Palavras são energia e forma, que vibram e criam ondas
As palavras são
energia em forma. Elas têm força, vida própria. Elas vibram, e a vibração
gerada cria ondas. As ondas nada mais são que campos de ressonância de
manifestação do universo, O que você fala terá de alguma forma algum efeito, em
algum tempo, em algum lugar, seja para você, seja para outros.
O que dizemos é
matéria. Traduz-se em um campo mórfico, como se ficasse na existência. Quando
falamos, criamos algo ainda não materializado que pode, com o tempo,
traduzir-se em matéria e realidade. Nossas palavras são mais fortes e poderosas
do que podemos imaginar. Por isso, ao mudarmos uma palavra, podemos mudar tudo
(mudamos o final da estória)
O leitor precisa
estar atento para as imagens que cria acerca de si mesmo quando fala com os
outros. Por exemplo: você fala de prosperidade, alegria e abundância ou de
sofrimento, problemas e infortúnios?
Ao falar com as pessoas, elas formam imagens a
seu respeito. Talvez você imagine que estará mentindo se contar a todo o mundo
o quanto sua vida é próspera, quando de fato não é; entretanto, se insistir em
dizer isso, dentro de pouquíssimo tempo estará dizendo a verdade!
Se você fala da sua carência e necessidade, da sua fome e sede , você se torna um pedinte e necessitado diante do mundo, e não causa admiração e sim pena, ou aversão.
Assim, observe as
suas palavras, elas criam sua realidade. Elas são reflexo de toda urna cadeia
estruturada de modelos mentais e padrões emocionais.
Uma forma de mexer
nessa cadeia é acertando sua linguagem e seu conteúdo. Quanto mais correta,
pura e objetiva for sua comunicação, mais alinhado estará com relação a você mesmo
e às pessoas.
Os mantras utilizados
em muitas práticas espirituais nada mais são que sons sagrados que influenciam
a vibração energética e, consequentemente, quem a produz. Uni processo poderoso
de uso de sons. Palavras são mantras, Assim, pergunte-se: “O que estou dizendo
está provocando algo?”. Tenha um objetivo construtivo ao falar.
A palavra pecado vem
do grego e significa errar o alvo. Quando os arqueiros gregos deixavam de
acertar o ponto de mira, dizia--se que haviam pecado ou errado o alvo. Que o
leitor considere, portanto, seu desejo, objetivo ou ideal como o alvo em que
está mirando. O fracasso em atingir o alvo ou alcançar seu objetivo é pecar.
Você estará pecando quando deixar de
expressar, por suas palavras, saúde, riqueza, paz e progresso.
As pessoas que
somente sabem reclamar, falar mal da vida, dos demais indivíduos, de si mesmas,
das coisas, estão pecando no sentido de não contribuírem em nada para o mundo.
Elas estão pecando
porque estão construindo um mundo para elas que difere do propósito do universo
e da vida: progresso e prosperidade”. Louis
Burlamaqui
1. Sentir-se “melhor” ou “pior” do que os outros.
O Ego adora fazer
comparações — e isso pode ser útil. Afinal de contas, só podemos ver uma
cadeira, para podermos sentar nela, comparando o aspecto da cadeira com o
“aspecto” do ambiente em torno dela.
(Ou, no escuro, comparando a sensação da
cadeira com a sensação do ar ou de uma mesa próxima.)
O Ego precisa fazer
comparações para cumprir seu dever como mensageiro.
Os problemas surgem
quando o Ego não apenas faz comparações mas também juízos de valor. Se alguém
disser que mesas são melhores do que cadeiras, acharíamos que essa conversa não
faz nenhum sentido.
Mas se disserem que é
melhor ser alto, ou britânico, ou artista, ou comprar na Harrods, poderíamos
levá-los a sério e, no entanto, essas idéias são igualmente destituídas de
sentido.
O Ego Negativo fica bastante confuso com o
conceito de igualdade. Ele simplesmente não pode compreender que todos nós
somos únicos, mas iguais. Ele é um pedante consumado. Tudo tem de ser comparado
e considerado como “melhor” ou “pior” do que a alternativas.
O Ego quer que
desenvolvamos talentos e adquiramos conhecimentos, não pelo puro prazer e
desafio de tocar clarineta, ler Proust ou de substituir a fiação elétrica da
casa, mas para que sejamos lisonjeados e admirados.
O Ego quer um relacionamento amoroso com o
único objetivo de sentir-se “especial” para alguém — e não pelo desejo de ser
carinhoso e desfrutai de uma verdadeira intimidade.
O Ego faz obras de caridade para animar a si
mesmo e se sentir virtuoso aos seus próprios olhos — e não por um sentimento de
amor e interesse pelos Outros.
O ego ou "eu inferior", ou a personalidade não pode amar; ele tem medo do amor. Ele
é egoísta e arrogante. Tem delírios de grandeza, Sua força propulsora é o
desejo de sentir-se melhor do que os outros, de estar separado dos outros, de
sentir-se “especial”.
Se você começar a
estudar metafísica, por exemplo, o Ego vai ter prazer em tentar convencê-lo de
que isso o torna “melhor” do que as outras pessoas.
Afinal de contas, essa é a Nova
Espiritualidade; todos os outros estão parados no tempo! Com a metafísica você
pode fizer milagres. Maravilhoso, diz o Ego! O Ego adora jogos — e OS jogos
espirituais são tão bons como quaisquer outros.
Enquanto esse jogo
fizer de você uma pessoa “especial”, o Ego vai continuar com ele (e ignorar o
fato de que a espiritualidade e a condição de ser especial são incompatíveis).
O ego aprecia qualquer sugestão de que existe uma religião “verdadeira”, à
qual, por acaso, você pertence!
Na realidade,
obviamente, nada nos toma melhores nem piores do que qualquer outra pessoa.
Todos somos únicos. Cada um de nós tem a sua própria mescla de qualidades,
características, habilidades e limitações — e, se julgarmos os outros,
estaremos julgando a nós mesmos.
Afinal de contas, o mundo é um espelho. Se
amássemos totalmente a nós mesmos, não sentiríamos necessidade de julgar os
outros.
Entretanto, isso não
demonstra que devamos fingir amar todas as pessoas e todas as coisas,
distribuindo rosas aos transeuntes, num atordoamento sentimental.
Tampouco significa
que devamos formar opiniões ou fazer avaliações. Ao contrário, faz parte da
nossa sempre mutante unicidade termos as nossas próprias opiniões e crenças, preferirmos
determinados esportes, entretenimentos e interesses, que desfrutamos na
companhia de determinadas pessoas e não na de outras — e gostar de determinados
poetas, romancistas e dramaturgos, enquanto não aceitamos outros e isso é bom.
Quando usamos a nossa singularidade para nos
sentirmos “melhores” do que os outros é porque nos separamos de nós mesmos e
dos outros e, portanto, criamos angústia e sofrimento.
Por outro lado, nos
subestimarmos nos sentirmos “menos do que” — é apenas uma outra maneira do Ego
se expressar. “Oh, não passo de um mísero verme! Não se incomode comigo!”“Sou
tão monótono e sem graça.”“Sou completamente inútil.”“Só dou trabalho para os
outros.”
“Por que alguém iria
perder tempo comigo?”
“Sou um poço de
neuroses.” Considerarmo-nos menos importantes ou menos merecedores do que os
outros é somente uma outra forma de arrogância, disfarçada de humildade ou
neurose. Quando transcendermos o Ego saberemos que somos todos iguais.
Sinta-se especial
Faça uma lista
daquilo que, secretamente, você acha que o torna “melhor do que” as outras
pessoas ou, de alguma maneira, “especial”.
Por exemplo: ser inteligente, estúpido, rico,
pobre, homem, mulher, jovem, velho, atraente, feio, bem-sucedido, bem casado,
solteiro, tolerante, forte, atlético, sensível, bondoso, amoroso, criativo,
talentoso, espiritualizado, intuitivo;
instruído, saudável, portador de uma doença
crônica, pertencer a uma determinada raça ou religião, ser de esquerda ou de
direita, ter consciência ecológica, preocupar-se com o crescimento pessoal,
fazer caridade, ter uma determinada profissão, ter passado por uma infância
traumática...
Seja honesto consigo mesmo e relacione tudo o
que possa fazê-lo sentir-se “especial” ou “melhor do que os outros”.
Dê agora uma boa
olhada nessa relação e veja como ela é ridícula. Reflita sobre isso. Lembre-se
de que nós criamos a nossa realidade; nós escolhemos ser exatamente o que
somos, e por boas razões.
(Se você se orgulhar de ser inteligente, por
exemplo, tenha em mente que uma outra pessoa pode haver escolhido ter um
intelecto limitado nesta vida para aprender com as experiências, talvez por ter
valorizado excessivamente a inteligência no passado.)
Escolha dois ou três
exemplos do tipo “melhor do que” que lhe pareçam particularmente poderosos.
Eles são mantidos pela raiva do passado, à qual você se apega? Você passaria a
pensar e a comportar-se de forma diferente se deixasse de lado essas
comparações?
Repita o exercício
acima com uma lista do que o faça “pior do que” os outros. O que faz de você um
“mísero verme”, comparado com outras pessoas? Reconheça que isso é uma forma de
altivez — de que todos são perfeitos apenas como são.
CARTA À MINHA AMIGA E MENTORA, MARGARET ANDERSON de Louis Burlamarqui Obrigado...
Por mostrar-me que, na vida, os princípios certos nos impulsionam; por mostrar-me que devemos nos concentrar primeiro em nós mesmos;
por mostrar-me que pessoas inconscientes falam de pessoas; por mostrar-me que pessoas lúcidas falam de ideias; por encorajar-me a enfrentar as dificuldades quando ninguém mais acreditava em mim;
por ensinar-me a viver relações humanas sem hipocrisia; por ensinar-me que, para ser jovem, é preciso tempo; por dizer-me as coisas mais duras, fazendo-me sentir bem e feliz; por provocar mudanças radicais em mim com a sutileza de uma pena;
por ensinar-me que o domínio das emoções é o domínio da vida; por mostrar-me que reclamar é habilidade dos tolos; por ensinar-me mais pelas ações e menos pelas palavras; por mostrar-me que rir na vida é a arte dos sábios;
por provar-me que o tempo revela tudo; por ensinar-me que o “não” é também urna palavra importante; por ensinar que a luta por um mundo melhor justifica nossa existência; por ensinar-me que o trabalho não para nunca, até que Deus queira.
Obrigado, minha líder, amiga e mentora, sem querer ter sido. E uma pena que já tenha partido, porém seu legado ficou em mim... Para sempre...
Em tempo: sugiro ao leitor que faça um pacto consigo — seja impecável com as palavras.
este texto é resultado de uma pesquisa:
Louis Burlamaqui e Suryavan solar e outros.
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