suas faltas e boas obras - o dia e a hora”.


http://adeusainterior.blogspot.com/2010/04/temis-deusa-da-justica-o-direito-nao-e.html

Têmis é a Deusa das leis eternas, da justiça emanada dos deuses.
“o que é estabelecido como regra, a lei divina ou moral, a justiça, o direito divino”. No Olimpo, Temis aparece sentada ao lado do trono de Júpiter, auxiliando-o com seus conselhos inspirados na prudência e no amor à Justiça. Os oráculos dados por Têmis, não profetizavam só o futuro, mas eram ainda, mandamentos das leis da natureza às quais os homens deveriam obedecer. A Deusa nos fala de uma ordem e de uma lei naturais que precedem as noções culturalmente condicionadas da organização e das regras derivadas das necessidades de uma sociedade.

Sua existência psicológica precede-o e subjaz ao entendimento humano do que ela quer dizer ou ensinará. A visão arquetípica localizaria sua origem na natureza psíquica, no inconsciente coletivo, ao invés de localizá-la na cultura e na consciência coletiva.

Têmis tinha três filhas: Dike ou Diquê, que representa o costume, a lei e a justiça; Eunomia, representando a boa ordem, e, Eirene, a paz. O tempo – as horas – estações.(Têmis) O Tempo senhor da ordem.

Têmis tinha, ainda, outra acompanhante que, junto com Dike aplicava a justiça, que era Nêmesis, que representa a punição justa e a vingança

Na qualidade de mãe das Horas, Têmis está também por trás da progressão ordenada do tempo na natureza. As Horas representavam a ordenação natural do cosmo: inverno e depois primavera, dia depois a noite, uma hora após a outra.

A Deusa opunha-se à dominação de um sobre muitos e apoiava a unidade mais que a multiplicidade, a totalidade mais do que a fragmentação, a integração mais do que a repressão. Nessa atividade de contenção e vinculação, Têmis revela o princípio operado pela consciência feminina: a lei do amor.

Têmis era a deusa da consciência coletiva e da ordem social, da lei espiritual divina, paz, ajuste de divergências, justiça divina, encontros sociais, juramentos, sabedoria, profecia, ordem, nascimentos, cortes e juízes. Foi também inventora das artes e da magia.
Referência: Reino das Deusas - Rosane Volpatto

Na mitologia Justitia na antiguidade é a Deusa da lei, da ordem e protetora dos oprimidos. Ela dá a cada um o que lhe pertence, regula as coisas com igualdade e se dispõe a castigar os maus. Como divindade virginal se configura encarnando a Dike que julga, ou a Temis que rege.
A idéia central do Livro dos Mortos no antigo Egito é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante da deusa Maat de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas os atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor da conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. Não resta dúvida de que o julgamento ds atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram.
O que hoje chamamos alma, corpo e espírito era para os antigos egípcios o ba, o ka e o akh. E para a alma e espirito ''existirem'' na outra vida, era necessário que o ka estivesse preservado.

Pela crença egípcia, após morrer, o espírito da pessoa iria para a Sala das Duas Verdades, o local do ''julgamento final''. Nessa sala, teria o deus Osíris junto com outros Deuses e 42 juízes. Ao chegar nessa sala, o Deus Anupu (Anubis) colocava o coração do morto numa balança. Num prato ficava o coração. No outro ficava a Pluma da Deusa Maat, que representava a justiça. Enquanto isso, o morto fazia sua declaração ''Nunca maltratei meus parentes, nunca matei e etc...''. Logo, o espírito se dirigia ao coração e pedia que esse não o contradissesse.
As declarações de inocencia eram sempre referente a pecados cometidos contra o homem. Nunca contra os Deuses.

Após Anubis ajustar a balança, verificava-se se o morto iria para o ''Paraiso'' ou ''Inferno''. Se o prato com o coração pesasse mais do que o prato com a Pluma de Maat, o morto era condenado e tornava-se demônio, que ameaçava o equilibrio cósmico, e Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopotamo, o devorava.

Caso contrário, se a Pluma pesasse mais, o espírito iria para o Campo de Lauro, que era o Paraiso Egipcio. Era o sonho de todos irem para esse Campo. Era um lugar muito bonito, onde a vida era muito parecida com a da Terra.

Curiosamente, hoje em dia a representação da faculdade de direito é uma balança. Por que? A resposta é essa. Pela crença egípcia, a balança era o simbolo da justiça!

Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth. Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que desordenados..
Balança – eu gero harmonia, com beleza e equilíbrio e autenticidade.
O que está em baixo espelha o que está em cima.

- Estabilidade, ordem, persistência, normalidade. Lei, disciplina, lógica, coordenação. Flexibilidade, adaptação às necessidades. Opiniões moderadas. Razão, sentido prático. Administração, economia. Obediência.
- há uma aliança evidente entre os princípios de Poder e Lei e a busca da harmonia do governo (de um estado, de uma situação, da individualidade).
Soluções boas e justas; equilíbrio, correção, abandono de velhos hábitos.
Mental: Clareza de juízo. Conselhos que permitem avaliar com justeza. Autoridade para apreciar cada coisa no momento oportuno.
Emocional: Aridez, secura, consideração estrita do que se diz, possibilidade de cortar os vínculos afetivos, divórcio, separação. Este arcano representa um princípio de rigor.
Físico: Processo, reabilitação, prestação de contas. Equilíbrio de saúde, mas com tendência a problemas decorrentes de excessos (obesidade, apoplexia), devido à imobilidade da carta.
Sentido negativo: Perda. Injustiça. Condenação injusta, processo com castigo. Grande desordem, perigo de ser vítima de vigaristas. Aburguesamento


“UM de nossos erros é querer acumular. Acumulamos conhecimentos, experiências, méritos, rancores. A culpa é uma maneira a mais de acumular erros. Nossa dificuldade é conseguir relaxar e nos abrir para o que existe de fato, o instante presente.

Quando meditamos, descobrimos que nossos pensamentos não têm nenhuma testemunha e que somos absolutamente só. Ninguém registra as contas de nossa vida, ninguém nos julga. No entanto, estamos sempre criando e recriando uma testemunha, um arquivista, um juiz, um demônio como receptores de nosso discurso mental. E eles o anotam impassíveis.

Este texto é uma pesquisa, uma compilação de vários autores especialmente do
1 - Anônimo . Meditações sobre os 22 Arcanos Maiores do Tarô
Clube do taro.

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