sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Tudo o que somos nasce com nossos pensamentos




Tudo o que somos nasce com nossos pensamentos.
 Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo." (Buda)

Comunicamo-nos com o mundo com a mente interior através de imagens e de símbolos, num processo que transita em ambas as direções: instruindo (passando dados) para nosso computador interno e também extraindo informações da mente interior sobre nossas crenças, por exemplo.

Conhecer a magia da consciência é tirar o Véu da ignorância que  é um obstáculo no caminho do Mago.

Quando, algum dia, a consciência, que é conhecimento, identificar e desenvolver o poder de reproduzir em si mesma o externo (como um espelho) e só veja o irreal na matéria, desprender-se-á da envoltura material para identificar-se com os seres, com tudo que há.

Esta é a União com a Unidade, Eu sou aquele que espelha a consciência Solar do Pai que está no céu) com o Criador onde a consciência se conhece a si mesma e aos demais unidos a ela; então, identificam-se o Conhecedor, o conhecido e o conhecimento.
Somos Um-a só consciência.

Trigueirinho diz que “mesmo grandes seres e elevadas entidades, ao nascerem em corpos materiais, têm o seu mecanismo propositadamente limitado em alguns aspectos, não podendo trazer ao nível mental e à consciência física certos dados relativos ao Plano Evolutivo.

O termo Espelho é adequado para representar as comunicações cósmicas, pois o universo manifestado, assim como os seres e objetos nele existentes, são imagens, meras projeções, sem existência própria.


Portanto, existe a imagem projetada e o substrato que
a recebe, o Espelho. Sob esse ponto de vista, mais facilmente podemos compreender que não apenas um centro de trabalho, mas um ser, e também os próprios planos de consciência, podem constituir Espelhos.

Estamos sempre a lidar com imagens e projeções, por meio das quais a energia flui, manifesta-se e expressa-se em  diferentes matizes e tons.

Por isso, pode-se dizer que nada, nenhum movimento
no cosmos, por mais íntimo que seja, deixa de ser captado, registrado e controlado por esse sistema de comunicações que são os Espelhos.

Todo o cosmos é um grande Espelho, formado de miríades e miríades de Espelhos menores. Desde um sistema de galáxias, de universos, até uma substância material, cada qual em sua proporção, funciona como Espelho, refletindo e transmitindo padrões da energia única.

 É no plano mental que, do ponto de vista da mônada, ocorre o aprisionamento da consciência à matéria, ou seja, é nesse plano que a vida se identifica com a sua própria imagem.


 Nos outros reinos da natureza, com exceção de certos animais, não se pode afirmar que a consciência esteja ali aprisionada, pois não são ainda autoconsciente, não há neles consciência do eu.

Vivem um estado "indiferenciado'' de união com a Lei Criadora. É quando surge a consciência do eu, quando se forma o ego - que é uma ideia, algo criado no plano da mente - que a vida aprisiona-se à forma, ou seja, que a consciência se identifica com a imagem.

 Por isso os antigos ensinamentos tibetanos e as escolas filosóficas pretéritas apresentavam a existência material como uma ilusão·

 Isso é verdadeiro, pois iludida está a consciência quando identificada com as imagens.

Os planos de consciência são estados vibratórios sucessivos, e, como Espelhos, como substratos, imagens criadas por uma fonte maior. Assim, os próprios Espelhos que captam, transformam, dinamizam e irradiam uma imagem, são, também eles, imagens.

Os arquétipos são, portanto, imagens-padrão criadas pela mente universal; o eu, a prisão da consciência na forma.

 O ego, existência do eu, é o "encanto" a que a vida autoconsciente se submete quando se introduz nos planos materiais. Como descrevem os mitos, esse "encanto" tem de ser quebrado para que o ser possa finalmente despertar para a realidade.

Sabemos que um plano de consciência superior interpenetra todos os outros que lhe são subsequentes. ·Isso pode ser compreendido como as imagens-plano que, sendo translúcidas, sobrepõem-se
umas às outras, são feitas de luz.

 Todavia, cada qual mantém íntegra a sua própria nota, manifestando-se, porém, em frequências distintas.

A princípio a consciência procura descobrir os porquês e a verdade; mas, sem que perceba, passará por mudanças, até que já não encontre estímulo para sair à procura de revelações.

 Forte como nunca estará a sua união com a vida interior, nada mais tendo que buscar. Ao permanecer nesse estado, conhecerá o verdadeiro Serviço que, não sendo fruto de impulsos pessoais, será mais puro
e mais amplo.” (1)



O pensamento esboça uma ideia e forma uma imagem mental; a imagem mental impele o homem ao ato, a entrar no cenário da vida mobilizado por necessidade, por afinidade ou identificação; o ato é a origem do hábito; a repetição do ato forma o caráter e o caráter é o pai da vontade.

A MENTE
O Conhecedor não conhece as coisas em si, conhece somente as imagens do mundo externo produzido em seu veículo, a Mente.

A Mente, veículo do Eu, é como o espelho que reflete as imagens dos objetos. Não conhecemos as coisas em si, mas tão somente o efeito que produzem em nossa consciência.

A personalidade mobilizada pelas emoções está vivendo no mundo astral e é levado para cenários....

 Na mente, vemos somente a imagem dos objetos, porém, não os objetos; assim como o espelho parece ter em si os objetos que não passam de imagens, assim o Conhecedor percebe, como se fossem objetos, as imagens refletidas.

Não obstante, o que sucede na mente não é reflexo porque a imaginação é reprodução do objeto e porque a matéria mental assume a forma do objeto e o Conhecedor reproduz por sua vez esta semelhança.


VIBRAÇÃO
A vida é movimento e o movimento, ao atingir a forma, é vibração.

 Vibração ou movimento é essa troca de lugar na revolução do tempo.
No Uno imutável, no Íntimo, não pode existir movimento; por isso, teve de diferenciar-se de si mesmo para que existisse a vida em movimento.

A vida de movimento rítmico e harmônico é saúde e felicidade; a vida arrítmica e inarmônica é "morte e estagnação, destruição: vida e morte são irmãs gêmeas, filhas do movimento.

Então, surge o movimento quando o Uno se manifesta nos muitos.

O espírito é a Unidade; a essência da matéria é diversidade e, quando ambos surgem do íntimo Deus, o reflexo de  sua Onipresença na multiplicidade é movimento infinito e perpétuo.

O Espírito está na Unidade e na diversidade da matéria.

O movimento rítmico envolve cada átomo em cada ser, unidos ou separados.

Cada átomo, ao vibrar, comunica suas vibrações aos companheiros que o circundam e estes aos demais, assim como, quando vibra uma nota de um instrumento atua em todas as demais cordas afins de outro instrumento contido em seu círculo de radiação, ainda que em menor grau.

Da mesma maneira podemos dizer que os pensamentos, desejos e ações são manifestações ou vibrações na matéria do entendimento, vontade e atividade, ainda que difiram fenomenalmente pelo caráter diferente da vibração.

O pensamento vibra na atmosfera mental, assim como a luz vibra e fere os olhos.

A luz é a vibração do éter que move os olhos; o som é a vibração do mesmo éter que toca os ouvidos. Também o pensamento é a vibração que mobiliza a mente: tudo é vibração, desde o mental até o Espírito.

O conhecedor, no homem, tem atividade nessas vibrações e tudo o que pode responder ou reproduzir, é conhecimento.

De maneira que o conhecimento é aquela ponte de, matéria vibratória, ou é a imagem causada por uma combinação de ondas que une o Conhecedor ao conhecido e os põe em contato. Desta maneira, forma a Unidade do Conhecedor, o conhecido e o Conhecimento.

O CONHECEDOR E A MENTE
Temos de insistir sobre o tema porque é a base de todo
verdadeiro conhecimento e fundamento de todos os arcanos.

Usou o leitor alguma vez, ainda que por instantes, lentes de cor? E, se o fez, como viu os objetos? Este exemplo nos serve para compreender o Conhecedor e a Mente.

Por enquanto, podemos comparar o centro de visão, no cérebro, com o conhecedor; os objetos vistos através da lente de cor, com as coisas conhecidas; ao passo que o olho é a ponte que une os dois; e apressamo-nos a dizer que a mente não é o conhecedor e dele deve sempre distinguir-se cuidadosamente.

A mente não é nada mais que um instrumento para obter conhecimento; é como o olho, instrumento da visão, e não a mesma visão.

A mente é dual: concreta e abstrata.
A mente concreta é a que influi e é influída por cada unidade separada da consciência, como o homem que coloca em seus olhos um vidro de cor.

O Conhecedor está ali, porém conhece as coisas segundo o cristal através do qual miram os olhos, isto é, com expressão muito limitada.

Todos os efeitos de nossos pensamentos passados, desejos e obras, formam em nós a Mente que é uma parte do NÃO-EU, modelada por nosso próprio uso e, somente por meio dela, podemos conhecer.

Todas as impressões vindas do exterior modificam-se e são modificadas por essa massa existente; de maneira que não podemos trocá-la bruscamente por um esforço de vontade, nem prescindir dela, nem suprimir-lhe instantaneamente as imperfeições.

O Conhecedor acha-se inconsciente da influência da mente, como quem houvesse visto, por um cristal azul, toda a vida.

Neste sentido podemos dizer que a ilusão não existe nas coisas vistas a não ser na mente que usou um vidro colorido.

"A Mente é o Criador da Ilusão» diz o livro dos preceitos de Ouro. ·
A Mente abstrata é aquela parte superior da mente humana que estuda as coisas tais quais são, em seu aspecto fenomenal em vez de estudá-las mediante as vibrações modificadas pela mente concreta.

Também se pode conhecer a ideia no mundo dos números, de que a forma expressa o aspecto fenomenal.

A mente abstrata funciona quando está livre da mente concreta e de seus sentidos.

Em resumo, o estado atual do homem conhece as impressões das coisas por meio de sua mente completa e não as coisas em si pela mente Abstrata.

O MUNDO MENTAL
O mundo mental é um vasto reino cujo soberano é o Pensamento.

Esse mundo está cheio de seres viventes, criados por nós, compostos do mesmo material mental, como os seres terrestres se compõem do material terreno.

Nosso mundo mental interage com o mundo mental de outros seres, que interage com o mundo mental universal. Tudo é mente ou consciência.

Esse reino é uma região do Universo que interpenetra tudo e, como o mundo físico, tem várias divisões (ou planos) e subdivisões em sua composição; porém, suas vibrações não respondem senão ao poder do pensamento.

A parte superior do mundo mental compõe-se de vários tipos fundamentais. Cada tipo domina suas divisões e subdivisões.

A diferença entre o pensamento abstrato e o pensamento concreto consiste na rapidez ou na lentidão das vibrações. O pensamento puro tem vibrações rapidíssimas, ao passo que o grosseiro é muito lento e não pode atingir os graus sutis da matéria mental. Rogamos ao leitor que medite bem sobre isso.

Não dizemos, em nossa definição, boas e más, termos não adequados à ciência espiritual. Para o espiritualista, o mal é a lentidão das vibrações que se desvanecem antes de chegar ao reino dos Céus e essa lentidão impede a evolução do homem;

 nossas emoções negativas como ambição, raiva, desejo de destruição, inveja, desejo de poder e dominação... nos leva para “baixo”, para o mundo inferior astral; é o peso das vibrações que nos arrasta para a roda do carma e nos une por afinidade com todos que vibram nesta sintonia.

ao passo que o bem é a rapidez das vibrações que atravessam os sete céus e chegam constantemente ao mesmo trono do Senhor.

Nessa rapidez consiste a evolução do homem.

Jamais se deve esquecer esse ponto importantíssimo, se se quiser empregar as diversas chaves do Reino que conduzem à União com o Intimo pelo Pensamento.

O pensador constitui seus veículos a cada dia e hora de nossa vida, dando-nos ocasião de aplicá-los a fins elevados que nos conduzem à União com o Deus íntimo.

 Despertos ou adormecidos, estamos criando, com nossos pensamentos, elementos e materiais para edificar nosso corpo mental.

Quando o pensamento atua na substância mental que o rodeia, cria vibrações na consciência; ainda que seja fugaz, atrai átomos mentais ao corpo mental e ao mesmo tempo expele outros:
de maneira que a força do pensamento é dual:' centrípeta e centrífuga.

Daí provém seu movimento e causa, na matéria, a atração e a repulsão.

Os pensamentos baixos e vis atraem ao corpo mental materiais grosseiros adequados à sua expressão: porém, ao mesmo tempo, repelem os finos e rápidos para ocupar seus postos; da mesma forma sucede com os pensamentos harmônicos e bons, que, uma vez alojados na atmosfera mental, desalojam os grosseiros e densos.

 Admitindo-se verídicos esses fatos, compreende-se a infinita -responsabilidade que constitui a educação da
criança em seus primeiros anos e a importância de infundir-lhe bons pensamentos;

 e obrigá-la à repetição de certos atos que a desenvolva para influir no seu estado de ânimo, de tal maneira que, a partir de certo momento da vida, exerçam nela uma ação benéfica, para o seu dharma e para que ela possa encontrar oportunidades, pessoas e lugares para sua felicidade.

As vibrações do pensamento estão sempre em luta e, segundo a classe de material empregado para construirmos o corpo mental no passado, assim será nosso poder para responder aos pensamentos vindos do exterior.

Se nosso corpo mental expeliu matéria densa e grosseira, os pensamento baixos não terão resposta em nós; como, por exemplo, a um ser puro que vê um homem beijar uma mulher, jamais ocorre pensar mal do que viu, mas supõe-no um beijo fraternal, paternal ou conjugal.

Tal não sucede quando o corpo mental está formado de materiais grosseiros, pois então o pensamento atuará de maneira sinistra.

A companhia de um homem santo produz em nós vibrações santas que nos ajudam a rejeitar, em nossa mente, o grosseiro; por isso, diz o rifão: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.

As vibrações mentais do verdadeiro Mestre impregnam toda mente, despertando nela átomos de altas vibrações que atuam na consciência.

 Não é necessário que um mestre dê conselhos para a resolução dos problemas de cada qual; basta que essa pessoa se impregne dos pensamentos puros de um mestre, para que seu próprio Pensador resolva todas as dificuldades.

 Esta é a única vantagem que se pode adquirir na companhia do Mestre, e não, como creem todos, que o Mestre nos conduza até deixar-nos no próprio reino de Deus.

O homem é seu próprio construtor e modelador de sua própria mente.

 As leituras ou o conselho de um homem podem proporcionar material adequado para pensar e o pensamento tem seu valor no uso que dele se faz: mas, leituras e conselhos não formam a mente.

O segredo consiste em construir, pelo pensamento puro, um corpo mental puro, apto a receber as manifestações do Intimo e ao mesmo tempo emitir essas radiações aos demais.

Então pode o homem Deus dizer e com razão: EU SOU ELE: ELE É EU.
Este texto é resultado de uma pesquisa inspirada em vários mestres, é uma compilação.

Pesquisado por Dharmadhannyá

1 - Trigueirinho

2. Prendice Mulford 
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 e me protegendo Com a Justiça Divina.

Amém!

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