sábado, 7 de fevereiro de 2015

Sol e Lua simbolos e mitos -Anima e Animus




O Sol e Luae mitos. - Anima e Animus

Dharma dhannyaEl

Astrologa e Psicoterapeuta Pessoal

"O que lhe posso dizer?

 Apenas que trazemos esse Sol, cada um de nós, no nosso peito. Como disse Dadaji:"Deus está te amando vinte quatro horas por dia no pulsar do teu coração."

Eu penso o Sol como um ser vivo, pleno de luz, cujas “células” são feitas de mônadas vivas, que espalham sua luz (puro amor) em todas as direções do mundo.

O Sol se entrega para a vida para oferecer a Luz.
A alegria do coração é uma referência do calor do Sol.

O Sol espelha em nosso coração o amor que brilha em nossos olhos quando estamos amando.

Meus olhos são os meus faróis.

Minha consciência. Meu coração minha bússola, minha luz. Intuição que me guia na escuridão do inconsciente.

Na relação Sol e Lua, encontramos o hieros gamos, ou casamento sagrado, o mysterium conjuctionis sobre o qual Jung escreveu: a grande união de opostos exigida da psique. Não o triunfo de um sobre o outro, mas a aceitação equilibrada das polaridades.



Para a psicologia junguiana “eles oferecem um vislumbre do amor e do anseio que o Self e o ego têm um pelo outro. Eles oferecem um vislumbre do amor e do anseio que o Self e o ego têm um pelo outro. O ego anseia pelo Self, o Cristo interior, o Atman, o Espírito, porque só isso é a pedra de toque para o maravilhamento, para a experiência direta de Deus como Espírito dentro de nós”. (1)

São muitos os símbolos do par real, o Sol e a Lua, de Marte e Vênus, os amantes, o príncipe e a princesa, apenas em virtude de sua elevação como processos da psique.

Para Raissa Cavalcanti, “o Sol, com sua claridade e luz brilhante, estabelece a relação perfeita com o princípio masculino, o logos, a razão. O que está ligado aos valores da consciência pertence a dimensão do masculino, do fálico. Ele é o contato com o real, que pressupõe limites e obrigações (Saturno).


O Sol é símbolo da sabedoria da consciência, anuncia o despertar, incita o movimento consciente. O princípio masculino está mais ligado ao social, ao cultural, ao civilizado, que são a expressão da sua essência. Ele age no plano da consciência, do concreto do palpável. 

O que caracteriza esta consciência solar masculina, brilhante e poderosa é a criatividade explosiva. Ordena e organiza o mundo.A Lua apresenta um outro tipo de saber, a sabedoria que vem do inconsciente, da natureza, do instinto. A Lua é o símbolo do principio feminino, que vêm do inconsciente.

A Lua e o Sol são símbolos do casal cósmico, agentes de toda a mudança e transformação da vida.
A lua espelha a luz , ou consciencia  Solar.

Todas as coisas se expressam em suas polaridades, em suas correspondências simbólicas.

Eles se amam, o masculino e o feminino, porque os opostos se atraem. Eles são diferentes e complementares, se buscam a união criativa; e, no momento que a descoberta de um pelo outro se dá, começa a dança da relação entre os oposto, a dança da criação. Cria-se o movimento, cria-se a vida.

O Yang precisa do Yin, a alma gêmea da Lua é o Sol, o feminino pressupõe o masculino, o homem busca a mulher. A harmonia entre os opostos, sem competição e conflito, um ritmo natural aparece, e a luta entre o casal cósmico cessa.

Ártemis é a Lua, Apolo é o Sol. Ártemis é a irmã de Apolo. Ártemis-Apolo é a imagem simbólica entre o feminino e o masculino. Podemos considerar neste contexto, Apolo é a expressão da natureza masculina na mulher, o seu lado solar, o seu animus. Ártemis é o lado feminino do homem, o seu lado lunar, a sua anima.

A Ártemis e Apolo são dois espíritos indissociáveis que pedem a união e o casamento, o trabalho conjunto. São os irmãos masculino e feminino que pressupões a passagem para o casamento sagrado, o hierogamos. São potencialidades para futuras transformações psíquicas, quando o homem e a mulher funcionarão de uma maneira mais totalizada. Quando o Sol e a Lua estiverem casados.

Toda a unilateralidade é perigosa. Quando o lado solar é vivido de maneira unilateral, ele resseca e torna rígido e árido o psiquismo. As coisas perdem a sua seiva vital quando expostas de maneira exagerada à luz solar. É preciso se expor também à umidade lunar, para que haja a circulação da seiva vital psíquica.

Mas quando lado lunar é vivido de maneira exagerada, a própria seiva vital adquire a frieza da desumanização. O instinto lunar se humaniza em contato com a luz solar e adquire qualidades construtivas”.

A Lua precisa ressurgir no céu da psique. Só com a sua volta do exílio a que foi relegada é que o Sol poderá reconhecer a sua mais antiga noiva.” (4)

“Ser consciente, é ser capaz de “perceber” a Vida como Una, como um Todo, e não como partes, onde o Todo é maior que todas as partes em conjunto. Requer uma visão Holística , uma visão Perceptiva, enfim, uma mudança de Paradigma.”

Para Dane Rudhyar “no nível da consciência humana, processo de transformação da mente de heliocêntrica (Sol como centro do mundo) em galáctica (o Sol como mais uma estrela da galáctica) parece ocorre numa região central da cabeça - Consciência iluminada solar, participante da criação.

Há um salto quântico da consciência. O Fator essencial nesta transformação da consciência humana reside na transmutação do eu “solar” num nós galáctico.

Esta dimensão galáctica da existência (i-sol-adas!) – as quais são única e exclusivamente o que são. Tal região relaciona-se diretamente com o “centro cardíaco”, onde o Sol Espiritual do homem – Atman, Krishna, ou Cristo – pode ser simbolicamente localizado. Ambos os centros constituem um só, assim como o sol também é uma estrela.

Quando a consciência de um indivíduo é capaz de funcionar segundo uma dimensão espiritual, ela começa a participar de maneira ativa e transformadora do processo de integração da humanidade em um nível no qual a formação de um “plerona’ (ou plenitude) torna-se possível o nível da mente espiritual,ou superconsciência”. (2)


A Consciência “Solar” polarizada nos leva à Um-a só consciência, ao “Grande Espírito” da Unidade. O ego-ísmo está limitado por sua percepção egocêntrica do mundo. A transcendência dos limites pessoais para o universal, possibilita um despertar de vibrações que possibilita ao organismo ressoar junto às energias Galácticas.

A única forma de um centro espiritual de consciência viver de alguma maneira a força deste “Um” consiste em tornar-se Seu agente em nosso mundo físico-mental. Deus age através do avatar. O caminho místico leva à percepção da “unidade”. (2)

A harmonia interior do equilíbrio do Tao interior espelha a harmonia cósmica que vibra no coração do Sol – coração do Grande Sol Central.

“ O único estado “além’ do tempo seria o da consciência capaz de manter perpetua imutavelmente a percepção do equilíbrio permanente destas duas fases mudança (processo) e tempo, perfeitamente compensatórias. É a este estado de consciência que se refere o Tao. Como existem ciclos dentro de ciclos, é lógico admitir a possibilidade de que um Tao supremo abrangente.

A essa consciência do Tao, em níveis planetários e cósmicos denominei "consciência eônica'. Essa consciência apreende todo um ciclo (eon) em sua totalidade, dos estados alfa aos estados ômega. Ela dever ser capaz de experimentar cada fase do processo cíclico tanto em direção do sucesso como do fracasso. Neste sentido essa consciência dever ser imanente e transcendente. Seria a consciência "Divina". (2)

O “ego-ísmo” vive na escuridão da separação, dissociado, não há integração dos oposto "consciente-inconsciente". Quando lutamos contra o “outro” em uma dimensão pessoal, estamos sem consciência da Unidade. Cegos para a luz do Espírito (totalidade), não podemos entrar em contato com o Sol Central em nosso coração.

O ego-ísmo é imaturo, não cresce para realizar o casamento alquímico, a integração dos opostos. A harmonia oculta em cada ser humano, pronta a se revelar a cada momento em que se consegue fazer os casamentos internos.

O “ego-ísmo” vive na escuridão da separação, quando lutamos contra o “outro” em uma dimensão pessoal, estamos sem consciência da Unidade. Cegos para a luz do Espírito, não podemos entrar em contato com o Sol Central em nosso coração.
O equilíbrio depende do casamento que pode ser feito entre o masculino e o feminino, que são a representação simbólica de todos os opostos que constituem a vida. Quando pudermos viver esse casamento interno realizando em nosso psiquismo o símbolo do Andrógino, a relação entre o homem e a mulher será mais rica e criativa.

É no centro que se encontram as polaridades, que se dá o casamento dos contrários e que acontece a harmonia. A totalidade é o centro.

Por outro lado o amor puro não encontra hoje expressão porque o seu afluxo está impedido pela forma. A união das almas mobiliza a manifestação (forma) do puro amor de Deus que pulsa no coração do Sol.

Para a teosofia a alma é essencialmente luz, considerada no campo da vibração e filosoficamente o verdadeiro meio para adquirir conhecimento. A alma é simbolicamente luz porque é semelhante aos raios do sol que inundam as trevas; a alma por meio do cérebro produz a revelação. Ela lança a sua luz no cérebro iluminando (consciência) assim, progressivamente o caminho do homem. O cérebro é como o olho da alma observando externamente o mundo físico; identicamente a alma é o olho da Mônada. (3)

"Como as Mônadas derivam seu ser do Primeiro Logos, a vontade Deste de manifestar-se é também a vontade delas. Daí que todo o processo de evolução individual do “Eu” é uma atividade escolhida pelas próprias Mônadas.

Esse impulso divino, eternamente lutando pela manifestação integral da vida, é perceptível em toda a natureza e tem sido amiúde descrito como Vontade-de-viver. Essa Vontade aparece na semente, que empurra seu broto em direção da luz, no botão rompendo sua prisão e expandindo-se ao Sol". Levir

Eu Sou dharma dhannyá

Hector Octon
http://www.astrothon.com/Signos/

1 – Howell Alice.  2 – Dane Rudhyar.  3 – Alice Bailey.  4 – Raissa Cavalcanti. 5 – Liz Greene.

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