Nossas Forças Mentais - O Infinito poder de Deus
Postado por Dharmadhannyael.
Deus age em
nós e por nós. Dizer: Impossível! quando se trata de fazer alguma coisa, é um
grande erro. É negar o poder do Infinito Espírito para fazer por nós muito mais
do que o que nós somos capazes de fazer ou mesmo de compreender atualmente.
A Infinidade
de Deus é a infinidade do ser humano.
Eu Sou. Tudo
aquilo que é.
Abra sua mente
e coração para deixar o Deus Infinito o Espírito Santo individualizado, fluir
através do seu ser.
Não impeça o
fluxo da Fonte, não pise na mangueira dominado pelo ódio, vingança, inveja...
Quando nossos
pensamentos são pensamentos de Deus, o Poder de Deus está com seus pensamentos
sobre o bem, para compartilhar a Luz para todos.
Como espírito,
cada um de nós é uma parte de Deus ou do Espírito ou Força Infinita do Bem. E,
como parte desse todo, possuímos um poder que há de ir aumentando sempre e não
pode diminuir nunca. No passado, esse poder foi crescendo constantemente e
formando a nossa inteligência e o nosso presente estado mental.
Toda luta ou
combate mental, quer se trate da luta contra a dor ou contra ambições insanas,
para conseguir maior habilidade ou destreza na execução de alguma coisa;
para obter maiores progressos em alguma
ciência ou antes contra nossos desfalecimentos ou defeitos, constitui sempre um
novo impulso do espírito até a aquisição de maior consciência da Luz interior,
de poder.
Se nossa
mentalidade não se fosse iluminando, expandindo para planos superiores da mente
e progredindo, não veríamos as nossas próprias faltas como as vemos. A
maturidade emocional e mental é um caminho para a expressão de Deus.
A maior prova
disto está em que podemos ver, desta maneira, em nós próprios, o defeito que
nunca tínhamos visto nem sentido anteriormente.
Da mesma
forma, podemos afirmar que o poder do espírito que agora se acha, por assim
dizer, na sua infância, será, no futuro, o maior dos poderes.
A razão de
estarmos sofrendo agora uma existência tão infeliz, a verdadeira razão de
sermos tão desgraçados neste plano de vida terrestre, é apenas porque,
desconhecendo quase inteiramente a lei, quase sempre vamos contra ela, contra a
Unidade e, só por esse motivo, ela, por sua vez, nos proporciona somente dores
e tristezas em lugar de triunfos e alegrias que devíamos fruir.
Nossa mente é como um cárcere cheio de portas fechadas por fora, nossas emoções, desejos e necessidades egoístas impedem que a luz do Espírito Santo brilhe no céu da mente, e cujo prisioneiro único somos nós próprios.
Para Deus tudo é fácil, tudo é possível.
Mas assim como
há princípios gerais suscetíveis de serem aplicados a todos, há também leis
individuais que só podem aplicar-se a cada uma das pessoas, individual e
separadamente.
Ninguém pode seguir exata e rigorosamente o
mesmo caminho que outro seguiu para se tornar melhor e aumentar a sua ventura; cada
um segue o seu “destino” e exerce sua função no mundo, está no lugar que
deveria estar, segue a religião que sua consciência escolhe, nasce no lugar
certo de acordo com a Lei;
porque cada um de nós é feito de uma diversa
combinação de elementos, como diversos são também os elementos que têm entrado
em nós e formado o nosso espírito, o nosso verdadeiro Eu, através do crescimento
e da evolução dos tempos, da humanidade.
Cada qual tem
a obrigação de estudar e de achar por si mesmo o que mais lhe convém à sua
própria natureza,o seu lugar espiritual no mundo para criar-se a verdadeira e
permanente felicidade.
Cada um de nós
é, por si próprio, um verdadeiro livro, e todos somos obrigados a abrir esse
livro, página por página, capítulo por capítulo, à medida que se nos vão
oferecendo com a experiência de todos os dias, de todas as semanas, de todos os
anos, lendo-o e estudando-o com profunda atenção.
Ninguém pode
ler o nosso livro por nós,nem escrever nossa história tão bem e com tanto
proveito como nós próprios. Ninguém pode pensar exatamente como nós pensamos,
nem sentir com nós sentimos, ou ser impressionado e influenciado, como nós próprios,
pelas forças e pessoas que se movem em torno de nós.
Por esta razão, nenhuma outra pessoa pode tão
bem como nós mesmos julgar do que realmente necessitamos para tornar a nossa
vida mais completa, mais perfeita, mais feliz.
Cada um há de
achar por si próprio as companhias que mais lhe convenham, os elementos com que
se dê melhor e o método que, nos negócios, nas artes ou em qualquer profissão,
lhe há de dar melhores resultados. Suas escolhas e necessidades tecem o seu
caminho o seu lugar no mundo.
O
individualismo egoísta e a ambição coloca o homem na roda do sofrimento ligado
com todos aqueles que tecem o seu karma, a violência no mundo e a carência.
Para conseguir
isso, muito podemos coadjuvar-nos, falando frequentemente com os que forem mais
semelhantes a nós e tenham idênticos interesses OU maior conhecimento do que
nós das leis gerais.
Também pode
ajudar-nos muito a adquirir forças, valor ou idéias novas que nos sirvam para a
exteriorização de nossos propósitos, o juntarmo-nos a intervalos regulares com
pessoas sinceras, honradas e inteligentes; elas aprenderão com a nossa
convivência e nós com a sua.
Se, porém,
aceitamos algum homem ou alguma mulher como autoridade ou guia infalível e
fazemos exatamente o que nos dita, seguimos só a experiência dessa outra
pessoa, formada por uma diversa combinação de elementos; e adotando os
resultados dessa experiência como regra ou norma para a nossa própria
personalidade, que pode ser muito diversa daquela, e sobre a qual operarão
também diversamente os elementos exteriores podemos ser levados sem direção em
um caminho que não é nosso dharma.
Assim, com
absoluta certeza, conheceremos que, quando concentramos nossas forças mentais
ou nosso espírito — o nosso verdadeiro Eu — em algum plano ou empresa, pomos em
movimento as forças de atração da substância mental que há de proporcionar-nos
os meios;
a maneira ou os colaboradores individuais que
hão de ajudar-nos na exteriorização de nosso desejo, da mesma forma,
exatamente, que as forças físicas aplicadas numa corda atraem o barco para o
cais.
Na verdade,
não nos preocupa atualmente o meio pelo qual chega um telegrama ao seu destino,
pois ainda que nada saibamos a respeito da verdadeira natureza da eletricidade,
sabemos, todavia, que, quando esta é aplicada de uma determinada forma, há de
transmitir exata e pontualmente uma mensagem qualquer.
Pode
acontecer, e isso o sucede com frequência, que por baixo da casa onde vivemos
exista um subterrâneo ou cova cheia de matérias pútridas e de ar viciado. É
muito mais perigoso para nós ignorar a existência de tão infecto lugar, pois
pode prejudicar-nos a saúde, do que o fato de descobrirmos sua existência,
pois, uma vez descoberta, pode ser destruída.
Em nossa
arquitetura mental podem existir certas cavidades cheias de elementos
perniciosos e não há motivo para nos desanimarmos, nem afligirmos, por Deus,
que está em nós, no-las descobrir e mostrar, como também não há necessidade
alguma de dizermos:
“Sou uma
criatura tão miserável que estou certa de não poder nunca corrigir os meus
defeitos”, pois que todos nós podemos nos corrigir, e ainda afirmo mais, que
todos nós estamos constantemente nos corrigindo.
Todo protesto
da nossa mentalidade contra qualquer das nossas faltas, por insignificante que
seja, constitui um impulso que o espírito dá ao nosso adiantamento; evitemos,
porém, de querer corrigir demasiado todas as nossas faltas e defeitos, em uma
hora, um dia, uma semana, um mês ou um ano. ...
O Nirvana dos
hindus faz pensar em todas as possibilidades que hão de desenvolver-se em nosso
planeta.
Nirvana significa a calma, a serenidade e a
confiança da mente, que procedem da absoluta certeza de que tudo o que
fizermos, todos os negócios que empreendermos hão de alcançar forçosamente o
mais feliz êxito, e que a felicidade de que temos gozado até hoje é apenas um
degrau da bela escada que nos há de conduzir a superiores felicidades.
De igual modo,
o homem que tenha alcançado o estado mental de que falo, regulado a direção do
seu espírito por adequados métodos, terá também absoluta confiança em que há de
cumprir-Se tudo o que desejar.
Antes dos homens conhecerem o meio dc fazer
uso da eletricidade, ela existia tão verdadeira e realmente como hoje; mas,
quanto ao modo de servir-se dela, nada ou quase nada sabiam e não podiam, por consequência,
convertê-la em transmissora de mensagens, pois ignoravam o modo de dirigi-la.
O grande e
extraordinário poder do pensamento humano acha-se atualmente em nós, em
similares condições. Hoje esse poder é grandemente desperdiçado, pois o homem
não conhece a forma de concentrá-lo e dirigi-lo.
E também diremos que ainda sucede algo pior do
que desperdiçá-lo e desbaratá-lo, pois, por causa da sua ignorância e dos
hábitos adquiridos em sua larga existência.
O homem dirige as suas forças mentais nas
piores direções, lança continuadamente contra os outros os dardos da sua má
vontade, da sua inveja, de seus enganos e de suas traições, ou qualquer outra
das variadas formas que a perversidade dos sentimentos reveste. O peso que ele
carrega aprisiona-o na rede de sofrimento que a cegueira emocional tece.
E como tudo
isso são elementos reais, aplicados com a ignorância e mal dirigidos, sucede
que não somente hão de causar dano aos outros, como nos prejudicarão também a
nós próprios.
Eis a base do
bom êxito de todo esforço na presente existência e nas existências futuras. No
reino do espírito, nada devemos reconhecer como impossível.
Dizemos que
uma coisa é impossível, somente porque nos parece que é devido, principalmente,
a termos sido educados no perigoso costume de exclamar sempre: Impossível! —
ante toda idéia nova.
Nossa mente é
como um cárcere cheio de portas fechadas por fora e cujo prisioneiro único
somos nós próprios. Para Deus tudo é fácil, tudo é possível.
Deus age em
nós e por nós. Dizer: Impossível! quando se trata de fazer alguma coisa, é um
grande erro. É negar o poder do Infinito Espírito para fazer por nós muito mais
do que o que nós somos capazes de fazer ou mesmo de compreender atualmente.
Dizer Impossível! é o mesmo que pôr a nossa
relativamente débil e limitadíssima compreensão como lei sempiterna do
Universo. É isto de uma audácia só comparável à de querer medir o infinito com
alguma das nossas atuais medidas terrestres.
Quando
dizemos: Impossível!, ou Não posso!, nos colocamos a nós próprios em condições
de impossibilidade, em situação de nada podermos realmente.
Tal pensamento
será, na verdade, o maior obstáculo de toda possibilidade, ainda que não
consiga nunca destruí-la totalmente, pois que seguiremos sempre impelidos para
cima.
Na realidade,
nada pode deter nem paralisar o eterno e constante melhoramento e progresso de todas
as coisas, inclusive de nós mesmos.
Quando
dizemos: É possível que eu seja também um desses grandes artistas a quem tanto
admiro!, assim, abrimos a porta do templo da arte que há em todos nós quando
nos identificamos com o artista que vive dentro de nós,
e quando dizemos: É impossível!, mantemos
fechada essa mesma porta. O nosso Não posso! é o ferrolho que fecha a porta outra vez. O nosso Posso! é o
poder que o levanta e nos abre a porta novamente.
O iluminado do
Espírito Santo é guiado com o Poder da Unidade, para o bem de todos
compartilhar a Luz.
O espírito ou
a mente de Cristo teve força para mandar até nos próprios elementos da natureza
e para acalmar as tempestades. O nosso espírito, como uma parte que é da
Infinita Unidade, tem em germe o mesmo poder e espera gozar dele.
Cristo, com o
seu grande poder de concentrar os elementos invisíveis de sua superior
mentalidade, transformava esses elementos invisíveis em elementos visíveis e
materializava as substâncias alimentícias — os pães e os peixes. É esse poder
inerente a todo espírito, e vai aumentando continuamente.
Vemos hoje, por
exemplo, uma criança sã e forte: hoje apenas pode levantar três libras de peso,
mas reconheceremos que nessa débil criança se encerra o poder, a possibilidade
que, passado vinte anos, a tornarão capaz de levantar, com igual facilidade, um
peso de duzentas libras.
Da mesma
forma, podemos afirmar que o poder do espírito que agora se acha, por assim
dizer, na sua infância, será no futuro, o maior dos poderes.
Postado por Dharmadhannyael
Este texto é uma compilação , uma interpretação dos ensinamentos de vários autores, especialmente de Mulford P.
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