sábado, 10 de março de 2012

Chakra Esplênico -Shiva e Shakti e Yin e Yang


                                                    

Chakra Esplênico - Shiva e Shakti e Yin e Yang
Integração dos opostos

Pesquisado por Dharmadhannyael

 Podemos detectar sinais de desequilíbrio no funcionamento do segundo chakra. O segundo chakra revela quanta energia masculina Yang ( concentrada, expressiva, admitimos em nós, em contraste com nossa energia feminina  Yin difusa e receptiva. Como em qualquer situação de equilíbrio entre dois fatores, uma falta de equilíbrio com relação ao sexo, ao casamento interior  não é uma condição ideal.

“Jung vê no despertar da kundalini o despertar dos deuses. Para ele, o despertar da kundalini é o início da relação ego-Self, o despertar da individuação, pois para iniciarmos este processo temos de ressoar com o Self, se não seremos apenas uma individualidade. Assim, após o enraizamento em solo pessoal, muladhara, pode-se iniciar a relação com os deuses. O ego começa a perceber um poder além dele mesmo, e entra em contato com a dualidade da psicologia humana, seja ela consciente e inconsciente.

Essa necessidade de desprender-se do mundo pessoal e conectar-se ao suprapessoal é também sugerida no cristianismo:
No cristianismo esta visão se repete; o mundo na terra é somente uma preparação para uma condição superior, e o aqui e agora, o estado de estar envolvido neste mundo é engano, pecado... A transfiguração e a ascensão de cristo são a representação e a antecipação simbólica do desejado fim, isto é, ser elevado acima do pessoal (Jung apud)”

Irving diz que "por ser a Kundalini tão extensamente tratada nos Tantras, essa Ioga também se denomina, às vezes, Kundalini-Yoga. A meta da Kundalini-Yoga é a transcendência do eu, que leva à uimão com o divino e ao estado concomitante de consciência bem-aventurada, chamada samadhi; vale dizer, iluminação. Essa é a mesma meta estabelecida pelas outras Iogas — mas a metodologia, a ciência de Kundalini-Yoga, difere dramaticamente das demais.

A forma de compreender as raízes dessa metodologia — a dinâmica mais profunda do ritual e das práticas da kundalini e, por conseqüência, o raciocínio que há por trás dela, consiste em examinar a cosmologia tântrica. O Tantra é uma filosofia religiosa sofisticada. Nas representações simbólicas do criador, do ato da criação, do universo e da personalidade humana, reside uma compensação penetrante e um esquema sistemático da natureza das forças cósmicas e da psique. Esse esquema, essa teoria, não resulta de um pensamento abstrato e de uma dedução, mas se baseia em realidades diretamente percebidas pelos antigos sábios.

 Se essas realidades foram corretamente percebidas, isso, é claro, será sempre uma questão aberta. Não tenho em mira, necessariamente, validar a Ioga Tântrica, senão pôr em destaque as características importantes da sua cosmologia, para usar o termo com que eles costumam referir-se à kundalini. Segue-se breve sumário da teoria da Ioga Tântrica.

Os céus tântricos estão cheios de Devas (Deuses) e Devis (D eusas) hindus, todos aspectos de Brahma, o único Deus, o absoluto, a última realidade, ou consciência pura. Mas os Devas e as Devis são mais do que aspectos de Brahma, pois na realidade são, ao mesmo tempo, o próprio Brahma — tudo é Brahma, Brabma é tudo. Dessas divindades, duas são de primeiríssimo interesse aqui:

Shiva, o elemento masculino e passivo da consciência pura, e Shakti, o elemento feminino e ativo. Juntos, Shiva e Shalcti formam uma dualidade em que Shiva é detentor do poder e Shalcti o próprio poder — Shiva é o grande Senhor do universo, e Shakti é a grande Mãe do universo.

 A essa parceria divina dá-se o nome de Shiva-Shakti Tattva (atributo). Assim sendo, Shiva é o aspecto imutável, estático, da consciência. Shakti é o aspecto efêmero, cinético. São os dois lados da mesma moeda; portanto, Shiva é, por si só, Shakti, e Shakti, por si só, é Shiva. Os dois são as formas masculina e feminira de Brahma mas, na essência, ainda são o único Brahma.

Shiva e Shakti estão interiorizados no corpo humano, se bem vivam ali em separado. Shakti, a Força Vital, reside na base da espinha, onde se manifesta como a Devi Kundalini, chamada segundo a palavra sânscrita kundala, que significa espiralada pois, tendo assumido forma de serpente, permanece adormecida, enrolada no mais baixo dos sete a nove centros de energia do corpo, o chakra Muladhara.

 Visto ser ela manifestação de Shakti, a Devi Kundalini é também conhecida como Kundalini-Shakti, o que equivale a dizer que é a energia cósmica divina nos seres humanos. Shiva, também adormecido no corpo, habita o chalra Sahasrara, localizado na coroa da cabeça e que existe no pólo mais distante da residência de Shakti no chakcra Muladhara.

Eis aí o problema, pois a união com Brahma (Consciência Unidade) não se realiza enquanto Shiva e Shakti estiverem separados. Eles precisam um do outro para ser ativados e voltar a formar o Brahma único.

 O que é conhecido como condição humana, vale dizer, a infelicidade em que se encontram as pessoas, pode ser atribuída à separação no Shiva-Shakti Tattva pois, em tais condições, a psique não se completa; as energias estática e cinética, masculina e feminina, estão divididas, e o contato com Brahma, ou Deus, não pode ser estabelecido.

Cabe à Devi Kundalini despertar primeiro e, em seguida, como Shakti, reunir-se a Shiva, isto é, restabelecer o Shiva-Shakti Tattva, de modo que Shiva volte a ser Shakti e Shakti volte a ser Shiva, o par divino, reunido em sua essência como o Brahma único. Completada a reunião, a Ioga (uniRo) coloca, pois, a pessoa em que ela ocorre em contato com Brahma, pois quem passa pela experiência da união de Shakti e Shiva, seja ele seja ela, também se une a Brahma.

Precisamos compreender a linguagem simbólica universal que está relacionada a dualidade, da polarização para assim, entrar no universo dos Chakras.

Yin Yang é, na filosofia chinesa, uma representação do princípio da dualidade de yin e yang. O conceito tem sua origem no tao (ou dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país.

Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação.

Essas forças são:
Princípio yin, passivo, repouso, noturno, escuro, frio. Está relacionado ao acolhimento e integração ao grupo, feminino, noite, trevas, receptividade. Com a Lua, terra, matéria, elemento água, emoção, líquidos, úmido, calmante (a submissão,    passividade). Necessidade de segurança e acolhimento. Introvertido. Ponderação, força do feminino. Recepção. Intuição e sensibilidade (insight), sabedoria, e experiência numinosa. Prudência, sensibilidade. Parcimônia.  Tranquilidade contemplativa do sábio.

A mulher revela flexibilidade Mental, mente intuitiva  e complexa. Este pensamento em rede permite à mulher ter uma maior flexibilidade, o que leva uma maior capacidade de imaginação. Ela articula as palavras com facilidade e usa esta capacidade para se adaptar e se comunicar com os grupos para a preservação da prole, do grupo. Portanto, ao reprimir seu lado Yin, a mulher está abrindo mão de exercitar estas habilidades que lhes são mais naturais do que nos homens.

Yang, como ativo, diurno, luminoso, quente. Movimento.   Masculino. Está relacionado com o dia, o céu, o Sol, a luz, atividade, seco, excitante, (agressividade, egoísmo). Energia (vapor). Extrovertido. Claridade, ação, razão, decisão, animus. A iniciativa, centrado no foco, agressividade do masculino. Intelecto, racional e claro.

A polaridade Yang está associada aos elementos Ar (razão, extrovertido) e Fogo (claridade, ação, decisão), ou seja, a força. A iniciativa, agressividade do masculino.

Yang está relacionado com a ação,  o fazer, a assertividade, o foco na tarefa, a produtividade, quando há integração entre os opostos, a mulher não  perde os comportamentos positivos do Yin,  como: o ser, o ouvir , o foco no outro e no relacionamento e o acolhimento, além de estar    sempre atenta para não cair no lado negativo destes pólos , como do lado Yin. A polaridade  Yang está associada aos elementos AR (razão , extrovertido) e fogo(claridade, ação, decisão) ou seja , a força da vontade.

                                                   

Esse diagrama apresenta uma disposição simétrica do yin sombrio e do yang claro . A simetria, contudo não é estática. É uma simetria rotacional que sugere,de forma eloquente, um continuo movimento cíclico.

Os dois pontos do diagrama simbolizam a idéia de que toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta dentro de si a semente de seu oposto.

“É geralmente aceito que o homem é essencialmente bissexual. No plano fisiológico, o macho e a fêmea produzem ambos os hormônios sexuais masculinos e femininos. No plano psicológico, encontram-se em ambos os sexos características masculinas e femininas.

Disfunção: impotência, frigidez, fetichismo, pervesão, disfunções uterinas, urinárias ou renais, problemas na bexiga, dores na região lombar. Falta de rigor, pois há uma tendência para o amor e a misericórdia. Pode haver um desapego que abre mão que não enraíza. Medo de experimentar o amor, insegurança e reclusão. Perde-se o equilíbrio emocional.

Os chakras materiais são o Primeiro, o segundo, e o Terceiro
Gônadas muito ativas  geram algumas indefinições quanto ao papel do sexo na vida quanto ao sexo predominante na Personalidade.

As disfunções das gônadas produzem alterações, muito ativas  podemos observar vontade forte, possessividade, dominação, impulsividade e quando estão abaixo do normal podem revela timidez, apatia, frieza, impotência, infantilidade, medo, passividade, indiferença. vontade forte, possessividade, dominação, impulsividade. Quando as gônadas estão pouco ativas, abaixo do normal, observamos:
timidez, apatia, frieza, infantilidade.

 Outros sintomas de disfunção que podem acontecer: histeria, competição, frieza.
A falta de energia nesse centro produz anorexia, edemas, frigidez, aversão ao sexo, impotência. O excesso de energia no Sacral cria sexualidade exarcebada, don-juanismo, ninfomania, bulimia, ciúme, desejo em todos os níveis, insatisfação constante com a vida, depressão.

 Perda de limites, união com o outro em simbiose como na relação mãe-filho no útero. Imaturidade, não “cresceu” e está infantilizado na dependência emocional com o outro. Podemos observar que outro distúrbio ligado à negação da feminilidade é a anorexia, que é normalmente seguida pela amenorrea secundária, ou suspensão da menstruação. As mulheres anoréxicas tem medo de sua própria feminilidade, da fertilidade e da maternidade, cujo símbolo é a menstruação.

 Portanto o medo suprime a menstruação. Aliás, em outras situações de medo, como em catástrofes, nas prisões, nos campos de concentração, em grandes momentos de dor ou desespero muitas vezes as mulheres sofrem de uma amenorrea secundária, já que nestes casos ela não consegue se doar, ou ser receptiva.

Do mesmo modo, a negação à feminilidade leva a frigidez. Na realidade não existem mulheres frígidas, existem mulheres que não conseguem lidar corretamente com sua própria feminilidade, com seu papel receptivo, imposto pela mãe natureza. Isto pode ser visto quando em seu Mapa Natal o Astrólogo percebe uma predominância do elemento masculino ou do elemento controlador e de poder. A falta de equilíbrio entre os dois pólos pode levar a mulher à frigidez, ou mesmo à inversão de papeis.

este texto é resultado de uma pesquisa, uma compilação inspirado em vários autores
Daniel Irving, Motoyama,  a, e outros

Nenhum comentário:

Postar um comentário