terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como se tornar um sensitivo, ou “Místico, ou “Iluminado”, ou ocultista”? 1






Este texto é para meditar, profundo, simples e esclarecedor, nos “mostra” o caminho do encontro com o nosso Eu superior. Eu fiz algumas consideração com letras azuis.  a parte 2 é muito interessante, e é necessário ler a primeira parte  para melhor compreensão.  Dharmadhanyael

Como se tornar um sensitivo,  ou “Místico, ou “Iluminado”, ou ocultista”?

A razão pela qual você pode se tomar um sensitivo prático é que você cria a sua própria realidade. A criação da realidade acontece numa interação com uma dimensão maior que pode ser chamada Deus ou o Todo Existente.

Na verdade, isso acontece numa pequena parte do Todo Existente que tem sido chamada de Eu Superior, a Alma transcendental, o fundamento do seu ser, a entidade, o Deus do seu coração e outros nomes.

O eu profundo parece diferente do que você comumente pensa a respeito de si mesmo e, contudo, sua consciência e sua realidade emergem dele, como uma planta nasce da terra. As vezes você pode até vivenciar a totalidade do eu profundo numa união que muitos místicos religiosos têm descrito como uma união com Deus.

O eu profundo cria a sua realidade, mas faz isso de modo que reflita a sua consciência comum. Uma vez que a criação da sua realidade conta com a interação do seu eu profundo com a sua consciência comum, o modo mais eficaz de melhorar a sua realidade é melhorar a qualidade dessa interação.

O eu profundo
Seguindo a orientação de Jane Roberts, chamamos a totalidade de criação e Deus e o que for, de Todo Existente. A parte do Todo Existente que criou o seu mundo diário chamamos de eu profundo.

Como o produtor de um filme, o seu eu profundo reúne todos os atores e as matérias-primas de que você precisa para provocar os acontecimentos na sua vida. Isso funciona somente fora dos limites do espaço e do tempo, sediando eventos na túnica inconsútil de seus dias, de modo que, no espaço e no tempo, você é o criador da sua experiência, de acordo com as leis e limitações do nosso mundo.


O seu eu profundo segue uma lei auto-imposta. Os acontecimentos que ocorrem de repente na sua vida seguem as direções do seu eu consciente.

 Infelizmente, a pessoa não está normalmente consciente da relação mágica entre a mente consciente e o eu profundo, e em geral está inconsciente das dificuldades causadas por crenças secretas ou transparentes. Essas crenças podem levá-lo a dar comandos insatisfatórios ao eu profundo. Aprender a ser um paranormal prático significara  aprender como dar boas orientações ao eu profundo.

O eu profundo é consciente e vivo

Por causa do planejamento da nossa sociedade na psicologia humana, você pode estar inclinado a pensar no eu profundo como o inconsciente.

 Na verdade, em suas partes mais profundas, o eu profundo toma-se uma espécie de Deus, com uma consciência mais viva, mais transparente e mais completa do que já conseguimos em nossos “eus” à parte. É a fonte à qual todos os místicos procuram se unir. Nos níveis menos profundos, o eu profundo pode ser visto como guias pessoais, como mestres, anjos ou o que for, verdadeiramente consciente.

Exatamente como o Todo Existente se divide em partes para criar você, as outras pessoas do mundo e o próprio mundo, assim ele se desdobra em outras dimensões para criar personalidade autônomas com poderes diferentes ou sobre-humanos. Esses guias ou “mestres” não são nem mais nem menos separados do Todo Existente do que você. Eles têm os seus próprios propósitos que podem ser, às vezes, incompreensíveis. Ainda assim, geralmente você pode entender o que o seu eu profundo quer de você.

O eu profundo está unido a você

Os místicos, ao longo do tempo, têm ensinado que você está ligado tudo o que existe — seja físico ou não-físico — e com cada fato que acontece com você. Essa união fundamental se estende ao eu profundo que forma sua realidade humana; esse eu profundo é você.

É por esse motivo que o chamamos de eu profundo.

Do mesmo modo que você está unificado com o Todo Existente — incluindo o eu profundo — assim, do ponto de vista do eu profundo, ele está unido a você. Além disso, você tem muito a ganhar com ele, e ele lucra com você.

O eu profundo usa a sua experiência
Há uma grande quantidade de tradições místicas secretas que dizer que as vidas, emoções, pensamentos e ações das pessoas fornecem “comida” para Deus. A porção particular de Deus a cuja existência você provê é o seu eu profundo.

Essa tradição talvez pareça reduzir a raça humana a uma função inferior, mas é, na verdade, uma tentativa de descrever a união mística dos homens com o Todo Existente.

Você, junto com outra pessoas e coisas, está dentro de Deus e dentro de vários “eus" profundos em particular. Seu eu profundo é alimentado pela safra de suas experiências. E importante cultivar suas próprias escolhas, senão o seu eu profundo fica faminto.

O propósito do eu profundo requer a sua independência

Quando você tem um filho, espera que ele cresça e seja um adulto saudável. Mas se você fosse falar sobre a infância, como alguns jovens carrancudos falam a respeito da vida, dizendo que o propósito da infância é a idade adulta e que a infância é uma armadilha da qual se tenta escapar pela concentração na maturidade, você e o seu filho sentiriam falta da alegria de viver a infância.

As experiências dos seus filhos são deles, mas você pode obter alegria e conhecimentos com a sua presença e com seus exemplos. O seu eu profundo é como um pai infinitamente amoroso e sensato, só que nesse caso você continua a morar dentro do ser maior do eu profundo.

O sucesso de uma criança depende do desenvolvimento de uma identidade forte e independente. Pais amorosos e sensatos encorajam esse desenvolvimento, mesmo que sintam que o filho é a realização de seus propósitos. Da mesma forma, o seu eu profundo — tendo em vista as suas próprias explorações — deu origem a você, compreendendo plenamente que você deve desenvolver a sua independência.

Uma criança que está aprendendo a andar não pode entender a alegria divertida de um avô que observa quando ela corre com energia inocente e abandono. Você também pode não entender a alegria que seu eu profundo sente com as suas experiências, mas ela existe. Além disso, um avô nunca poderia vivenciar a vitalidade de um neto se a criança passasse sua juventude obcecada em escapar da infância. Assim como suprimir a exuberância da criança frustraria o deleite do avó, suprimir sua autodescoberta frustraria o propósito do eu profundo.

 Às vezes os pais dão ao filho a liberdade de fazer escolhas, com condição de que as escolhas sejam as certas! O eu profundo não te essa programação. Há, quase sempre, várias escolhas plenamente satisfatórias para o eu profundo. Este é um dos pontos mais difíceis de compreender porque vai contra as nossas preconcepções.

 Em geral, não importa que emprego você escolha ou que grandes decisões você tome. O que importa é como a decisão se encaixa numa vida cheia de significado — e quase todas as mudanças consideradas excitantes se encaixarão.

Você é a única pessoa que estabelece as prioridades, como o quão é importante para você ganhar consideravelmente mais dinheiro, ou se quer realmente se casar. Enquanto o eu profundo pode dar uma grande ajuda em avaliar a sabedoria de suas escolhas, você estabelece as prioridades que resultam na sua satisfação.

É importante avaliar o valor real de suas experiências. As pessoas mudam e se desenvolvem através de experiências incontáveis e o seu crescimento é metade do equilíbrio que temos frisado.

 É verdade que todas as pessoas evoluirão para planos superiores, ma dizer que o crescimento é o único propósito da vida desvia a evolução do “fluxo” exigido pelos planos superiores. A outra metade do equilíbrio é o valor da própria experiência. É a essa outra metade — a experiência propriamente dita — que você deve presta mais atenção. A própria experiência, sejam quais forem as sua escolhas, é o que o eu profundo apóia e facilita.

A realidade criada pelo eu profundo é uma representação no espaço e no tempo do seu eu consciente com todos os seus conflitos, resistências e absurdos. O seu eu profundo está lhe dando um drama que expressa plenamente quem você é no momento. Haverá partes que você adorará e outras que vai querer mudar.
 À medida que vivencia o drama que você é, você muda e cresce, e então o eu profundo cria novos dramas, novas realidades, dia após dia. Desse modo, você vive emocionalmente as implicações desses conflitos, das resistências e dos absurdos da sua mente consciente.

 De maneiras incompreensíveis para a humanidade, o seu eu profundo usa as suas experiências emocionais para os seus próprios objetivos.

Comunicação com o eu profundo
Nos primeiros anos da tentativa de criar a sua própria realidade, John se sentiu muito “macho” a respeito de todas as coisas. Queria forçar a realidade dentro dos moldes de sua escolha. De fato, ele pensava que tinha a obrigação espiritual de evoluir tornando-se uma pessoa que pudesse fazer tudo acontecer exatamente do jeito que quisesse.

Agora ele vê isso mais como um empreendimento interativo, como cavalgar num cavalo. Sua mente consciente monta no eu profundo como um cavaleiro na sua montaria. A maior diferença é que o cavalo, o eu profundo, é mais consciente que ele — e, no entanto, o eu profundo o leva para onde ele o conduzir.

Os seres humanos sempre ansiaram por mais poder sobre suas vidas. A tentativa de se tomar iluminado é um reflexo desse desejo, que tem persistido através dos séculos e além das culturas. A premissa deste texto é que esse desejo da humanidade já foi atendido.

No fim de O Mágico de Oz, Dorothy aprendeu que ela o tem todo tinha o poder de voltar para casa, mas não sabia disso. Quando aprendeu a técnica de bater um calcanhar no outro, o problema foi resolvido imediatamente.

Oferecemos-lhe as “técnicas” para levá-lo aonde você quiser ir, mas cada um segue seu caminho, sua energia, sua consciência, seu caráter irá conduzir o barco.

 As técnicas não serão mais difíceis do que bater os calcanhares. Não será necessário ter talentos ou habilidades especiais nem ser dar vidente, telepata ou ter a faculdade da precognição. Para se tornar um “iluminado” prático, você pode ser simplesmente uma garota como as outras do seu bairro.

Você, o eu comum, já está envolvido nessa interação sem ter consciência disso.

O paranormal convencional versus o paranormal prático

Geralmente, o termo “paranormal” se refere a alguém que desenvolveu habilidades paranormais e pode usá-las conscientemente. Chamamos esse ser de paranormal convencional, e John tem sido um deles durante a maior parte da sua vida adulta. Suas experiências o levaram a reconhecer que habilidades como telepatia e clarividência eram apenas técnicas eficientes para obter informações.

 Ele descobriu que é muito mais importante melhorar as instruções que você envia ao eu profundo. Isso é relativamente fácil de ser feito porque os instrumentos elementares para melhorar essas instruções podem tornar-se acessíveis à sua mente consciente.

Tomar-se um paranormal prático significa desenvolver a habilidade de trabalhar consciente e decididamente com o eu profundo. A técnica  oferece modos sensatos de se organizar espiritualmente dentro da experiência da sua vida diária. Os talentos e as habilidades do paranormal convencional são úteis mas não são uma exigência. Na verdade, pessoas sem nenhum dom paranormal às vezes têm êxito onde alguns paranormais convencionais falham.

Você, única e exclusivamente
O relacionamento entre você e o seu eu profundo é e será absolutamente único. As instruções e diretrizes oferecidas aqui não são como uma receita com a qual, seguindo precisamente todas as indicações, você produz exatamente o mesmo prato que o autor preparou. Ao contrário, o ponto fundamental de se tomar um paranormal prático é inventar habilmente sua própria realidade.

William Blake disse: “Devo criar um sistema, ou ser escravizado pelo sistema de outros homens.”* A premissa mais importante do paranormal prático é que cada leitor e estudante esteja envolvido em sua própria jornada da alma.

 Por isso, todo o resto — prática exercícios, programas, sistemas — deve estar a serviço do caminho de cada pessoa. A medida que você lê e começa a usar os exercícios, entende que são indicadores para guiá-lo em sua experiência exclusiva.

Os três passos do paranormal prático
Dc acordo com um grande músico, “Primeiro você aprende como tocar as notas, e então aprende como produzir sons e depois aprende como tocar o jazz.” Há uma progressão semelhante para o para o paranormal prático.

Os exercícios que você aprenderá neste texto são  indicados para tomar simples o trabalho com o eu profundo. Essas são as notas que você aprende a tocar.

Nos exercícios está embutida a intenção de que cada um vocês seja capaz de fazê-los funcionar em sua vida pessoal. Para evitar uma eventual oposição entre o material e o espiritual, recomendamos a você que olhe para a sua própria vida e seus próprios valores para buscar e julgar o que funciona para você.

 Essa integração e aplicação de técnicas paranormais em sua própria vida são Sons que você irá aprender.

Finalmente, há lições mais profundas embutidas nessa abordagem. Ela objetiva realçar o seu comprometimento — o seu amor, a sua coragem e o seu modo de agir — na sua vida, O comprometimento exigido para juntar os fragmentos coloca-o em contato com uma espiritualidade criativa e vibrante que brota naturalmente, como a espontaneidade do seu jazz.

Equilíbrio harmonia

O fundamento da abordagem do paranormal prático é compreende a importância do equilíbrio e da harmonia. Você deve relembrar versão de Walt Disney em desenho animado de O Aprendiz d Feiticeiro. Nela, Mickey Mouse desempenha o papel-título, um noviço que decide se apropriar de alguns dos poderes sobrenaturais do seu mestre para realizar suas tarefas de zelador. Imaginando que o que funcionava para o feiticeiro funcionaria da mesma forma par ele, o pobre Mickey sofre conseqüências desastrosas.

O aprendiz de feiticeiro cometeu o erro de pensar que mero poderes poderiam resolver seus problemas. Não entendeu que feiticeiro havia gasto o tempo necessário para aprender, não apena o poder da magia, mas o equilíbrio e a harmonia necessários par usá-lo.

 O aprendiz usou a magia como se fosse uma operação mecânica em vez de um modo místico de encarar a existência. Para que as técnicas sejam eficazes, precisam ser integradas significativamente na sua vida.

A Magia de conciliar os opostos

Luz-sombra, alegria-tristeza, ódio-amor, paz-guerra..., existe no mundo da terceira dimensão - a luz reflete sua sombra, e compreender isso é uma tarefa do “iluminado”, que reconhece a luz e a sua sombra diariamente.

Muitos de nós estudamos ioga assim que nos interessamos pela com ciência e pela espiritualidade. A primeira coisa que você aprender na ioga é que, cada vez que se inclinar ou se estender para uma direção, terá de se inclinar ou se estender também para a outra.

Um paranormal prático integra os opostos desse modo. Por  exemplo, quando você entende que cria a sua própria realidade talvez pense que pode ter qualquer coisa. De certo modo, pode, e é muito importante entender os seus níveis de equívocos mentais sobre a liberdade. Sua eficiência como um paranormal prático será severamente limitada se você não for capaz de invocar essa enorme liberdade.

Além disso, você tem de equilibrar esse poder com a disposição de aceitar qualquer coisa que aconteça. Este é o propósito da sua experiência. Você deve estar aberto e receptivo à vida como ela é.

Aprecie a experiência que você tem e aceite os limites práticos da sua habilidade para controlar a vida, do mesmo modo que compreende a possibilidade de mudá-la para melhor a cada instante. E exatamente essa habilidade de equilibrar dinamicamente opostos como esses que o leva a se tomar um paranormal prático.

O equilíbrio dos opostos não é estático, mas um equilíbrio móvel e flexível, sensível à mudança de situações. Se você está navegando no mar e quer que tudo corra bem, vai ter de içar todas as velas.

Se, no entanto, você é pego por uma terrível tempestade, sua melhor saída será arriar as velas e resistir à tempestade. E a habilidade de viver a sua vida numa harmonia e num equilíbrio constantemente variáveis que enche a sua realidade de magia, significado e graça.

Um exercício paranormal

O exercício seguinte se presta a várias finalidades, todas relacionadas com a ampliação das possibilidades ao seu alcance. Somos “pensadores binários”. Tendemos a dividir as coisas em pares de opostos e a procurar entender nosso mundo em termos de polaridades. Tanto faz se as dualidades são o bem versus o mal, guerra e paz, céu ou inferno, o efeito é o mesmo: acabamos limitados a conclusões “ou/ou”.

Vamos usar um exemplo próximo e caro aos nossos corações.. Obviamente, pensamos que ser prático é de fato importante, mas se permitíssemos que a praticidade se tomasse uma virtude ignorada, limitaríamos a nós mesmos. Alguém obcecado pela praticidade pode perder  a habilidade de ser alegre e audaz. Às vezes, ser completamente to não é apenas engraçado, é criativo!

Sempre que você permitir que qualquer virtude se tome obsessivamente importante, essa mesma virtude começa a impedir a liberdade da ação e exploração da sua consciência. Reconhecendo que cada virtude tem opostos aparentes que também podem ser virtude você estará caminhando rapidamente rumo a uma das mais importantes qualidades de ser paranormal prático: a “não-censura”. desenvolvimento da “não-censura” realmente liberta seu poder para amar e fluir.

EXERCÍCIO 1
Virtudes opostas
Pense nas virtudes que são de fundamental importância para voe virtudes que parecem essenciais. Então, pense em alguns opostos que são favoráveis e alguns sinônimos que são desfavoráveis. Note que os assim chamados opostos não são, na verdade, exclusivos de um ou outro. Você pode ser tanto ousado quanto prático, por exemplo. Porém, uma preocupação muito grande com qualquer virtude pode levá-lo a ignorar outras virtudes compensadoras.

O desafio central
O desafio central é usar qualquer abordagem paranormal com equilíbrio e harmonia. Aprender técnicas mágicas não é difícil, mas aprender simplesmente as técnicas não é o objetivo principal do paranormal prático. Aprender a aplicá-las com graça e bom senso, sim.

Cada reflexão lida direta ou indiretamente com equilíbrio e a harmonia. Você estará usando o poder do eu profundo, mas deve equilibrar e harmonizar esse poder com esforços conscientes, coordenados e fortes, dando passos práticos e experiente para atingir seus objetivos. Você aprenderá como equilibrar ao fazer as coisas acontecerem, permitindo e esperando que elas aconteçam. Aprenderá como manter o equilíbrio para — entre outras coisas — a escolha e a cooperação, a luta e a rendição, arriscando-se e ficando seguro.

Gostamos de contar aos estudantes a experiência de John ao crescer na Geórgia. Ele era um jogador de futebol do curso colegial, um jovem alto e forte, quando foi trabalhar na abertura de valas e em serviços gerais, em certo verão.

 No trabalho havia um velho pançudo que deixou John estarrecido por cavar três vezes mais rápido que ele. O velho não poderia ter a força ou a resistência de John, mas tinha experiência. Sua experiência era, de qualquer modo, superior à força bruta de John.

 O velho sabia onde e como conservar sua energia; sabia onde e como fazer ajustes sutis. Este é um exemplo dos tipos de equilíbrio e harmonia práticos que queremos estabelecer.

A primeira harmonia que você precisa desenvolver é entre o eu profundo e o eu consciente.

O equilíbrio entre o eu profundo e o eu consciente

 Muitos dos que estão empenhados na busca espiritual estão convencidos de que estão aqui na Terra para superar suas “baixas” vibrações, ou seguir os comandos da “consciência superior”, como se verdadeiro propósito do ser humano fosse transcender a sua humanidade.

Esta é a abordagem do tipo “A Vida é uma Questão d Truques”, que supõe que a experiência de vida é algo do que esquivar. Essa abordagem presume também que a vida é um tipo de brincadeira cósmica. Tal abordagem é negativa e enganosa para negligenciar o lugar especial na criação ocupado por cada uma suas partes, uma das quais é você.

Jesus disse que nem mesmo um pardal cai sem a atenção e cuidado de Deus. Um pardal não é importante porque um dia vai evoluir para um ser superior, mas porque é único e maravilhoso em si e por si. No mínimo, isto é verdade no que diz respeito a um ser humano.

 Você pode evoluir através de muitas encarnações, mas sua vida também tem importância e sentido exatamente agora. Teve importância e sentido ontem, e terá novamente amanhã, não importa quão desoladas sejam as circunstâncias em que você se encontra.

Agora, o significado prático da “não-trucagem” da sua vida é enorme, embora não imediatamente óbvio. Significa que você, em cada momento, tem um instrumento simples acessível para fazer a sua vida mais significativa e prazerosa. Esse instrumento acredite ou não, é a sua mente consciente.

Para valorizar completamente o poder da sua mente consciente você tem de entender que os propósitos isolados do seu eu profundo são mais bem aproveitados pela manifestação de uma realidade pessoal a você que reflete o seu eu consciente com todas as suas forças, conflitos e despropósitos.

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