quinta-feira, 30 de maio de 2013

Logos - som Infinito das esferas




O Logos -  SOM INFINITO das Esferas

O corpo da vida é o Logos - Onipresente, Onisciente,Ele está em tudo que há.   
Tu és aquele que a consciência tudo permeia...
Tu és aquele que se move em um ilimitado oceano de luz
Tu és  a mente universal imanente infinita...

Tu és o corpo de Deus!
Eu  sou um ponto de luz no corpo de Deus.
Eu Sou a memória viva da mente de Deus.

Eu sinto o pulsar do universo na música da vida.
Eu ouço o canto das estrelas na música das esferas.
Eu sou a luz que reflete a Luz maior!

Eu sou aquele que tudo é!
Eu sou a consciência que espelha o Logos  e que vive como parte d’ele.
No infinito oceano da vida  eu respiro e vivo.  
Eu e Pai somos Um-a só consciência. Dharmadhannya

Luis  Goulart faz neste texto uma analise do som Infinito e o Logos “Identificamos o Som Infinito com o Logos. Esta identificação encontramos nos primeiros pensadores da Humanidade.

Modernamente, o Logos toma apenas a interpretação do modo religioso atinente ao meio revelador de Deus. No qual se encontra o Logos como Revelação e Deus como o Ser em si”.

Eu pesquisei o termo Logos para facilitar a compreensão.
Logos para os esotéricos é o Verbo, a manifestação da Divindade, do Absoluto.

 “Logos é frequentemente utilizado para designar um ser que tem a sabedoria universal ou a iluminação Superior ou espiritual, é em essência um logos, e a alma de um planeta é reconhecido como um Logos Planetário. Nos ensinamentos esotéricos, o termo Logos é normalmente usado para se referir à encarnação do Espírito-Alma de um planeta, um sistema solar, uma constelação, uma galáxia ou um universo. Do ponto de vista do Absoluto, da Presença Divina  Iluminada Universal  pode ser considerada Primordial e Universal”.

O Logos é imanente em cada átomo, é onipenetrante; tudo o sustenta, tudo o desenvolve. E o princípio (ou origem) e o fim do Universo, sua causa e objeto, seu centro e circunferência... Está em todas as coisas e todas estão nele.

Logos designa o núcleo de consciência e de pura energia, podemos dizer que o Logos Solar encarna, ou manifesta-se através de um sistema Solar. Este sistema solar (Logos Solar) constitui o corpo ou forma dessa Vida cósmica, que é em si triplo.

Quanto ao Logos Solar, é o Senhor do Sistema Solar.todos os constituintes físicos do sistema solar – o Sol com sua magnífica coroa, todos os  planetas com seus satélites, seus oceanos, suas atmosferas e os vários éteres que os envolvem – tudo isso, coletivamente, é o Seu corpo físico, a expressão d’ele no plano físico.


 Suas individualidades são frações da individualidade Dele. O Logos Solar também é Uno e Trino e a ele estão associados sete Logos planetários, cada um com sua ação diferenciada. Esses sete logos planetários compreendem hierarquias que trabalham na construção e na conservação do Sistema Solar.

 Eles se constituem em autênticos centros de força ou canais pelos quais o Logos Solar faz chegar suas energias. Cada átomo de cada mundo é um centro através do qual  Ele é consciente, e   é verdade que Deus está em tudo.

Qualquer corpo celeste, ou Planeta, ou Estrela em sua essência profunda e imaterial, é um Logos, assim como o homem é espírito ou uma mônada. Um Logos é onisciente ou Onipresente.

 O Logos solta-se de si mesmo, manifestando-se em sua forma tríplice,
Apresenta-se sob três aspectos:

 Em outros termos: do Absoluto, ou seja, do Parabrahman, a Realidade Única, Sat, que é por sua vez o Absoluto Ser e Não-Ser, procede:

- 1°) O Primeiro Logos, o Logos impessoal e não manifestado, precursor do manifestado. Esta é a “Causa Primeira”, o “Inconsciente” dos panteístas europeus;
-  o Primeiro Logos, raiz ou origem do Ser;
- O Primeiro Logos que não se manifesta, é a ligação direta com o Absoluto, dele procede o Segundo Logos:

- 2°) é o Espírito do universo, emanado do primeiro;

-  o Segundo Logos: Espírito-Matéria, Vida; o “Espírito do Universo”, Purucha e Prakriri;
- manifestando os dois aspectos de vida e forma, a primitiva dualidade, que constitui os dois pólos da Natureza, entre os quais se há de tecer a trama do Universo: Vida-forma, Espírito-matéria, positivo-negativo, ativo-receptivo, pai- mãe dos mundos;

-  3) o Terceiro Logos, a Ideação cósmica, Mahat ou Inteligência, a Alma universal do mundo, o Númeno cósmico da Matéria, a base das operações inteligentes em e da Natureza, também chamado de MahâBuddhi. (Doutrina Secreta, 1,44)]

- a Mente Universal, na qual existe o arquétipo de todas as coisas, fonte dos seres, manancial das energias formadoras, arca onde se encontram armazenadas todas as formas originais, que hão de se manifestar e aperfeiçoar nas classes inferiores da matéria, durante a evolução do Universo. (A. Besant, Sabedoria Antiga)

-  O Terceiro  Logos manifestado chamado Mahat,ou Ideação cósmica - o pensamento Cósmico;a Alma Universal do Mundo.

Logos (Gr.) —Assim, a linguagem é o logos do pensamento; por isso se traduz corretamente com os termos “Verbo” e “Palavra”, em seu sentido metafísico.

[Saído das profundezas da Existência Una, do inconcebível e inefável Um, um Logos, impondo-se um limite, circunscrevendo voluntariamente a extensão de seu próprio Ser, toma-se o Deus manifestado e, ao traçar os limites de sua esfera de ação, determina também a área de seu Universo.

 Dentro de tal esfera nasce, evolui e morre este Universo, que no Logos vive, move-se e tem seu ser. A matéria do Universo é a emanação do Logos e suas forças e energia são as correntes de sua vida.

Logos planetário — Cada mundo ou planeta tem seu próprio Logos, que o rege e faz evoluir. Este Logos, que chamaremos “planetário”, extrai da matéria do sistema solar, emanada do mesmo Logos central, os toscos materiais de que necessita, e os elabora mediante suas próprias energias vitais, especializando assim cada Logos planetário a matéria de seu reino, procedente de um depósito comum (A. Besant, Sabedoria Antiga) 

Logos - termo grego e latim com vários significados relacionados, a tradução mais direta sendo "palavra", ou seja, o veículo do pensamento. Ele está também relacionado com o conceito da compreensão, como em "lógica" ou "-ologia '(o estudo). Quando capitalizados e usado em um contexto espiritual, isso significa que a consciência divina ou iluminada e 'a Palavra' ou o poder criativo ou expressão de que a sabedoria universal.

Goulart diz que “Preferimos, por isso, o que diz Plotino sobre o Logos. Dando-o como um Princípio ativo que age na matéria. Afirmando mesmo que ele como círculo que vem do centro... “da parte principal da Alma, a qual se comunica, modificando a Alma geradora que reside no Todo”

 Baseando nosso pensamento neste critério plotiniano, podemos substituir a palavra Logos por Som. Isto porque vemos que o Som a Energia Vibração em si, que se expande conduzindo a auto consciência e poder mental a uma espécie de Vapor Cósmico ou Essência anímica do Todo.

Cada corpúsculo desse vapor equivale a um Eon, condutor da Sonoridade Cósmica. Por sua vez esse Eu Vital Cósmico emite Átomos  Vitais que são envolvidos e preenchidos do Vapor Cósmico ou Nuvem da Sonoridade.

 Destes tomos Vitais surgem os tomos como a Ciência já os conhece em sua tríplice composição básica: próton, nêutron e elétron.

Encontraríamos perfeita similitude entre os átomos Vitais e os Átomos da Ciência, na seguinte relação:
Próton - Energia em si.
Nêutron – auto consciência.
Elétron - Mente

Toda a estrutura da matéria, composta de tornos, sob a regência de 92 elementos básicos, é envolvida, igualmente, da Nuvem Essencial anímica formada de Eons. É preciso lembrar que a matéria que nos parece tão sólida, é, na verdade, quase vazia ou, pelo menos, bastante oca.

A matéria do metal que julgarmos mais denso, sofrida uma ampliação, por recursos ópticos consideráveis, transformar—se—ia, a nossos olhos, num tecido de filó.

    “Para se ter noção dos vazios existentes, na mais compacta matéria, procuremos dar atenção a Henrique Tschelnitz:
‘Se um centímetro cúbico de chumbo, que tem um peso de 11 gramas, só consistisse de núcleos, ele teria um puro peso de 80 milhões de toneladas. Felizmente a Natureza evitou rodear os seres vivos de tais inconvenientes; formando a matéria como uma rede de largas malhas”

O que este escritor não admitiu está presente em nossa hipótese. Na qual colocamos a permeação onipresente e onipenetrante dos Eons sonoros, feitos do grânulos de vapor anímico, em todos as interstícios interatômicos, dentro e fora da Matéria. Evidentemente e estes Eons sonoros são partículas preenchidas do Som Infinito — inaudível como sonoridade, mas constatável pela vibração elétrica — que os permeia.

Assim, nada vazio da positividade do Logos, do Som ou da Vida. Daí constatamos que os vazios existem em maior número quanto menos
a densidade da matéria. Proferiu Stradivarius, para a caixa de ressonância de seu soberano instrumento, a madeira extraída da dadivosa árvore sacrificada ao Som, a Música e ao  Violino. Ninguém extrairia os sons dourados de um violino todo feito de Chumbo ou de

Ouro. As células vegetais têm similitude com o tecido esgarçado das células humanas. Por isso o violino tão  bem expressa nossa queixa, quando um cigano freme as cordas sobre a caixa vegetal  surgida do holocausto da árvore que se fez instrumento musical.

,,,”ao colocares teu sonho
Sobre as cordas do instrumento,
Lembra-te de mim.
Tive minha copa
Aberta dia e noite ao firmamento.
Pede ao som de teu violino
Átomos de estrelas
Para minhas irmãs...
É destino, de lograrem a musicalidade
Que une a Terra
À Eternidade.” (L.G.)

De fato, o Som Infinito transcende explicação mecânica e física. Ainda faltam à Ciência recursos que suplantem a Intuição no momento de descrevê-lo. Dá-nos, por isso, a Ciência o direito de fincarmos a bandeira da hipótese na região ou plano, mundo ou país, onde ainda a Física não coloca, por incapacidade (quem sabe, temporária...) de explicar o que a Sensibilidade registra como fato real e verdadeiro.

O Som Infinito é a Vibração em si. Este ponto como Cauda, ainda paira nos domínios da Metafísica. Neste sentido se expressa Hegel, falando da Música:

A Música constitui o ponto central daquela representação que exprime o subjetivo como tal, tanto em relação ao conteúdo quanto em relação à forma, pois principia da interioridade e permanece subjetiva mesmo na objetividade.

É preciso convir que este ponto central, de que fala Hegel, não é ainda a Música em si, mas a Causa da Música: o Som.

Platão deixa antever um fundamento metafísico do Som Infinito, quando se opõe à busca daqueles que “se regulam como os astrônomos porque procuram os n meros nos acordes acessíveis ao ouvido, mas não remontam aos problemas, não indagam quais os números são harmoniosos e quais não o são e de onde vem sua diferença.

 Dessa maneira, Platão não se detém somente nas notas registradas no instrumento musical, ou que atingem só o ouvido. Como ele diz, na “República”, desse modo se anteporia o ouvido à Inteligência. Platão clama pela busca do Som Essencial, nivelando-o à Matemática.

O mestre grego admitia a Música como, entre os critérios dialéticos, o mais filosófico. Ela no seria somente a arte de produzir acordes e notas audíveis mas um plano inaudível de edificações arquetípicas, subjetivas. Ele a associava Geometria. Em ambas encontrando medidas correlatas ao Grande Geômetra

Foi Platão que descobriu, na Música, como desdobramento do Som, um retorno ao Centro da Harmonia.

Ele repete o enunciado pitagórico, como muito bem se expresse Filolao, vendo na Música a presença da Ordem ou da Harmonia, quando os contrários encontram a unificação. Esta unificação, dada pela Harmonia, o tentativa de retorno Unidade Som.

Fato este que, hoje, podemos sentir na música de Bach, onde há sempre a convergência dos sons instrumentais, produzidos pelo Homem, para a verticalidade que, dentro das linhas de uma catedral sonora, reencontre o vértice do Triângulo Sagrado.

 Vértice que assinala o Ponto ou Som em si. Ponto que encontra correlação com o centro Vital Cósmico ou o Som om si, que o místico tenta descobrir em sua concentração transcendental.

Ponto-Som que identifica o Homem com sua própria origem cósmica. Aliás, o anelo do Homem é reencontrar sue Origem: um ponto de vibração que ele julga tão longe, perdido, mas que está dentro dele mesmo, no Eu.

 Esta descoberta do Som contido no Eu e ao mesmo tempo no Todo, a monumental Revelação do Mistério da Vida. No Ocidente e no Oriente, aparelhos humanos, instrumentos corpóreos de místicos sensibilíssimos, o desvendaram no segredo da introspecção musical.

 Isto quando os ouvidos de carne já  não ouvem, mas somente a vibração nas cordas nervosas revela o Mistério.

Esta revelação fez com que o platônico Sto Agostinho escrevesse:
“... neste grau tanto no ritmo, quanto na harmonia, os números reinam e conduzem tudo perfeição”.

E ele, ainda voltado para um de seus Mestres, Platão (já que o outro foi Jesus), observa que os números são divinos e eternos, porque com sua ajuda tinham sido ordenadas todas as coisas supremas...  Luiz Goulart  (parte 1)




Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vários mestres:
1.     Alice  Bailey; 2.     HP.Blavatsky;3.     Annie  Besant;4.      Leadbeater CW;
5.     5. Luis  Goulart;6. wikpedia
Reviso em 18.02.2016

Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal
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