segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Liberando os laços com o passado"





"Liberando os laços com o  passado"

 Eu fiz algumas considerações com a letra azul.
Qualquer pensamento sobre alguém emite um pequeno impulso de energia que age como um cordão, ligando quem pensa ao objeto do pensamento. Se não conhecemos bem a pessoa em quem pensamos, o cordão é tão frágil que acaba desaparecendo.

Pais e filhos formam naturalmente cordões entre si, tão fortes a ponto de serem vistos pelos clarividentes.

Quando uma criança chega à adolescência, precisa ser liberada dessas rédeas, para poder se tornar um adulto livre e responsável por si mesmo.

Todas as sociedades primitivas reconhecem isso, e preparam cerimônias simbólicas para libertar seus adolescentes, impelindo-os à fase adulta. Entretanto, em nossa cultura, isso não é feito - e assim as crianças frequentemente permanecem doentiamente influenciadas pelo apego aos pais e não amadurecem, permanecem no útero familiar e muitas vezes pensam e agem com  egocentrismo,  narcisismo e com a imaturidade da criança.

A ligação excessiva aos pais é prejudicial aos adultos. Chegamos a achar ridículo impor limites a uma pessoa crescida. Mesmo assim, ainda existem muitas pessoas emocionalmente manipuladas pelos pais, sem que o percebam e isso tem consequências na vida afetiva, profissional e social do filho (a).

Essas amarras precisam ser cortadas, para que o indivíduo fique livre para se tornar completo e independente, e para que possa ser emocionalmente livre e responsável por si mesmo.


Barbara me contou que ela e seu filho tinham problemas de relacionamento, e que dificilmente se encontravam. Ele era um homem de cerca de 30 anos e tinha uma namorada, mas nunca havia se casado.
Suspeitei que ainda restavam muito cordões entre mãe e filho, de modo que ele permanecia “casado” com sua mãe e consequentemente  impedido de se casar com outra pessoa.

Barbara entendeu imediatamente, quando expliquei sobre desatar os cordões, e estava ávida para fazer a cerimônia simbólica.

No dia seguinte, após termos cortado os cordões entre Barbara e seu filho, ele lhe telefonou, para dizer que na noite anterior havia surgido inesperadamente a questão de se casar.


Ele estava encantado consigo mesmo, e não sabia porque jamais havia pensado nisso antes. Aos poucos foi compreendendo que não pudera assumir compromissos antes porque permanecera ligado à sua mãe.

Muitas pessoas se casam e ainda permanecem de fato ‘casados com seus pais ou mães, o que torna muito difícil a tarefa elo parceiro.

Como em todas cerimônias simbólicas, o propósito é enviar uma mensagem à mente interior1)rohulldajucilte a programação inconsciente.

Quando estamos envolvidos com alguém, projetamos parte de nós nessa pessoa e parte dessa pessoa em nós. Precisamos portanto encontras nosso próprio espaço, antes de cortar o cordão.

Então que se visualizem sentados num círculo. A pessoa de quem se está desligando senta-se em outro círculo, do lado oposto. Então visualizam uma luz fluindo em volta dos dois círculos, em uma figura cem forma de oito.

Quanto mais vívida é a imagem,  e  se é realizado frequentemente este exercício antes do corte, mais profundamente entra na mente interior a mensagem de que queremos ser apenas nós mesmos, e de que não queremos mais ser influenciados pelos outros.

Acredito que este processo é um caminho, um estado de consciência, de maturidade espiritual.

Nancy odiava sua mãe, que constantemente a repreendia. Dizia que sua mãe era uma velha crítica, resmungona e desorganizada. Nancy, que também era mãe e tinha cerca de 40 anos, gastava uma considerável quantidade de energia cuspindo veneno contra sua mãe.

O disco que gravara era mais ou menos assim: “Ela espera que eu ligue para ela toda semana, mas ela não liga para mim. Ela ignora as crianças ou as mima demais. Ela sempre está me rebaixando. Depois de falar com ela pelo telefone, sinto-me doente.Sinto-me tão mal quando fico na casa dela no fim de semana que preciso ficar um dia de cama”, e assim por diante, num círculo vicioso.
Esta horrível mãe-bruxa jamais acertava em nada. O relacionamento entre elas era decididamente doentio.

Nancy ficou aterrorizada quando lhe expliquei sobre o corte dos cordões, pois temia alterar o relacionamento com sua mãe! Eu lhe disse que deveria decidir por si mesma Durante algumas semanas, não tive mais notícias dela.

Então ela me telefonou,  dizendo que  estava fazendo a visualização da figura do oito e que havia decidido que precisava se submeter ao corte!

Era como se pensasse que eu era uma dentista, pronta para arrancar-lhe um dente. Ainda apavorada e procurando desculpas, veio finalmente para a sessão.

De fato, os cordões que ela viu eram grandes e pretos, parecidos com tentáculos de aranha. Pedi que ela os cortasse com um par de tesouras espirituais de ouro, e ela se sentiu muito aliviada quando conseguiu finalmente eliminá-los.

Quando desapareceu o último cordão, ela conseguiu finalmente compreender que a mãe era uma mulher solitária, e a perdoou facilmente pelo modo como se comportava.

Então ela se imaginou correndo para o mar e nadando bastante, até se sentir limpa e liberada.

Poucos dias depois da sessão, sua mãe lhe telefonou de muito bom humor. Era a primeira vez em muitos anos em que sua mãe havia tomado a iniciativa. Convidou Nancy para passar alguns dias com ela.

Nancy visitou-a com amor e uma nova compreensão. A estadia foi além de suas expectativas. O relacionamento estava agora livre, e pronto para amadurecer e se desenvolver.

Quando o relacionamento entre pais e filhos é ruim, eles ficam invariavelmente ligados de modo negativo.

O relacionamento com meu pai foi tenso durante muitos anos. Quando decidi me desligar dele, consegui imediatamente descobrir os motivos dos problemas que existiam entre nós.

Uma corda grossa saía de sua garganta, enrolava-se em torno do meu pescoço e entrava em minha garganta. Não preciso dizer que a comunicação era virtualmente impossível, porque eu me sentia estrangulada.

Fiquei perturbada com o enorme cordão umbilical que saía de seu terceiro olho em direção ao meu umbigo. Durante muitos anos, sonhei muitas vezes que ele estava me olhando enquanto fazia amor. De certo modo, ele realmente estava. Depois do corte, jamais esse sonho se repetiu novamente.

Arames finos ligavam nossos terceiros olhos e nossos plexos solares. Depois que os cordões foram cortados, removidos e queimados numa fogueira, consegui me sentir leve e liberada, e convicta de que já era mais do que tempo para fazer isso.

Minha mente recebeu então uma poderosa mensagem, de que agora eu estava liberada para me comunicar livremente com meu pai. Como eu não estava mais sendo observada, conseguia ser eu mesma.

Na semana seguinte ele me telefonou, e pela primeira vez em toda minha vida ousei expressar meus sentimento sobre meus problemas. Disse todas as coisas que havia sufocado durante muitos anos.

 Ele não tinha a mínima Idéia dos meus sentimentos, e ficou chocado. Muitos dos mal-entendidos, desavenças e sentimentos negativos foram esclarecidos.

Foi um grande momento. Evidentemente, tanto os cordões negativos quanto os positivos podem se reconstruir, se continuamos a enviar os mesmos pensamentos para as pessoas. Depende de nós, conservarmo-nos livres dos cordões negativos.

Sasha era uma mulher bonita e delicada, mãe de dois adolescentes. Estava sempre doente, Tinha constantes problemas de estômago, sentia-se indiferente e cansada.

Ela era muito sensível em relação aos sentimentos e aos ambientes, e tinha certeza que sua mãe estava sugando suas energias.

Quando visualizou os cordões, observou que havia uma barra de ferro entre seu peito e o de sua mãe. Levou algum tempo para cortá-la com uma serra, terminando por desencravá-la de ambas.

 Quando retirou a pontas da barra de ferro de seu peito, as dores desapareceram, e Saslia se sentiu mais viva. Sasha se viu abraçando sua mãe, e agradecendo sua dedicação por ela. Notou ainda que sua mãe relutava em deixá-la, mas que por fim aceitava.

 Então Saslia jogou a barra de ferro em uma fornalha, queimando junto com ela todas as suas roupas velhas, que representavam OS velhos tempos entre ela e sua mãe: a cada peça que queimava, ela sentia muito prazer.

Por fim se lavou em uma fonte prateada deslumbrante, e vestiu um elegante conjunto branco de calças compridas e camiseta.

Depois da sessão, a mãe de Sasha ficou doente, com dores no peito e cansaço. Isto não causa surpresa, pois como consumia a energia da filha, precisava de algum tempo para se ajustar à sua própria energia. Em poucas semanas sua mãe se estabilizou, e Sasha percebeu uma melhora considerável no relacionamento entre seus pais.

Agora que ela não mais dependia de sua filha, a mãe de Sasha procurara equilíbrio em seu marido. Muitas pessoas disseram que depois de terem sido desatadas do pai ou da mãe, seus pais haviam se aproximado mais um do outro, geralmente depois do início de alguma doença.

Vince era um homem de negócios, e muito independente. Havia se divorciado alguns anos atrás, após um curto e insatisfatório casamento, sendo agora um solteiro convicto.

Durante sua vida havia sofrido bastante e lutado com determinação, mas, de alguma maneira, jamais conseguira obter o que realmente queria. A sensação de jamais conseguir as coisas certas era familiar para ele,  pois era originária de sua infância.

Viuce procurou ajuda comigo porque estava sempre doente. Temia perder o emprego, se continuasse assim.

Sua mãe era exigente e agressiva, e Vince sentia muita frustração cm relação a ela. Sentia raiva quando a visitav,. mas sentia-se culpado quando não o fazia.

Ao visualizar sua mãe diante de si e observar os cordões que os uniam, conseguiu ver claramente um enorme amontoado. Ele cortou com determinação os cordões, mas quando chegou o momento de deixá-la partir, ele se viu transformado em um garotinho, que chorava copiosamente: “não me deixe!”

Vince só foi capaz de crescer quando sua mãe saiu de sua cena interior.
Ele viu que sua mãe jamais lhe havia ddo o carinho e  o encorajamento  de que precisava, nem lhe havia dado liberdade para que se tornasse ele mesmo.

Ele compreendeu que seu relacionamento com a mãe era ambivalente. Viu como era constantemente arrastado para baixo da sua saia, ressentia-se disso, mas não tinha liberdade nem auto-confiança para alterar esse estado d coisas.

Com a liberação dos laços psíquicos, ele se dispôs a visitá-la sem qualquer ressentimento, quando desejasse, e deixar de vê-la se não estivesse disposto, sem sentimento de culpa. Isto foi um grande progresso para seu crescimento interior.

Alguns pais impõem cordões de controle tão profundos em seus filhos, que fica muito complicado liberta-los. Vicky recebera de sua mãe mensagens tão poderosas sobre os males do sexo e sobre as desvantagens de ser mulher, que chegava a ser surpreendente que ela tivesse se casado e tido filhos.

Ela absorveu a raiva e culpa sexual de sua mãe em um nível tão profundo. que apresentava sériõs problemas de saúde e de relacionamento.

A visualização do corte dos cordões, grandes e profundamente entranhados em seu abdome, necessitou até de uma anestesia imaginária. Ela chorou de dor, ao ver que o sangue jorrava copiosamente.

Como era demasiado sensível, Vicky sentiu-se mal e vulnerável durante alguns dias depois da experiência, como se de fato tivesse sido submetida a uma cirurgia. Porém, ao recuperar-se, sentiu-se mais forte e saudável, e começou um novo relacionamento com sua mãe e com seu marido.

Os casais muitas vezes embaralham os sentimentos. tornando-se infelizes Às vezes não conseguem se libertar, nem para uma vida em comum harmoniosa, nem para assumir a necessidade de divórcio, quando este se torna inevitável.

Isto sucede quando cultivam pensamentos rancorosos um contra o outro, tornando muito difícil o relacionamento entre os dois.

Certa mulher queria o divórcio, mas não conseguia tomar nenhuma atitude. Sentia-se como se estivesse paralisada, Quando viu as cordões, eles a estavam de fato imobilizando. As cordas davam mudas voltas em torno de seu corpo, prendendo seus braços.

Evidentemente, ela não poderia se libertar sozinha. Então perguntei quem ela escolheria para vir ajudá-la a cortar as cordas. Ela  escolheu Cristo, que penetrou em seu mundo interior e a libertou, com muito amor.

Como seu marido estava igualmente amarrado, ela desejou liberta-lo. Ele ficou muito feliz ao ficar livre, e ela alegremente queimou as cordas, antes de correr para uma piscina e esfregar o corpo energicamente, para estimular a circulação.

Depois do desatamento em seu mundo interior, ela e seu marido foram capazes de cooperar entre si para obter o divórcio. Pouco depois, conseguiram se libertar um do outro também no mundo exterior.

Algumas vezes, as cordas são menos óbvias. Um homem viu-se junto com sua mulher, ambos envoltos numa pegajosa teia de aranha, cujo contato causava uma sensação desagradável. A teia precisou ser, dissolvida e lavada.

Uma vez libertado da teia, ele conseguiu ver o lado bom de seu casamento. Enquanto lutava constantemente para se libertar de toda aquela gosma, não tinha energias para investir no relacionamento.

Quando estamos negativamente ligados a alguém, seja nosso chefe, amigo ou parente, é útil verificar se existe algum cordão. Se houver, basta cortar os cordões que nos ligam a essa pessoa com uma tesoura dourada, colocando muito amor nesse ato.

Um jovem muito exigente participava de um círculo de cura em minha casa. Tomava para si toda a atenção. e ninguém mais tinha oportunidade de se expressar. Senti como se ele estivesse segurando o grupo; quando me sintonizei para pedir conselhos, vi um cordão enrolado e tesouras espirituais douradas. Percebi então que estava sendo instruída para libertá-lo.

Visualizei durante três dias O cordão que o amarrava ao grupo. Cortei-o, e imaginei com amor que ele partia. Na quarta manhã, ele me telefonou desculpando-se. Em seu emprego, havia sido solicitado a fazer um serviço, que o impediria de voltar a participar das reuniões semanais do círculo de cura. Esta é uma técnica poderosa que não entanto jamais deve ser usada de modo leviano ou imprudente.

Também podemos ficar amarrados a bens materiais. Se não conseguimos vender nossa casa, provavelmente a estamos segurando, e talvez estejamos firmemente amarrados a ela.

O mesmo se aplica a carros, caminhonetes, jóias ou a qualquer coisa da qual achamos que queremos nos livrar.

Quando uma pessoa idosa parece estar agarrada à vida, o maior serviço que podemos fazer para ela é verificar se não a estamos segurando através de nossos cordões.

 Podemos inconscientemente impedir que uma pessoa vá embora, devido ao apego emocional, positivo ou negativo, que temos por ela.

Sempre que conduzo as pessoas através de seus chacras, para verificar se encontram cordas, elas ficam surpresas com o que descobrem. É um exercício muito simples.

Visualize um chakra de cada vez, começando com o chakra básico, que é vermelho e fica sobre a região do sexo. Visualize esse Chakra se abrindo, como urna flor vermelha. Entre lá. Limpe-o, se for preciso. Então relaxe, e veja se há cordões saindo dele. Siga o trajeto de cada cordão, para ver quem está do outro lado. Corte todos os cordões com a tesoura espiritual dourada, libertando com amor a pessoa que está do outro lado.

Se algum cordão parece interminável, e você não consegue descobrir quem é a pessoa na outra extremidade, exija que ela apareça. Você tem esse direito.

Continue a fazer o exercício com cada um dos outros chakras, da seguinte forma:

Visualize uma flor laranja para seu abdome;
- amarela para plexo solar;
- verde no centro do coração,;
= azul-claro na garganta;
- índigo no terceiro olho, que fica no meio da testa;
- violeta acima da cabeça, no chakra da coroa.

Quando você estiver certo de que todos os chakras foram desobstruídos, ilumine as flores, selando-as com o símbolo representado por uma cruz dentro de um círculo".Cooper  D.

Texto pesquisado por dharmadhannyael

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