terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nossas Forças mentais UM Infinito Bem rege o Universo.


                                                            

Um Supremo Poder e Sabedoria rege o Universo.



Se meditarmos em coisas tristes, cortamos o fio invisível que nos prendia e relacionava com a alegria, saúde, prosperidade, harmonia pondo-nos imediatamente em comunicação com um ambiente negro que só nos traz coisas tristes, desagradáveis e funestas.”

Se meditarmos em coisas tristes, começamos a pensar na limitação.O Infinito Bem que produzimos com a mente plena de Esperança alimenta as Graças da vida em nossa existência.


UM Supremo Poder e Sabedoria rege o Universo.

A inteligência.  Suprema é infinita e penetra o espaço ilimitado. A Suprema Sabedoria, Poder e Inteligência está em tudo quanto existe, desde o átomo até o astro.

Ela existe mais do que todas as coisas. A Inteligência Suprema é todas as coisas e constitui cada átomo da montanha, do mar, da árvore, da ave, do animal, do homem e da mulher.

 Nem o homem nem os seres que lhe são superiores podem conceber a Sabedoria Suprema, mas o homem receberá sempre com alegria profunda os vislumbres da luz e da Inteligência Suprema, que lhe permitirão trabalhar para a sua felicidade final, ainda que sem compreender nunca todo o mistério dela.

O Supremo Poder nos governa e rege, como governa e rege os sóis e todos os sistemas de mundos que giram no espaço.

Quanto mais profundamente conhecermos esta sublime e inexaurível
 sabedoria, tanto mais aprenderemos a pedir que ela penetre em nós, constituindo-se uma parte de nós mesmos, para deste modo fazer-nos cada vez mais perfeitos.

Este meio de melhorar perenemente a saúde, o possui sempre, de modo
progressivo, tudo quanto existe, estabelecendo uma como transição gradual entre um mais elevado estado de existência e o desenvolvimento de poderes que não podemos, de maneira alguma, realizar aqui.

Não somos, no entanto, o limite posto entre as várias partes e expressões do supremo e infinito todo.

O reto e estreito caminho que nos leva à perpétua felicidade não é mais do que uma plena confiança e dependência do Supremo. Assim, estabelecendo,  a total harmonia da sapiência, que não pode ter tido origem em nossa pobre personalidade.

 Estejamos cheios de fé no que temos que pedir agora e todos os dias, para que essa fé nos faça compreender e crer que tudo quanto existe é parte do Infinito Espírito de Deus e que todas as coisas são boas, porque Deus está nelas, e, finalmente, que tudo aquilo que reconhecemos como formando parte de Deus existe e age necessàriamente para o nosso bem.

Eu sou tudo aquilo que é. Eu e o Pai somos Um.



                                                            

CONTEMPLANDO O LÍRIO DOS CAMPOS

Sobre este tema: Contemplando o lírio dos campos, vou agora pregar um sermão, que pode ser ouvido por toda gente, pois nada há nele de desagradável para quem quer que seja.

Não será uma exortação à luta, nem à guerra, mas simples palavras de paz e esperança...

Esperança é do que mais necessita hoje o mundo, pois que está cheio de homens desesperados.

E é principalmente assim, porque em todas as prédicas anteriores se tem, sobretudo, posto em relevo o nosso lado mau, fazendo-nos ver o que nos sobrevirá, se persistirmos em seguir tão erradas sendas.

Muito pouco se tem dito do bem que possuímos e do nosso poder para nos tornarmos melhores.

Temos sido maus, porque a maioria das religiões tem pensado mal do homem e feito com que ele pensasse mal de si mesmo.

Todo aquele que pensar mal de si próprio, está, na verdade, muito perto de ser “mau”. A educação  de uma criança envolve o acolhimento amoroso  no seu desenvolvimento, quando os pais começam a pensar que a criança é  má, destruidora,  e sem “conserto” ela assume este lugar no mundo. O olhar do outro me diz quem sou.

A Escritura diz: “Assim como o homem pensa, assim é ele.”

 Quando um homem forma de si um mísero conceito, com facilidade se embriaga ou faz ainda coisas piores.

O orgulho ou a dignidade, que eleva em nosso espírito o conceito de nós mesmos, isto é, o nosso amor-próprio, é o que nos guarda e impede de cometermos ações más e torpes.
A nossa raça acha-se, precisamente, agora no momento psicológico em que começa a compreender que todos os homens e todas as mulheres são possuidores de potenciais enormes, muito maiores do que imaginam e, quando conhecerem o meio de utilizá-las, saberão livrar-se de qualquer mal.

Um lírio, como qualquer outra planta, cresce e aformoseia-se sob o influxo das leis universais, da mesma forma que o homem e a mulher; e o homem ou a mulher têm crescido através das remotas e inumeráveis idades, sob a influência das mesmas leis que o lírio campestre.

É um grande equívoco supor que um homem e uma mulher de inteligência regular possam ser o resultado unicamente do curtíssimo espaço de tempo que vivemos neste mundo.

 É bem possível que, antes da vida atual, todos nós tenhamos vivido já numa planta ou num mineral. Nosso ponto de partida para entrar na existência teve, talvez, a origem na profundidade dos mares, surgiu de um imenso bloco de gelo ou foi arremessado ao espaço por um vulcão, envolto em fogo, fumo, cinzas, vivendo, em seguida, centenáres de séculos no âmago de uma montanha pós-pliocênica.

Depois, evoluindo sempre, ora sob uma, ora sob outra forma, adquirindo constantemente um pouco mais de inteligência e força em cada uma de nossas sucessivas transformações, aperfeiçoamo-nos também gradualmente, até atingir o grau de adiantamento em que nos encontramos agora e que, certamente, não é grande coisa ainda.

O lírio tem uma vida que lhe é própria e uma inteligência que lhe é peculiar também, como a inteligência de qualquer de nós difere, naturalmente, da dos outros.

 Muitas pessoas acreditam que a faculdade da inteligência é privativa do ser humano e denominam instinto a todas as manifestações que observam nos animais ou nas plantas, sem estabelecer diferença alguma entre umas e outras.

Eu creio, pelo contrário, que a inteligência é tão comum a todos os seres como o próprio ar; a única diferença é que cada forma de vida goza dela, em maior ou menor proporção.

 O homem é, indubitavelmente, entre todos os seres terrestres, o que em si contém uma inteligência mais vasta ou, por outros termos, entre todos os seres orgânicos é o homem quem mais desenvolvido tem o que se chama pensamento.

O pensamento é uma substância poderosa e capaz de ratificar até ao mais alto grau, e tão tênue que não pode ser vista nem apreciada por nenhum dos nossos sentidos.

Aquele que possuir esta substância mais pura e em maior quantidade, mais extensa e perfeita vida gozará. Os pensadores são os que vivem mais.

Pelo nome de homens pensadores, não quero designar os literatos e ainda menos os solícitos investigadores de alfarrábios ou assíduos frequentadores de bibliotecas, muitos dos quais não passam de simples plagiários que apenas vivem dos pensamentos e idéias alheios; como pensadores, considero  os que renovam continuamente sua inteligência e cujo cérebro engendra, sem fadiga, idéias originais e próprias.

Tal gênero de vida espiritual vai-lhe renovando incessantemente o corpo e a inteligência.

O lírio tem a inteligência suficiente para desabrochar por si do seio da terra, quando o calor do astro-rei o chama, da mesma forma que o homem tem a inteligência, ou pode tê-la, de sair para receber o sol num dia alegre e bom, absorvendo a vida e o poder que o calor solar envia ao nosso planeta.

Os que assim não fazem e permanecem as cinco sextas partes do dia encerrados em habitações hermeticamente fechadas, acabam por se tomar débeis e raquíticos como a pobre plantinha que cresce na obscuridade de uma estufa.

O lírio tem também sensibilidade bastante para ir crescendo à luz do sol. Se o colocarmos dentro de casa, notaremos imediatamente que ele se inclina para o lado de onde lhe vem a luz, e isto sucede unicamente pelo fato de que ele precisa de luz para viver.

O lírio conhece as suas necessidades e busca o melhor meio de satisfazê-las, pois compreende, ou antes, sente que a luz é benéfica para ele.

O homem vai em busca de alimento por igual motivo, embora se diga que os atos humanos são o resultado de inteligência e se classifique de instinto a ação da planta que, no fundo, é idêntica à nossa.

Aproximamo-nos do fogo para nos aquecermos, porque sentimos que o fogo é uma coisa boa para nós, sobretudo se o tempo está muito frio; o gato sai a tomar o sol exatamente pela mesma razão.

A única diferença consiste em que, vaidosamente, o homem chama inteligência o sentido que o impele a procurar o que lhe é bom e útil, e denomina instinto o mesmo sentido na planta ou no animal.

 Onde está a diferença essencial? O lírio diferencia-se vantajosamente de nós em não se afligir inutilmente pelo dia de amanhã, pois que não trabalha.

Aspira a água, o ar, o calor solar e outros elementos dispersos pela terra e pela atmosfera, na justa medida de que necessita, para cada minuto da sua existência, para cada hora, para cada dia.

Nunca atrai excesso de água, ar ou calor para guardá-lo para o dia seguinte, com medo que amanhã lhe possa faltar. Ao passo que nós trabalhamos constantemente e nos extenuamos para ganhar um pouco de dinheiro, de que hoje não temos absoluta necessidade, mas que anelamos tão-somente para  nos livrarmos de uma futura miséria que, desde já, nos apavora.

 Se ele fizesse como nós, gastaria toda a sua força em amontoar este suprimento em excesso e nunca se tornaria um lírio perfeito e capaz de ultrapassar Salomão em toda a sua glória.

As vestes do lírio, da rosa ou de qualquer outra flor são tão belas, tão finas e delicadas como tudo o que de mais belo possa ser produzido pelas artes mais perfeitas e adiantadas dos homens.

Enquanto vive, ela é de uma formosura tão esplêndida que, a seu lado, os nossos mais finos e preciosos artefatos são de uma beleza fria e sem brilho, começando a desbotar-se-lhes as pálidas cores, mal as damos por findas,

 O lírio vai sempre crescendo e tomando-se cada dia mais belo. Um traje que amanhã brilhasse mais do que hoje e mostrasse sempre, em seu tecido, novos e mais formosos matizes, durasse ele, embora, só quinze dias, seria certamente apreciadíssimo pelo homem mais exigente, e pago como o melhor de todos.

Se o lírio, em sua rudimentar inteligência, se afligisse e se preocupasse com receio de que o sol pudesse deixar de brilhar e esparzir sobre a terra os seus raios, ou se inquietasse com a idéia de lhe faltar talvez a água amanhã, isto é, como dizemos do dinheiro ou do alimento, nossa quase única preocupação, converter-se-ia ràpidamente numa espécie de flor degenerada e pobre;

 pois, procedendo assim, nada mais faria do que depauperar em inquietações vãs as forças de que careceria para reunir e assimilar os elementos necessários para chegar a ser um lírio.

 Se um ser, qualquer que seja o grau de sua inteligência, se aflige em vão e se preocupa mais do que o razoável para atender às suas necessidades cotidianas, dando às coisas mais valor do que têm;

 nada mais faz do que desbaratar inutilmente uma parte das forças de atração de que realmente precisa para o seu crescimento e sua saúde, para manter as próprias energias e aumentar a sua prosperidade.
Quero que se entenda isto na verdadeira acepção da palavra e não em sentido metafórico ou figurado.

O que digo é que, quando a inteligência rudimentar do lírio, ou antes, a sua força mental, se assim acharem melhor, se não preocupa absolutamente com o que possa suceder-lhe amanhã, atrai os elementos de que carece para o dia de hoje;

da mesma forma, a inteligência espiritual humana, liberta das perturbações, cuidados e dores, atrai ou pode atrair os elementos de que realmente hoje necessita. A necessidade da hora presente á a única e verdadeira necessidade.

 Todas as manhãs necessitamos de almoçar, mas não precisamos hoje do almoço de amanhã. Todavia, em dez vezes, nove pelo menos, sentimo-nos preocupados, direta ou indiretamente, de uma ou outra maneira, acerca do nosso almoço de amanhã, subtraindo, assim, maior ou menor quantidade das forças de que carecemos para gozar, digerir e assimilar o nosso almoço de hoje.

 Assim como o lírio, livre completamente da menor inquietação e receio pelo dia de amanhã, dirige o seu poder atrativo para crescer e adornar-se esplendorosamente, assimilando todos os elementos e substâncias que tem ao seu alcance;

 a inteligência humana quê lograr libertar-se completamente das inquietações e angústias que desperta no homem o receio do futuro ou do terrível dia de amanhã, conseguirá atrair forças muito maiores do que necessita para a exteriorização dos seus intuitos, e aumento de sua felicidade presente.

Alhear-se-á, porém, de nós, este grande poder, apenas uma em nosso espírito o desassossego, perturbação e temor de qualquer acontecimento futuro.

Falo aqui do poder para levar avante e fazer progredir qualquer espécie de negócio ou mister, tanto daquele que se dedica a educar e instruir o povo, como dos simples varredores das ruas.

Todo homem de negócio sabe, por experiência própria, que se acha nas melhores condições para conseguir o desejado êxito, quando pode fixar toda a sua força mental no plano já de antemão formado, prescindindo de quaisquer outros meios.

Todo artista conhece também que, se conseguir fixar, concentrar. absorver totalmente a sua inteligência na obra que está executando, mais probabilidades terá de ela sair uma obra-prima.

 Colocamo-nos, deste modo, nas condições necessárias para fazermos uso da nossa potência criadora e, ainda mais, para atrairmos maior quantidade de poder, o qual fica em nós para sempre.

Já estou ouvindo alguém dizer: “Não posso deixar de inquietar-me. Os tempos estão muito difíceis; os ganhos são poucos e a vida é cara; tenho muitos filhos e é necessário dar--lhes casa, alimento e roupa.

Essas idéias não se afastam um só momento de minha mente, nem de noite nem de dia, absorvendo-me por completo toda a atenção. Bem quisera afastar do meu espírito estes terríveis pensamentos e não me preocupar com eles, mas tudo é baldado. Não consigo tranquilizar-me”.

Vedes, leitor amigo, que procurei dar às vossas dúvidas e objeções toda a força de que são suscetíveis e, se achardes que ainda são poucas, podeis juntar-lhes tudo o que a vossa fértil imaginação sugerir, pois de todas sairão igualmente triunfantes os meus argumentos.

É quase sempre um engano dizer que não podemos evitar ou suplantar nossa inquietação, pelo menos no que diz respeito ao presente.

Quanto ao resultado, é fora de toda dúvida que um permanente estado de inquietação nos há de prejudicar infalivelmente a saúde, trazendo-nos o inevitável enfraquecimento da inteligência, a velhice precoce do corpo e, o que ainda é pior, a perda ou, pelo menos, a diminuição do nosso poder mental atrativo.

Se soubéssemos imitar o lírio, viveríamos sãos e alegres, pois que só nos devemos preocupar com o dia de hoje, porquanto é o único que nos pertence, embora tenhamos ou julguemos ter ante nós milhares de dias.

Um homem não pode fazer, cada dia, mais do que as refeições desse dia, embora tenha dinheiro para pagar dez mil. Se nos encontramos envolvidos numa multidão tomada de pânico, não teremos outro remédio senão ir com os outros e ser, talvez, esmagados por eles.

Viver como vivem, atualmente, milhares e milhares de homens, é o mesmo que nos acharmos no meio de uma multidão tomada do pânico que produz nela o medo da miséria ou até o receio de que, talvez, amanhã careça de qualquer coisa que reputa de primeira necessidade.

Esta espécie de medo, seja qual for a causa, terá sempre a perda do poder mental, o que aconselho é que todas as pessoas devem evitar a sua própria inquietação, e não acho no meu dicionário termo mais próprio do que este: devem.

 Está claro que ninguém, atualmente, pode deixar de sentir inquietação mais ou menos profunda por alguma coisa, pois esse hábito nasceu conosco e já antes de nós as gerações passadas, os nossos avós, se preocuparam também com o futuro; porém, não evita que sejam da mesma forma funestos os resultados do deixar o nosso espírito apavorar-se sempre pelo dia de amanhã.

A lei vai envolta na própria ação e não tem misericórdia com ninguém. É tão certo que nos cai em cima e nos esmaga, se nos pusermos em seu caminho, como é certo que nos esmagará uma locomotiva, se nos deitarmos ante sua marcha vertiginosa. O melhor, pois, é converter em vantajosa essa lei, tirando proveito dela e tomando-a no sentido mais reto.

Como consegui-lo? Pensando em coisas alegres e amenas, que despertam em nós a esperança em vez de cogitarmos de coisas tristes, que nos desalentem.

 Pensando nos nossos triunfos, em lugar de meditar na nossa decadência.

E como o universo está governado por uma lei fixa e imutável, com certeza aprenderemos a cimentar-nos ou estabelecer-nos firmemente sobre esta lei: “Se refletirmos em coisas alegres e divertidas, só motivos de júbilos atrairemos para nós.


Não digamos nunca que isso não tem importância ou é pueril. Que coisa há no universo que seja pueril?

 Muitos consideram a germinação de uma semente como coisa pueril e sem importância; mas ninguém conhece a verdadeira causa dessa germinação, que só se produz se metermos a semente dentro da terra onde há de receber uma certa quantidade de calor que, combinado com a umidade do solo, a fará germinar.

A constante ebulição de uma pequena chaleira posta no fogo, deu a Watt a primeira idéia para o aproveitamento da força do vapor, isto é, a chaleira ensinou-lhe, pela primeira vez, a idéia da potência positiva do vapor ou, antes, sugeriu-lhe a idéia de sua utilização.

 O vapor é uma força, não existe a este respeito a menor dúvida. Mas, por que e como possui ele esta força?
Ninguém o sabe e, contudo, não há no mundo coisa tão simples e tão pueril como esta.

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