domingo, 11 de janeiro de 2015

CHACRA - AJNA - SEIS

                                                                                   


                                                                                





"CHACRA - AJNA - SEIS" 


Imaginação é mais importante que conhecimento.
— Albert Einstein


LUZ

Desde a aurora dos tempos, a escuridão e a luz se entrelaçaram para nos trazer um dos maiores presentes da consciência — a capacidade de ver. Para testemunhar as maravilhas do universo, estejam elas a anos-luz de distância numa abóbada cintilante de estrelas, ou desabrochando entre as flores de nosso jardim, a dádiva da visão nos permite contemplar a beleza da criação.


 A visão nos dá a capacidade de absorver num átimo imensas quantidades de informação sobre nosso ambiente. Destiladas em ondas luminosas, figuras e formas criam um mapa interno do mundo ao redor. 



De nossos sonhos, saltam imagens do inconsciente e nos conectam com a alma. Por meio da intuição, encontramos saída para situações, extraindo sabedoria que nos orienta em momentos difíceis.



A dádiva da visão — interior e exterior — é a essência e a função do chacra seis. Por intermédio da visão encontramos um meio de internalizar o mundo exterior, e uma linguagem simbólica para exteriorizar o mundo interior. Nossa percepção de relações espaciais nos fornece os módulos de construção para lembrar o passado e imaginar o futuro. Assim, esse chacra transcende o tempo.



O “chacra da testa” ou frontal, como é chamado com frequência, está localizado no centro da testa — no nível dos olhos ou ligeiramente acima, variando de uma pessoa para outra. Ele está associado à terceira visão, o órgão etéreo de percepção extrassensorial que flutua entre os dois olhos físicos. 



A terceira visão pode ser vista como o órgão mediúnico do sexto chacra, exatamente como nossos olhos físicos são ferramentas de percepção para o cérebro. O chacra em si inclui a tela interna e um vasto acervo de imagens que compreendem nosso processo de pensamento visual. 



A terceira visão enxerga além do mundo físico e nos acrescenta uma percepção subjetiva, exatamente como ler nas entrelinhas, no texto escrito, nos amplia a compreensão.

Em sânscrito, o nome do chacra é Ajna, que na origem significava “perceber” e mais tarde “comandar’ Ë isso o que diz da natureza dupla desse chacra — absorver imagens por meio da percepção, mas também formar imagens internas a partir das quais comandamos nossa realidade, ação comumente conhecida como visualização criativa.


 Manter na mente uma imagem aumenta a possibilidade de que ela se materialize. A imagem se torna uma espécie de vitral, através do qual brilha a luz da consciência em vias de manifestação. Se não houver interferência, a forma no plano manifestado é exatamente a que visualizamos, tal como ocorre com a imagem projetada num vitral, se não houver móveis no meio.

 Uma razão pela qual nem sempre se manifestam nossas visualizações é o fato de que quase sempre encontramos interferência ao longo da descida até a manifestação. Essa interferência pode consistir em circunstâncias alheias, medos de nosso inconsciente ou simples falta de clareza em nossa visualização.


Embora em nossa escalada do Sushumna o número de pétalas do lótus fosse aumentando gradativamente, de repente só há duas pétalas no chacra Ajna. Há muitas interpretações possíveis de seu significado: os dois mundos da realidade — manifestado e imanifestado; os nadis entrelaçados ida e pingala, que se reúnem nesse ponto; e os dois olhos físicos que circundam a terceira visão.



 As pétalas também lembram asas e simbolizam a capacidade do chacra de transcender espaço e tempo, permitindo ao espírito interior “voar” para tempos e lugares distantes. É interessante observar que, se compararmos o caduceu aos chacras e aos nadis, as duas asas ocorrem na altura em que estaria o sexto chacra. Outra interpretação é de que as duas pétalas, dispostas em volta do círculo, lembram a própria esclerótica, disposta em torno da íris.



O elemento correspondente a esse chacra é a luz. Por meio da interpretação sensorial da luz, obtemos informação sobre o mundo em 

torno. A quantidade de dados que conseguimos enxergar depende do grau de abertura ou desenvolvimento do chacra, incluindo-se, até certo ponto, a acuidade de nossa visão normal.


 A extensão da capacidade visual ou mediúnica pode variar, dos que são extremamente observadores do mundo físico aos que foram dotados da percepção mediúnica, ou sensitiva que conseguem enxergar auras, chacras, detalhes do plano austral, ter pré-cognição (a “visão” de acontecimentos futuros) e visão remota (visão de coisas em outros lugares).



Ao contrário dos cinco chacras inferiores, situados no corpo, o chacra frontal se localiza na cabeça. Portanto, sua natureza é mais mental que a de qualquer um dos chacras anteriores. Nossas percepções visuais, antes de poderem ser compartilhadas de forma tangível, precisam ser traduzidas de outras formas, tais como linguagem, ações ou emoções. Como nos tornamos mais mentais, deixamos para trás as limitações de tempo e espaço e entramos numa dimensão transpessoal.



Cada chacra corresponde a uma glândula; o chacra seis está relacionado com a pineal, uma glândula minúscula (10 por 6 milímetros), de forma cônica, localizada no centro geométrico da cabeça, no nível aproximado dos olhos. (Ver Figura 7.2.) 



Possivelmente, em alguma época, a pineal se situava mais perto do topo da cabeça, o que vale ainda para algumas espécies de répteis nos quais ela forma uma espécie de órgão percentual fotossensível, que lembra um olho adicional.



A glândula pineal por vezes chamada a “sede da alma’ funciona como um fotômetro para o corpo, traduzindo variações luminosas em mensagens hormonais liberadas pelo corpo por via do sistema nervoso autônomo. 



Mais de uma centena de funções corporais tem seus ritmos diários influenciados pela exposição à luz. A pineal atinge o máximo desenvolvimento aos 7 anos de idade, e acredita-se que influencia a maturação das glândulas sexuais. Em termos embriológicos, a glândula pineal é derivada de um terceiro órgão da visão que começa a se desenvolver cedo no embrião e depois degenera.5 



A pineal tem certo efeito tranquilizante sobre o sistema nervoso, e sua remoção pode predispor um animal a convulsões.



Da pineal, foi isolada a melatonina, hormônio relevante para as células pigmentares. Tudo indica que a produção de melatonina é disparada pela exposição dos olhos à luz, mesmo em pequenas quantidades. 6 Acredita-se que a melatonina, agora amplamente pesquisada como coadjuvante do sono, fortalece o sistema imunológico, reduz o

estresse e retarda o envelhecimento.7


 A produção de melatonina diminui com a idade, e níveis baixos do hormônio são em geral encontrados nos quadros de depressão e, consequentemente, níveis mais altos que o normal em estados maníacos.8



Como a pineal se localiza pouco acima da hipófise, alguns relacionam a pineal ao chacra sete e a hipófise ao chacra seis.



Será a imaturidade de nossa cultura no nível do sexto chacra relevante para a atrofia da pineal? Será que essa glândula tem uma função mística que atualmente está adormecida, à espera de alguma espécie de despertar espiritual ou cultural? Estudos demonstraram que a luz decididamente exerce efeito sobre a saúde e o comportamento de plantas e mamíferos.9 Poderia a glândula pineal desempenhar algum papel secreto na ligação entre a luz e a química do corpo?



A essa altura, não há provas suficientes para se fazer essa afirmação. A melatonina, como coadjuvante do sono, aumenta a atividade de sonho, mostrando ter certa relevância para a visão interior. Quimicamente, a melatonina é semelhante a plantas nativas conhecidas por induzir visões, e pode circular num composto chamado 10-metoxiharmalano, potencialmente alucinógeno. 



Algumas drogas psicotrópicas, como o LSD, aumentam a síntese da melatonina.’° Indubitavelmente, pode haver em seres humanos adiantados propriedades químicas associadas à pineal que disparam o fenômeno da visão interior. Agora que se difundiu tanto o uso da melatonina como estimulante do sono, será interessante observar, dentro de certo prazo, o efeito que isso pode causar em nossa glândula pineal ou em nossa sensibilidade mediúnica.



                           

O OBSERVADOR ALADOA LUZ
Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
— Mateus 6,22


No nível de percepção do quinto chacra, experimentamos a vibração como uma manifestação subjacente da forma. No sexto chacra, encontramos uma vibração mais alta e mais rápida que a do som, embora elas tenham caráter fundamentalmente diverso. Nesse centro assumimos a parte do espectro eletromagnético que percebemos como luz visível. A radiação ultravioleta, as ondas de rádio, os raios X, e as micro-ondas são apenas algumas de muitas formas ondulatórias dentro desse espectro que não são visíveis ao olho.



 A luz é a forma diretamente perceptível pela consciência. Enquanto o som se expressa por meio de uma oscilação ondulatória de moléculas do ar, a luz é uma energia vibratória muito mais refinada, produzida por emissões radioativas de sistemas atômicos e moleculares quando estes sofrem transições de nível de energia. 



Num sentido muito real, a luz é a voz dos átomos e das moléculas, ao passo que o som é a voz de estruturas muito maiores.”



A luz visível consiste em pacotes ondulatórios chamados fótons, que exibem propriedade de onda ou de partícula, dependendo do método de observação. Como a luz é ondulatória, a ela também se aplicam alguns dos princípios que discutimos para as ondas sonoras, como formas ondulatórias que podem ser coerentes. Variações de frequência nos dão as diferentes cores, exatamente como frequências no som nos dão os diferentes tons. 



Uma vez que a luz também se comporta como partícula, podemos pensar nela como pacotes discretos ou fótons, cada um contendo informação que nos permite ver. A luz viaja mais depressa que qualquer um dos elementos discutidos até agora. O vento extremo, que pode alcançar mais de 320 quilômetros por hora, e até o som, a 1.158 quilômetros por hora, são deixados muito para trás nela luz, a quase 300 mil quilômetros por segundo — a mais alta velocidade conhecida de qualquer fenômeno material.12 



Por outro lado, a cada nova dimensão, afastamo-nos cada vez mais das limitações físicas de tempo e espaço, e a extrema velocidade da luz distorce e transcende nosso próprio sentido de tempo. De fato, se alguém viajasse à velocidade da luz, o tempo pararia. E isso também se torna importante no sexto nível, pois assim como Vishuddha transcende a distância, o chacra Ajna transcende o tempo.



 Dessa forma, podemos ver uma estrela no céu, a milhares de anos-luz de distância, que pode até ter-se transformado numa supernova e desaparecido — mas a luz daquele fenômeno talvez ainda não tenha atingido nossos olhos.



A luz é energia eletromagnética. Embora os fótons não tenham massa, ao incidir no metal a luz pode induzir uma corrente elétrica, fenômeno conhecido como efeito fotoelétrico. Os fótons, ao incidirem no metal, deslocam elétrons, que induzem uma corrente. O interessante desse efeito é que as frequências mais baixas da luz — como, por exemplo, a luz vermelha — não têm energia suficiente para induzir uma corrente, apesar de sua intensidade. Em frequências mais altas, como o azul e o violeta, uma corrente é produzida, que então varia com a intensidade da luz.



Isso implica que, na dimensão praticamente não física da luz, a quantidade de luz é muito menos importante que a qualidade, e esta depende da frequência, que vivenciamos como cor. Por esse motivo, qualquer estudo de luz deve incluir uma incursão pela cor. 

A COR
A cor, como os traços, acompanha as mudanças das emoções.
— Pablo Picasso


A cor é a forma por cujo intermédio percebemos a luz. Vívida em experiência, intensa em profundidade, ela é o próprio tecido de nossa visão. A cor é produzida por diferentes freqüências do comprimento de onda de luz.  As cores “quentes” — como vermelho, laranja e amarelo — são de frequência mais baixa que as cores “frias” — verde, azul e violeta — e, portanto, os fótons têm menos energia (o quente e o frio são nossas próprias avaliações subjetivas, e pouco informam sobre a verdadeira energia da luz).



A luz é produzida pela excitação e desexcitação de elétrons dentro do átomo. Os elétrons perdem ou ganham energia ao saltar de um nível de energia para o próximo. Cada salto é chamado salto quântico, um discreto degrau e uma quantidade de energia muito semelhante aos degraus de uma escada. Quando um elétron salta para o nível mais alto, deve absorver certa quantidade de energia. 



Quando ele torna a cair em direção ao núcleo, aquela energia é liberada como um fóton de luz. Um elétron que caia dois níveis libera mais energia que um elétron que cai um só nível. Portanto, o fóton emite luz a uma frequência mais alta, dando-nos os azuis e roxos dos chacras superiores.

A cor comunica efeitos psicológicos muito definidos.


 O vermelho, que estimula fisiologicamente o coração e o sistema nervoso, também está associado a energias agressivas e iniciatórias — raiva, sangue, início de processos.



 O azul, em contraste, está associado com a paz e a tranquilidade, e tem exatamente esse efeito sobre a maioria das pessoas. Mesmo os comprimentos de onda que ultrapassam o espectro visível causam algum efeito sobre nossa saúde e estado mental. A luz florescente, por exemplo, que não contém os invisíveis raios ultravioteta, exerce influência negativa sobre a saúde, quer de vegetais, quer de animais, conforme foi demonstrado.14 Em compensação, a luz solar plena, que contém o espectro completo, em algumas instâncias ajudou a curar artrite, câncer e outras doenças.15



Se considerarmos que grande porcentagem da informação recebida nos chega na forma visual, e que a informação visual é percebida como padrões de cor, as mudanças sutis na frequência exibidas pela luz devem exercer enorme efeito sobre nossa mente e corpo.



Se as ondas sonoras afetam a organização física da energia sutil, segue-se que a cor, sendo uma oitava tão alta de manifestação material, poderia influenciar a matéria de forma bem semelhante. Por essa razão, a cor tem sido usada na cura, com notável sucesso.



 Estudos recentes mostraram que algumas cores de luz podem ser 500% mais eficazes em estimular certas enzimas do corpo.16 Essa arte era conhecida dos praticantes de curas, no início do século XX (antes que fosse alvo do escárnio da comunidade), conforme atesta a citação de um médico versado na arte da cromoterapia:



Por cerca de cinco anos venho prestando atenção minuciosa à ação das cores na restauração das funções corporais, e digo com total honestidade que, depois de quase 37 anos de prática ativa de clínica médica e cirurgia em hospitais e no consultório, posso produzir resultados mais rápidos e precisos com a utilização de cores do que com qualquer outro método ou todos eles combinados — e com menos desgaste para o paciente.



 Em muitos casos, as funções foram restauradas depois que fracassaram os remédios clássicos. Entorses, contusões e traumas de todo tipo reagem à cor como não reagem a nenhum outro tratamento. As condições sépticas se abrandam, independentemente do organismo específico. Lesões cardíacas, asma, rinite, pneumonia, quadros inflamatórios dos olhos, ou seja, da córnea, glaucoma e cataratas são aliviados pelo tratamento.17



Foram escritas e documentadas durante o último século várias teorias sobre os efeitos curativos da cor. O emprego de métodos, como banhar uma pessoa em luz solar filtrada por um vitral de uma cor específica, ou beber água que coletou a luz solar num frasco de vidro colorido, tem exercido notável efeito curativo em muitos casos. Em caso de dor ciática e inflamação, sabe-se de tratamentos com luz azul, por exemplo, em que foi obtido alívio permanente. Num caso, o paciente apresentara durante 11 anos sintomas que não cediam, e conseguiu alívio no prazo de uma semana de tratamento cromoterápico, sem recaída.18 



Em outros casos, usou-se luz amarela para trazer clareza mental, luz vermelha para combater a exaustão física e luz laranja- dourada para alívio do diabetes.19 Se as doenças começam no nível sutil, não deveriam ser tratadas igualmente no nível sutil, usando recursos como a cor — principalmente em conjunção com a visualização positiva?



As cores dos chacras seguem uma progressão lógica através do espectro, relacionando a frequência luminosa mais baixa, que é o vermelho, ao chacra mais básico, e fazendo a devida correspondência dos chacras restantes com o espectro.



 Pelo visto, esse é o mais sensato e mais universal sistema de coordenação com os chacras, mesmo sem ser, de forma alguma, o único; e não deve ser confundido com as cores apresentadas pelos chacras quando vistos por um clarividente, ou as cores descritas nos textos tântricos. 



Alguns estudos de clarividentes, entretanto, tais como os conduzidos por Valerie Hunt, confirmam integralmente o sistema de “arco-íris”, conforme atesta a seguinte citação:



Os chacras frequentemente apresentavam as cores afirmadas na literatura metafisica, isto é, kundalini-vermelho; hipogástrico-laranja; esplênico-amarelo; cardíaco-verde; laríngeo-azul; frontal-violeta; coronário-branco. A atividade em certos chacras aparentemente provocava aumento de atividade em outros. O chacra coronário era constantemente o mais ativo.20

Além disso, Jacob Lieberman, Ph.D., apurou em sua pesquisa que, quando as pessoas não eram receptivas a determinada cor, em quase 100% das vezes havia correlação com estresse, doença ou ferimentos na parte do corpo relacionada ao chacra daquela cor.21


De acordo com o espectro do arco-íris, as cores dos chacras (segundo os sistemas modernos) são as seguintes: 




Chacra um: Vermelho

Chacra dois: Laranja
Chacra três: Amarelo Chacra quatro: Verde


Chacra cinco: Azul

Chacra seis: Índigo
Chacra sete: Roxo (violeta)


Vários textos tântricos descrevem diversamente os chacras, declarando amarelo o primeiro; branco, o segundo; vermelho, o terceiro; turvo, o quarto; azul, o quinto; dourado, o sexto; e lustroso acima de qualquer cor, o sétimo. Talvez, à medida que evoluímos, nossas vibrações dos chacras mudem de frequência, e as cores estejam agora se tornando mais alinhadas com as cores puras do espectro.



Vendo os chacras do ponto de vista da clarividência, é igualmente provável que um conjunto deles fosse visto como o exato reflexo da descrição de arco-íris no parágrafo anterior, pois essas são cores ideais que ocorrem em chacras plenamente desenvolvidos e claros (no estudo de Valerie Hunt, os sujeitos da pesquisa eram observados ao longo de semanas de terapia intensiva com a metodologia rolfing — as cores mais claras só ocorreram perto do final da terapia).22 



Segundo minha própria experiência, é muito mais comum ver muitas cores em cada centro, contorcendo-se para dentro e para fora dele e formando padrões e imagens que se relacionam com a vida daquele indivíduo.



Você também pode usar as cores associadas para fazer meditação, e, como recurso mnemônico, para ter acesso a seus chacras ou para descobrir mais dados sobre eles.



 Em primeiro lugar, podemos fazer uma pequena leitura de nossos próprios chacras, recorrendo a um exame das cores de que costumamos nos rodear, seja no vestuário ou na decoração doméstica. Você sempre escolhe roxos e azuis, ou parte sistematicamente para o vermelho ou o laranja vibrante? Gosta de cores escuras ou claras? Será mera coincidência alguns monges praticantes do celibato usarem túnicas açafrão (laranja-claro), uma cor relacionada ao segundo chacra?



Em segundo lugar, podemos escolher cores que complementem os chacras que sentimos como mais fracos. Por muito tempo tive consciência da ausência do amarelo em meu campo áurico, fato que foi confirmado por muitos amigos e médiuns que olharam para mim. 



Simultaneamente, eu tinha problemas de metabolismo, e muitos outros relacionados ao terceiro chacra, como baixa energia e sentimentos de impotência. Constatei que o uso de uma pedra preciosa amarela (topázio) e de roupas amarelas me ajudou muito na atitude, a ponto de outras pessoas comentarem a melhora. No nível sutil, trouxe equilíbrio a meu sistema energético pessoal.



As cores também podem ser usadas em visualização e em autocura. No caso mencionado, eu me sentava, especialmente nos dias nublados, e visualizava minha aura em amarelo-ouro; ou, como alternativa, visualizava raios dourados de energia vindos do sol em minha direção. 



O que eu projetava no exterior foi aos poucos se tornando manifesto a meu redor. Quando Selene Vega e eu aplicávamos oficinas de chacra, estimulávamos os participantes a usar roupas coloridas, combinando com o centro estudado a cada dia. Dessa forma, mergulhávamos no espectro vibratório de cada chacra específico. As cores, como os sons associados a cada chacra, são mais uma forma de expressão dos sete planos associados a esse sistema.



MEDITAÇÃO DE ABERTURA



ESTÁ ESCURO. DE OLHOS FECHADOS, estamos deitados como adormecidos, sem sonhos, na ignorância de tudo que nos cerca. Flutuando num mar de vazio, no berço da escuridão — sem ver, sem saber, em paz.



 Respiramos devagar, inalando, exalando, alongando e relaxando nossos corpos enquanto nos aquietamos na cálida e serena escuridão interior. Estamos em casa. Estamos seguros. Estamos mergulhados em nós mesmos, sentindo, ouvindo, sendo — mas ainda sem ver.



Transforme-se nessa escuridão — que tudo sabe, porém não sabe, vazia e livre. Deixe a escuridão envolvê-lo, acalmá-lo, enquanto você esvazia a mente na infinidade do vácuo, o útero da escuridão — o local em que nascem nossos sonhos vindouros.



Em algum lugar, nas trevas, ouvimos um som — uma nota distante, uma voz, o roçar de um movimento. Sentimos no rosto o sopro da brisa, sentimos o calor sobre os ombros, sentimos o impulso de nos erguer e fluir, e seguir, mas não sabemos para onde. Nosso corpo não pode ver e não ousa se mover. Está escuro e imóvel.



Eles nos chamam pedindo direção, sabedoria, orientação. Apelam à inteligência, à memória, pedem que seja esclarecido o padrão. Eles apelam à luz.



E, temerosos de deixar a escuridão e a segurança de nossa ignorância, ouvimos esse apelo.



Ouvimos esse apelo e nossa mente, faminta de respostas, faz perguntas ao exterior. Ansiamos por ver, por saber, por contemplar de uma vez por todas as maravilhas que nos cercam. Para preencher nossa mente de reconhecimento, os passos seguros do conhecer, a felicidade e a paz que a luz também pode trazer.



Abrimos nossa mente. Abrimos nossos olhos. Olhamos em torno.

Imagens se derramam em milhares de formas caleidoscópicas, tombando para dentro, padrão após padrão, num infinito entretecer.
Cores, formas e feitios refletem o espaço em torno, retornam refletidos para dentro de nós, registrando a vida em padrões que nossa mente consegue ver com clareza.


A mente se abre e recebe. Mas há coisas em excesso, e a luz nos deixa cegos. Clamamos às trevas que nos deem sombra, para amenizar, para ligar os padrões num significado.



E a escuridão chega devagar, mãos dadas com a luz, a qual dá sombra, definindo, sombreando, entretecendo, organizando.



Agora a luz chega mais suave, cores do arco-íris, curando, acalmando, iluminando, vinda a seu bel-prazer. Amarelo-ativo, verde-restaurador, azul-calmante, roxo-potente. Tudo o que está vivo resplandece de luz. Feição e essência em formas que se revelam para vermos e conhecermos.



O que queremos ver? O que invocamos em nossa visão interior? O que traz a luz?

Beleza de mil sóis, beleza de lua solitária, Padrões de vida que levamos, toda a verdade que percebemos.
Docemente agora nas asas da luz, nossas pétalas tremulam na noite,...


Buscando alcançar os mundos além, os fatos vindouros, os dias de outrora.

Rede da matriz holográfica, ela foge aos limites impostos pelo tempo.
Toda a verdade pode ser contida pelos padrões retidos na mente,
Vermelho e amarelo, verde e azul, entrelaçados em matiz variado.
Forma e feitio, intuição revelada, nada pode ficar oculto.


À visão interior que se espraia, vendo a verdade, removendo a dúvida.

Dentro nos abrimos, a olhar e esperar, enquanto visões da sabedoria nos tecem o destino.
A iluminação mostra o caminho, nossa luz interior converte a noite em dia.
E, embora a escuridão ainda retorne, não a tememos porque aprendemos que treva e luz se combinam, e definem os padrões:
Da treva à luz, e da noite ao dia,
Em nossa mente iluminamos o caminho.


SIMBOLOS E CORRESPONDÊNCIAS

Nome em sânscrito: Ajna
Significado: Perceber, comandar
Localização: Centro da cabeça ligeiramente acima do nível dos olhos
Elemento: Luz Forma essencial: Imagem


Função: Visão, intuição

Glândulas: Pineal
Outras partes do corpo: Olhos


Disfunção: Cegueira, dores de cabeça, pesadelos, 

tensão ocular, visão borrada
Cor: indigo


Som-semente: OM

Som vocálico:mm (realmente não é um vocal, neste caso)
Pétalas: Duas 


Sephira: Binah, Hokmah

Planetas: Júpiter, Netuno
Metal: Prata


Alimentos: Enteógenos (plantas sagradas)

Verbo correspondente: Eu Vejo
Caminho da ioga: Yantra


Ervas para incenso: Artemísia, anis-estrelado, acácia, açafrão

Minerais: Lápis-lazuli, quartzo, safira-estrela Sattva Coruja Duas pétalas brancas em torno de um círculo, dentro do qual há um triângulo dourado apontando para baixo (trikuna) contendo o lingam, e o som-semente


Guna: sattva

Animais: coruja


Símbolos do Lótus: Duas pétalas brancas em torno de um círculo, dentro do qual há um triângulo dourado apontando para baixo (trikuna) contendo o lingam, e o som-semente Om; no pericarpo, Shakti, Hakini, com seis faces vermelhas e seis braços, sentada sobre um lótus branco; acima dela, uma lua crescente, o ponto Bindu da manifestação, Shiva sob a forma de raios.



Divindades indianas: Shakti, Hakini, Paramasiva (forma de Shiva), Krishna

Outros panteões: Témis, Hécate, Tara, Isis, Íris, Orfeu, Belenos, Apolo



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este blog foi clonado inteiramente, isso acontece a 3 anos,  e peço aos amigos para avisarem outros blogs,
quando perceberem esta mensagem com o nome do impostor...agradeço a todos
que me ajudarem... grata Dharmadhannya 2016

Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:
Agora.


Repassando a
 Chama  Violeta que cura que libera...

Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.

Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
 para tudo e para todos.
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 Purificação e da Liberação. ..


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