domingo, 8 de julho de 2012

RODAS DE FOGO. CHAKRA. INFLUXO E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA





RODAS DE FOGO.
ESTRUTURA DO CHAKRA - INFLUXO E TRANSFERÊNCIA
 DE ENERGIA 
Tansley David
Resumo do Texto.

Devemos tirar de nossa mente a idéia enganosa de que esses centros são coisas físicas. Somos redemoinhos de força que lançam matéria etérica, astral e mental em atividade de algum tipo. Alice Bailey




Dentre os sete chakras principais, os da testa, da garganta, do plexo solar, do sacro e da base são os mais ativos, e os da cabeça e do coração são os últimos a desabrochar; desse modo, a leitura, nestes dois, se você estiver corretamente focalizado, é quase sempre dentro de suas faixas normais. Os chakras restantes estão mais sujeitos a atividade excessiva ou insuficiente.

O que então você está sintonizando quando procura determinar a condição de um chakra? Não é suficiente pedir mentalmente uma indicação de atividade excessiva, insuficiente ou normal: sua pergunta deve abranger conscientemente as três camadas de pétalas, ou qualidades de energia. Pode esquecer o Ponto Bindu, porque sua consciência não tem como tocar o grau vibratório deste.

Além disso, a menos que os seus próprios chakras, através dos quais você está trabalhando não estejam eles mesmos bastante ativos nos níveis do Amor e da Vontade, você só irá captar a atividade superficial do chakra.

Espero estar deixando isso claro: o que estou tentando ilustrar e mostrar é que a capacidade de penetrar e tocar na atividade do chakra depende da condição de desenvolvimento dos chakras do praticante e de seus conhecimentos quanto á estrutura do chakra.

Essa habilidade de penetrar nos chakras esta refletida nas cores aparentemente contraditórias que lhes são atribuídas pelas diversas escolas de pensamento filosófico.

Uma pode descrever o chakra da testa como sendo verde, uma outra como sendo vermelho com tons amarelos, uma outra, ainda, dirá que é preto — geralmente, até oito ou nove cores serão correlacionadas com cada um dos chakras. Bem, quem esta certo? Todos estão, porque, conforme as diversas nuances sutis dos padrões de energia do chakra são atingidas através da concentração, elas se mostram como de diversas cores, sendo que todas são validas e corretas.


A lição para nós, aqui, como praticantes da radiônica, é que qualquer um que analise as condições dos chakras deve-se perguntar: é suficiente investigar se a atividade é excessiva, insuficiente ou normal, ou há mais que isso?

Obviamente, há muito mais que isso, e nossa pergunta deve possuir a intenção e a capacidade de penetrar o chakra tão profundamente quanto possível, de modo que possamos obter uma leitura significativa; qualquer coisa a menos que isso e tudo que você registrara serão as flutuações dos aspectos superficiais da atividade do chakra, o que não lhe dita nada de real valor.

O que pode ser feito para se obterem leituras precisas? Primeiro,
você deve ter a habilidade de penetrar no chakra profundamente, e isso deve ser acompanhado pela intenção de determinar o ESTADO FUNDAMENTAL do chakra sob investigação.

Você pode usar aquele palavreado na sua pergunta mental, mas lembre-se de que isso é inútil sem a habilidade de tocar no que você está procurando saber. Muitos praticantes pensar que balançar um pêndulo e obter uma resposta a uma pergunta é tudo que há para ser feito.

Espero ter mostrado que há muito mais a fazer do que isso, principalmente quando a situação envolve os chakras e os corpos sutis, e muito mais ainda quando se relacionam com as energias dos raio

Alguns anos atrás, puxei assunto sobre o ESTADO FUNDAMENTAL do chakra com um importante instrutor de radiônica — que não tinha nem uma pista do que eu estava falando; o que me leva a pensar quantos praticantes estão realmente obtendo resultados factuais com relação seu trabalho de análise dos chakras.

 Devo repetir: se seus diagramas de análise dos chakras mostrarem com frequência uma alta proporção de chakras como estando fora de equilíbrio, então você precisa rever que está fazendo, e depois revisar sua abordagem.

Essa questão dos níveis de energia dos chakras e sua atividade leva muitos para um caminho errado. Perdi a conta do número de pessoas que me contaram que tiveram uma experiência com a “kundalini”, o que quer que isso seja.

 Quando a energia da kundalini, que reside no chakra da base, irrompe espinha acima com toda sua força, ela ativa de maneira total não apenas as três camadas de pétalas, mas também o ponto bindu produzindo assim a transformação completa do homem inferior em um ser perfeito.

O que muitas pessoas, equivocadamente, identificam coro uma experiência da “kundalini” nada mais é do que a subida de energias periféricas dos chakras inferiores para os superiores através da espinha o que é apenas uma mera ondulação, em comparação com o evento real.

Nenhum daqueles que conheci expressava a perfeição que se esperaria resultar da experiência real; e o fato é que, se tivesse isso acontecido realmente, eles nunca teriam sentido a necessidade de discuti-lo.

Tendo entrado na questão da transferência de energias de um maneira um tanto oblíqua, podemos ficar com ela por um momento porque as grandes transferências de energia dos chakras inferiores para os superiores são uma fonte fundamental de aflições físicas e psicológicas
Bailey diz, quanto a isso:

A vida desses três elementais é assentada principalmente nos três centros mais baixos do corpo etérico:
1. O centro do sacro,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, a vida elemental mental. Transferido
posteriormente para o centro da garganta.
2. O centro do plexo solar............. a vida elemental astral. Transferido
posteriormente para o centro do coração.
3. O centro da base a vida elemental física. Transferido posteriormente para o centro da cabeça.

Já abordei isso antes em meus livros de radiônica, não em grandes detalhes, porque é uma questão altamente complexa; entretanto, essa é uma área de conhecimento que os praticantes achariam útil estudar, porque, quando alguma grande transferência se realiza, ela pode ocasionar efeitos perturbadores em seu rastro, e alguns destes podem ser modificados através do tratamento adequado, se o praticante entender o que está envolvido
Vamos observar um ou dois fatores. Quando a energia do sacro é elevada para o plexo solar, que é o local de ajuste para todas as energias abaixo do diafragma, isso resultará em perturbações no trato intestinal.

Quando as energias dos chakras menores se deslocam para o chakra do plexo solar, podem resultar doenças da vesícula e dos rins. A transferência de energias sempre resulta num fluxo anormal e numa mutação de forças. Conforme as energias se acumulam em um chakra, antes da transformação, elas criam estados inflamatórios.

Bailey faz um interessante comentário com relação à transferência de energia. Ela escreve:
À medida que os centros do coração e os centros mais elevados assumirem o controle, doenças como o câncer, a tuberculose e as diversas enfermidades sifilíticas (devidas à longa atividade do centro sacro) gradualmente se extinguirão.

A transferência de energia dos centros inferiores para a garganta, se não for utilizada adequadamente, resultará em doenças do trato respiratório e da glândula tireóide.

 Essa lista poderia estender-se mas, é apenas uma questão de bom senso baseado em um entendimento da transferência de energias, o que possibilitará uma chave para se diagnosticar essas condições de maneira precisa.

Também recomendaria ao leitor o livro Psicologia esotérica, Vol.II, para detalhes completos desses processos e de seus efeitos.
Espero que este capítulo tenha servido para esclarecer alguns pontos concernentes à análise adequada dos chakras e o que isso envolve exatamente.

 Não havia tocado nesse assunto em meus livros anteriores porque erroneamente, presumia que os praticantes estavam inteiramente ciente desses fatores, sendo que descobri posteriormente que estavam longe disso conforme testemunhado pelas fichas de análise com todos os chakras mostrando desequilíbrios marcantes. O senso comum deveria indicar que esse padrão, aparecendo de maneira consistente, reflete uma abordagem incorreta da análise dos chakras.

Tenho a esperança de que estas observações sirvam de esclarecimento para os praticantes que tiverem com intenção elevar a qualidade de seus serviços àqueles que lhes solicitam ajuda.

Antes de começarmos a aprofundar-nos no tópico da análise e interpretação dos raios, será necessário observarmos os chakras, não apenas quanto. a suas relações com os raios, mas também a partir de uma série de outros ângulos.

Os sete chakras principais, que surgem ao longo do eixo vertical do canal cérebro-espinhal, são formados por correntes de força que fluem do eu transpessoal. Essa força é inicialmente transmitida da Mônada para a alma, antes de ser deslocada através dos planos inferiores para formar os chakras e os corpos sutis. Dentre os sete chakras, três são, de fato, designados como principais porque incorporam e expressam os três aspectos da Mônada, que são: Vontade, Amor e Inteligência.

Assim, temos: -

Raios

Primeiro
Raio
Vontade ou Poder
A Mônada
O Chakra
Da cabeça

Segundo Raio
Amor Sabedoria
A Alma
Chakra
Do coração

Terceiro Raio
Inteligência
Personalidade
O Chakra da garganta






Quarto Raio
Harmonia através do conflito

Chakra da Testa

Quinto Raio
Ciências ou conhecimento

Chakra do Sacro

Sexto Raio
Idealismo ou Devoção

Chakra do Plexo  Solar 

Sétimo Raio
Ordem ou Magia Cerimonial

Chakra Base

.
Qual o uso desse conhecimento para nós, na prática? Bem, isso s torna mais claro quando percebemos que o raio controlador de um chakra indica a energia primária que o vitaliza.

 Assim, se você tiver um paciente com um corpo astral do Sexto raio e o chakra do plexo solar extremamente ativo, poderá deduzir desse tipo de situação uma série de possibilidades, por exemplo, que ele pode mostrar intensa lealdade e possuir grande devoção; a religião pode desempenhar um papel central em sua vida, ou então talvez ele tenha fortes tendências religiosas, fanatismo e um dom natural para a oração.

No lado menos positivo, ele seria impulsionado por intensa emoções, reativo, e poderia ser muito possessivo, egoísta e com temperamental explosivo.

Se, por outro lado, o chakra do plexo solar tiver atividade insuficiente , poderemos ter uma indicação de que o paciente é bastante rígido em suas atitudes, relutante em mudar, preconceituoso e fechado em
padrões de comportamento que lhe são familiares e, no que esteja dentro de seu âmbito, protetores.

O que estou procurando ilustrar aqui é que o raio que controla o chakra é simplesmente um fato no tempo e no espaço — assim como o céu é azul. Nossa preocupação, no trabalho de análise dos raios e dos chakras, são as “nuvens no céu” — em outras palavras, o estado de desequilíbrio dos chakras, na medida em que isso influencia, em certo grau as manifestações psicológicas e fisiológicas que surgem no indivíduo, com resultado da canalização excessiva ou insuficiente de energia através do chakra.

 Deve-se ter presente que, no nosso exemplo, e em todos os casos haverá uma infinidade de outros fatores que terão de ser considerados antes de se poder chegar a uma interpretação precisa.

Devemos compreender que, embora cada um dos sete raios governe um chakra individual e constitua sua energia primária, a mesma energia em grau menor, é distribuída aos chakras restantes, o que amplia consideravelmente a figura e deveria servir para evitar que fizéssemos afirmações dogmáticas ou chegássemos a conclusões estreitas com relação à maneira como os raios e os chakras interagem, ou quais serão os efeitos dessa interação.

Antes de prosseguirmos com o esboço da anatomia de um chakras e explorarmos a maneira como ela afeta nossa precisão no trabalho de diagnóstico, quero voltar a uma afirmação anterior relativa ao fluxo descendente de energias da alma ou do eu transpessoal e à formação dos chakras.

Os átomos permanentes  estão dentro do lótus da alma, na  base das pétalas internas..

Existe um conjunto de chakras, formado de matéria mental, astral e etérica em um todo homogêneo.

 Se você entender a estrutura de um chakra e sua relação com os planos de substância rarefeita, verá que, embora essa idéia possa fazer sentido exotericamente, de um ponto de vista esotérico ela tem pouco ou nenhum fundamento.

  Devo diz isso na esperança de que seja suficiente, e deixar que você penetre c essência do que disse acima — se você, como praticante, ao tratar c chakras, os vir como um todo, e em relação com o todo, e realizar se trabalho a partir do Triângulo do Domínio, não será preciso envolver-se desnecessariamente nas complexidades que podem, na análise final, obscurecer seu entendimento e corroer sua eficácia. Simplicidade deve ser sempre o lema.

Quero agora tratar em detalhe da estrutura do chakra. Por que? Bem, por muitas razões, com destaque para o fato de que é impossível fazer uma avaliação precisa da condição de um chakra sem uma compreensão são adequada de sua estrutura.

 Quando um praticante faz uma análise dos chakras, o procedimento normal é perguntar-se mentalmente: chakra da cabeça está ativo demais? Está ativo de menos? Está norma mente ativo? Cada uma dessas perguntas é feita alternadamente, ai ficar evidente uma resposta através da oscilação do pêndulo: natura mente, o processo é repetido diversas vezes até as condições de cada um dos chakras terem sido determinadas.

A precisão das descobertas do praticante depende de dois fatores fundamentais, que são:
1. Conhecimento de todos os aspectos dos chakras, em particular sua estrutura.
2. O nível de Autoconsciência do próprio praticante.

Via de regra, esses dois fatores caminham juntos, e o segundo permite ao praticante penetrar além das perturbações superficiais dc chakras.

Vamos ver isso com mais detalhes. Se você, como praticante simplesmente investigar a condição do chakra, perguntando se ele está com atividade excessiva, insuficiente ou normal, irá captar nada mais que ruído superficial e a estática geral do chakra conforme ele responde, em um nível, à sucessão cotidiana de vida mental, emocional e física.

 Você então descobrirá que sua análise dos chakras irá, com toda probabilidade mostrar cada um dos sete chakras como estando super ou subativo. Se assim for, então você precisará fazer uma reavaliação muito estrita do seu conhecimento sobre o assunto e da maneira como está trabalhando.


 Há exceções, mas, tendo feito centenas e centenas de diagramas de análise dos raios ao longo dos anos, só encontrei seis que exibiram mais que três, possivelmente quatro chakras principais que não estavam funcionando dentro de sua faixa normal, e apenas três deles mostraram um desequilíbrio em TODOS os chakras.

Um desses vale a pena relatar aqui. Tratava-se de um paciente do sexo masculino que estava sofrendo de fadiga e de uma forma persistente de infecção. Apesar de um histórico de caso detalhado, ele não tinha declarado sua ocupação. Quando analisei os chakras, surpreendi-me ao descobrir que todos os sete registravam subatividade.

 Coloquei isso no relatório que fiz para ele, expressando minha surpresa com esse achado, e também lhe pedi que me dissesse que tipo de trabalho fazia. Descobri que por mais de duas décadas ele tinha trabalhado numa usina de Energia Nuclear. Isso indica para mim que, apesar de toda a blindagem e das medidas de proteção tomadas nessas usinas de força, existe uma forma altamente sutil de radiação presente à qual os funcionários ficam expostos, e parece que os chakras como que se fecham, de modo a anular o efeito da radiação.

Posteriormente, fiz um trabalho de análise para uma família do Novo México onde se evidenciou um desequilíbrio dos chakras bastante semelhante. Acontece que todos eles viviam perto da Usina Atômica de Los Alamos, e realmente houve vazamento de radiação, mas as autoridades diziam que ela tinha sido eliminada em toda a área.

De modo claro, as leituras dos chakras indicavam que essas pessoas ainda estavam sendo afetadas. Eu poderia acrescentar, quanto a isso, que os técnicos de raios X também estio propensos a esse tipo de fechamento dos chakras devido à exposição aos raios a um nível não detectável pelos meios ortodoxos.

Os outros casos exclusivos de diagramas mostrando todos os chakras num estado de super ou subatividade, foram um caso onde o paciente estava literalmente às portas da morte e teve de ser ressuscitado duas vezes, e um outro caso onde a saúde física e psicológica do indivíduo estava virtualmente num estado de desintegração completa.

 Encontrar todos os chakras em estado de desequilíbrio seria a exceção, certamente não a regra. Se você observar que obtém frequentemente tais leituras, é importante saber por que, e saber como corrigir essa maneira errônea de trabalhar.

Desculpem essa digressão, mas acho que é melhor levantar as exceções a esta altura do que mais tarde, porque elas ajudam a ilustrar o que se segue. Para ajudar a esclarecer as coisas e a entender por que se chega
a leituras imprecisas, devemos, como disse antes, observar a estrutura do chakra.

Os chakras têm sido descritos de formas variadas, como vórtice de força ou energia, como depressões semelhantes a um pires, como roda de fogo etc.

 No entanto, a estrutura é mais complexa do que isso. Torna se necessário entender que a influência tríplice da Mônada é refletida no chakra, de modo que o chakra terá, com efeito, três qualidades, nível ou camadas de pétalas (energias) que rodemoinham em torno do Ponto Bindu ou Primal central.

O Ponto Bindu será imóvel, enquanto a camada externa de pétalas será bastante ativa, a segunda camada estará em diverso estágios de desdobramento, e a camada interna estará menos ativa.

 No processo de evolução espiritual as camadas de pétalas se tornam ativas; naturalmente, a camada externa, que se relaciona com a forma e a atividade física, vai ser muito ativa; a segunda camada, que reflete o desdobramento do segundo princípio, ou aspecto do Amor, também será ativa em certa medida, porém menos que o físico, e, finalmente, o aspecto da Vontade da camada interna, é o último a se desdobrar.

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