quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Alimentaçao infantil e obesidade




Alimentação infantil e obesidade.

 Reuni vários textos da Revista globo Crescer sobre alimentação infantil e obesidade infantil, a família precisa saber.

Seu filho não toma água?
Veja como ajudá-lo a ter esse hábito tão importante para a saúde
Por Jéssica Zava - atualizada em 17/06/2013 17h14


Segundo Claudia Hallal Alves Gazal, do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a água deve ser incluída no dia a dia dos pequenos a partir dos 6 meses.

O que acontece é que muitos são acostumados, precocemente, a consumir líquidos doces, como sucos artificiais, achocolatados e chás. Em geral, porque a família também tem esse hábito. Com isso, tornam-se resistentes a tomar um líquido sem sabor. Mas é possível (e preciso!) reverter essa situação.

Para isso, você será o exemplo. Além de explicar a importância da água pura, incentive, tomando-a junto com o seu filho e oferecendo a bebida em um copo de que ele goste muito.

 Durante o dia, ainda, tanto você quanto quem fica com a criança, deve dar o líquido em pequenas quantidades, e sempre longe das refeições. Isso porque a água pode criar uma falsa impressão de saciedade e impedir que a criança se alimente corretamente.

Durante o período de adaptação da criança à água, é preciso paciência e persistência. Caso ela resista no começo, uma alternativa é oferecer, eventualmente (e de forma provisória), sucos naturais, sem adição de açúcar. Jamais use como estratégia adicionar um sabor à água para que a criança a aceite.

 “Não se deve espremer limão ou laranja. O importante é o líquido puro. Água é água. Suco é suco”, diz Alessandra Cavalcante, pediatra do Hospital e Maternidade Rede D’Or São Luiz (SP). Frutas com grande quantidade de líquido também são ótimas opções de hidratação, como melancia, melão e abacaxi.


Necessidade de líquido varia com a idade

0-6 meses: necessitam de 700 ml diários de líquido. Bebês que se alimentam exclusivamente de leite materno nessa idade não precisam tomar água, pois a amamentação já cumpre o papel da hidratação.

6-12 meses: 800 ml de líquidos diários, incluindo nessa conta água, leite e alimentação complementar.

1-3 anos: precisam diariamente de 1.300 ml, contando alimentos sólidos e líquidos.

4-8 anos: 1.700 ml, sendo 1.200 ml somente de líquidos.

 
. Revista globo/crianças

10 alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Alerta a nutricionista Elaine Pádua, autora do livro O Que Tem no Prato do Seu Filho? – Um Guia Prático de Nutrição Para os Pais (Ed. Alles Trade).

Barrinha de cereais, leite de soja e peito de peru são apenas algumas opções que você compra pensando na saúde do seu filho. Apesar da cara de nutritivos, cuidado: é preciso consumi-los com moderação
Por Fernanda Carpegiani - atualizada em 03/04/2013 11h13

1 - Barrinha de cereais
Elas prometem ser uma ótima opção para o lanche das crianças porque são práticas de armazenar e contêm fibras – nutrientes que aumentam a sensação de saciedade, dão energia e ajudam no funcionamento do intestino e na absorção de gorduras. Pelo menos na teoria.

 Especialistas alertam que muitas das barrinhas de cereais que existem no mercado são, na verdade, ricas em açúcar e sódio. Para saber se a que você compra é assim, compare os ingredientes que estão no rótulo. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade, então procure marcas em que a fibra esteja no começo da lista.

Prefira as de fruta, que são menos gordurosas, e as que contêm flocos de milho, mel, aveia e castanhas. “Também fique de olho porque a lecitina de soja, substância usada para dar liga no alimento, pode causar alergia nas crianças”,
Você pode fazer uma barrinha mais natural em casa ou substituí-la pela bananada (doce de banana em massa) sem açúcar, que também tem fibra e mais vitaminas. Nesse caso, a banana não é desidratada, como na barrinha, mantendo seus nutrientes.
2 - Suco de caixinha
Algumas dessas bebidas, também chamadas de néctar de fruta, têm tanto quanto ou até mais açúcar do que os refrigerantes.

 São até duas colheres de sopa a cada 200 ml, além de uma quantidade grande de sódio, substância que, em excesso, pode sobrecarregar os rins e aumentar as chances de a criança ter pressão alta no futuro.

Os corantes e aromas também aparecem no suco de caixinha (inclusive nos de soja), ou seja, mais química ainda. A saída é alterná-lo com o suco natural (ou água mesmo!). Você pode dar o industrializado no lanche, por exemplo, e o caseiro, no jantar.

 Na lancheira térmica, o suco natural dura até três horas sem estragar. Para aumentar a duração da bebida, misture-a com água de coco, que retarda o processo de oxidação, é um hidratante natural e não tem muito sódio nem na versão das prateleiras.

 Outra alternativa são os sucos prontos integrais, que não têm açúcar e só precisam ser dissolvidos em água. Mas não abuse. Qualquer tipo de suco deve ser consumido no máximo duas vezes ao dia, pois são calóricos – pense que, para fazer apenas um copo do de laranja, é preciso três frutas!

3 - Peito de peru
Apesar de ser visto como uma alternativa melhor do que o presunto, os dois têm a mesma quantidade de sódio e gordura porque são uma mistura de carne e pele (eca!) do animal.

 Para conservar o produto, as indústrias usam nitritos e nitratos, substâncias químicas que, segundo algumas pesquisas, podem causar câncer se consumidas por muito tempo. Por isso, libere esses alimentos embutidos ou processados (e, nessa categoria, entra também a salsicha e a mortadela) apenas uma vez por semana, de preferência a versão sem capa de gordura.

4 - Sobremesa láctea
As sobremesas lácteas (como o queijo petit suisse ou aquelas sabor chocolate, baunilha...), fazem sucesso com as crianças porque são bem docinhas e saborosas.

 Mas não se engane pela aparência de iogurte, pois elas têm bem menos quantidade de cálcio – um mineral essencial para o crescimento e fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos. Além disso, esses produtos são gordurosos e têm pouca proteína.

 “No lugar da fruta, mais nutritiva, muitos contêm aromas e corantes artificiais, que devem ser evitados nos primeiros anos de vida pois estão relacionados a uma série de problemas – de alergia à hiperatividade”, afirma Elaine Pádua. Ela explica que os corantes amarelos e vermelhos são os mais perigosos.

 É claro que seu filho vai querer comer essas guloseimas de vez em quando. Porém, sempre que possível, substitua por uma mistura de iogurte natural com a fruta que ele mais gosta. Basta bater essa combinação no liquidificador ou amassá-la com um garfo.

Se o seu filho quiser algo mais doce, coloque açúcar mascavo. Essa preparação deve ser consumida entre 30 minutos e 1 hora.
5 - Leite de soja
A soja é classificada como um alimento saudável, mas nem sempre é uma boa ideia oferecê-la para as crianças. Isso porque pode ser tão alergênica quanto a lactose, presente no leite de vaca.

“A soja é uma proteína de difícil digestão, por isso, pode causar alergias alimentares em crianças menores de dois anos, que têm um sistema digestivo imaturo”, afirma a nutricionista Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável, em São Paulo. Alguns especialistas até questionam o nome “leite”, já que ele não oferece os mesmos nutrientes, como os aminoácidos e o cálcio. Se o seu filho tem intolerância à lactose, você já encontra bebidas com adição de cálcio. Também vale substituir por leite de arroz, amêndoa e de cabra.

6 - Bisnaguinha
Ela é molinha e fofinha graças a muuuita gordura hidrogenada! Esse tipo de pão é feito de farinha branca e açúcar, ou seja, tem poucos nutrientes e nada de fibras. Não faz mal oferecê-lo uma vez por semana, mas, nos outros dias, opte pela versão integral ou de fôrma, recheando com requeijão ou até geleia, contanto que seja sem açúcar.

 Os pães de padaria ou feitos em casa, naquelas panificadoras portáteis, também são ótimos substitutos, pois têm menos conservantes. Outra opção rápida e saudável: minipizza de pão sírio!

 Chame seu filho para ajudar você a montar essa delícia com muçarela de búfala, queijo prato ou queijo branco, tomate – pode ser o cereja, que as crianças adoram – e algumas folhinhas de manjericão fresco. Aí, é só colocar no forno em fogo baixo por 15 minutos e se deliciar.

7 - Frozen yogurt
Eles parecem saudáveis por conta do iogurte, que tem pouca gordura e é fonte de cálcio. Realmente são uma boa opção, mas só se a marca de frozen usar iogurte de verdade em sua formulação.

“Esse ingrediente é bom porque é natural e não tem aromatizante”, explica Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável (SP). Em 2011, o Proteste analisou oito lojas e constatou que apenas uma usava mesmo a bebida láctea, enquanto as outras misturavam sorvete comum ou à base de iogurte.

 “Esses últimos têm gordura saturada e trans, que aumentam o colesterol ruim e ainda diminuem o bom”, completa Santhi. Para se proteger dos “falsos”, analise o rótulo (quando tiver) e pergunte a porcentagem de gordura (quanto mais próxima de zero, melhor). Ah, e controle as coberturas escolhidas pelo seu filho, que costumam ser uma bomba calórica.

8 - Cereal matinal
Já reparou no que sobra no saquinho quando acaba o cereal do seu filho? Açúcar puro. Pode ser uma boa fonte de energia, já que cada grão do cereal é um grão de milho, mas só. “É possível conseguir a mesma quantidade de carboidratos em outros alimentos, como pão integral e mingau”, explica a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, que presta assessoria nutricional, em São Paulo.

 Há, no entanto, opções sem açúcar (em geral, destinadas aos adultos). Você pode adicionar uma fruta, como banana ou morango, para deixar a mistura mais docinha. Depois que seu filho tiver um ano, também dá para usar mel. Se quiser usar açúcar mesmo, prefira o cristal (uma colher de chá basta), que é menos processado do que o refinado.

9 - Empanados de frango
Parece carne de frango, mas o empanado é o que os nutricionistas chamam de compensado, uma mistura de ingredientes nada nutritivos, como partes de frango, pele, farinha e leite em pó.

Então, mesmo que você faça assado em vez de frito, ele não é saudável. Para piorar, o que dá gosto à mistura é o glutamato monossódico. “A substância realça o sabor e interfere no paladar da criança, deixando a papila gustativa acostumada a esse tipo de alimento”, conta a nutricionista funcional Gabriela Maia, do Rio de Janeiro.

Muitas vezes o empanado industrializado é usado como substituto da carne de boi ou de frango, que são proteínas completas. Só que eles não são equivalentes. Uma opção é fazê-lo em casa. Não tem tempo? Então, para suprir a quantidade de proteínas da carne, que tal cozinhar cerca de quatro ovos de codorna? O preparo vai levar os mesmos cinco a dez minutos.

10 - Produtos light e diet
Se você tinha a impressão de que poderia consumi-los sem restrições, esqueça! Para crianças, os diet e os light são indicados apenas em casos de doenças como obesidade e diabetes. Achar que eles podem ser servidos à vontade, já que têm menos açúcar e gordura, é um erro.

 “Isso porque o fabricante adiciona sódio para manter o sabor. Então, melhor ingerir uma quantidade menor da versão tradicional do que o dobro da light”, orienta Virginia Weffort, nutróloga do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

 E a criança precisa de energia para crescer, então não é indicado tirar totalmente o açúcar da dieta – lembrando que ele é encontrado em vários alimentos, como frutas e massas.
Eles são saudáveis, quem diria

Atum enlatado
A versão conservada em água em vez de óleo é fonte de ômega 3 e tem gordura boa. Bom substituto para os embutidos.
Legumes congelados
São práticos e têm boa conservação de nutrientes e fibras. O congelamento faz com que percam apenas um pouco de vitamina C.

Pipoca
É rica em fibras e substâncias antioxidantes, que podem prevenir até câncer. Mas preste atenção no preparo: de micro-ondas não vale. Faça na panela com um fio de óleo vegetal. E não exagere no sal!  Revista crescer Globo
 

Copo de transição pode levar ao sobrepeso, diz pesquisa

Problema está no consumo exagerado de líquidos calóricos, como leite e sucos
Por Pâmela Reis - atualizada em 21/11/2013 18h16

Fazer a migração da mamadeira para o copo não é um processo tão fácil para algumas crianças, mas fundamental. Isso porque, segundo os médicos, o uso prolongado do acessório pode acarretar em problemas de peso já que ele faz com que a criança tenha uma ingestão acentuada de calorias de maneira passiva.

 Nessa hora, muitos pais recorrem ao copo de transição, recipiente com tampa e bico achatado furadinho, que atua como intermediário até que a criança se acostume ao copo convencional. Mas atenção: um estudo publicado recentemente no The Journal of Pediatrics mostrou que essa troca não elimina o risco de sobrepeso.

Ao longo de um ano, pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, acompanharam cerca de 100 crianças de 12 meses, que consumiam, a princípio, mais de duas mamadeiras de leite ou suco por dia. As crianças foram divididas em dois grupos e apenas um deles recebeu copos de transição para auxiliar no processo de deixar a mamadeira.

Ao final do estudo, o grupo que recebeu os copinhos havia reduzido o uso da mamadeira e a quantidade de calorias ingeridas por dia, mas não houve queda no risco de sobrepeso. O motivo? Justamente o aumento do uso do copo de transição para oferecer líquidos à criança em substituição ao bico.

8 erros comuns que podem levar seu filho à obesidade, já no primeiro ano de vida

As consequências podem demorar a aparecer, mas o problema é, desde cedo, motivo de preocupação entre os médicos 
As consequências podem demorar a aparecer, mas o problema é, desde cedo, motivo de preocupação entre os médicos

Por Nathalia Bianco Louro - atualizada em 17/10/2013 18h53

A simples troca da mamadeira pelo copinho não muda muito o volume de líquidos ingeridos, e o risco está justamente no consumo exagerado de proteínas – presentes no leite – e de água quando acompanhada de nutrientes – caso dos sucos, que podem ser bastante açucarados e calóricos.

 É o que explica Rubens Feferbaum, nutrólogo e professor livre docente em pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

“A mamadeira é um dispositivo perigoso em relação à obesidade porque a criança toma e não sente a saciedade. Mas usar um dispositivo de transição também não protege da obesidade, porque é apenas outra forma passiva de a criança receber líquido”, diz o médico.
O que fazer, então?

A recomendação ideal, segundo Rubens, é ir da mamadeira direto para o copo comum, em tamanho infantil e com bordas arredondadas.

 “O copo comum normalmente é menor que o copo de transição. Além disso, a criança tem uma maneira de segurar e de engolir muito mais ativa do que quando o líquido escorre passivamente através de uma mamadeira ou copo de transição”, alerta.

Caso a criança sinta muita dificuldade no processo, deixe o copinho de transição como exceção, e para ela tomar água apenas.

Outra dica do especialista para estimular o seu filho é usar um copo plástico pequeno, daqueles usados para servir café. O médico reforça ainda que não há idade certa para fazer a migração, mas o ideal é que a partir de 1 ano a criança já esteja usando copos.

Outro ponto importante é controlar o que vai ser oferecido à criança, independentemente do recipiente usado. “Como a criança nessa idade ingere muito líquido, é preciso cuidado não apenas com o que ela come, mas também com o que bebe”, diz.

 “Oferecer muito suco e leite nessa fase é um passo para a obesidade, pois ela está recebendo nutrientes, não só líquidos, que podem ser exagerados. Para se hidratar ela precisa beber água.”

O especialista lembra que a obesidade é um problema complexo e que está ligado a um conjunto de fatores que não podem ser negligenciados, entre eles, a genética, os hábitos alimentares da casa e o gasto energético da criança.
Revista globo.com


Considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade atinge 42 milhões de crianças com menos de 5 anos pelo mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a incidência de meninos de 5 a 9 anos acima do peso chega a 15%.

Dois fatores contribuem com o sobrepeso infantil: a genética e, principalmente, os maus hábitos alimentares, que muitas vezes refletem os da família. Um dos principais vilões nessa guerra é o açúcar, introduzido precocemente na alimentação da criança.

 Um estudo do Jornal de Pediatria, do Brasil, revelou que, a partir dos 6 meses, 79,3% das crianças já comiam bolachas e 20,7% consumiam sucos artificiais.

É motivo de sobra para se preocupar, já que a obesidade infantil acarreta problemas que impactam na adolescência e na vida adulta, como diabetes e hipertensão. Para manter o distúrbio bem longe do seu filho, conheça outros 7 erros comuns na dieta das crianças e evite-os:

1 - Abrir mão de amamentar
Até os seis meses de vida, os pediatras recomendam o aleitamento materno exclusivo, por livre demanda.

Não se engane com crenças equivocadas de que seu leite é fraco ou de que o de vaca é mais nutritivo, fazendo a substituição. Dentre inúmeros benefícios, estudos provam que os bebês alimentados apenas com leite materno têm menos chances de se tornarem obesos na adolescência e na vida adulta.

 “Nós nascemos com a saciedade regulada, então, é muito difícil um bebê mamar mais do que precisa, a ponto de ganhar peso excessivo”, conta Renata Maria de Noronha, endocrinologista infantil do Hospital São Luiz (SP).

2 - Negligenciar as recomendações do pediatra
Se você não amamenta, mas usa fórmula, é preciso tomar alguns cuidados: siga exatamente as instruções de seu pediatra e nem pense em engrossar a bebida com amido de milho, por exemplo, que contém muito carboidrato e favorece o ganho de peso.

3 - Culpar a genética
Ela é responsável por 50% da propensão à obesidade. Se um dos pais é obeso, a chance da criança ser também é de 40%. Se ambos forem, esse número pode chegar a 80%. Mas é preciso levar em consideração que os outros 50% envolvem fatores ambientais, como o mau hábito alimentar, e que este, sim, é passível de mudanças.
4 - Não estabelecer uma rotina
Depois dos primeiros 6 meses, começa a introdução de alimentos na dieta das crianças. As papinhas salgadas são as mais difíceis de ser aceitas, por causarem estranheza inicialmente. Nesse momento, é preciso criar uma rotina com os horários de alimentação.

 A partir do 7º mês, a dieta passa a ter pedaços de comida e é muito importante respeitar o tempo de mastigação da criança. Como sobremesa, invista nas frutas, estimulando seu filho a comer bem desde cedo.

 Além disso, a família é o espelho da criança, portanto, procure ter uma alimentação saudável na frente de seu filho e o incentive a experimentar novos alimentos. Vale ressaltar que é preciso tomar muito cuidado com a adição de sal na comida das crianças, já que o sódio pode causar hipertensão arterial na vida adulta.

5 - Viciar o paladar
Nos primeiros dois anos, as crianças começam a desenvolver o paladar. Os alimentos naturais devem ter prioridade.

 Evite sucos industrializados, que contêm uma quantidade muito grande de açúcar, e dê preferência a frutas naturais. Além disso, essas bebidas podem boicotar a formação do paladar: a criança conhece um gosto diferente do real, e pode acabar não comendo a fruta in natura, futuramente.

O mesmo ocorre com os doces: “Muitas vezes, a criança ainda não aprendeu a comer todos os tipos de alimentos saudáveis e a mãe já oferece um iogurte petit suisse de sobremesa, incluindo o açúcar, desde muito cedo, na dieta da criança”, explica Renata. Inclua os mais diversos tipos de frutas, legumes e vegetais no cardápio dos pequenos.

6 - Barganhar na hora da refeição
Os pais devem respeitar a fome das crianças, por isso, nada de forçá-las a comer alimentos saudáveis para conseguir um doce ou chocolate. Assim ela vai entender que um alimento nada saudável é uma recompensa por comer bem.

 A mania de beliscar também deve ser evitada. “Muitas vezes, os pais acham que a criança não comeu nada e oferecem pedaços de bolacha e outras guloseimas, nos intervalos das refeições”, reprova Renata.

7 - Permitir a TV em excesso
Depois de comer, a criança só tem um jeito de queimar toda a energia: se exercitando. Pode ser com brincadeiras ou com esporte, respeitando a vontade dela.

 “As crianças não devem ficar mais de 2 horas na frente de uma tela. Elas precisam se movimentar”, conclui Renata. Além de gastar mais energia, as brincadeiras são fundamentais para o aprendizado cognitivo.

8 - Comer por dois quando grávida
Um estudo revelou que a alimentação da mulher durante a gravidez é muito importante para a saúde do bebê. A dieta deve ser bem variada, rica em vitaminas e minerais, mas nada daquela história de comer por dois.

 O feto, quando dentro da barriga da mulher, precisa de determinada quantidade de nutrientes para se desenvolver. O que passar da conta leva ao peso excedente da grávida e pode acarretar ao diabetes gestacional, elevando as chances de o bebê nascer muito grande, o que pode causar um padrão metabólico de acúmulo.

Outra fonte: Artur Delgado, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo.

OMS alerta sobre problemas com obesidade infantil em países em desenvolvimento
Regiões onde a subnutrição infantil ainda é um problema grave devem se organizar para barrar o aumento de casos de crianças acima do peso.

Por Marcela Bourroul - atualizada em 06/06/2013 15h48

Muitos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento estão ignorando sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública.

Esse foi o alerta dado nesta semana pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esses países têm políticas para diminuir os casos de subnutrição, mas deixam a desejar quando o assunto é frear o aumento de doenças relacionadas ao sobrepeso.

De acordo com a OMS, mais de 75% das crianças acima do peso moram em países em desenvolvimento. Na África, esses casos dobraram nos últimos 20 anos. Aobesidade infantil é um problema sério, pois ela aumenta a chance de o indivíduo se tornar um adulto obeso e de apresentar doenças, como diabetes.

 “Cada vez mais, encontramos crianças com sobrepeso vivendo em países onde a subnutrição ainda é um problema”, afirmou Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição para a Saúde e Desenvolvimento da OMS.

Para ajudar os governos a fechar o cerco contra esse problema, a organização lançou um guia com 24 ações essenciais relacionadas à nutrição, consolidando as maneiras mais eficientes para combater problemas nutricionais – tanto de sobrepeso quanto de subnutrição.

O interessante é que essas ações não estão relacionadas apenas às crianças. Elas começam na gravidez, passam pelos cuidados com os recém-nascidos e visam também as crianças mais velhas.

“Para evitar uma explosão de problemas nutricionais na próxima geração, os governantes precisam dar mais atenção às mulheres grávidas e às adolescentes que se tornarão as mães da próxima geração”, disse Branca.

Entre as sugestões estão melhorar a nutrição de mulheres grávidas e as que estão amamentando, encorajar a amamentação exclusiva até os 6 meses, promover a introdução correta de alimentos sólidos para as crianças e oferecer suplementação nutricional para quem precisa.
leia também

Um dos problemas, segundo a OMS, é que algumas políticas implementadas a nível nacional não são colocadas em prática nos diferentes estados ou cidades. O Brasil é citado como um caso de sucesso no que se refere à publicidade de alimentos para crianças e medidas para restringir o teor de sal ou gordura trans nos produtos infantis.

Estima-se que no mundo haja 100 milhões de crianças com menos de 5 anos abaixo do peso adequado. Ao mesmo tempo, 43 milhões de crianças da mesma idade estão com sobrepeso ou obesas. Confira abaixo outras ações recentemente incluídas pela OMS na lista do eLENA (biblioteca para ações nutricionais):

- Programas de transferência de renda (limitados a famílias que seguem regras pré-estabelecidas, como manter a carteira de vacinação em dia e colocar a criança na escola)
- Dar leite no copo a bebês nascidos com baixo peso
- Suplementação de ferro e ácido fólico durante a gravidez
- Amamentar bebês de baixo peso sob livre demanda
- Dar leite materno coletado por meio de doação para bebês de baixo peso

- Oferecer fórmula aos bebês de baixo peso logo após a alta do hospital
- Suplementação de vitamina A para crianças de 6 a 59 meses infectadas com HIV

Como ajudar seu filho a perder peso
Saiba como falar de peso com as crianças sem acabar com a autoestima delas
Por Fernanda Carpegiani - atualizada em 15/05/2013 11h43

Seu filho está precisando perder peso e você não sabe como ajudá-lo? Comece a entrar em forma junto com ele! Você já deve ter cansado de ouvir que os pais são os principaismodelos dos filhos. Essa máxima também vale quando o assunto é alimentação.

 “A família tem que estar ao lado da criança para oferecer apoio e caminhar junto com ela. Alguns pais questionam por que vão mudar a sua alimentação e a dos outros filhos quando só um deles está obeso. Mas, se família toda come mal, todos precisam mudar, mesmo que não tenham problema de peso”, explica Claudia Lobo, nutricionista e autora do livro Comida de Criança (MG Editores).

Se o seu filho está com alguns quilinhos a mais, você vai precisar mudar os hábitos e a rotina da família toda, além de conversar com ele sobre o assunto – o que nem sempre é tão simples assim.

 Um estudo norte-americano mostrou que, para alguns pais, é mais difícil falar de obesidade e sobrepeso do que sobre álcool e drogas com os filhos. “Não é uma tarefa fácil, mas só com o apoio e o incentivo dos pais é que as crianças conseguem melhorar sua saúde”, diz Claudia Lobo. Para facilitar a sua vida, reunimos 8 dicas de como lidar com essa situação na sua casa:

Assuma a responsabilidade: “É comum receber no consultório pais que falam que a criança não coopera, não come o que eles compram e não querem fazer dieta.

Ou seja, eles transferem para o filho uma responsabilidade que é deles, de fazer escolhas saudáveis e ter uma alimentação mais regrada”, afirma Claudia. É por isso que vocês precisam estar juntos nessa empreitada.

Aposte na autoestima do seu filho: crianças que estão acima do peso têm mais problemas sociais e sofrem mais bullying, de acordo com estudos. Aproveite para falar das coisas positivas, como o sorriso lindo que ele tem.

Comece com pequenos ajustes: A infância não é idade para se fazer regime, segundo os especialistas. Como as crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento, não podem deixar de receber os nutrientes e calorias necessários.

 A ideia, então, é reorganizar a alimentaçã. Ou seja, regular os horários, estipular dias específicos para comer as chamadas “bobagens” (por exemplo, doces e refrigerantes só aos finais de semana, ou duas vezes por semana) e diminuir a quantidade de alimento ingerida.

Aprecie a comida: Um estudo mostrou que, quando os pais comem vegetais e sorriem, as crianças ficam mais estimuladas a comê-los também. Quando estiverem almoçando juntos, por exemplo, elogie os alimentos saudáveis e faça cara de quem está gostando muito. Vale até dizer: “hummmm!”

Fale sobre o que ele vai comer a mais: Em vez de dizer que seu filho não vai poder comer isso e aquilo, mostre a enorme quantidade de alimentos novos (e saudáveis) que estarão à disposição dele.

 Mostre que ele vai comer tudo o que comia antes, mas de um outro jeito, em horários e dias diferentes. Inclua legumes, frutas e verduras que até então ele não conhecia e comece um trabalho para deixar esses alimentos em evidência, colocando os outros, menos saudáveis, em segundo plano.

Nunca fale que ele está gordinho: A criança sabe quando está acima do peso, principalmente se já vai à escola, porque percebe que é diferente dos colegas e pode até já ter ouvido alguma piadinha sobre seus quilos a mais.

 Em casa, puxe a conversa para o lado positivo e diga que vocês estão fazendo mudanças para cuidar da saúde, ter mais energia.

Proponha atividades físicas divertidas: Nada de obrigar seu filho a fazer um exercício só porque ele precisa perder peso. Opte por atividades mais lúdicas e que você possa fazer junto com ele.

 “O ideal é que a criança se movimente 30 minutos por dia, e pode ser brincando, jogando bola, correndo, pulando corda, subindo e descendo escada, dançando na frente da televisão. Tem que ser algo de que a criança goste e, de preferência, que os pais estejam presentes, nem que seja ao lado, incentivando a atividade”, conta Claudia Lobo.

Não proíba os doces e salgadinhos: Se ele vai à uma festa de criança, por exemplo, dê algo saudável para ele comer antes de saírem, sem falar nada sobre a restrição. Com o estômago cheio, ele vai ter menos apetite. Você também pode oferecer alternativas menos gordurosas, como os salgados assados no lugar dos fritos.
Texto da Revista globo/criança.
Pesquisado por dharmaDhannya_el



Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação
desde que seja citada a fonte:

Meus blogs

Comunidade
https://www.facebook.com/Luz-dos-anjos-272850336073064/
! Eu estou no G+ : Dharmadhannya
Comunidade do G+: Dharmadhannya Luz e União
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512

Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel,  Samuel.

Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
Seja feita a Vontade de Deus!
Amem!
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Copyright © Dharmadhannya - 2011 - Todos os Direitos Reservados – Autorizamos a reprodução do conteúdo desta página em outras páginas da web, para fins de estudo, exclusivamente.

Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link: http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/

 Porém, comunicamos que as nossas obras estão protegidas pela lei
dos direitos autorais, o que nos reserva o direito de exigir a indicação dos nomes dos autores e a  fonte das obras utilizadas em estudos.

Direitos Autorais -  Algumas imagens neste Blog foram obtidas no Google Imagens ,alguns sites e de meus arquivos. A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido
 em seu direito autoral, favor entrar em contato para exclusão das
imagens.
AVISO: De acordo com a legislação vigente, o conteúdo deste blog não substitui a apropriada assistência médica , legal, financeira ou psicológica. De modo que, aceitar o conteúdo do mesmo estará sujeito a sua própria interpretação e uso. Os artigos aqui publicados estão escritos para estudiosos do assunto.



Nenhum comentário:

Postar um comentário