quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

chakra, terceiro Olho, arquetipos .2

                                                                            

Chakra. Terceiro Olho, visualização,
Símbolos e arquétipos  .Parte 2 

Refletindo sobre o tema, penso que a concentração é o instrumento  que a Alma usa para que possamos ver o infinito com o “Olho de Deus.” A concentração revela uma força de Vontade que alinhada com o Espírito ou Alma, nos ilumina com a Luz da Revelação. Eu observo que aquele que consegue se concentrar com firme vontade em um projeto, em um estudo, ou na meditação  alcança a Graça do contato com o Espírito ou Divina Presença; e assim é abençoado para a Vitória e segue na frente.

A dispersão ou os ruídos externos nos levam para o mundo astral, ou dos desejos, nos desvia de metas, de alcançar objetivos, de chegar no final do caminho como um vencedor.  A dispersão revela imaturidade emocional, precisamos aprender a terminar um livro, a ler um texto até o fim, a meditar ao menos 20 minutos, a ficar em silêncio, a caminhar ouvindo a voz da Alma.

O exercício da arte em qualquer modalidade ou da dança  nos ensina a arte da concentração que é um instrumento da Alma para a iluminação da Personalidade. O mergulho para dentro no silêncio nos leva ao encontro com a Alma, com Deus.

Saraydarian disse que “no trabalho de visualização, a imaginação comum deve cessar; a imaginação criadora deve ocupar o lugar dela. A imaginação criadora começa a funcionar quando o corpo astral responde com mais nitidez às impressões provenientes do mundo da intuição.

 Na verdade, a imaginação criadora é “o aspecto mais inferior da intuição”.

Muita coisa foi escrita sobre os olhos na literatura esotérica. Temos olho direito, que é o transmissor de energia intuicional, a energia do amor da vontade ardente; ele está ligado ao corpo pituitário, à Alma e à Hierarquia.

 Temos o olho esquerdo, transmissor da energia mental; relaciona-se com glândula carótida e com a humanidade. Temos a visão etérica, realizada pelos olhos físicos depois de certas mudanças biológicas.

Temos o terceiro olho, Olho de Shiva, que vê todas as coisas no “Eterno Agora”. Temos o Olho da Alma, que revela o Reino de Deus e o Plano Divino. Esse olho está “localizado’ no mais elevado centro da cabeça e transmite a energia da Tríade Espiritual.

 Temos também a Mônada, como um olho que revela o Propósito de Deus, o Olho de Deus, o Olho-que-Tudo-Vê.

A visualização não está limitada apenas ao terceiro olho; ela vai além ao Olho do Todo-Poderoso, que visualiza e assim cria a existência toda. Em A Doutrina Secreta, lemos:
“O ocultismo ensina que nenhuma forma pode ser dada ao que quer que seja, quer pela natureza, quer pelo homem, cujo tipo ideal não exista um plano subjetivo.”2
“Uma idéia é um ser incorpóreo que não tem substância por si mesm mas dá configuração e forma à matéria informe e torna-se a causa d manifestação.”3

Quando o homem torna-se capaz de entrar em contato com esses grandes arquétipos, idéias, protótipos ou “tipos ideais” através da visualização, ele obtém acesso a uma poderosa fonte de energia.

 Esses arquétipos estão carregados com o poder psíquico acumulado das eras e dos sábios: sendo formados por tipo superiores de substância, eles circulam e irradiam uma energia muito intensa. Por essa razão, as idéias são mais poderosas do que os exércitos. Se as idéias são genuínas, são sempre vitoriosas, a despeito da resistência que possam encontrar Na verdade, a resistência aumenta a energia das idéias verdadeiras. 4

Na verdadeira visualização, o terceiro olho primeiro vê as sombras da grandes idéias, dos grandes arquétipos ou protótipos que são refletidos n plano astral. Quando o poder da visualização se desenvolve, o homem começa a ver o significado dessas idéias originais, desses grandes arquétipos e protótipos do grande Plano Divino; ele utiliza as sombras deles ou seus símbolos como alpondras que o conduzem à fonte desse grande Plano, o qual constitui usina de energia e substância.

 Aqui tem início a verdadeira criatividade do discípulo; ele entra em contato com o Plano Divino e, de acordo com seu raio e embasamento, vivencia o Plano nos três mundos inferiores, trazendo o céu à terra.

Em todos os tempos, o poder das imagens foi utilizado em várias mitologias, contos de fadas, parábolas, cartas e símbolos de Tarô. Essas imagens são utilizadas como impulso interior à evolução da consciência humana para os grandes valores, para despertar o ímpeto na alma humana, destruir os obstáculos e empecilhos no seu caminho e, gradualmente, superar suas limitações e ir em busca de mais liberdade.

Há um antigo aforismo que diz que os que não têm visão perecem. A visão era a imagem projetada e de antecipação do que deveria ser. Ela foi criada pelos Grandes Iniciados e posta à frente dos aspirantes e da humanidade comum, para elevá-los a uma consciência expansiva, à bondade, beleza e realidade.

Se você visualiza imagens de heroísmo, de grande sacrifício, bondade e beleza, de grande luta e capacidade de suportar, alguns de seus centros superiores começam a despertar e irradiar energia, o que acabará moldando sua vida sobre a imagem ou visão pela qual sua alma e personalidade aspiram.

A degeneração de culturas e sociedades começa com o uso de imagens que estimulam seus centros inferiores e o levam a desperdiçar energia, tempo e matéria, interrompendo momentaneamente o verdadeiro impulso da sua alma para uma vida mais elevada e criativa.

A visualização pode ser usada com as seguintes finalidades:
1. Para curar seu corpo e criar órgãos que funcionem melhor.
2. Para criar mais energia em seu corpo, em seu coração e mente e para irradiá-la em seu ambiente e sociedade.
3. Para purificar suas respostas emocionais e mentais.
4. Para integrar sua personalidade.
5. Para possibilitar a fusão entre você e seu Mestre Interior.
6. Para criar campos de serviço mais amplos.
7. Para construir uma ponte cada vez mais ampla entre você e a vida planetária.

Cada imagem tem uma tendência motora. Ela cria atividade nos corpos. E por isso que as pessoas fazem propaganda através de imagens. É por isso que os dramas do cinema e da televisão têm tão grande influência sobre nossa vida e decisões futuras.

Quando a imagem penetra na substância mental através da visualização, ela imediatamente influencia a substância circundante, organizando e direcionando-a para a atividade que a imagem sugere ou evoca. A energia mental dá vida à forma construída pela imaginação criadora e ela se torna uma entidade viva no espaço. A visualização é diferente do devaneio. Nas experiências de devaneio e nas de sonho real:

1. As impressões provêm do mundo exterior através dos cinco sentidos.
2. As impressões, em sua maioria sugestões ou ensinamentos espirituais, provêm da mente superior.
3. As impressões provêm dos níveis intuitivos ou superiores.
4. As impressões provêm dos grandes centros planetário, solar ou cósmico.
Essas impressões geralmente atingem o corpo emocional da pessoa enquanto ela está dormindo, se ela for um aspirante ou um homem comum.

O corpo emocional responde a essas impressões e os resultados são os seguintes:
a. No caso de qualquer associação entre a impressão e os conteúdos do corpo emocional, ele gradualmente alinha e organiza todos os quadros associados com a impressão; você então tem um quadro em movimento muito incoerente em essência, mas que mesmo assim apresenta uma linha de uniformidade.

b. Se o corpo emocional tem irritações e agitações, as impressões criam seqüências de imagens incoerentes e “ilógicas”.(1)

Eu  penso que o corpo emocional é ativado  quando há imaturidade emocional, e que está presente no narcisismo, no egocentrismo, no medo, na raiva e no ódio incontrolável. Quando perdemos o contato com a Alma,  podemos entrar no filme da nossa vida como vítimas, ou algozes. E sem a luz da Alma, somos cegos e seguimos sem direção.

 A Alma nos envolve com a beleza, a consciência espiritual da Unidade, e assim, entramos no filme da  vida com a aura iluminada pelo Amor de Deus.

“c. Se os planos astrais superiores estão purificados e ativos, as impressões fornecem imagens e ensinamentos proféticos.

d. Todas essas imagens são refletidas na retina etérica e ali vistas etericamente. A imagem forma uma impressão no cérebro e, se for bastante forte, a pessoa se lembrará dela após despertar.

e. Se a pessoa está dormindo e é suficientemente avançada para trabalhar nos planos mentais, mais do que no corpo emocional, então as impressões são traduzidas com mais nitidez de acordo com o nível mental em que ela opera e de acordo com o conteúdo e condição desse corpo.
f. Só no plano mental superior a pessoa pode repentinamente tornar-Se consciente de si mesma e saber que não está sonhando, mas é possível traduzir algumas das impressões com as quais está em contato.

g. À medida que o peregrino avança, os sonhos desaparecem; ele
cientemente se afasta dos corpos físico, emocional e mental e entra em contato direto com a fonte de impressões com visão nítida.

A verdadeira visualização, portanto, não é um processo de experiências de sonho, nem um processo de visão de imagens astrais no estado de vigília (que utiliza a parte etérica da retina), mas é função do terceiro olho. O real instrumento da visualização é o terceiro olho, também chamado de “olho de Shiva”. Ele não é a glândula pineal; não é visão etérica; não é o centro ajna; é o terceiro olho, o olho singular, encontrado no centro da testa entre os dois olhos físicos, na matéria etérica.

Este terceiro olho é formado “pela atividade de três fatores”: o Anjo Solar com o Lótus florescente, os três centros da cabeça e as três glândulas correspondentes.

 À medida que a energia do Anjo Solar (*) se derrama sobre a alma humana em evolução, em resposta a uma vida de meditação e serviço, os três centros da cabeça e suas glândulas correspondentes começam a despertar e a funcionar.

 O terceiro círculo de pétalas do Lótus se abre e cria um campo elétrico, um campo de luz que gradualmente se condensa e se toma um Sol radiante, no centro do qual o terceiro olho aparece e, então, lentamente, se acomoda no centro da testa, entre os olhos, na matéria etérica.

Sabemos que, quando o terceiro olho alcança a perfeição, ele se torna azul. Este é o olho que vê, cria, comunica, cura, destrói obstáculos, revela grandes fórmulas de mistérios, controla e dirige energias.

 Este é o olho que contempla as belezas divinas, em seu esplendor e colorido geométricos, e as projeta ao mundo dos homens para liberar, para despertar a humanidade para os grandes valores de uma grande vida e para tomar-se um caminho de luz através do qual os homens possam realizar-se.

Os antigos o chamavam de “olho de rubi da serpente”. Foi o terceiro olho que se abriu completamente quando o tríplice fogo, dormindo no centro da base da coluna, foi despertado e subiu pela coluna etérica ao centro mai5 elevado da cabeça. Dezenas de séculos atrás, os iniciados egípcios simbolizavam este fato por uma cabeça de serpente ou por um botão, ou mesmo por um abutre na testa do iniciado.

O homem plenamente desperto é um homem que “vê”. Ele vê as coisa como elas são e não está dormindo ou num estado de sonho sob seus tríplice “cobertores”. Ele é um homem que vê “atrás das formas de todos os aspecto da expressão divina”, para usar a expressão do Mestre D. K.

O terceiro olho não é o olho que vê etericamente. As mudanças biológicas que acontecem em nossos dois olhos físicos causam visão etérica, que é limitada, somente ao quarto e terceiro planos etéricos. Há a informação de que a visão etérica será grandemente desenvolvida nos séculos futuros, e as pessoas irão viver em níveis etéricos e comunicar-se com os habitantes e formas sutis d quarto e terceiro planos etéricos.

Através da visão etérica, será possível ver a aura de saúde do homem diagnosticar doenças acuradamente. Será também possível ver as condições dos centros etéricos e neles trabalhar em consonância com essas condições quando o momento apropriado chegar.

O terceiro olho é o correspondente etérico da glândula pineal e sua visão se estende através do segundo e primeiro éteres; em seguida, através também dos planos astral, mental, intuicional e átmico, no espaço e no tempo.

Quando o homem aprende e usa a verdadeira técnica da visualização, os seguintes resultados aparecem em seu mundo subjetivo: a lacuna entre a consciência astral e mental é preenchida. Então essa ponte se estende ao Pensador, através do Lótus florescente. Assim, cria-se um caminho para o peregrino, para a alma humana, que sobre ele viaja na direção do Anjo Solar para lá ser coroado. Ele então inicia sua viagem para o Eu Real. Essa jornada é feita com os olhos abertos e em plena consciência.

Com o terceiro olho, o homem pode participar de acontecimentos que ocorrem nos níveis subjetivos. Esses eventos são registrados pela substância boneca, refletidos nos níveis astrais superiores e vistos pelo olho da alma humana em evolução nos planos mentais. Logo que esses quadros começam a tomar forma na substância mental, o corpo mental passa por um processo de organização.

 As energias começam a fluir para essas formas e a torná-las fontes radioativas de energia. À medida que o poder de visualização se desenvolve, a alma humana torna-se capaz de abstrair esses quadros do plano mental de sua pequena existência e projetá-los ao espaço, dirigindo-os para onde bem desejar, utilizando o poder de visualização.

Ela entra em contato com outros seres humanos, energiza-os, libera-os e, eventualmente, aprende a construir um superestima de televisão no centro de seu ser, através do qual ela se comunica com os mundos interior e exterior e com eventos em andamento em ambos.

Depois que um homem é capaz de ver com o terceiro olho, ele produz energia e a dirige para onde bem desejar. Ele pode dirigir a energia ao trabalho que está sendo feito, ao seu grupo e a muitos locais onde a energia é necessária para o trabalho de purificação e transmutação. Através do exercício de visualização ele pode criar complicados movimentos, complicados mecanismos que podem ser usados para o serviço da humanidade.

Ele pode criar a imagem de um homem ideal, sobre o qual moldar sua vida. Ele pode ler grandes símbolos esotericamente e penetrar em seus significados ocultos. Ele pode compreender e traduzir códigos, sinais e impressões provenientes dos mundos superiores e dos Grandes Seres.

O terceiro olho pode estender a Ponte do Arco-Íris mais além, e estabelecer linhas de comunicação adicionais entre os discípulos, os iniciados e os centros planetários, transcender as limitações de tempo e do espaço numa escala planetária, e dirigir as energias superiores para a purificação, a construção ou a destruição.

Devemos sempre lembrar-nos que a “energia segue o pensamento”. Se Pensamento é visualizado, ele afeta a substância da mente e do corpo etérico e traz resultados imediatos no plano físico. Na verdade, é o terceiro olho que dirige a energia utilizando-se de formas de pensamento". Torkon Saraydarian
pesquisado por DharmaDhannya

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