O Logos - SOM INFINITO das Esferas
O corpo da
vida é o Logos - Onipresente, Onisciente,Ele está em tudo que há.
Tu és aquele
que a consciência tudo permeia...
Tu és aquele
que se move em um ilimitado oceano de luz
Tu és a mente universal imanente infinita...
Tu és o corpo
de Deus!
Eu sou um ponto de luz no corpo de Deus.
Eu Sou a
memória viva da mente de Deus.
Eu sinto o
pulsar do universo na música da vida.
Eu ouço o
canto das estrelas na música das esferas.
Eu sou a luz
que reflete a Luz maior!
Eu sou aquele
que tudo é!
Eu sou a
consciência que espelha o Logos e que
vive como parte d’ele.
No infinito
oceano da vida eu respiro e vivo.
Eu e Pai somos
Um-a só consciência. Dharmadhannya
Luis Goulart faz neste texto uma analise do som
Infinito e o Logos “Identificamos o Som Infinito com o Logos. Esta identificação
encontramos nos primeiros pensadores da Humanidade.
Modernamente,
o Logos toma apenas a interpretação do modo religioso atinente ao meio
revelador de Deus. No qual se encontra o Logos como Revelação e Deus como o Ser
em si”.
Eu pesquisei o
termo Logos para facilitar a compreensão.
Logos
para os esotéricos é o Verbo, a manifestação da Divindade, do Absoluto.
“Logos é frequentemente utilizado
para designar um ser que tem a sabedoria universal ou a iluminação Superior
ou espiritual, é em essência um logos, e a alma de um planeta é reconhecido
como um Logos Planetário. Nos ensinamentos esotéricos, o termo Logos é
normalmente usado para se referir à encarnação do Espírito-Alma de um planeta,
um sistema solar, uma constelação, uma galáxia ou um universo. Do ponto de
vista do Absoluto, da Presença Divina
Iluminada Universal pode ser
considerada Primordial e Universal”.
O Logos é
imanente em cada átomo, é onipenetrante; tudo o sustenta, tudo o desenvolve. E
o princípio (ou origem) e o fim do Universo, sua causa e objeto, seu centro e
circunferência... Está em todas as coisas e todas estão nele.
Logos
designa o núcleo de consciência e de pura energia, podemos dizer que o Logos
Solar encarna, ou manifesta-se através de um sistema Solar. Este sistema solar
(Logos Solar) constitui o corpo ou forma dessa Vida cósmica, que é em si
triplo.
Quanto ao Logos Solar, é o Senhor do
Sistema Solar.todos os constituintes físicos do sistema solar – o Sol com sua magnífica
coroa, todos os planetas com seus satélites,
seus oceanos, suas atmosferas e os vários éteres que os envolvem – tudo isso,
coletivamente, é o Seu corpo físico, a expressão d’ele no plano físico.
Suas individualidades são frações da
individualidade Dele. O Logos Solar também é Uno e Trino e a ele estão
associados sete Logos planetários, cada um com sua ação diferenciada. Esses
sete logos planetários compreendem hierarquias que trabalham na construção e na
conservação do Sistema Solar.
Eles se constituem em autênticos centros de
força ou canais pelos quais o Logos Solar faz chegar suas energias. Cada átomo de
cada mundo é um centro através do qual
Ele é consciente, e é verdade
que Deus está em tudo.
Qualquer
corpo celeste, ou Planeta, ou Estrela em sua essência profunda e imaterial, é
um Logos, assim como o homem é espírito ou uma mônada. Um Logos é onisciente ou
Onipresente.
O Logos solta-se de si mesmo, manifestando-se
em sua forma tríplice,
Apresenta-se
sob três aspectos:
Em outros termos: do Absoluto, ou seja, do
Parabrahman, a Realidade Única, Sat, que é por sua vez o Absoluto Ser e
Não-Ser, procede:
- 1°) O Primeiro
Logos, o Logos impessoal e não manifestado, precursor do manifestado. Esta é a
“Causa Primeira”, o “Inconsciente” dos panteístas europeus;
- o Primeiro Logos, raiz ou origem do Ser;
- O Primeiro Logos que não se manifesta, é a ligação direta
com o Absoluto, dele procede o Segundo Logos:
- 2°) é o Espírito do universo, emanado do primeiro;
- o Segundo Logos: Espírito-Matéria, Vida; o
“Espírito do Universo”, Purucha e Prakriri;
- manifestando
os dois aspectos de vida e forma, a primitiva dualidade, que constitui os dois
pólos da Natureza, entre os quais se há de tecer a trama do Universo:
Vida-forma, Espírito-matéria, positivo-negativo, ativo-receptivo, pai- mãe dos
mundos;
- 3) o Terceiro Logos, a Ideação cósmica, Mahat
ou Inteligência, a Alma universal do mundo, o Númeno cósmico da Matéria, a base
das operações inteligentes em e da Natureza, também chamado de MahâBuddhi.
(Doutrina Secreta, 1,44)]
- a Mente
Universal, na qual existe o arquétipo de todas as coisas, fonte dos seres,
manancial das energias formadoras, arca onde se encontram armazenadas todas as
formas originais, que hão de se manifestar e aperfeiçoar nas classes inferiores
da matéria, durante a evolução do Universo. (A. Besant, Sabedoria Antiga)
- O Terceiro Logos manifestado chamado Mahat,ou Ideação
cósmica - o pensamento Cósmico;a Alma Universal do Mundo.
Logos (Gr.)
—Assim, a linguagem é o logos do pensamento; por isso se traduz corretamente
com os termos “Verbo” e “Palavra”, em seu sentido metafísico.
[Saído das
profundezas da Existência Una, do inconcebível e inefável Um, um Logos,
impondo-se um limite, circunscrevendo voluntariamente a extensão de seu próprio
Ser, toma-se o Deus manifestado e, ao traçar os limites de sua esfera de ação,
determina também a área de seu Universo.
Dentro de tal esfera nasce, evolui e morre
este Universo, que no Logos vive, move-se e tem seu ser. A matéria do Universo
é a emanação do Logos e suas forças e energia são as correntes de sua vida.
Logos
planetário — Cada mundo ou planeta tem seu próprio Logos, que o rege e faz
evoluir. Este Logos, que chamaremos “planetário”, extrai da matéria do sistema
solar, emanada do mesmo Logos central, os toscos materiais de que necessita, e
os elabora mediante suas próprias energias vitais, especializando assim cada
Logos planetário a matéria de seu reino, procedente de um depósito comum (A.
Besant, Sabedoria Antiga)
Logos - termo grego e latim com vários significados relacionados, a tradução mais direta sendo "palavra", ou seja, o veículo do pensamento. Ele está também relacionado com o conceito da compreensão, como em "lógica" ou "-ologia '(o estudo). Quando capitalizados e usado em um contexto espiritual, isso significa que a consciência divina ou iluminada e 'a Palavra' ou o poder criativo ou expressão de que a sabedoria universal.
Goulart diz
que “Preferimos, por isso, o que diz Plotino sobre o Logos. Dando-o como um
Princípio ativo que age na matéria. Afirmando mesmo que ele como círculo que
vem do centro... “da parte principal da Alma, a qual se comunica, modificando a
Alma geradora que reside no Todo”
Baseando nosso pensamento neste critério
plotiniano, podemos substituir a palavra Logos por Som. Isto porque vemos que o
Som a Energia Vibração em si, que se expande conduzindo a auto consciência e poder
mental a uma espécie de Vapor Cósmico ou Essência anímica do Todo.
Cada corpúsculo
desse vapor equivale a um Eon, condutor da Sonoridade Cósmica. Por sua vez esse
Eu Vital Cósmico emite Átomos Vitais que
são envolvidos e preenchidos do Vapor Cósmico ou Nuvem da Sonoridade.
Destes tomos Vitais surgem os tomos como a Ciência
já os conhece em sua tríplice composição básica: próton, nêutron e elétron.
Encontraríamos
perfeita similitude entre os átomos Vitais e os Átomos da Ciência, na seguinte
relação:
Próton -
Energia em si.
Nêutron – auto
consciência.
Elétron - Mente
Toda a
estrutura da matéria, composta de tornos, sob a regência de 92 elementos básicos,
é envolvida, igualmente, da Nuvem Essencial anímica formada de Eons. É preciso
lembrar que a matéria que nos parece tão sólida, é, na verdade, quase vazia ou,
pelo menos, bastante oca.
A matéria do
metal que julgarmos mais denso, sofrida uma ampliação, por recursos ópticos
consideráveis, transformar—se—ia, a nossos olhos, num tecido de filó.
“Para
se ter noção dos vazios existentes, na mais compacta matéria, procuremos dar
atenção a Henrique Tschelnitz:
‘Se um centímetro
cúbico de chumbo, que tem um peso de 11 gramas , só consistisse de núcleos, ele teria
um puro peso de 80 milhões de toneladas. Felizmente a Natureza evitou rodear os
seres vivos de tais inconvenientes; formando a matéria como uma rede de largas
malhas”
O que este
escritor não admitiu está presente em nossa hipótese. Na qual colocamos a permeação
onipresente e onipenetrante dos Eons sonoros, feitos do grânulos de vapor
anímico, em todos as interstícios interatômicos, dentro e fora da Matéria.
Evidentemente e estes Eons sonoros são partículas preenchidas do Som Infinito —
inaudível como sonoridade, mas constatável pela vibração elétrica — que os
permeia.
Assim, nada
vazio da positividade do Logos, do Som ou da Vida. Daí constatamos que os
vazios existem em maior número quanto menos
a densidade da
matéria. Proferiu Stradivarius, para a caixa de ressonância de seu soberano
instrumento, a madeira extraída da dadivosa árvore sacrificada ao Som, a Música
e ao Violino. Ninguém extrairia os sons
dourados de um violino todo feito de Chumbo ou de
Ouro. As células
vegetais têm similitude com o tecido esgarçado das células humanas. Por isso o
violino tão bem expressa nossa queixa,
quando um cigano freme as cordas sobre a caixa vegetal surgida do holocausto da árvore que se fez
instrumento musical.
,,,”ao
colocares teu sonho
Sobre as
cordas do instrumento,
Lembra-te de
mim.
Tive minha copa
Aberta dia e
noite ao firmamento.
Pede ao som de
teu violino
Átomos de
estrelas
Para minhas
irmãs...
É destino, de
lograrem a musicalidade
Que une a
Terra
À Eternidade.”
(L.G.)
De fato, o Som
Infinito transcende explicação mecânica e física. Ainda faltam à Ciência
recursos que suplantem a Intuição no momento de descrevê-lo. Dá-nos, por isso,
a Ciência o direito de fincarmos a bandeira da hipótese na região ou plano,
mundo ou país, onde ainda a Física não coloca, por incapacidade (quem sabe,
temporária...) de explicar o que a Sensibilidade registra como fato real e
verdadeiro.
O Som Infinito
é a Vibração em si. Este ponto como Cauda, ainda paira nos domínios da Metafísica.
Neste sentido se expressa Hegel, falando da Música:
A Música
constitui o ponto central daquela representação que exprime o subjetivo como
tal, tanto em relação ao conteúdo quanto em relação à forma, pois principia da
interioridade e permanece subjetiva mesmo na objetividade.
É preciso
convir que este ponto central, de que fala Hegel, não é ainda a Música em si,
mas a Causa da Música: o Som.
Platão deixa
antever um fundamento metafísico do Som Infinito, quando se opõe à busca
daqueles que “se regulam como os astrônomos porque procuram os n meros nos
acordes acessíveis ao ouvido, mas não remontam aos problemas, não indagam quais
os números são harmoniosos e quais não o são e de onde vem sua diferença.
Dessa maneira, Platão não se detém somente nas
notas registradas no instrumento musical, ou que atingem só o ouvido. Como ele
diz, na “República”, desse modo se anteporia o ouvido à Inteligência. Platão
clama pela busca do Som Essencial, nivelando-o à Matemática.
O mestre grego
admitia a Música como, entre os critérios dialéticos, o mais filosófico. Ela no
seria somente a arte de produzir acordes e notas audíveis mas um plano
inaudível de edificações arquetípicas, subjetivas. Ele a associava Geometria.
Em ambas encontrando medidas correlatas ao Grande Geômetra
Foi Platão que
descobriu, na Música, como desdobramento do Som, um retorno ao Centro da
Harmonia.
Ele repete o
enunciado pitagórico, como muito bem se expresse Filolao, vendo na Música a
presença da Ordem ou da Harmonia, quando os contrários encontram a unificação.
Esta unificação, dada pela Harmonia, o tentativa de retorno Unidade Som.
Fato este que,
hoje, podemos sentir na música de Bach, onde há sempre a convergência dos sons
instrumentais, produzidos pelo Homem, para a verticalidade que, dentro das
linhas de uma catedral sonora, reencontre o vértice do Triângulo Sagrado.
Vértice que assinala o Ponto ou Som em si.
Ponto que encontra correlação com o centro Vital Cósmico ou o Som om si, que o
místico tenta descobrir em sua concentração transcendental.
Ponto-Som que
identifica o Homem com sua própria origem cósmica. Aliás, o anelo do Homem é reencontrar
sue Origem: um ponto de vibração que ele julga tão longe, perdido, mas que está
dentro dele mesmo, no Eu.
Esta descoberta do Som contido no Eu e ao
mesmo tempo no Todo, a monumental Revelação do Mistério da Vida. No Ocidente e
no Oriente, aparelhos humanos, instrumentos corpóreos de místicos
sensibilíssimos, o desvendaram no segredo da introspecção musical.
Isto quando os ouvidos de carne já não ouvem, mas somente a vibração nas cordas
nervosas revela o Mistério.
Esta revelação
fez com que o platônico Sto Agostinho escrevesse:
“... neste
grau tanto no ritmo, quanto na harmonia, os números reinam e conduzem tudo
perfeição”.
E ele, ainda
voltado para um de seus Mestres, Platão (já que o outro foi Jesus), observa que
os números são divinos e eternos, porque com sua ajuda tinham sido ordenadas
todas as coisas supremas... Luiz
Goulart (parte 1)
Este texto é
resultado de uma pesquisa inspirado em vários mestres:
1.
Alice Bailey; 2.
HP.Blavatsky;3.
Annie Besant;4.
Leadbeater CW;
5. 5. Luis Goulart;6. wikpedia
Reviso em 18.02.2016
5. 5. Luis Goulart;6. wikpedia
Reviso em 18.02.2016
Postado por Dharmadhanna
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