segunda-feira, 2 de março de 2015

As Doze Hierarquias Criadoras - Astrologia Esotérica

                                                                   


                                 As Doze Hierarquias Criadoras 

                                           Astrologia Esotérica
                           As doze hierarquias criadoras e o zodíaco


É complexo tema das hierarquias. Nós o faremos tecnicamente e principalmente através do ensinamento oculto e sagrado revelado pela Teosofia. A primeira fonte reside na Doutrina Secreta escrita por H. P. Blavatsky, a segunda no ensinamento do Tibetano transcrito por Alice  Bailey.

 O conhecimento revelado é muito técnico, mas, se estudado seriamente, propiciará ao leitor condições de compreender o que ainda permanece como um dos maiores mistérios tanto para os cientistas, quanto para a maioria dos estudantes dos mistérios sagrados.

Integradas ao estudo das doze hierarquias, encontramos um sem-número de referências aos sete Raios e aos sete planetas. Desde já alertamos, porém, que não se deve fazer confusão entre as sete principais (cinco já obtiveram liberação) hierarquias criadoras e os sete Raios, pois, embora haja entre eles uma estreita relação, o Tibetano explica que os Raios não são outra coisa senão as formas primordiais de algumas vidas que trazem em seu âmago todas as sementes da forma.

 As hierarquias são os múltiplos grupos de vida, em todos os estágios de desenvolvimento e crescimento, que utilizarão as formas.

 Os Raios são veículos, e veículos negativos; as hierarquias os utilizam. É a natureza dessas vidas — a qualidade de suas vibrações — que, segundo a grande lei de atração, adquire para elas as formas desejadas.

Essas hierarquias criadoras, que são os construtores ou os agentes de atração, constituem (de acordo com o seu grau) os intermediários; todas encarnam um dos tipos de força que emanam das sete constelações.


Elas são as mediadoras entre o Espirito e a matéria e transmitem a força provinda de fontes exteriores ao sistema solar às formas que se encontram no interior desse mesmo sistema.

Sem entrar por enquanto em detalhes, a grande hierarquia dos Poderes Criadores está dividida em sete ordens esotéricas (quatro e três), contidas nas doze grandes ordens simbolizadas pelos doze signos do zodíaco.

Além disso, essas sete ordens estão ligadas aos sete planetas, e todas se acham subdivididas em grupos inumeráveis de seres divinos, espirituais, semi-espirituais ou etéreos.

O ocultismo ensina-nos que o nosso sistema solar é vitalizado por três grandes constelações: a Ursa Maior, as Plêiades e Sirius (1). Todas as três agem por intermédio dos sete raios, e estes por sua vez expressam-se através das doze constelações (2) que formam o grande círculo zodiacal.

O Tibetano lembra também que as doze constelações estão fundidas com a energia dos doze planetas, dos quais sete são sagrados. Entretanto, cada planeta assimila mais ou menos bem o impacto, de acordo com a sua faixa vibratória e o seu grau de evolução.

 A consciência de um ser humano depende dos veículos de que dispõe e da capacidade de identificar-se com as energias que chegam até ele. Algumas constelações estão mais estreitamente ligadas aos planetas sagrados, como Aires, Touro, Gêmeos, Câncer, Libra, Aquário e Peixes, embora uma delas esteja também associada a um dos planetas não-sagrados.

O reconhecimento do zodíaco foi uma revelação progressiva que se desenvolveu conjuntamente com a consciência da humanidade. Durante o período lemuriano, época em que a terra era ainda habitada por homens-animais não-pensantes, somente oito signos influenciavam o planeta, pois não existiam respostas às vibrações de Leão e de Virgem.

 Ao sobreviverem a individualização e a implantação na consciência do homem do germe do estado crítico (ou búdico), esses dois signos começaram a influenciar a humanidade. Durante a época dos atlantes que se seguiu, o homem tomou-se receptivo à vibração planetária e solar, abrindo dessa forma a porta estreita da iniciação. E assim dois signos suplementares foram acrescentados, completando a série dos doze signos. Tratava-se de Aquário e Peixes, pólos superiores e opostos de Leão e Virgem.

Os signos do zodíaco relacionam-se sobretudo com a vida do homem celeste. As vidas que animam essas grandes constelações, cuja radiação magnética alcança o nosso orbe, provocam um impacto sobre o próprio Logos planetário.

 Depois, como um efeito secundário, o impacto toca o centro de Shambala, evocando uma resposta maior por parte das mônadas, que se manifestam por intermédio das almas e das personalidades humanas.

 Essas influências produzem dois efeitos:
• Elas galvanizam os centros superiores do homem espiritualmente evoluído, colocando-os em atividades e permitindo a esse homem harmonizar-se com a vibração da hierarquia planetária.

• Elas produzem um efeito sobre o homem comum, instando-o a funcionar de maneira comum e sem livre-arbítrio (ou instintivamente). Para tal homem, o tema astrológico da personalidade coincide realmente com os acontecimentos de sua vida.

Para o homem evoluído, os astros são apenas oportunidades com as quais ele ajusta a sua vida aos imperativos de sua alma.

 Esta a razão porque o tema astral de um homem evoluído se mostre com muita frequência  completamente diferente dos acontecimentos que pontuam o seu dia-a-dia. Seria interessante reproduzir aqui um trecho do Tibetano:

“A história inteira do zodíaco pode ser resumida de forma imagística mas exata pela seguinte afirmação: há três livros que os três tipos de seres humanos estudam para ali colher o conhecimento:

1. O Livro da Vida — os Iniciados — as doze constelações.
2. O Livro da Sabedoria — os Discípulos — os doze planetas.
3. O Livro da Forma ou da Manifestação — a Humanidade — as doze Hierarquias Criadoras.”3

Isso equivale a dizer, como afirmamos acima, que os signos zodiacais influenciam principalmente o homem médio comum.

O grupo interior dos sistemas solares, operando conjuntamente com os signos zodiacais, influenciam sobretudo os que buscam a elevação espiritual.
Em resumo, três energias agem através do canal do centro da cabeça (entretanto, somente depois da terceira iniciação). Somos todos influenciados

a) pelos sete Raios e os doze signos do zodíaco, (4)
b) pelos sete Raios e as doze hierarquias criadoras,
c) pelos sete Raios e os planetas, quando estes governam as doze casas de expressão.



                                                                 




As doze constelações zodiacais podem ser consideradas como encarnando o aspecto alma ou mediano da divindade, o segundo aspecto da Trimúrti. É em essência a vontade de amar, e isso deveria ser estudado na astrologia em termos de consciência.

O primeiro aspecto da divindade encarna a Vontade de poder e se manifesta através de algumas grandes constelações que são ativadas relativamente ao nosso sistema solar. Essas vastas constelações exteriores, mas dominantes assemelham-se ao que no homem chamamos de mônadas.

O terceiro aspecto da Trimúrti expressa a Vontade de conhecer, manifesta-se através dos doze planetas e só diz respeito à personalidade do homem.

Antes de continuar o estudo das doze grandes hierarquias criadoras, observemos que, no ciclo médio das numerosas reencarnações do homem, este percorre o círculo zodiacal de Peixes a Áries, realizando assim uma marcha retrógrada através dos signos, segundo a marcha retrógrada do próprio sol.

Entretanto, o Tibetano explica que essa retrogradação aparente, fundada na precessão dos equinócios, é parte integrante da grande ilusão. Desde o instante em que o homem começa a liberar-se dessa aparência, e aqui reside o seu principal objetivo, o movimento da grande roda da vida inverte-se, e o homem começa lenta e laboriosamente a progredir na direção oposta.

Ele vai doravante percorrer o zodíaco de Áries a Peixes, ao fim de cujo caminho, vitorioso, ele se toma um salvador do mundo.

“Estas cinco declarações de princípio são fundamentais:
1. Cada um dos Sete Primordiais, os primeiros sete raios que formam o Logos em manifestação, é por sua vez sétuplo.
2. Cada uma das sete cores do espectro solar corresponde aos sete raios ou Hierarquias, de tal modo que cada uma destas é subdividida em sete cores secundárias.

3. Cada uma dessas Hierarquias fornece a essência (a alma) e é o construtor de um dos sete reinos da natureza — os três reinos elementares, o reino mineral, o reino vegetal, o reino animal e o reino do homem espiritual.

4. Cada Hierarquia fornece a aura de um dos sete princípios do homem com sua cor específica.
5. Cada uma dessas Hierarquias é o regente de um dos planetas sagrados.

É dessa forma que a astrologia se relaciona com a existência, numa base estritamente científica.”5

As cinco hierarquias liberadas
Existem doze hierarquias criadoras em ação no nosso sistema evolutivo, mas, segundo a lei da evolução, algumas alcançam o objetivo, liberam-se e começam a agir em outras esferas de consciência, a fim de conseguir uma integração ainda mais profunda no seio da divindade desconhecida.
 Outras estão prestes a ser liberadas, tendo por ora a oportunidade de se constituírem em hierarquias medianas e transmissoras.

 Elas formam um verdadeiro Antakahrana entre o interior e o exterior de um sistema. Enfim, e sempre com o desígnio de progredir cada vez mais, algumas hierarquias estão em ação, criando formas e estimulando consciências.

Assim, no primeiro grande período de nossa evolução, ou kalpa, eram os homens divinos, os criadores ou progenitores, que estavam em ação.

Eles constituem atualmente sete categorias de devas (anjos), sete classes em ação, desde a mais elevada até a mais baixa, já que cinco dessas hierarquias já obtiveram a liberação.

 Ignora-se quase tudo sobre as cinco primeiras (ver quadro). Mesmo assim, o Tibetano comunica os símbolos a elas pertinentes, lembrando que as cinco são classificadas junto e encaradas como se formassem uma única hierarquia.

 Em linguagem esotérica, são referidas como “as vidas daquilo que apareceu, realizou suas revoluções e se apropriou do quinto aspecto de Mahat”. Aqui estão esses cinco símbolos:

1. A primeira hierarquia é representada por uma bola de fogo verde com três raios rosa. Seu raio é o terceiro, o da inteligência ativa. Signo de Peixes.

2. A segunda é representada por uma esfera cor de prata e verde dividida por um tau. É interessante saber que essa segunda hierarquia desconhecida recebe a energia dinâmica de Sírius por meio de três constelações entre Áries e Libra, através do sol (dissimulando Vulcano). Seu raio é o quarto, o da harmonia pelo conflito. Signo de Áries.

3. A terceira hierarquia desconhecida tem por símbolo um pássaro de plumagem sombria com um olho de fogo radiante. Seu raio é o quinto, o do conhecimento concreto. Signo de Touro.

4. A quarta hierarquia desconhecida é representada por duas estrelas de um rosa vívido ligadas por uma fita violeta. Seu raio é o sexto, o da devoção. Signo de Gêmeos. Essa hierarquia recebe a energia das Plêiades por meio dos signos de Gêmeos e Sagitário, através de Mercúrio.

Essas hierarquias de 1 a 4 inclusive alcançaram a liberação. São, portanto consideradas como puras abstrações....

5. A quinta hierarquia tem por símbolo um ovóide de cor índigo, contendo cinco letras ou palavras simbólicas. É por seu intermédio que as hierarquias precedentes influenciam a terra. Recebe a energia dinâmica de Sírius por meio dos signos de Câncer e Capricórnio, através de Saturno. Seu raio é o sétimo,o da magia cerimonial. Signo de Câncer. Prestes a obter uma completa liberação, a quinta heerarquia é ativa sobre o plano intelectual.

Primeira Hierarquia (a 62)
“O grupo superior é constituído pelas Chamas Divinas, também chamadas de ‘Leões do Fogo’ e ‘Leões de Vida’; o esoterismo está guardado em segurança no signo zodiacal de Leão. Éo nucléolo do Mundo divino superior.
Comentário: ‘Os nucléolos são eternos e imperecíveis; os nuclei, periódicos e perecíveis. Os nucléolos fazem parte do Absoluto. Constituem as seteiras desta sombria e impenetrável fortaleza que está para sempre oculta aos olhos dos humanos e até mesmo dos Anjos. Os nuclei são a luz da eternidade que dali se escapa.’
É essa luz que se condensa para revestir as formas dos ‘Senhores do Ser’, cujos primeiros e mais elevados são coletivamente o Logos. Do seio destes, e em movimento descendente, formadas pelas ondas dessa Luz, que se condensam e tornam-se matéria grosseira no plano objetivo, jorram as numerosas Hierarquias das Forças Criadoras; umas não apresentam formas, outras possuem suas próprias formas distintas, outras ainda, as mais baixas (os Elementais), não têm nenhuma forma particular mas revestem todas as formas, segundo o meio em que se encontrem.”6
Nesta Hierarquia, essas unidades dévicas são a vida e o coração do universo, o Atma e a Vontade cósmica, e é através deles que desce o raio divino Paratma que desperta Atma na mônada humana....
“A primeira grande Hierarquia emana do Coração do Sol Espiritual central.7 Éo próprio Filho de Deus, o Primeiro Nascido em um sentido cósmico, da mesma forma que o Cnsto era ‘o Primogênito de uma imensa fami’lia de innãos’ e a ‘primeira flor da planta humana’. O símbolo dessa Hierarquia é o Lótus de Ouro com suas doze pétalas dobradas.
É preciso ter sempre presente no espfrito que essa Hierarquia é na realidade a sexta; cinco Hierarquias anteriores já se liberaram e foram o produto de um sistema passado em que a Inteligência ou Manas era o objetivo. As cinco hierarquias liberadas formam em sua totalidade o conjunto de manas. A quinta Hierarquia na ordem, da qual se diz que está em vias de liberação definitiva ou prestes a receber a quarta Iniciação, é a responsável por alguns fenômenos em nosso planeta que lhe valeram a denominação de ‘a Estrela do Sofrimento’. Existe entre o reino animal e a quinta Hierarquia Criadora do sistema precedente um laço kármico que se traduz, no homem, pela crucificação necessária da natureza física animal, especialmente no domínio do sexo. Devemos recordar-nos de que as Hierarquias trabalham de acordo com a Lei de Atração; é a lei des Construtores.
A primeira (sexta) Hierarquia tem como tipo de energia o primeiro aspecto do sexto tipo de eletricidade cósmica e maneja portanto um poder especial, em conjunção com o fogo mais baixo ou ‘fogo por fricção’, tal como ele é experimentado no sexto plano. Essas vidas são chamadas de ‘Os Filhos do Desejo ardente’ e eram Filhos de Necessidade. Diz o antigo Comentário: ‘Eles ardiam de saber e precipitaram-se nas esferas. Eles são o desejo do Pai pela Mãe. Em conseqüência disso, sofrem, ardem e desejam na sexta esfera da sensação.”8
Essa hierarquia esforça-se por expressar a vibração mental do Logos solar. Corresponde-lhe o signo de Leão, seu planeta é o sol, e a cor, o laranja. Ela se manifesta pela suprema energia (Parashakti) e diz respeito ao plano logóico. Tem como veículo de manifestação a força do primeiro raio da vontade e do poder".Michel Coquet

1. A Ursa Maior relaciona-se ao Pai, o primeiro Logos ou fogo elétrico, e tem por planeta o Sol.  As Plêiades dizem respeite ao Espírito Santo ou fogo por fricção, o terceiro Logos, e seu planeta é Saturno. Sirius está associado ao Filho, o segundo Logos ou fogo solar, exprimindo-se através de Mercúrio e Vênus.

2. “É preciso ter presente no espírito igualmente a ação da energia que emana de cada uma das doze constelações ou signos do zodíaco, objeto de estudo da astrologia. Esse tipo de força diz respeito principalmente à estimulação planetária, os Logos planetários, e se acha culto em seu Karma cíclico — Karma que incidentemente implica as mônadas e os devas que formam seus corpos e seus centros.”

(Astrologie Esotérique, Alice Ann Bailey, p. 566.)

3.Astrologie Esotérique, Alice Ann Bailey, p. 33.

4.“o zodíaco não é outra coisa senão a passagem imaginária do sol através dos céus, e isso tal como aparece do ponto de vista de nosso insignificante planeta. O sol não se encontra, como se costuma dizer, nesse ou naquele signo do zodíaco. De qualquer modo, dá essa impressão, quando ele passa entre nossa pequena esfera, a terra, e as constelações, num momento dado ou numa estação particular.” (AstrologieEsOtériqUe, p. 16.) 4


5. Astrologie Esotérique, Alice Ann Bailey, p. 563
6. Doctrine Secrète, 1,233-250. D.S., 111,565-566.
7.Trairé sur leFeu Cosmique, p. 1010-1011.
8Abrégé de la Doctrine Secrère, H. P. Blavatsky, p. 110.


Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/

Meus blogs
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
http://astrologiadevenusemercurio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/dharmadhannyael
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

Eu estou no G+ :
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.


Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
 Gabriel, Rafael, 
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,  
Raziel, Uriel,  Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
 e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!



Nenhum comentário:

Postar um comentário