sexta-feira, 11 de julho de 2014

A liberdade e o talento da Águia.



A liberdade  e o talento da Águia.

 Eu fiz alguns comentários com a letra azul
Ensina-nos a Teologia que o homem sem Deus não é nada e é isso uma grande verdade. Mas Deus ou o Puro e Infinito Espírito do Bem encontra-se em toda parte e nós já possuímos o glorioso poder, por enquanto menosprezado e desconhecido,

 - de atrair para nós os elementos dessa divindade, tomando-a carne de nossa carne e espírito do nosso espírito. Deus, ou antes, o Espírito Infinito do Bem, age em nós por nosso próprio intermédio.

Todos somos partes de Deus e, a harmonia interior nos ilumina a consciência com a Luz da Presença Divina e como tais, incessantemente glorificamos a Deus, à medida que formos adquirindo mentalmente planos superiores de consciência.  

Assim, vamos cotidianamente incorporando uma porção da sua divindade  e  absorvendo maior quantidade de elementos para a ação, tendo, porém, bem firme em nossa mente a ideia de que já hoje possuímos muito maior poder do que ontem e que amanhã o possuiremos em maior grau e vamos seguindo em frente com a inteligência, intuição e pura vontade de Deus.


Eu e o Pai somos UM-a só consciência.

O silencio da meditação,  da mente,  a harmonia nos leva a sentir a Presença Divina em nosso coração e então mergulhados na Paz, nada e nem ninguém poderá nos vencer, nos atacar,  invadir -  a Paz é a essência da Luz de Deus. Aquieta a tua mente no centro da Paz, e a Força da Luz da Unidade irá te abençoar com a Luz de milhões de Almas ou Mônadas...

O poder e o talento são duas coisas que só crescem no meio da mais profunda calma, e harmonia e do mais absoluto repouso.
A solução mineral que tem de produzir uma boa cristaliza­ção, necessita de ser mantida em absoluta quietação, enquanto se está formando a nova combinação de cristais.


Os melhores frutos da mente, sejam de ordem científica ou de ordem sentimental, carecem de idênticas condições para se elaborarem e desabrochar.

O pensador desenvolve melhor as suas concepções enquanto se encontra aparentemente ocioso.

Todos os homens e todas as mulheres têm talentos ou ele­mentos embrionários de confiança em si próprios. Toda indivi­dualidade deveria basear-se na natureza do seu próprio espírito, devendo dizer cada um de nós, intimamente, a cada instante:

"Hoje  tenho o necessário poder para fazer triunfar os meus desígnios; sei, porém, que esta minha faculdade muito há de aumentar. Hoje a minha aspiração constante é tornar-me independente, autônomo o mais cedo possível”.

Agora, minha mente superior, minha alma dissolve e  limpa as nuvens metafóricas e deixando de lado os pensamentos e sentimentos negativos do passado.

         O primeiro passo em direção ao meu verdadeiro Eu está acontecendo agora; o céu está claro e límpido - a alegria e meu propósito definido está configurado para o meu destino.

Pensar que a vossa dependência com relação a alguém ou alguma coisa terá de prevalecer sempre, é um dos maiores e inconscientes erros da atualidade.

A isto responderemos apenas que a lei infalível da natu­reza que, com quanto maior sabedoria tratarmos de nos ajudar a nós próprios,  e assim  conquistar a autonomia e a independência  tanto mais e melhor poderemos ajudar aos ou­tros e, por conseguinte, ser igualmente ajudados por eles.

A melhor sabedoria consiste em nos esforçarmos por adquirir uma saúde perfeita e uma mente bem equilibrada. A mera posse destas qualidades é já um benefício para todos aqueles que nos rodeiam e até para muitos outros.

Se o nosso Eu  está iluminado com a Força do Espírito, será robusto, são e poderoso, ele enviará as suas boas forças vigorizadoras às pessoas com quem está relacionado, embora elas estejam nos mais longínquos lugares.

 A Luz do Espírito  ilumina aquele que adquiriu a plena e firme convicção de que, me­diante as leis da prece ou petição mental, atrairá a si as ener­gias que constantemente emanam da inesgotável Fonte de toda Força e Luz para a consciência, sem nunca perder um só átomo das energias assim adqui­ridas, constitui um benéfico elemento para melhorar a sorte das pessoas cuja maioria nunca verá talvez com os seus olhos físicos.

Aquele que está conectado com o Espírito ou Divina Presença envia uma parte dás suas energias à pessoa ou pessoas em quem pensa fixamente, só pelo fato de nelas pensar.

 É semelhante a um sol que alenta e vivifica com o seu magno calor tudo quanto ilumina, tal e qual o sol que brilha no fir­mamento cerúleo, o qual dá vida e faz progredir tudo aquilo em que batem os seus esplêndidos raios, até mesmo a árida e dura rocha.

À medida que cresce a nossa paciência, a nossa decisão, o nosso método, o domínio de nós próprios em todas essas coisas que hão de fazer de nós um ser harmônico e bem organizado, evolar-se-ão constantemente do nosso espírito os elementos dessas qualidades, para irem vigorar o espírito dos que nos cercam, dando estes, por sua vez, Luz e Força a muitos outros.

Quando nos integramos ao nosso Eu Superior estamos nos unindo com o Poder da Unidade, de todas as Mônadas, ou Almas no corpo de Deus ou Logos.

 E se lhes enviarmos os elementos dessas qualidades, movidas por um amoroso impulso de simpatia ou pelo benévolo desejo de lhes ser úteis, pode-se ficar certo de que, a seu tempo, eles nos de­volverão os seus próprios elementos, movidos por um reconhe­cido impulso de gratidão.

Ninguém pode auxiliar os outros, se não se ajudar a si pró­prio. Ninguém pode enviar aos outros a coadjuvação do seu pensamento, se eles não lhe devolverem este auxílio até onde puderem. Ninguém pode prejudicar aos outros sem se prejudi­car a si próprio, ao mesmo tempo.

 Ninguém enviará aos outros nem sequer a sombra de um mau pensamento, sem ser igual­mente prejudicado por esse mesmo pensamento.

 Veremos, então, que enorme injustiça é per­mitir que alguém viva em absoluta e completa submissão, pois dessa forma lhe destruímos a sua natural capacidade para a independência;

 ou pelo menos retardamos essa sua faculdade, por intermédio da qual poderíamos indubitavelmente atrair pa­ra nós alguma das qualidades que continuamente emanam da Força Infinita. É como se oferecêssemos muitas pernas a uma pessoa que as tem perfeitamente sadias.

Animar, seja em que for, o espírito de dependência ou timi­dez, é a mesma coisa que robustecer lhe a crença na sua pró­pria debilidade. É fazer dessa pessoa um mendigo até daquilo que exuberantemente ela própria possui.

É razoável e natural esperarmos sempre o retorno do que der­mos, porque isso é realmente uma necessidade para nós.

 Se, de contínuo, estivermos dando aos outros uma parte das riquezas produzidas por nossa mentalidade superior; se estivermos trabalhando sempre, física ou mentalmente, para a diversão ou bem-estar de qualquer pessoa que se aproveita de tudo quanto lhe damos;

 mas, em troca do que recebe, nada pode devol­ver-nos, sempre estão reclamando,  e não podem nos oferecer uma palavra amiga... podemos ficar certos de que nos prejudicamos deveras, tanto a nós como a tal pessoa.

É tal e qual como se, em troca do pão que de nós tirássemos para dar a outrem, só pedras recebêssemos ensinando e animando, deste modo, a essa pessoa a dar unicamente pedras, vivendo uma existência exclusivamen­te de estupidez e egoísmo.

De mais a mais, procedendo assim, nada mais fazemos do que impedir o desenvolvimento dessa personalidade, tomando- -nos ainda, além disso, seus escravos, perdendo também, sob essa influência, as nossas energias;

 e caindo numa banalidade e achatamento, que de forma alguma não nos são peculiares, inclinando-nos até a—dizer e a fazer o que, libertos da sua ne­fasta influência, nunca teríamos, decerto, dito nem feito.

 Assim, até os próprios projetos e planos que fizermos para o nosso adiantamento e bem-estar, para melhorar, enfim, a nossa situa­ção, hão de ver-se retardados ou inteiramente destruídos, unicamente por termos mesclado os elementos de nossas próprias energias e ambições com os elementos sugadores da mentalida­de, cujo jugo nos escraviza.

Quando penso em talento, penso em grandes asas que nos dão liberdade de ir e vir, como a águia. Muitos talentos foram sabotados na infância e muitos vivem como “eternas” aves que
não voam não crescem – estão simbioticamente ligados em um processo de limitação e escrevem sua estória a dois como mãe e filho ou pai e filho, dois irmãos, e muitos não conseguem crescer para viver a vida afetiva, e assumir sua independência financeira e um limita o outro.

Essa escravidão ou simbiose mental existe, e pode ser um karma de vida passadas, uma programação de vítima, algoz e de submissão, que se repete e  de fato, em toda dependên­cia exclusiva de uma ou mais pessoas, e traz sempre encerrada em si mesma todos os elementos da covardia e do egoísmo.

 E quando o escravo é justamente o possuidor da mentalidade mais elevada, isto é, o mais sábio, é ele, por certo, quem come­te  maior dano faz a si próprio. Dependência ou submissão é o mesmo que cegueira.

 Deve ensinar-se aos ho­mens o modo de não dependerem senão de si, para que traba­lhem em prol da sua própria salvação. A cultura da própria independência e da confiança em si mesmo há de começar em nossa própria mente, mediante o nosso próprio esforço pessoal.

Pode acontecer queixarmo-nos a alguns amigos, em cuja es­tima confiamos, de uma grande injustiça cometida para conos­co, por alguém. Se, porém, receamos que essa pessoa ou al­gum dos seus afeiçoados nos possa ouvir, calamo-nos imediata­mente. Por que motivo o fazemos? — Porque temos medo de falar.

Recolhamo-nos a nossa casa e, no silêncio e retiro do nosso quarto, afirmemos energicamente que nenhum medo temos de tal pes­soa. Ponhamos em nossa mente a ideia de que, diante dela, estamos expondo, calma e friamente, todos os agravos que dela recebemos;

façamos tudo isso sem nos afastarmos um só mo­mento da mais estrita justiça e imparcialidade da nossa parte, como se o caso se não tivesse dado conosco.

 Representemo-nos em imagem como uma pessoa que só deseja o que é justo, so­mente o justo e nada mais, tanto para nós como para a pessoa de quem se trata.

Procedendo assim, não só cumprimos o nosso dever, mas trabalhamos também para o nosso bem, pois o nosso pensa­mento, como uma coisa invisível que é, atravessa o espaço e vai influir sobre a mentalidade da dita pessoa em nosso favor.

Se mentalmente formularmos o nosso caso com toda justiça e equidade, de igual modo estaremos aptos a fazê-lo diante da pessoa em questão. Mas o que é importante é que, em nossa discussão, nos inspiremos unicamente em pensamentos da mais absoluta justiça e retidão, os quais são e hão de sempre ser os mais poderosos elementos mentais.

O justo não deseja vingar-se do mal que lhe fizeram, mas unicamente a reparação do dano sofrido. Pode dar-se o caso de que muitas pessoas não se atrevam a lançar em rosto de alguém, francamente, de cara a cara, os motivos de queixa ou as ofen­sas que delas receberam;

 mas, apesar disso, sentem-se anima­das do espírito de vingança, nutrindo um forte desejo de os prejudicar, seja no que for, ou de os fazer sofrer de acordo e mais ou menos na medida da sua má ação.

É positivamente este o processo por meio do qual enviamos os elementos mentais de alguma forma de maldade à pessoa na qual pensamos. É este um sinal evidente da nossa depen­dência, da nossa covarde escravidão mental, relativamente à tal pessoa, pois não tendo coragem para nos atrevermos a dizer-lhe, face a face, o que a seu respeito pensamos, dirigimos-lhe os elementos mentais do nosso ódio, que finalmente a atingem, irritando-a, desgostando-a, sem ela mesma saber por quê;

 Se, quando pensamos nessa pessoa, formulamos mentalmente o medo que dela temos, indubitavelmente ela sentirá que nós esta­mos cheios de medo, e isto acabará por nos tornar desprezíveis a seus olhos, isto é, por agir contra o nosso próprio interesse.

 Se, porém, mentalmente nos colocarmos na situação do homem que não teme a pessoa por quem foi ofendido, sem animarmos em nós o menor desejo de vingança, sendo até capazes, uma vez obtida a justiça devida, de auxiliar e socorrer o nosso ofensor, então projetamos, para fora de nós, forças que deverão ser de grande proveito. O sentido de espirito de justiça não é uma simples metáfora.

 Ê uma qualidade que existe em todas as pessoas e é tão positiva como a terra que nos sustenta ou o ar que respiramos, com a diferença de que em alguns homens é mais viva e mais ativa do que em outros.

Quando nos conduzimos calma e tranquilamente, quando ex­primimos as nossas mágoas; sem exagero e comedidamente, faz-se sentir a ação sobre os outros homens da mesma forma que a luz atua sobre os nossos olhos.

 É desta maneira que os outros nos escutam com prazer e como os obrigamos mesmo a escutar-nos. Se, mentalmente, procuramos pôr-nos em concor­dância e harmonia com o mais puro e elevado ideal do homem ou da mulher forte, em idêntica situação nos sentirá a pessoa em que estamos pensando, e, procedendo assim, exteriorizamos o mais forte poder mental, que há de operar verdadeiras maravilhas no mundo.

Uma vida independente implica sempre uma mentalidade li­vre e forte. A mente verdadeiramente livre é aquela que nunca pensa no que pode molestá-la ou torturá-la; só formula e exterioriza pensamentos que lhe hão de causar prazer não só a ela, mas também às pessoas a quem se possa referir.

A mente que gera e exterioriza tais pensamentos está por si própria constituindo a base da sua independência — cujos ma­teriais (o bem-estar terrestre) lhe são proporcionados de bom grado pelos outros homens, os quais, ao receber os pensamentos bondosos que ela lhes envia, lhe reenviam também a ela, em maior ou menor escala, algo dos talentos especiais que possuem.

Os nossos progressos em música, pintura ou qualquer outra arte ou ciência, serão mais rápidos e mais seguros se pessoas nossas amigas, profundamente conhecedoras dessas matérias, nos enviarem frequentemente os seus pensamentos cheios de simpatia e boa vontade.
 Porque, como o pensamento é um ele­mento real e verdadeiro, com ele nos enviam as qualidades do seu talento especial, quando pensam benevolamente em nós, as quais absorvemos, apropriando-nos na medida da nossa capa­cidade para as receber.

 Nossa maior ou menor capacidade pa­ra a recepção de tais elementos depende de termos sabido ou não libertar-nos mais ou menos completamente de toda es­pécie de maus pensamentos, e de estar em concordância com o grau da nossa bondade e generosidade.

 O egoísmo impedir-nos-á de absorver esses benéficos pensamentos, ao passo que a bene­volência e a generosidade nos abrirão, de par em par, as portas para recebê-los.

O pensar em coisas repletas de vida e saúde traz-nos ele­mentos vitais e salutares, e melhor será, ainda, sempre que isso nos possa convir, termos diante dos olhos, em sua forma física, essas mesmas coisas, tais como crianças alegres e robustas, ár­vores e flores, pássaros e outros animais;

 mas em liberdade, no seu estado natural e selvagem, e não escravizados e prisioneiros em gaiolas e jaulas, bem como o embate e marulhar das ondas de encontro aos rochedos da praia, a corrente de um rio ou o rápido e tumultuoso escachoar das águas de uma catarata.

Quer se trate de coisas imaginadas, quer de coisas material­mente vistas, o que é certo e positivo é que as ideias sugeridas à nossa mente por todas essas coisas nos atraem uma corrente mental de vida e saúde, a qual, atuando sobre o nosso corpo, lhe traz novos materiais, sãos e vigorosos...

Toda descrição poética de qualquer desses grandes espe­táculos da natureza, incontestavelmente há de ser-nos de salutar e poderosíssimo auxílio, e se esses vivificantes e vigorosos espe­táculos ocorrem à nossa memória, ainda melhor será, pois é isso um sinal da nossa robustez mental.

 Cada vez que os recordarmos, isso nos trará elementos positivos de um bem duradouro, tanto para o corpo, como para o espírito.
Estes saudáveis pensamentos não só repousam a mente, tor­nando-a mais robusta e mais lúcida, fortalecendo ao mesmo tem­po o corpo, mas também a forte e potentíssima corrente mental com que nos pomos em comunicação;

 mediante aqueles pensa­mentos, e que penetra em nossa mente, arremessa para fora e bem longe dela toda espécie de ideias deprimentes e imagens de decadência e morte;

 limpando-a de insalubres preconceitos e, à medida que essa fortificante corrente mental ganhar mais fácil acesso em nosso cérebro, expelirá de uma vez para sempre dele, também, toda escória espiritual que possamos ter adquirido atra­vés dos tempos, causando-nos toda espécie de dores e misérias.

E, à proporção que em nós se robusteça o estado mental re­sultante de tal processo, sentiremos muito mais profunda e ca­balmente a vida encerrada em muitas das expressões naturais que nos rodeiam e são ainda consideradas por nós como coisas inteiramente mortas.
Prentice Mulford

Vamos nos unir para compartilhar a luz, agradeço se voce citar a fonte ao divulgar o texto.
dharma dhannya

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