terça-feira, 19 de junho de 2012

Chakra - Corpo astral -Umbanda Esoterica




Chakra - Corpo astral
Umbanda Esoterica.
Mediunidade e mediunismo no planeta
F. RIVAS NETO

A dupla condição, isto é, a moral e a energética, como um selo mediúnico, dependerá da envergadura de seu trabalho, ou de acordo com seu karma, seja ele missionário, evolutivo ou probatório, como ainda veremos nesse capítulo.

Para melhor aproveitarmos nossos estudos presentes, e que venhamos a entender melhor o que seja essa “dupla condição” ou “selo mediúnico”, façamos um rápido estudo sobre os 7 corpos ou veículos do Ser Espiritual.

Os 7 “veículos” ou “Corpos” do Espírito são:
l ºveículo — psicossomático karmânico
2º veículo — “corpo” ou Alma do Espírito (corpo causal)
3º veículo — “corpo” mental
4º veículo — “corpo” astral puro
5º veículo — “corpo” astral
6º veículo — corpo” ou duplo etérico
7º veículo — “corpo” físico denso

1º veículo — Psicossomático Karrmânico

E o veículo do Ser Espiritual onde estão gravadas as primeiras impressões que o Ser Espiritual plasmou ao “descer” do Reino Virginal ao Reino Natural ou Universo Astral. É a sua ficha kármica original. É um corpo regulador, sendo de ligação indireta, isto é, fica em uma “zona de arquivo”, nas “fronteiras” do Reino da matéria com o da anti-matéria.

2º veículo — Corpo ou Alma do Espírito
E o plasmador das afinidades virginais, inclusive na vibração original. É composto de substância una. É o decodificador do psicossomático karmânico para os demais “corpos”. Plasmador da individualidade do Ser Espiritual. É também chamado de corpo causal.

3º veículo — Corpo Mental
É constituído de matéria mental organizada. E a sede eletiva da percepção consciência. É o “corpo das idéias”. Sede eletiva do raciocínio.


4º veículo — Corpo Astral Puro
Esse veículo é essencialmente plástico, obedecendo sua forma a informações do Corpo Mental. O 1º Corpo Astral adquirido é o denominado “matriz astral”. É o chamado perispírito pelos kardecistas. Sua constituição reflete o estado consciencional do indivíduo.

5º veículo — Corpo Astral
Esse veículo “sustenta” a morfologia do Corpo Astral Puro, sendo também emissor de informações ao Corpo Etérico. E altamente energético em virtude, como dissemos, de manter o arranjo e a arquitetura do Corpo Astral Puro, como é também responsável pela emissão de informações de “mensagens” do Corpo Astral Puro ao Etérico e desse ao encéfalo e seus núcleos superiores no Corpo Físico Denso.

Auxiliar na manutenção do funcionamento harmônico dos chakras,
servindo-lhe de purificador de certas “excreções” e decodificador de certas ‘secreções” superiores.

6º veículo — Corpo Etérico, Corpo Bioplásmico, Duplo Etérico
Partindo do Corpo Astral inferior, um arranjo atômico, eletrônico constitui o Corpo Etérico. É a sede energética transmutada de todos os “corpos”. Nesse “corpo” há a absorção de Prana (energia vital proveniente do Sol e absorvida pelos seres vivos). É um corpo essencialmente energético, mediando fenômenos eletromagnéticos do Corpo Astral ao Corpo Físico denso.

Dele também partem ou são refletidas as energias dos outros “corpos”, consubstanciando-se no Complexo Aurânico ou aura total.

Devido a sua frequencia ou ondulatória vibracional, o Corpo Etérico apresenta uma coloração azul acinzentada, sendo mais ou menos pálido na dependência da menor ou maior vitalidade, respectivamente.
Ao término do Corpo Etérico, devemos definir que aura total é a emanação fluídica magnética, luminosa que representa a atividade e vitalidade do psicossoma do Ser Espiritual encarnado, ou mesmo no desencarnado, representando a vitalidade e a atividade de seu Corpo Mental e Astral propriamente dito.

Vejamos agora a densificação do Corpo Físico, naquilo que denominamos Corpo Físico Denso.

7º veículo — Corpo Físico Denso

É o mesmo constituído de átomos, moléculas sólidas, líquidas e gasosas. É um “complexo carbônico”. É praticamente composto de 4 elementos vitais: carbono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio. Esses formam vários compostos, juntamente com outros elementos que se encontram em proporções variadas no Corpo Físico Denso.

Seu arcabouço ósseo (essencialmente sais de cálcio) é responsável pelos processos “minerais” ou coesivos do organismo físico. Esta função ainda não é totalmente entendida pelos nobres cientistas da medicina terráquea, pois não estará longe de entender-se que os primeiros distúrbios orgânicos manifestam-se por certas alterações ósseas, mesmo as alterações psíquicas ou comportamentais.

 Os músculos que lhe fazem companhia são possantes articuladores do Movimento e mantenedores do tônus próprio. Quando espástico indica que seu possuidor é “inflexível” ou não tem certos processos de flexibilidade em sua própria conduta.

O próprio coração não é apenas uma bomba pulsátil, que manda sangue a toda economia orgânica. É o órgão do sentimento, da emoção, dos processos vitais sutis.

 No futuro, ainda com o Arapiaga, se possível for, escreveremos algo que trate da “patologia de etiologia espiritual”. Dizíamos que o coração é o órgão do sentimento, e toda vez que “adoecemos” de nosso sentimento, adoecemos nosso coração.

Muitas pessoas que vivem em conflitos emocionais e afetivos, sendo indefinidos em seus sentimentos, podem estar caminhando a passos largos a uma coronariopatia (angina de peito).

 São pessoas que vivem “sufocadas” em seus sentimentos e em suas ações, “esclerosando-se” e, é claro, somatizando em forma de angina de peito, em que há bloqueio do aporte sanguíneo ao próprio coração, sofrendo os mesmos processos injuriosos mais ou menos sérios.

Nossa intenção não foi discutir “fisiopatologia terráquea” e nem muito menos explicar o complexo mecanismo do corpo físico denso.

 Quisemos enfocar outros aspectos, na certeza que em alguém despertaremos o interesse pela etiologia das doenças, não qualificando-as simplesmente de idiopáticas. O tempo revelará ao homem coisas jamais cogitadas, e assim entenderá o magnífico e complexo corpo físico denso e suas abençoadas funções.

Citamos apenas arcabouço ósseo, sistema muscular e coração, como poderíamos citar outros sistemas, mas queremos mesmo é frisar a importância desse abençoado veículo, qual seja o corpo físico denso.

Faltou-nos dizer que o mesmo é constituído de unidades morfológicas e fisiológicas fundamentais, chamadas células. Essas diferenciando-se, geram os vários tecidos, e esses geram os órgãos, os quais formarão os vários sistemas, que em conjunto formam o organismo físico.

Para encerrarmos, diremos que o corpo físico é uma “concretização” das linhas de força que partem do corpo astral, sendo portanto uma cópia condensada do mesmo.

 O corpo astral é o molde e o corpo físico é o modelado. O corpo astral é idêntico ao corpo físico, só que mais sutil, isto é, constituído de matéria astral, a qual é mais sutil do que a matéria física densa.

Bem, para nosso estudo presente é o suficiente, mesmo porque em nossa outra obra conexa explicamos mais acuradamente, entrando nos processos da ontogênese e genética astral.

Para melhor visualizar o que expusemos, façamos um quadro demonstrativo com os “7 corpos” (vide página seguinte).
.................................

Após a demonstração superficial dos invólucros ou “corpos”, retomemos e retornemos onde havíamos parado, para dizer onde são feitos os ajustes energéticos em quem tenha a tarefa ou o compromisso da mediunidade.

A dupla condição do médium Umbandista, o “selo mediúnico”, é uma readaptação em seus processos comportamentais, mormente se o mesmo estiver dentro da faixa mediúnica probatória, e em sua organização astro-etéreo-física. 

Seu corpo astral sofre um acréscimo energético em certos chakras, visando uma maior precipitação fluídica magnética, a qual vitalizará todo o complexo etéreo-físico do médium e será o suporte vibracional para o contato e sustentáculo mediúnico.

 O contato é como se fosse, por analogia, a “partida”, a “ignição” para que o processo possa vir a funcionar.

 O sustentáculo é o “combustível vibracional” para o mediunismo se processar durante o tempo em que houver o transe. Isto é deveras importante, pois há médium que tem um perfeito “contato mediúnico” mas não há manutenção do mesmo, justamente por desequilíbrio energético, ocasionando as tão famigeradas dúvidas, oscilações, ‘consultas atravessadas”, etc. 

Esses obstáculos importantes, veremos como evitá-los no próximo texto, em que falaremos sobre desenvolvimento e manutenção do mediunismo.

UMBANDA — O ELO PERDIDO 157
Após termos dito que em certos chakras ou núcleos vitais há uma abundância fluídica, a qual facilitará o intercâmbio e a manutenção mediúnica, devemos citar que no médium cujo karma o qualifique como evolutivo esta abundância fluídica é mais consistente e mais “permanente”. 

Não há tantas “oscilações”, e se o “contato de partida” é positivo, o mesmo acontece durante o transe mediúnico, em que há uma manutenção fluídica, permitindo o intercâmbio entidade/médium o melhor e mais natural possível.

 Esses fluídos, como estamos observando, são da responsabilidade única e exclusiva do médium. Para isso serve-se ele de “banhos de ervas adequadas”; esta ou aquela defumação específica; a oferenda restitutiva aos remos da natureza, visando reenergizarse e manter toda sua citoarquitetura física e astral; conduta alimentar adequada; conduta morai exemplar; etc.

Do exposto, necessário entender-se que o médium Umbandista não pode prescindir de elementos que o mantenham ativo e positivo, tanto em seu aura como em seu “astral”, em seu mental e também em sua saúde física, que poderá sofrer agravos e abalos sérios, se não forem levados em conta certos preceitos.

O médium cujo karma o qualifique como missionário dentro de sua coletividade afim praticamente não atua apenas e tão somente nos processos medianímicos relativos à mecânica de incorporação/ mas muito especialmente na dimensão-mediunidade, sensibilidade psico-astral e processos avançados de clarividência e vidência,  além de contar com seus recursos “anímicos superiores” na movimentação do verdadeiro oponifá, algo que o qualifica e identifica. 

Esse médium, apesar de “exalar” profundo magnetismo e abundantes correntes prânicas, há de se valer de certos preceitos superiores com determinados remos da natureza.

 Nesses remos da natureza, imanta, com conhecimento de causa, “elementos minerais” que, devido a sua estrutura cristalina, atômica ou molecular, emitem certas ondas e, por similitude vibracional, reestruturam e rearmonizam sua citoarquitetura astral e física.

 No corpo físico, dão resistência e consistência ao complexo cérebro-neural e ao complexo cardio-circulatório, responsável, neste corpo físico denso, pela distribuição energética e mesmo defensiva de correntes de prana.

 Esse processo é como se fosse um código genético do astral, atuando nos minerais, vegetais e animais e, muito principalmente, em suas resultantes, ou seja, as Forças Vitais. Aí está o porque de certos médiuns magos — e não apenas magistas — conhecerem o segredo da oferenda certa, o preceito mais profundo, a Lei de Pemba em graus superiores e certas guias, as quais o vitalizam e preservam sua citoarquitetura mental-astro-física.

Tudo isso tem ciência, tem sua hora certa e seu contexto previsto dentro de determinada época ao médium que, de fato e de direito, seja médium magista no 3º ciclo, o qual é verdadeiramente, dentro de seu grau, uni mago.

Ao término de mais esse capítulo em que procuramos mostrar que nem todos são médiuns, e o que realmente acontece em quem seja médium, pedimos e apelamos ao consciencional dos vários Filhos de Fé que tenham chefia, que realmente sejam chefes.

 Chefes na orientação, na fraternidade e no adestramento de outros seus irmãos, ditos Filhos de Santé. Não faça, por mera vaidade, algo que não saiba, e nem desdenhe de determinados conceitos, simplesmente por não entendê-los. 

Não queira receber apenas orixás, ficando muito irritado quando lhe dizem que seu Caboclo ou Pai Velho são protetores...

 Pobres vaidosos e orgulhosos de um saber que desconhecem completamente... Não diga a um outro seu irmão que o mesmo é médium se você não tiver plena certeza, convicção e, mesmo assim, confirmado pelo Astral. 

Defina logo quem é médium daqueles que vão ficar em sua gira para desenvolver faculdades psíquicas, não sendo, pois, médiuns. Explique-lhes a diferença... Assim, eles não serão neuro-anímicos, nem você se comprometerá ainda mais...

 Não risque pemba por mera vaidade, só porque viu nesse ou naquele livro... Faça um curso de magia etéreo-física com quem realmente saiba ensiná-lo, caso contrário... Deixe de querer ser médium-magista e, muito principalmente, mago.

 Deixe de imitá-los, seja você mesmo... Deixe de invejá-los ou deles ter profundo despeito, pois por mais que você diga que não, os outros percebem que você gostaria de ser igual.

 Calma, a natureza não dá saltos... Quem sabe um dia... em outra oportunidade... O importante é ser você mesmo... A imitação é até natural, quando a mesma não passa a ser uma obsessão.

 Quem é mago, é porque trouxe essa condição, e não simplesmente porque quis, aliás nem sabiam... Tudo no médium Mestre de Iniciação de 3º grau é natural, não precisando forçar ou forjar, como acontece com os que querem imitá-lo. 

Muitos até vão aos seus terreiros, e depois, quando estão nos seus terreiros, imitam-nos até nos mínimos detalhes. Como disse, imitam-nos... Mas como não há o respaldo mágico-vibracional, ficam ou pode ficar presas fáceis do submundo astral, que sabe que o mesmo é faltoso, vaidoso e orgulhoso, portanto os efeitos não demorarão a aparecer, e quando aparecerem...

Assim explicamos para que todos procurem entender que o importante é servir desinteressadamente. Quando observamos esse desinteresse acobertamos o médium e até o alçamos a novos patamares, onde ensinamos o ritual mais profundo, as orações mais vibradas, as oferendas que tem projeção real dentro da magia etéreo-física, etc. Tudo fazemos para que suas sessões sejam positivas, e livramos-os da pertinaz e obstinada perseguição dos elementos e entidades Filhos das Sombras que, como enxame, querem penetrar no ambiente físico e astral do Terreiro.

Vamos avante, Filho de Fé! Seja você mesmo... Você tem forças... porque querer a dos outros?! Cada um tem o que lhe seja merecido e devido... Não queira carregar uma cruz mais pesada do que a sua... Talvez a do Mago seja muito pesada, e se você quiser carregá-la você pode não sair do lugar... Caminhe com as suas coisas... Que Oxalá o abençoe, sempre!

Assim é que exporemos algumas minúcias sobre o Corpo Astral, sobre Forças Sutis e a energética Kundalini, tudo visando facilitar o entendimento do mecanismo mediúnico.

No Corpo Astral encontraremos o substrato fluidico-magnético, ou
precipitação fluídica, condição básica para processar-se a fenomênica
mediúnica.

Entenderemos o funcionamento do Corpo Astral, entendendo o modelo atômico, o qual exemplifica bem o posicionamento do Corpo Astral em várias situações. Também haveremos de entender certas particularidades da sutilissima anátomo-fisiologia do Corpo Astral. 
O conceito atômico que nos interessa é o de orbital. Define-se Orbital como o local de máxima probabilidade de se encontrar um elétron em relação ao seu núcleo. Com isso afirmamos que não é possível estabelecer ao mesmo tempo a velocidade e a posição do elétron. Sem conhecer os dois valores, não há previsão do movimento, e é por isso que se usa um modelo de orbital. No entanto, sabemos que ele, na maior parte do tempo, ficará próximo ao núcleo.

Façamos um pequeno relacionamento do que até aqui expusemos sobre o átomo com o Corpo Astral. A priori diremos que o átomo tem 2 regiões distintas. A primeira região, central, denominaremos núcleo. 

Este núcleo relacionaremos com o Corpo Físico Denso. A região periférica onde se encontram os elétrons, ou seja, o orbital, relacionaremos com o Corpo Astral.

Núcleo do átomo .................................Corpo Físico Denso
Orbital do Elétron .............................Corpo Astral
Após entendido esse relacionamento didático, também devemos nos lembrar que o elétron, magneticamente, tem duas rotações. A rotação horária, que relacionaremos com o Corpo Astral de um Ser masculino. E a rotação anti-horária, que relacionaremos com um Ser feminino.

Rotação horária do elétron.......... rotação |+|.....Ser masculino
Rotação anti-horária do elétron —> rotação..... | - | Ser feminino Sentido de rotação feminina (—)

MODELO DE UM ÁTOMO
[segundo a ciência oficial)
Imagem 

Corpo Físico
A- NÚCLEO 0-ELETROSFERA (orbital) Local de maior probabilidade de se encontrar o elétron.


Local de maior probabilidade de se encontrar o corpo astral

No intuito de facilitar ainda mais nossos estudos e apontamentos, vejamos alguns conceitos simples da ciência acadêmica terráquea:

FREQUÊNCIA É a quantidade de vezes que algo é executado
(ciclo) num determinado período de tempo.
VELOCIDADE É a relação entre um espaço e o tempo gasto para percorrê-lo.
INÉRCIA É a tendência que um corpo tem de não alterar por si só seu estado de movimento num dado momento (se está em repouso, tende a continuar em repouso, e se está em movimento, tende a continuar em movimento).

Após esses conceitos, podemos afirmar:
a. O Corpo Mental coordena a velocidade do Corpo Astral, como comanda todas as suas manifestações sobre o Corpo Físico.

b. O local de maior probabilidade de se encontrar o Corpo Astral é ao
redor do Corpo Físico, tal qual o elétron, que na maior parte do
tempo se encontra ao redor do núcleo.

c. As “células” do Corpo Astral podem ter um giro horário ou anti-horário, identificando o Corpo Astral de um Ser Masculino ou de um
Ser Feminino, respectivamente.

d. O Corpo Astral pode ‘girar” em torno do Corpo Físico, não sendo necessário que esteja girando.

e. Quando o Corpo Astral “girar” em torno do Corpo Físico Denso, fará isso mediante uma velocidade que determinará uma frequência, e
essa dependerá das diferentes situações.

f. O Corpo Astral de um Ser Masculino tem rotação no sentido horário, enquanto um Ser Feminino a tem no sentido anti-horário.

g. O sistema de frequência do Corpo Astral terá íntima relação com o momento do nascimento, em que determinados planetas, com seus ciclos e ritmos, influenciaram mais diretamente e, através dessa informação trazida pelas Linhas de Força, imprimiram ciclos particulares no indivíduo, os quais caracterizam sua Vibração Original e, por equivalência, o seu Orixá.

h. O Corpo Astral pode ficar parado, obedecendo a influxos do Corpo
Mental, visando menor gasto energético e propiciando uma maior
transfusão entre elementos astrais e etéricos.

Através da modulação de pensamentos (concentração, vontade, etc.) se consegue alterar a frequência do Corpo Astral ao redor do Corpo Físico.

Uma frequência diferente da habitual ao Ser Encarnado indica problemas...

O médium que atua na Umbanda tem seus Corpos Mental e Astral ajustados e energizados para uma maior facilidade e habilidade de alteração e ajustamento da frequência de seu corpo astral, em virtude da grande diversidade de situações que, juntamente com seu mentor, enfrenta.

É através da sintonia e equilíbrio da freqüência do Corpo Astral do médium com o da Entidade Astral que em princípio se processam os fenômenos mediúnicos.

 A mecânica de incorporação, em sua fase semi-inconsciente, se processa quando a Entidade Astral influencia parte do Corpo Mental ou campo mediúnico, atuando relativamente nas três posições básicas, isto é, no campo mental relativo aos chakras superiores, 

que se responsabilizam pela parte psíquica da atuação mediúnica; a posição intermediária, isto é, do chacra laríngeo ao esplênico, responsáveis pela parte sensitiva-emotiva da atuação mediúnica; e a posição terminal ou do chacra genésico, responsável pela parte motora ou de movimentação e produção energética.

 Na mecânica de incorporação, na dependência vibracional da Entidade Astral, vários chakras podem ser ativados, mas sempre teremos basicamente os 3 chakras das posições citadas.

O mesmo acontece com a mediunidade dita inconsciente, mas a atuação da Entidade Astral é total, dirigindo também totalmente a rotação de seu Corpo Astral.

Devido à especial energização dos Corpos Mental e Astral do médium umbandista, feita mesmo antes dele encarnar, tem o médium maior facilidade e domínio sobre o movimento de seu Corpo Astral; suportando com mais resistência a necessidade de variações do mesmo em decorrência do meio a que estará exposto, tendo em vista as verdadeiras descargas elétricas, choques e abalos em seus Campos Mental e Astral a que estará ele sujeito.

Uma Entidade Astral pode usar a maior facilidade de movimentação do Corpo Astral do médium umbandista para escudá-lo, no caso de uma consulta carregada de larvas e pensamentos obsessivos. Um dos recursos usados é a volatilização do ambiente ao redor do médium, através da defumação, cachimbo, charuto ou mesmo um liquido aromático volátil.

 O “escudo” está em aumentar a velocidade de rotação, agindo em conjunto com os voláteis, produzindo potentes escudos e dardos contra as larvas, pré-bactérias e vírus de várias ordens.

q. Quando o Corpo Astral estiver necessitando de um impulso vibracional para a retomada de frequência e rotação, a Entidade Astral faz uso de certos artifícios, tais como: “estalar os dedos” de encontro ao Monte de Vênus ou Monte da Sensibilidade, cantar pontos que vibrem na frequência desejada, assovios (sons musicais) certas posições ritualísticas, certas palavras vibradas (mantras) certos sinais kabalísticos, próprios do “Alfabeto da Pemba”, na denominada Lei de Pemba.

r. Através do Fogo Purificador direcionado pelos sinais riscados dentro da Grafia dos Orixás, consegue-se também o impulsionameuto do Corpo Astral debilitado ou debaixo de cargas pesadas negativas, forçando-o a se movimentar em uma freqüência maior ou menor (dependendo dos sinais serem de fixação ou desagregação). 

É importante notar que, sendo a frequência  alterada, não há sintonia
com as cargas, que, por falta de ressonância, se transformam ou são descarregadas no escoadouro universal.

 Mas, para usar-se o “fogo em expansão”, há necessidade de se ter uma maior intimidade com a magia etéreo-física. Não basta ver um Médium Magista ou mesmo um Mago fazê-lo e depois querer repetir o fato, ou apenas teoricamente tentar reproduzir o fenômeno. 

Muitos que assim agiram trouxeram, para si e para os outros — o que é pior — grandes transtornos, e se ainda não trouxeram, as reações devem estar se precipitando; e quando chegarem?!

s. Desequilíbrios psíquicos influenciam a rotação e frequência do Corpo Astral.  Ele pode girar ora para lado, ora para outro, isso até que encontre a linha justa do equilíbrio.

t. Os núcleos vibracionais ou chakras, como o próprio termo qualifica têm grande importância em todos os organismos dos Seres Espirituais. E através deles que “nutrem-se” os Corpos com elementos vitais e básicos. Pois bem, se de alguma forma forem esses centros impregnados, causam diretamente influências nos Corpos Mental, astral e  Físico.

Em sequência aos nossos despretensiosos estudos, ao falarmos de mediunidade e médiuns atuais, de nossos tempos, não podemos deixar de citar os primeiros médiuns, e assim melhor entender-se a atual fenomênica mediúnica.

Recuando-se no tempo, há centenas de milhares de anos, em plena Atlântida, veremos como, através do surgimento da Tela Mental ou Etérica, surgiram os médiuns, intermediários entre duas dimensões, que até então eram unas. Como já dissemos e repetimos, não havia a barreira vibracional, que limitou as duas dimensões. Os médiuns surgiram para ser os intermediários entre as duas dimensões ou dois planos. Como intermediários, seriam porta-vozes de Seres Espirituais Astralizados, os quais eram de dimensões vibracionais diferentes da do plano físico denso. A essa dimensão vibracional diferente da do plano físico denso, denominamos plano astral.

No início do mediunismo, os médiuns eram vibrados em seus corpos astrais em 3 regiões vitais fundamentais, alhures por nós demonstradas. Além dessas 3 regiões, haviam verdadeiros campos de força, que mantinham o corpo astral unido ao corpo físico denso. 

Esses eram desatados quando do fenômeno do desencarne. Esses mesmo campos eletromagnéticos ou gravitacionais não permitiam e não permitem que o corpo astral se afaste do corpo físico denso. O maior ou menor grau de intensidade desse campo tem como conseqüência direta o maior ou menor afastamento do Ser Espiritual. 

Esse maior ou menor afastamento é diretamente proporcional ao grau consciencional ou de amadurecimento espiritual do Ser Encarnado.

Quanto mais evolui na escala espiritual, o Ser Espiritual terá maiores liberdades gravitacionais. Seus Cordões vibracionais serão tão maiores quanto maior for o evolucional, permitindo-lhe incursões pelo plano astral adentro. Em nosso abençoado planeta, como temos reduzido número de Seres Espirituais evoluídos nas coisas do espírito, poucos, pois, se encontram habilitados a interpenetrar os planos e subplanos do astral superior.

No, período da Raça Atlante os médiuns eram aqueles que tinham as maiores facilidades de se desdobrar, permitindo assim o intercâmbio com seus mentores astrais, que utilizavam-no completamente na atuação mediúnica. 

O médium da Corrente Astral de Umbanda, ao qual nos ateremos mais profundamente em nossos estudos, deverá, além desses requisitos morais necessários, ser devidamente manipulado e aferido em seu “organismo mental” ou “cérebro anímico”, e muito especialmente em certos Centros de Forças Vitais em seu “Organismo Astral”. 


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