domingo, 21 de julho de 2013

DESCRIÇÃO DOS SEIS CENTROS (SHAT-CAKRA-NIRŪPANA)



DESCRIÇÃO DOS SEIS CENTROS (SHAT-CAKRA-NIRŪPANA)
Sri John woodroffe (Arthur  Avalon) 

Verso Preliminar
Agora eu falo do primeiro broto (da planta do Yoga) da realização completa de Brahman, que é para ser realizada de acordo com os Tantras, pelos meios dos seis Chakras e assim por diante, em sua sequência própria.

Comentário
“Ele sozinho tem que se familiarizar com a riqueza 1 dos seis Lótus2 pois o Mahā-yoga está apto para explicar os princípios3 internos disto. Nem mesmo o mais excelente dentre os sábios, nem o mais antigo (em experiência), está apto, sem a graça do Guru 4 para explicar os princípios internos relativos aos seis Lótus, repleto como eles são com a grandeza de Sa, Sa e Há 5.

Agora, o muito misericordioso Pūrnānanda Svāmī, desejoso de salvar o mundo mergulhado no lamaçal da miséria, toma para si esta tarefa. Ele faz isso para orientar os Sādhakas 6, para transmitir o Tattvajnāna 7 que leva à liberação, e também com o desejo de falar da união de Kundalinī 8 com os seis Chakras 9.

“Agora” (Atha). – A força desta partícula é para mostrar a conexão do livro com o trabalho do Autor, intitulado Shrītattva-chintāmani, os primeiros cinco capítulos que tratam dos ritos e praticas preliminares ao Shat-chakranirūpana 10. Neste livro ele fala do primeiro broto da realização de Brahman.

Paramānanda (Suprema Bem-aventurança) significa Brahman, que diz Shruti é “Eterno (Nityam), Conhecimento (Vijnānam) e Bem-aventurança (nandam)”
“Seguindo os Tantras” (Tantrānusārena) – ou seja, seguindo a autoridade dos Tantras11.


1 – Parichita-shadambhoja-vibhava.
2 – Ou seja, o Shat-chakra; seis centros que são: Mūlādhāra, Svādhishthāna, Manipūra, Anahata, Vishuddha e jnā.
3 – Antas-tattva – ou seja, relacionado ao shat-chakra.
4 – Kripā-nātha, Senhor de Misericordia, ou seja, o Guru.
5 – Sha, Sa e Ha. Sha = Liberação final; Sa = Conhecimento; e Ha = Espírito Supremo; também Brahmā, Vishnu e Shiva, respectivamente.
6 – Aqueles que praticam Sādhanā, ou a disciplina espiritual; aqui significando aspirantes do Yoga.
7 – Tattva-jnāna = Brahma-conhecimento, ou Brahman = conhecimento.
8 – A Devī como Shabda Brahman (Shabda-brahma-rūpā Kundalinī, verso 2, post) no mundo do corpo (Pindāndā), ou Kshudra-brahmānda (microcosmos). Verso 10 A descreve como a que mantém todos os seres no mundo pela inalação e a exalação. “Som” imanifesto assume a forma de Kundalī no corpo animal (versos 10 e 11).
9 – Mūlādhāra etc.
10 – Shat-chakra-nirūpana. Nirūpana = investigação, em apuração, e dos seis Chakras. Isto forma os seis capítulos do Shrī-tattva-chintāmani de Pūrnānd.
11 – No qual deve ser encontrado uma descrição detalhada do processo aqui descrito, conhecido como Shat-chakra-bheda, ou perfuramento dos seis Chakras. 167

“Primeiro broto nascendo” (Prathamānkura) – ou seja, o primeiro passo que leva à realização de Brahman. A primeira causa de tal realização é feita pelo conhecimento dos seis Chakras, as Nādīs 12, e assim por diante, que é o Tāntrika Yoga Sādhanā.

“Completa realização” (Nirvāha) – A palavra sânscrita significa “cumprimento”; aqui, é o cumprimento da realização experimental imediata de Brahman 13.

“Realizado por meio dos seis Chakras e outras coisas” (Shat-chakrādī-kramodgata) – ou seja, realizado pela 14 meditação nos seis chakras, ou seja: Mūlādhāra, Svādhisthāna, Manipūra, Anāhata, Visuddha e jnā e outras coisas 15, ou seja: sobre as Nādīs 16,

 os Lingas 17, os cinco Elementos 18, Shiva, Shakti etc., relacionado com os seis Chakras, nesta ordem.

A ordem (Krama) é, primeiro, a meditação neles, em seguida o despertar de Kundalinī e Seu caminho para o Lótus de Brahma e, em seguida, Seu retorno de lá; a união de Shiva e de Shakti etc., e assim por diante.



“Ordem” (Krama) pelo que é atingido, e isto é mesmo como a pratica de Yoga.

O Autor, em essência, diz: “Falo do primeiro passo (Ankura) da prática que é a Causa Primeira da imediata experiência da realização 19 de Brahman, interposto pelo conhecimento dos seis Chakras, como está previsto nos Tantras”.

VERSO 1
No espaço fora do Meru 20, colocado no lado esquerdo e direito, existem dois Shirās 21, Shashī 22 e Mihira 23. A Nādī Sushumnā, cuja essência é a dos triplo Gunas 24, está no meio. Ela é a forma da Lua, do Sol e do Fogo 25; Seu corpo, um fio de flores Dhūstūra florescendo 26, estende-se do meio de Kanda 27 até a Cabeça, e o Vajrā detro Dela se estende, brilhando, de Medhra 28 à Cabeça.

12 – Os “nervos”, ou canais de energia (veja verso 2). Nādī é derivada da raiz nad, “movimento”, e significa um canal (Vivara).
13 – Brahma-sāksjātkāra-rūpa-nishpattih.
14 – “Atingido por”. Isto é Udgata, que, literalmente, significa “brotando de” ou “brotado de”.
15 – De acordo com Shankara, por “outras coisas” entende-se o Sahasrāra etc. Aqui Shankara, e mais tarde referido, é um comentarista neste trabalho, e não o filosofo Shankarāchārya.
16 – Veja nota 2 da pagina 5.
17 – Nos três dos Chakras – ou seja, Svayambhu, Vāna e Itara.
18 – Vyoma-panchaka.
19 – Brahma-sākshāt-kāra.
20 – A coluna espinhasl.
21 – ou seja, as Nādīs.
22 – Lua – ou seja, o feminino, ou Shakti-rūpā Nādī Idā, à esquerda.
23 – Sol, ou a Nādī masculina Pingalā, à direita.
24 – Significando quer (veja post) os Gunas, Sattva, Rajas e Tamas; quer como “corda”, a Nādī Sushumnā com a Nādī Vajrā dentro dela, e a Nādī Chitrinī dentro da última.
25 – Ou seja, como Chitrinī, Vajrinī e Sushumnā.
26 – Dhatura fastuos.
27 – A raiz de todas as Nādīs (veja post). Kanda = Bulbo.
28 – Pênis. 168

COMENTÁRIO DO VERSO 1
Agora, o Yoga como o que está prestes a ser falado, não pode ser obtido sem um conhecimento dos seis Chakras e das Nādīs; o Autor, portanto, descreve as Nādīs correspondentes neste e nos dois versos seguintes.

“No espaço externo” (Vāhya-pradeshe) as duas Nādīs, Shashī e Mihira (Shashi-mihira-shire = as duas Nādīs ou Shirās, ou seja, Shashī e Mihira). Shashī = Chandra (Lua); Mihira = Sūrya (Sol). Estas duas Nādīs, que são, em natureza, Lua e Sol 29, são as Nādīs Idā e Pingalā.

“Meru” – Este é o Meru-danda, a espinha dorsal, ou coluna espinhal, que se estende do Mūla (raiz), ou Mūlādhāra, até o pescoço. Isto será explicado mais adiante.

“Colocado à esquerda e à direita” (Savya-dakshe nishanne).
“Estas duas Nādīs” – “Idā é colocada à esquerda, e Pingalā à direita do Meru”, diz o Bhūta-shuddhi Tantra. O Sammohana Tantra 30 fala de sua semelhança com o Sol e a Lua, como se segue:

„Idā Nādī, à esquerda, é pálida, e é da natureza da Lua 31 (Chandrasvarūpinī). Ela é a Shakti-rūpā Devī 32, e a personificação do néctar (Amrita-vighrahā). À direita está a Nādī masculina, Pingalā, da natureza do Sol. Ela, a grande Devī, é Rudrātmikā 33, e é de um vermelho brilhante como os filamentos da flor da romã.”

O Yāmala diz: “Neste (no monte Meru), à esquerda e à direita, estão Idā e Pingalā. Estas duas vão para cima, alternando da esquerda para a direita e da direita para a esquerda e, tendo assim ido em torno de todos os Lótus, estas Nādīs auspiciosas vão para as narinas”.

A passagem acima mostra a duplicidade e as posições diferenciadas das duas Nādīs. elas vão para cima alternando da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, e indo em torno dos Lótus (Padma), elas formam uma trança e seguem para as narinas.

Em outro lugar elas são descritas como estando colocadas como arcos: “Saiba que as duas Nādīs, Idā e Pingalā, são em forma de arcos”.

Também 34: “Ela que está conectada com o escroto esquerdo está unida com a Sushumnā e, passando junto pela articulação do ombro direito, permanece dobrada como um arco pelo coração, e tendo alcançado a articulação do ombro do lado esquerdo, passa sobre o nariz. Semelhantemente, Ela que vem do escroto direito, passa sobre a narina esquerda”.

Estas duas Nādīs que vem do escroto direito e do esquerdo, quando elas alcançam o espaço entre as sobrancelhas, faz com a Sushumnā um nó entrançado das três (Trivenī) e vão para as narinas.

29 – Chandrasvarūpīnī e Sūryarūpā.
30 – Capítulo IV, 5-6. O sétimo verso, que não é citado pelo comentarista, segue: “Dentro do Meru, ela que se estende do Mūla até o local de Brahman, é a Sushumnā ardente, autentica de todo o conhecimento”.
31 – Cf. Rudrayāmala, Capítulo XXVII, verso 51.
32 – Shakti-rūpā – a Devī como Shakti, ou “feminino”.
33 – Rudrātmikā – ou seja, a natureza de Rudra, ou “masculino”.
34 – A passagem é de Prapanchasāra (volume III, Tāntrico Textos), Capítulo I, versos 81, 82. Existe uma variante nādikā para nāsikā. 169

Eles também descrevem assim: “Na Idā está a Devī Yamunā, e na Pingalā está Sarasvatī, em em Sushumnā habita Gangā 35.
Elas forma um triplo entrançado 36 unido na raiz do Dhvaja 37, elas se separam nas sobrancelhas e, consequentemente, são chamadas aí de Trivenī-yoga, e se banhando lá 38 há a produção de abundantes frutos.”

“Cuja substância é o triplo Gunas” (Tritaya-gunamayī) – A palavra composta aqui usada é capaz de diferentes interpretações. Lendo Guna como “um fio”, isto deve significar “feito de três fios” – ou seja, Sushumnā, Vajrā e Chitrinī 39.

Estas três forma uma, mas consideradas separadamente elas são distintas. Se Guna significa “qualidade”, então deve significa “possuída das qualidades de Sattva, Rajas e Tamas”. Agora, a substância Chitrinī é Sattva (Sattvagunamayī); de Vajrā, Rajas; e de Sushumnā, Tamas.

“Está no meio” (Madhye) – ou seja, no meio ou dentro do Meru.
“Ela que está dentro do Meru desde o Mūla até a região do Brahmarandhra” 40, etc.

Tripura-sāra-samuchchaya diz: “Ela que está dentro da cavidade do Danda, estende-se da cabeça ao dhāra” (ou seja, Mūlādhāra), e assim por diante.

Algumas pessoas se fiam na seguinte passagem do Tantrachūdāmani e insistem que ele mostra que Sushumnā está fora do Meru: “Oh, Shivā, à esquerda do Meru está colocada a Nādī Idā, o néctar da Lua, e à direita a semelhante ao Sol, Pingalā. Do lado de fora (Tad-vāhye) 41 e entre estas duas (Tayor madhye) está a ardente Sushumnā.”

Mas isto é meramente a opinião destas pessoas. Nosso autor fala (no seguinte verso) dos Lótus dentro do Meru; e como Sushumnā os dá suporte, ela deve precisar estar dentro do Meru.

“Forma da Lua, do Sol e do Fogo” (Chandra-sūryāgni-rūpā) – Chitrinī é pálida, e é da forma da Lua, Vajrinī 42 é como o Sol, e daí, tem o brilho dos filamentos da flor da romã; Sushumnā é ardente, e, portanto, vermelha.

O Bhūtashuddhi Tantra, em sua descrição sobre Sushumnā, afirma estas três descrições. Sushumnā é o canal mais externo e Chitrinī é o mais interno.

“Dentro dele, a uma altura de dois dedos de largura, está Vajrā, e também está Chitrinī; por isso é que Sushumnā é Trigunā; ela é trêmula como uma mulher apaixonada; ela é o receptáculo dos três Gunas, Sattva e os outros, e a forma da Lua, do Sol e do Fogo”.

35 – Sammohana Tantra, Capítulo II, 13, assim: “Em Idā está a Devī Jāhnavī, e Yamunā está em Pingala, e Sarasvatī está em Sushumnā” – todos nomes dos rios sagrados da Índia.
36 – Isto também é interpretado como significando as três Nādīs em conjunção nos três Granthis – Brahma-granthi, Vishnu-granthi e Rudra-granthi.
37 – O pênis.
38 – Pelo “banhar-se lá”, etc., nos “rios”, significa que, quando a mente é inundada com um conhecimento pleno deste Chakra, grande benefício é, daí, obtido.
39 – Sushumnā é o involucro externo, e Chitrinī o interno, e dentro de Chitrinī está Brahmanādī, o canal ao longo por onde Kundalinī segue.
40 – Sammohana Tantra, II, 7; também ocorre no Capítulo XXVii, verso 52 do Rudrayāmala.
41 – Se Tad-vāye é interpretado somo significando o externo destes dois, então, esta aparente contradição é removida. Tadvāhye é formada quer por Tasya vāye ou Tayor vāye; se o último, então o significado deve ser externo aos dois. Aqueles que se fiam nesta passagem lêem como Tad-vāhye como igual a Tasya vāhye.
42 – Vajrinī = vajrā. 170

“A partir do meio de Kanda até a Cabeça” (Kandamadhyāch chhirahsthā) – Kanda é a raiz de todas as Nādīs. Ela é citada como se segue: “Dois dedos acima do ânus e dois dedos abaixo do Medhra 43 está o Kanda-mūla, em forma semelhante a um ovo de pássaro, e de quatro dedos de largura em extensão. As Nādīs, 72.000 em número, emanam dele”. As Nādīs vêm deste Kanda.

Shirahsthā (colocada na cabeça): Por isto deve-se entender que ela termina no meio do Lótus das doze pétalas que está junto do pericarpo do Sahasrāra, suspenso para baixo na cabeça. Veja a abertura do verso de Pādukā-panchaka:

 “Eu adoro o Lótus de doze pétalas que está na coroa da Nādī ao longo do canal (Randhra) 44 dentro do qual a Kundalī passa”.

Como a Chitrinī termina aqui, seu Receptáculo, Sushumnā, também termina aqui. Se tomarmos como significado que ela existe acima do Sahasrāra, então teríamos uma contradição na descrição do verso quadragésimo, onde o Sahasrāra é citado como “brilhando no espaço vazio” (Shūnyadeshe prakāsham).

Se Sushumnā passa sobre ele, não pode haver espaço vazio.
Existe algo que afirma que todas as três Nādīs – Idā, Pingalā e Sushumnā – estão dentro do Meru, e cita o seguinte como sua autoridade do Nigama-tattva-sāra:

 “As três Nādīs estão dentro do Meu, no meio de trás”. Mas isto não pode ser; todos os Tantras dizem que Idā e Pingalā estão do lado de fora do Meru, e sobre a autoridade deste, nosso autor fala de serem fora do Meru. Além disso, se eles estivessem dentro do Meru, eles não poderiam ter a forma de um arco e tocar o e as articulações do quadril e dos ombros. O Nigama-tattva-sāra, pelas “três Nādīs” significa, aparentemente, Sushumnā, Vajrā e Chitrinī, e não Idā, Pingalā e Sushumnā.

A posição de Sushumnā a partir do Mūlādhāra até a cabeça é descrita assim: “Sushumnā avança, agarrando-se como um Chavya-creeper 45 ao Meru, e atingindo o final do pescoço, Oh, Bela, ela surge e deflete e, suportando-se sore o caule do Shankhinī 46, prossegue para a região de Brahman (Brahma-sadana)”.

Também: “As outras duas são colocadas como arcos. Sushumnā é a corporificação do Pranava 47; surgindo da coluna vertebral, ela vai para a testa. Passando entre as sobrancelhas e se unindo com Kundalī 48, ela com sua boca 49 se aproxima de Brahma-randhra”.
Por isso, torna-se aparente que a espinha dorsal se estende até o final da parte de trás do pescoço..

“Suportando-se sobre o caule de Shankinī” (Shankhinīnālam ālambya). Shankhinī é descrito assim:
shvara disse: “Sarasvatī e Kuhu estão nos dois lados de Sushumnā; Gāndhārī e Hastijihvā novamente estão nos lados direito e esquerdo de Idā”.

E novamente: “Entre Gāndhārī e Sarasvatī está Shankhinī. A Nādī chamada Shankhinī vai para o ouvido esquerdo”.

43 – Medhra = pênis.
44 – Este canal, ou passagem dentro de Chitrinī é Brahmanādi.
45 – Tetranthera Apetala (Colebrooks Amarakosha).
46 – Nādī daquele nome; veja post.
47 – Pranvākriti – o mantra Om. Isto significa que o Pranava se manifesta como Sushumnā.
48 – Devī Kundalinī; veja anterior.
49 – Sua boca se aproxima do Brahmarandhra. O locativo aqui

é Sāmīpye saptamī – ou seja, locativo no sentido de proximidade. Sushumnā na realidade não alcança Brahmarandhra, mas vai junto dele, terminando junto do lótus de doze pétalas. Cf. verso I, Pādukāpanchaka. 171

E também bovamente: “Shankhinī, surgindo da cavidade da gargante, vai obliquamente para a testa e, então, Oh, Ambikā 50, retorcendo-se em torno e se unindo a Chitrinī ela, depois disso, passa para a cabeça”.

Consequentemente, ela (Shankhinī) parte de Kanda-mūla, segue entre Sarasvatī e Gāndhārī, e alcança a garganta e, então, um de seus ramos seguem oblíquos para a o ouvido esquerdo e o outro vai para o topo da cabeça.

“Vajra dentro Dela” (Madhyamesyāh) – ou seja, dentro de Sushumnā.

Há algumas pessoas que alegam que o Meru-danda se estende dos pés ao Brahmarandhra, e afirmam isso baseado na seguinte passagem do Nigama-tattva-sāra: “O osso que vai dos pés 51 ao Brahmarandhra é chamado de Meru-danda dos catorzes Lokas”.

Mas a espinha dorsal é o osso na coluna espinhal (Meru-danda). Ele se estende do Mūla-kanda ao final da parte de tras do pescoço. Isto é evidente, e nenhuma autoridade pode modificar as coisas que são evidentes.

 Contudo, é impossível para um pedaço de osso ir da extremidade dos pés, pois as pernas não devem dobrar ou serem esticadas. O Meru, portanto, não vai para baixo do Mūla (Mūlādhāra). O significado desta passagem do Nigama-tattva-sāra, torna-se claro se lermos Pāda como “perna”, e não como “pé”. “Iniciando do pada” (Pādādi) deveria, então, significar “onde as pernas iniciam.”

 O sentido deveria, então, ser que o osso que controla todo o corpo do pé direito até a cabeça é o Meru-danda, que é como uma vara, e inicia do pênis, dois dedos de largura acima do Mūlakanda. O Bhūtashuddhi Tantra diz: “Dentro dele e dois dedos de largura acima dele estão Vajrā e Chitrinī”. 

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