segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A autoimagem e a Vitória.




A autoimagem e a Vitória.

Se desejais chegar à casa da alma, buscai no espelho o rosto mais singelo.
Rumi

“Não podemos e nunca conseguiremos encontrar soluções de vencer-vencer com uma mente vencer-perder.

O subconsciente faz nosso mundo combinar com o que ele encerra: ele dita o que observamos. Para mudar o próprio mundo, portanto, mude o subconsciente. O cenário interno da sua mente é um cenário que vive dentro do cenário da vida. E  tudo acontece ali, e a lei da atração nos atrai para cenários que construímos internamente com os nossos desejos inconscientes. Podemos pensar que quando repetimos a palavra "não" posso fazer, realizar, não vou conseguir, há um desejo inconsciente da derrota. quando você se fixa no não, você produz o não na sua vida, entra em cena para NÃO realizar, NÃO CONSEGUIR,  não encontrar o caminho... 

A FÍSICA DO SUCESSO

Um modo claro de ver como a autoimagem funciona é em relação ao dinheiro. Se você mudar uma crença e ganhar na loteria, por exemplo, mas sua autoimagem ainda for de alguém que nunca teve muito dinheiro, acabará perdendo tudo, talvez antes mesmo de descontar o cheque.

Perder pode também significar o recebimento repentino de contas altíssimas que devorarão seus ganhos; como uma pessoa que ganhou US$ 1.000 e cujo carro acaba quebrando a caminho do banco — o conserto custa US$ 1.759!

Ou seja, se você tiver um bilhete premiado na mão, mas não a autoimagem para manter o novo sucesso, algo acontecerá em seu mundo que o impedirá de desfrutar dos ganhos; você perde o bilhete, ou os números eram para outro dia, ou haverá muitos outros vencedores ou despesas repentinas acabarão com o que você ganhou.

O papel da autoimagem é especialmente óbvio sempre que se faz uma mudança na aparência física, como emagrecer. Podemos conseguir perder peso, mas, se continuarmos com a antiga autoimagem, vendo-nos como gordos, o peso voltará imediatamente.

 Por isso, é importante mudar e manter a autoimagem, de modo que venha a coincidir com a pessoa mais saudável e mais magra que nos tornamos. Com a perda de peso, ou qualquer outra mudança, é preciso revisar a autoimagem para que corresponda ao novo ser ou o antigo logo vai reaparecer.

Pode-se também verificar como a autoimagem funciona com os relacionamentos. Se você tem a autoimagem de um homem que nunca consegue ficar com uma mulher - com aquela que é graciosa, afetuosa e carinhosa,  e se ela aparecer em sua vida, acabará desaparecendo com a mesma rapidez com que veio, ou então irá se modificar, transformar-se numa decepção de frieza e num espírito medíocre.



Olhe para sua vida de modo objetivo e você descobrirá a autoimagem que tem guardada no subconsciente.

Qual será sua autoimagem subconsciente para que seu mundo esteja como está neste momento? Seu mundo é o reflexo do que está em seu subconsciente; então, o que ele estará reproduzindo?

 É importante ser o mais objetivo possível ao fazer essa avaliação. Se você fizer um editorial ou julgar sua vida, o julgamento nublará sua visão e ela não será clara,

 Simplesmente olhe de modo imparcial — tente fingir que está observando outra pessoa e use a terceira pessoa (ele, ela) para fazê-lo, e não a primeira (eu).

Anne pensava: “Eis aqui uma mulher de 50 anos que nunca realmente se deu bem. É uma pessoa muito humanitária, generosa e ainda não realizou nada de substancial na vida.


 Não acabou a faculdade nem manteve um emprego significativo. Mas tem um casamento maravilhoso e uma família amorosa, além de bons amigos.” Ela percebeu que se via como uma mulher que não conseguia fazer nada de valor além de ser uma boa amiga e mãe de família carinhosa, e que essa era a sua autoimagem.

 Assim que a modificou, Anne iniciou uma indústria caseira, fabricando e vendendo artesanatos inusitados, como belas tapeçarias de parede e bijuteria decorativa, o que lhe proporcionou sucesso.

Ela sempre se dedicara a projetos criativos, mas, sem contar com uma autoimagem mais positiva (acoplada à crença de que não conseguiria ser bem-sucedida sem arriscar seu casamento), não chegava a lugar algum com seu trabalho. Assim que ela modificou o programa subconsciente, seu mundo refletiu o sucesso desejado!

Para modificar o que está no subconsciente, decifre seu conteúdo — observe o programa — e depois o substitua por um programa projetado por você mesmo, por algo que funcione.
Até ter modificado as crenças, a autoimagem, os pensamentos e os sentimentos que mantinha, o mundo externo de Anne não iria mudar.

 Assim que reconheceu suas limitações mentais e modificou aquelas ideias e sentimentos, sua realidade conseguiu combinar com seu agora recente e honesto desejo de sucesso e ela conseguia ter êxito sem comprometer os relacionamentos que tanto valorizava.

Outro modo de ver o impacto da autoimagem é olhando para outras pessoas; um amigo ou conhecido, por exemplo, cuja vida é cheia de ligações erradas e oportunidades perdidas e parece ter a autoimagem de alguém “também perdido”, de alguém imperceptível que, numa corrida, está logo atrás do vencedor e nunca se distingue.

Você também pode ser um “quase vencedor”, um passo mais próximo do que o “também perdido”, embora sem vencer a corrida.

José é um bom exemplo de um quase vencedor. Diversas vezes já esteve a um dígito de ganhar o bilhete premiado da loteria; chega em segundo lugar em todas as corridas de bicicleta de que participa e é sempre a primeira alternativa para cada emprego ou promoção que procura. Quase vence todas as vezes. Com essa autoimagem limitada, continuará a chegar em segundo lugar, a não ser que mude o que está em seu subconsciente.

Excelente! - - A melhor coisa para conhecer a caixa de segredos da personalidade de uma pessoa é reconhecer nossa impotência para abri-la e  decifrar seus códigos. Deixe de lado o que você pensa que sabe sobre  você. Comece um novo capítulo na sua história com ela. Abra-se para novas possibilidades. Procure penetrar além da vitrine do seu comportamento.

Crença e autoimagem tecem a trama de sua realidade.

Outro elemento subconsciente que precede a realidade é a autoimagem.

A autoimagem reside no subconsciente e sempre lidera o caminho para a vida e o mundo que se está criando. Uma pessoa que sustente a autoimagem de perdedora criará um universo no qual perde.

  O que você pensa, valoriza, diz ou faz, e a sua maneira de ser, de falar, de se relacionar definem como é a imagem que tem de si.”

A autoimagem veste o personagem que criamos com nossas crenças para entrar em cena no mundo. A autoimagem está relacionada com o nosso autoconceito, nossa autoestima, nosso caráter e com a nossa estória.

A auto-imagem de uma criança vai se formando gradativamente a partir de diversos ‘espelhos humanos’ nos quais ela se vê refletida em sua vivência cotidiana.

- "Por detrás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa
ferida." –

“Se você não deixar de ser espectadora passiva de sua doença psíquica, se não se tornar atriz principal do teatro da sua mente, perpetuará sua doença, mesmo se tratando."

“Sob o impacto dessas palavras, ela compreendeu que alimentava sua
doença. Tinha medo de errar, de falar "não" e de expressar seu desejo
e seu pensamento. Resolveu então deixar de ser vítima da sua história”.

Consequentemente é imperativo que se descubra e fique atento ao tipo de autoimagem que se tem; isso pode se tornar um instrumento a ser usado conscientemente. Em seguida, uma vez conscientizada, pode-se decidir mantê-la ou mudá-la.

Por exemplo: se a autoimagem em seu subconsciente for a de um perdedor, ser-lhe-á impossível vencer em qualquer área importante.

Ah, você pode ganhar um ocasional jogo de cartas, ao acaso — mesmo os perdedores têm uma mão de sorte de vez em quando —, mas não um jogo de aposta alta com os grandes jogadores de Las Vegas, um jogo que garantiria seu futuro financeiro.

 Quem tem a autoimagem de um perdedor nem chega perto de um desses jogos de altas apostas. Fica em casa olhando para uma pilha de contas ou sentado sentindo pena de si mesmo, ou talvez até esteja num tribunal, respondendo a um processo de furto — ou algo menos dramático — mas tão pouco atraente quanto.

Autoimagem = o modo como nos vemos

FAZER AS MUDANÇAS

É preciso avaliar qual é sua autoimagem no momento para ter certeza de que seja a almejada. Há uma autoimagem para cada aspecto da vida. Temos uma autoimagem (ou um personagem que entra em cena no palco da vida) no trabalho, por exemplo, que pode ser inteiramente diferente da autoimagem que se tem em casa ou com os amigos.

Em casa, podemos ser tranquilos, espontâneos e flexíveis, ao passo que na carreira talvez sejamos mais cautelosos e estruturados, cientes de nosso desempenho e tão vigilantes quanto necessário para satisfazer as expectativas do trabalho.

Embora crença e autoimagem sejam ambos precursores da criação (pela observação) de nosso mundo, não funcionam do mesmo modo. Como um segurança de casa noturna, que impede a entrada de qualquer um que não atenda às exigências do tipo de cliente ali admitido, a crença impede de entrar em nossa vida qualquer coisa que não se adéqüe aos padrões estabelecidos.

 A autoimagem não impede completamente a entrada de algo em seu mundo, como a crença faz, mas também deve estar posicionada, disponível. O que a autoimagem faz é impedir que algo permaneça em nossa vida e em nosso mundo.

Talvez até consigamos criar algo maravilhoso para vir à nossa vida, mas, se aquilo não combinar com nossa auto-imagem, não conseguiremos mantê-lo no palco da vida. O escritor da cena retira o personagem da estória. Mas quem é o escritor? Você escreve e tece sua estória, com suas palavras, pensamentos e escolhas.

Mas, se você vive com um companheiro que é o escritor que "escolhe" o seu personagem, que influência na sua autoestima, na sua autoimagem; que tem o poder de comandar a sua mente, então será necessário um mergulho em busca do Poder da sua Alma, fazer meditações e visualizações positivas para  que você assuma o comando da sua vida e reescreva a estória.

 O modo de funcionamento de uma autoimagem mal combinada é não permitir a manutenção de uma mudança, o que significa que ela será perdida, que algo lhe acontecerá ou então virá à tona ter sido um engano.

Você precisa de manter com a alegria e entusiasmo a Chama da Esperança, o Fogo da Esperança (Unidade) nos reúne com os vitoriosos e nos leva a vencer com eles no jogo da vida.

Há uma garantia inerente fornecida pela Graça: cada indivíduo manterá sua singularidade, ele é único. Possuímos o potencial de nos conhecermos como um reflexo do espírito divino, um com tudo, ainda assim também expressando nossa singularidade no mundo.

Estamos presos a pensamentos padronizados — porque não compreendemos como dissolver os padrões de comportamento através dos quais vivemos ou como nos mover para além do julgamento.

Reconhecemos que a mudança se faz necessária, mas não compreendemos como torná-la concreta. Vemos a necessidade de eliminar os problemas, mas o ego é limitado e não possui recursos para encontrar soluções a partir do mesmo nível do qual os problemas são criados. Frequentemente, em vez disso, acabamos por eliminar outras espécies, mesmo as outras pessoas, quando parecem estar criando os problemas.

Não podemos e nunca conseguiremos encontrar soluções de vencer-vencer com uma mente vencer-perder.

Na verdade, todos os problemas originam-se na consciência, em vez de no mundo físico, apesar de os vermos espelhados lá. As fontes dos problemas são os nós mantidos em nossa padronização. Eles criam os obstáculos que vemos manifestar-se em nossa vida externa. A realidade que nos fornecem quando somos crianças não nos ensina isso.

Encarando nossos padrões, começamos a ver onde mantemos julgamentos, crenças errôneas, princípios emaranhados e necessidades não preenchidas. Estes tipos de padrões são nós na consciência, geralmente mantidos em lugares onde fizemos a escolha de retrair nossa energia da vida.

 Eles estão alojados em nossa consciência mental-emocional, geralmente devido ao medo e à dor impressos, derivados de experiências traumáticas antigas. Desemaranhando e limpando os padrões, tornamo-nos mais purificados e capazes de manifestar uma expressão mais total em nossas vidas.

Quando você processa e cria mudanças, aqueles com os quais você interage passam a agir de forma diferente. Apenas devido ao fato de você processar e limpar algo, eles mudam.  Você muda a “roupa” do seu personagem  que entra em cena para vencer e vencer.

Frequentemente, a impotência para proporcionar a mudança necessária é devida à nossa incapacidade de ver onde jaz a fonte do problema. Estamos procurando no lugar errado.

 A fonte do problema está em nosso interior, não no exterior, no mundo à nossa volta. A resolução dos problemas deve começar em nosso interior — com o processamento de nossos próprios assuntos emaranhados. Em vez disso, o que geralmente acontece é uma tentativa de mudar o exterior como uma forma de mudar o interior — frequentemente com resultados infrutíferos

Meditação para mudar a autoimagem

Uma vez tendo discernido qual é sua autoimagem no momento, e decidido como prefere que ela seja, há uma abordagem meditativa fácil e imaginativa* para mudá-la.

Entre num estado alterado, meditativo, fazendo a contagem regressiva de 10 a 1 e imagine-se descendo uma escadaria, cada número representando um degrau. Ao chegar ao número 1, você se encontrará num local seguro.

Veja sua autoimagem como uma peça de roupa que está usando, talvez seja um casaco ou jaqueta — ou até um roupão de banho em farrapos — dependendo de como seja a imagem.

1.Fique diante de um espelho e tire a velha peça de roupa. Tire-a com gosto, com verdadeiro entusiasmo. Diga algo como: “Chega dessa velha imagem! Esta não sou mais eu!”. Use suas próprias palavras. Atire o casaco ou roupão no chão e chute-o para o lado.

2Vindo de qualquer lugar, aparece uma bela roupa nova num cabide: é o casaco ou roupão representando sua nova autoimagem. Vista-o com um floreio, do modo como colocaria uma magnífica capa de veludo.

Ande em volta com o novo casaco — ou belo roupão novo — e, orgulhosamente, vivencie a nova imagem. Observe-se no espelho, vestindo seu novo eu. Como é sentir-se um vencedor, ser aquele que chega em primeiro lugar?

Sinta completamente que essa nova autoimagem é toda sua,  em seguida saia da meditação, sentindo-se novamente no cômodo em que está e lentamente abra os olhos.

Por falar nisso, se você gosta da autoimagem que já tem, ótimo! Apodere-se dela com orgulho, responsabilize-se por ela e mostre-se grato.

Este texto é resultado de uma pesquisa, inspirada em vários autores, fiz algumas considerações com a letra azul

Este texto está livre para divulgação, desde que o endereço do blog seja divulgado.Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
dharmadhannyael



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