domingo, 1 de julho de 2012

Chakras- Budas Nível Sutl







Chakras, Budas, Nível Sutil. Prana 
Fremantle Francesca

Em certas meditações, os cinco budas podem ser colocados em diferentes chakras, da mesma forma como trocam de lugar no círculo da mandala. Na yoga da deidade, a visualização dos chakras muitas vezes é extremamente detalhada, com diferentes deidades e mantras em cada pétala dos lótus. Todos os detalhes de cores, número de pétalas, sílabas e assim por diante variam de prática para prática, portanto é impossível fornecer uma contagem do corpo sutil que se aplique a todas as situações. 
O nível muito Sutil

Quando chegamos ao nível muito sutil, existe ainda menos possibilidade de descrevê-lo em linguagem comum. Contudo, ele é retratado como dois bindus, um branco e um vermelho de essência masculina e feminina, unidos como um porta-jóias redondo e fechado, no centro do chakra do coração.

Ele é chamado de o bindu indestrutível. Dentro dele está a energia de vida fundamental, o prana muito sutil, apoiando a mente muito sutil, cuja natureza é luminosidade.


 Aqui o prana corresponde ao corpo, porque serve de apoio e veículo da mente. Os dois são idênticos em essência e se distinguem apenas pelas suas funções: o prana se relaciona ao aspecto do movimento, enquanto a mente é o aspecto da consciência.

O bindu indestrutível é eterno e imutável. Continua de vida para vida, sem início e sem fim. É a natureza básica de nossa mente e a essência da vida, uma continuidade de consciência luminosa, Ele é bodhichitta, o coração-mente desperto, e é tathagatagarbha, a natureza de buda intrínseca que todos nós possuímos, mas não percebemos.

Somos incapazes de reconhecê-lo porque nossa mente está sempre ocupada com o nível grosseiro, exterior da existência. A consciência ordinária é incapaz de percebê-lo; somente quando os níveis mais grosseiros cessam é que os níveis mais sutis podem se manifestar.

Atingir um estado muito sutil significa que todos os aspectos relativamente grosseiros do prana e da mente devem ter entrado no nadi central e em seguida se dissolvido no bindu no centro do coração.

Isso acontece involuntariamente na morte, por isso se diz que a luminosidade da morte aparece para todos os seres conscientes, mas se eles não tiverem se acostumado com ela durante a vida não a reconhecem.

Sempre que vamos dormir, penetramos no nível muito sutil, algumas vezes retornando ao mundo sutil dos sonhos e outras permanecendo no estado luminoso do sono profundo e sem sonhos. Já que não podemos reconhecer e permanecer na luminosidade, parece-nos que perdemos a consciência. Mesmo para aqueles que podem reconhecê-la, a experiência da luminosidade do sono não é tão profunda ou completa quanto a da morte,porque nem todo o prana se dissolveu; uma parte permanece circulando através do corpo para mantê-lo vivo e respirando.

Diz-se que um breve lampejo da luminosidade também ocorre no orgasmo, no desmaio e mesmo ao espirrar, mas de novo não o notamos. A prática vajrayana especial da união sexual cultiva essa potencialidade, usando a energia da paixão e a experiência da bem-aventurança para intensificar a consciência e romper todas as obstruções ao despertar.

Por meio deste e de outros métodos que pertencem ao estágio do yoga da deidade, o praticante ou a praticante pode passar pelo processo que ocorre na morte, culminando no reconhecimento da luminosidade, sem que o corpo precise morrer.

Essa é a realização do dharmakaya, a fonte última da vida e de todas as aparências. A partir desse estado, a pessoa pode então tomar um corpo de forma, surgindo com o corpo de uma deidade no sambhogakaya ou com um corpo físico no nirmanakaya. É assim que a pessoa manifesta de fato os três kayas no caminho.


Nível sutil
Prana é universal. É a essência da energia nuclear e da energia cósmica. Toda manifestação de energia no mundo natural é a vibração de prana, e o nadi é o padrão que ele forma — “as trilhas do mundo“, como Trungpa Rinpoche o chamava.

No nível pessoal, inclui tudo que [possamos considerar energia mental, emocional, física ou nervosa. Regula ,o corpo junto com todas as suas funções automáticas e transporta cada aspecto nosso de experiência, consciência, percepções dos sentidos, sentimentos e assim por diante.

O prana é triplo: seu aspecto exterior sustenta o corpo, aspecto interior corresponde aos cinco elementos e aos cinco venenos, e seu aspecto secreto são os cinco tipos de conhecimento.

Além de significar a energia sutil em geral, prana recebe diferentes nomes para indicar seus cinco modos principais de operação no corpo.

Todos contêm a mesma raiz, significando “respiração’ com prefixos que mostram a natureza específica de seu movimento. Falando no sentido estrito, o equivalente tibetano (rlung) não é uma tradução de prana, mas de vayu, que significa “ar” ou “vento’ o mesmo que o elemento.

Isso explica por que traduções do tibetano muitas vezes falam dos ventos do corpo sutil. Vayu provavelmente pretende se referir à movimentação real do prana através dos nadis, mas são muitas vezes considerados sinônimos em sânscrito.

Como prana se tornou muito conhecido em inglês, acho que é preferível continuar a usá-lo. Vayu é também algumas vezes adicionado aos nomes das cinco energias: existe o próprio prana, ou pranavayu, que é chamada a energia sustentadora da vida; em seguida a energia penetrante; a energia ascendente; a energia uniforme; e a energia descendente.7

Elas não chegam a ser energias diferentes, mas uma mesma energia desempenhando diferentes funções. Existem ainda muitos outros aspectos de prana, cada um preenchendo sua própria função especial, que são identificados para os propósitos de certas meditações e na prática médica.

Ao longo da extensão do nadi central existem diversos pontos focais ou centros de energia: os chakras. Um chakra significa literalmente uma “roda”. Em certas meditações, elas são vistas como rodas girando, mas em geral são retratadas como flores de lótus, cada uma com seu número específico de pétalas, de onde os nadis menores brotam.

Os dois nadis laterais criam nó ao redor do nadi central nesses pontos, comprimindo-o e evitando que o prana entre e flua através dele sob condições normais. No momento da morte, os nós se afrouxam de tal forma que o prana entra no nadi centra ele pode também ser induzido a entrar através do poder da meditação.

Os chakras variam em número de acordo com o propósito para o qual estão sendo considerados. Em relação à Liberação através da audição, existem tem cinco principais, correspondendo aos budas das cinco famílias, os cinco aspectos do prana e os cinco elementos, que se dissolvem por ocasião da morte.

O primeiro chakra, a morada de Vairochana, está na cabeça.

Existem dois importantes chakras na cabeça, um no topo e outro no centro da fronte Em práticas que requerem seis ou mais chakras, esses dois são claramente destacados, mas neste contexto ambos são mencionados como o primeiro chakra.

Ele é marcado com um mantra, a sílaba branca OM, e apóia o elemento espaço. Está associado com a energia penetrante que circula através do corpo, distribuindo energia vital e governando os movimentos dos membros.

O próximo chakra está situado na garganta e é o lugar de Amitabha. Esta marcado com a sílaba vermelha AH e apóia o elemento fogo. Ê a origem d energia ascendente que é responsável pela fala, paladar e pela capacidade â engolir.

Alternativamente, o chakra da garganta é algumas vezes considera do o lugar da energia descendente, nos outros casos localizada no mais inferior dos cinco chakras.

O terceiro chakra está ao nível do coração, o lugar de Akshobhya. Está marcado com a sílaba azul HUM. Apóia o elemento água e a energia de vida o prana original que sustenta e mantém a vida. Ele controla o movimento da respiração e dá clareza à mente.

 De acordo com algumas fontes, a energia de vida é encontrada no chakra da cabeça, enquanto a energia penetrante habita o coração.

O quarto chakra está no umbigo e é a morada de Ratnasambhava. Está marcado com a sílaba amarela SVA. A energia que funciona aqui é a energia uniforme.

 Ela circula em torno dos órgãos internos regulando o sistema digestivo e mantendo todas as funções vitais em equilíbrio.

Também faz circular o calor interior do corpo, e seu nome alternativo em tibetano é “igual ao fogo’ embora o fogo não seja seu elemento. Seu elemento é a terra, porque a terra está associada a Ratnasambhava.

Finalmente, na base da espinha, ao nível dos Órgãos sexuais, está o chakra conhecido como o local secreto. Esta é a morada de Amoghasiddhi. Está marcada com a silaba verde HA e apóia o elemento ar.

É o local da energia descendente que flui para baixo, eliminando os restos do corpo e regulando o ato de urinar, de defecar e a menstruação. Como vimos, esta energia é às vezes tida como estando localizada no chakra da garganta, trocando de lugar com a energia ascendente, que então se origina no local secreto e sobe de lá até a área do peito e da garganta.

Os budas das cinco famílias incorporam os princípios transcendentes do corpo, fala, mente, qualidade e vitalidade. Os cinco chakras são experimentados como pontos focais destes princípios; corpo na cabeça, fala na garganta, mente no coração, qualidade umbigo e atividade no local secreto.

 Meditando nos chakras como as mandalas dos budas, suas energias são despertadas e transformadas nos cinco budas que habitam dentro de nós. O significado dos cinco chakras é também universal; deveríamos não só identificá-los em nós, mas também experimentá-los no ambiente.

 O corpo, fala e mente dizem respeito ao princípio triplo da forma, energia e inteligência presentes através do universo. A qualidade se relaciona com o reconhecimento das qualidades da iluminação em tudo ao nosso redor e à percepção do mundo inteiro como a terra pura do Buda. Atividade é meditação em ação, um sentido do desempenho espontâneo das atividades iluminadas que ocorrem como uma função natural da vida.

Os primeiros três chakras são particularmente importantes desde os iniciais de prática no Vajrayana como os pontos focais do corpo, fala e mente. O praticante medita na forma de um guru ou deidade aparecendo no céu, com três sílabas brilhando na cabeça, garganta e coração.

Na conclusão da prática, raios de luz branca brotam do OM no chakra da fronte do guru ou deidade, raios de luz vermelha brotam do AH na garganta, e raios de luz azul brotam do HUM no coração. Eles são absorvidos pelos próprios três chakras do praticante, purificando o corpo, a fala e a mente comuns, e transformando-os em corpo, fala e mente vajra, as bases do nirmanakaya, sambhogakaya e dharmakaya.

É interessante considerar as implicações da mente estando localizada no coração, enquanto o corpo se localiza na cabeça. Isso não se deve à ignorância sobre o cérebro na India antiga, onde a cabeça era considerada a parte mais importante e honrada do corpo, e onde tocar os pés de outra pessoa com a cabeça era o maior de todos os sinais de respeito.

 Nosso sentido de identidade individual como seres corpóreos, junto com os níveis grosseiros de consciência que dependem das funções mentais do cérebro, é considerado presente na cabeça.

 A cabeça é o foco da experiência de personificação. Conforme o meditante se baseia mais e mais na consciência não conceitual, sem as correntes subterrâneas de pensamentos, as perturbações emocionais e as distrações sensoriais, a mente no sentido da consciência e da visão interior é sentida crescentemente como habitando o chakra do coração, o ponto central do corpo sutil.

O terceiro aspecto do corpo sutil é bindu, o impulso gerador, a quintessência do potencial criativo. Ele é polarizado em força masculina e feminina, os bindus branco e vermelho, que estão sempre procurando se encontrar e se unir.

No mundo natural, poderiam ser vistos como a carga positiva e negativa. No nível mais superficial, correspondem ao esperma e ao óvulo, e no nível mais profundo à compaixão e ao vazio, os princípios masculino e feminino da iluminação.

Outro nome para bindu é bodhichitta, a mente desperta, produzida da união entre o vazio e a compaixão, a na linguagem simbólica dos tantras, os fluidos sexuais masculino e feminino são até chamados de os bodhichittas branco e vermelho (o vermelho simboliza o sangue menstrual).

A mente e bindu estão intimamente ligados, com bindu como a base ou
o instigador de todos os diferentes tipos de consciência. A mente é o criador de tudo no samsara e no nirvana, mas bindu é a fagulha criativa.

  Trungpa Rinpoche o descreveu como sendo ativo, investigador e perguntador, como um sistema de radar. A mente ou consciência observa, vê o que está acontecendo e responde.

Os bindus perpassam o corpo sutil; são conduzidos pelo prana e se agrupam nos chakras, onde fazem com que os diferentes modos de consciência surjam. Por exemplo, bindus do estado de vigília estão concentrados principalmente no chakra da cabeça, que corresponde ao corpo e ao nirmanakaya, de tal forma que durante a vida normal em vigília sentimos que nossa identidade está centrada na cabeça.

 Bindus do sonho juntam-se no chakra da garganta, correspondendo à fala e ao sambhogakaya. Bindus do sono sem sonhos habitam o chakra do coração, que é o lugar da mente e do dharmakaya.

Chakras, nadis, pranas e bindus são visualizados apenas à medida que são necessários para os propósitos de alguma prática específica. Na transferência de consciência, por exemplo, o nadi central pode começar no chakra do coração ou do umbigo e não se estender mais para baixo.

Em certas meditações, os cinco budas podem ser colocados em diferentes chakras, da mesma forma como trocam de lugar no círculo da mandala. Na yoga da deidade, a visualização dos chakras muitas vezes é extremamente detalhada, com diferentes deidades e mantras em cada pétala dos lótus. Todos os detalhes de cores, número de pétalas, sílabas e assim por diante variam de prática para prática, portanto é impossível fornecer uma contagem do corpo sutil que se aplique a todas as situações.

O corpo sutil é a dimensão da ausência de forma emergindo em direção à forma; seu estilo da manifestação não é fixo e não pode ser determinado. A forma aparente que ele toma é trazida à vida através da própria consciência que temos dele e é transformada através da prática do yoga. Em seu estado aperfeiçoado, ele se torna o corpo da deidade: a experiência direta de nós mesmos como a deidade escolhida em cuja meditação estamos engajados.




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