A Mente Supraconsciente
Postado por dharmadhannya
EU SOU O EU SOU universal.
Ao estabelecermos paz e harmonia uns com os outros, cada um
de nós está contribuindo para o Reino de Luz dentro de uma unidade
Pai-Filho-Shekinah dos cosmos, universos e mundos planetários.
A Luz de YHWH é tão vasta que não há espaço aonde ela não
consiga penetrar e começar a ativar até a estrutura celular mais elementar de
tal forma que esta possa evolver a sóis de esplendor infinito e inimaginável.
2. Você, como "um que acredita", pode receber fatores
modulados de ondas gravitacionais enviados pela inteligência de Luz Mestre da
Evolução Superior. Esta transmissão de conhecimento contém códigos de Luz que
lhe dão a compreensão do propósito de Deus e o reconhecimento de onde estamos
em relação ao universo maior em evolução.
3. Este conhecimento vem tanto como uma força de Luz quanto
como uma força de Amor. Ele se expressa através da Mente Infinita de Deus como
Ehyeh Asher Ehyeh, EU SOU o EU SOU, que transmite ensinamentos e compreensão à
nossa criação através da Hierarquia para a reconstituição da evolução de nossa
espécie dentro do tempo celular.
4. Existimos unicamente dentro de nossa célula temporal
consciencial até aquele ponto onde começamos a trabalhar diretamente com a
Hierarquia que o Pai designou para recapitular o programa do Alfa e Ômega.
5. Nosso tempo e espaço são as dimensões conscienciais da
célula temporal organizadas pela imagem maior da semente estelar. A imagem é
dada pela Inteligência Superior como a configuração para conectar as vibrações
espaciais do primeiro chacra com o sétimo, oitavo e nono chacras da Luz
Evolutiva Superior. JJ Hurtak
«“Quanto mais profundas forem as ccamadas5 da psique, perdem
sua originalidade individual. Quanto mais profundas, mais se aproximam dos
sistemas funcionais autônomos, mais coletivas se tornam e acabam por
universalizar-se e extinguir-se na materialidade do corpo, isto nos corpos
químicos. O carbono do corpo humano é simplesmente carbono; no mais profundo
de si mesma, a psique é universo. ”
Carl Gustav Jung
Todos os fenômenos espirituais que acontecem dizem respeito
ou estão relacionados à mente e aos estados de consciência. Tudo, de agora em
diante, mais intimamente ainda estará relacionado a estes aspectos, até porque,
a rigor, nada pode deixar de estar. Na verdade, a mente é o principal campo do
Ignotismo e é ela que determina os estados de consciência do Eu enquanto ele
estiver no Mundo Físico.
A Mente é um dos instrumentos dos quais o Eu se utiliza para
se manifestar no Mundo Físico, no de Desejos e no do Pensamento e que, no
Físico, ela usa principalmente o cérebro para interagir com o meio ambiente.
Dizemos que usa principalmente o cérebro porque não usa só o cérebro.
Vez por outra a Mente como que faz um by pass em relação a
esse fantástico computador que temos no crânio e age sem seu concurso;
manifesta-se sem ele. O que aliás me parece perfeitamente possível se
considerarmos que ela prescinde do cérebro nas quarta e quinta dimensões.
Essas manifestações mentais sem o concurso do cérebro
ensejam os fenômenos que só agora a ciência convencional começa a estudar
sistematicamente e sem muita má vontade; a telepatia, a PES, a telecinese e a
clarividência entre outros são alguns dos exemplos mais representativos das
... manifestações mentais que não se utilizam do cérebro ou, mais
especificamente, dos cinco sentidos físicos.
Estes fenômenos de constituem, cada um ou seu conjunto, em
importantes segmentos do Ignotismo, intimamente interligados entre si. No
momento, pretendo tratá-los de passagem; como fenômenos periféricos ao fato
gerador central que é a mente.
De resto, de seguro mesmo, a única coisa que podemos afirmar
é que a mente possui duas zonas bem caracterizadas: a primeira, a mais
conhecida (mas não o suficiente), que se convencionou chamar de consciente,
talvez porque parece que é esta parte que age quando estamos em estado de
vigília, isto é, conscientes do Mundo Físico que nos rodeia (conscientes, lato
sensu é outra coisa, como veremos adiante);
a segunda, chamada de subconsciente ou de inconsciente que,
até onde sabemos, comanda todos os processos psicossomáticos que independem de
nossa vontade tais como a fisiologia dirigida pelo Sistema Nervoso Autônomo, o
apetite, as emoções, a temperatura interna do corpo físico, a memória e muitas
outras funções.
A região de fronteira entre estas duas partes parece não ser
muito nítida sendo, ela própria, muitas vezes chamada de subconsciente,
ficando a segunda com o nome de inconsciente. Parece, mente, que esta segunda
parte possui diferentes graus de profundidade. Há na mente inconsciente como
que abismos insondáveis que a ciência humana não consegue devassar.
Tendo em vista a complexidade do assunto e a necessidade de
uma certa metodologia, há que arbitrarmos algumas premissas para que possamos
falar a mesma linguagem.
Vamos, portanto, dividir a mente humana em consciente,
subconsciente e inconsciente sendo: a mente consciente, a parte capaz de
exercer nossa vontade, aquela que conduz os processos voluntários; a mente
subconsciente, a que conduz os processos psicossomáticos involuntários; e a
mente inconsciente, os recessos mentais que não conseguimos penetrar,
provavelmente, o âmago original das emoções mais profundas.
A mente inconsciente é a sede da sabedoria e, por isso
mesmo, é através dela que somos capazes de nos ligar com o Criador. O que
muitas vezes é chamado de “Eu Interior” é, exatamente, a mente inconsciente.
Quando todas as grandes religiões predicam que devemos
procurar Deus dentro de nós mesmos, quando todos os grandes filósofos e
místicos nos ensinam que, se quisermos encontrar Deus, devemos, igualmente,
procurá-lo dentro de nós mesmos, estão dizendo com outras palavras, “assim como
é em cima é embaixo”, estão afirmando que o Absoluto tanto nos criou como está
dentro de nós; é, na realidade, cada um de nós.
Quando o Velho Testamento diz que “Deus criou o homem à Sua
imagem e semelhança”, está sendo absolutamente correto. Só que o verdadeiro
sentido da expressão não está nas formas físicas; não faz do Absoluto um
imponente velho de longas barbas brancas.
Somos semelhantes a Ele porque somos parte Dele, porque
somos (somos, nosso Eu Interior, nossa mente inconsciente), como centelhas
desprendidas d’Ele e, portanto, da mesma natureza que o Criador e, por isso,
“feito à sua imagem e semelhança”.
Nossa semelhança com Deus está em nosso espírito e não em
nossa aparência física. Se fosse por isso, isto é, pelo tísico, as montanhas,
as neves eternas, as florestas impenetráveis, os oceanos, a floração de um
roseiral, o céu estrelado e tantas outras coisas se pareceriam muito mais com
Ele do que nós.
O limite entre a mente subconsciente e a mente inconsciente
é muito mais difuso que os limites entre a primeira e a mente consciente. Os
“programas” aos quais obedece a mente subconsciente são produzidos pela mente
inconsciente.
Como sede da sabedoria e partícula do Absoluto sabe tudo:
primeiro, porque é o repositório de tudo que aprendemos em todas as nossas vidas
passadas, na medida em que é no seu âmago que se abriga nosso Eu Interior; e,
segundo, porque está em íntimo contato com a Inteligência Universal.
E, novamente, aqui, o consciente revela outra fraqueza:
assim como ocorre em relação à mente subconsciente, também não consegue se
comunicar, voluntariamente, com a mente inconsciente.
Como veremos adiante, esse duplo bloqueio a que se submete
o consciente, essa dupla incapacidade de conseguir ter acesso às mentes
subconsciente e inconsciente, aos tesouros que estas guardam, vem mantendo a
humanidade em geral presa ao solo, impossibilitada de alçar voos para mundos
melhores. Mas vamos tentar explicar isso tudo um pouco melhor.
Falamos de uma Inteligência Universal: o que vem a ser isso?
Imaginando tolamente que Deus não existe e, mais tolamente ainda que fomos
criados pelo Acaso, ainda assim, somos obrigados a convir que vivemos cercados
por uma inteligência inconcebível. Melhor ainda; estamos imensos nela.
Mesmo que tenhamos sido criados pelo acaso, este não existe
por si só, sendo preciso que várias condicionantes ocorram num determinado
instante para que se produza uma resultante. E se isto é necessário, é evidente
que as ditas condições preexistem ao acaso. Só existe uma esquina porque
existem duas ruas.
Contemplando a majestade do Universo que nos cerca, a
fantástica complexidade do microcosmo, a infinidade de organismos vivos e a
beleza suprema da natureza e — absurdo dos absurdos — acreditando que tudo isso
seja obra do acaso, ainda assim, obrigatoriamente, alguma coisa tinha que
existir antes do acaso inicial, pois sem isso não se teria produzido este
acaso.
A esse algo pré-existente, considerando a magnificência e a
imensidão de tudo que nos rodeia, somos obrigados a atribuir uma inteligência
muito acima do que podemos sequer imaginar.
Se o Universo, como conseguimos perceber com nossos sentidos
tridimensionais, não é um caos e, ao contrário, parece estar em equilíbrio
dinâmico (a entropia universal seria o fim de tudo), com leis que duram no
tempo e no espaço (quando elas ás vezes se mostram erradas, na verdade;
fomos nós que não as entendemos ou que as formulamos
erradamente), somos obrigados a admitir que esse algo inteligente que
preexistiu ao acaso inicial continua existindo e existirá ainda por muito tempo
depois de termos ido desta para melhor.
Isto nos leva a considerar como lógica a existência de uma
inteligência universal, mesmo que neguemos a existência de Deus. Ora, se o
Absoluto existe, como nos parece muito mais lógico conforme já vimos
anteriormente, essa inteligência universal é a inteligência Dele.
E se é propriedade (no sentido de característica) do
Criador e se somos parte Dele, é nossa propriedade também! Como, se não
conseguimos resolver problemas primários que nos acometem enquanto a
Inteligência Universal sabe tudo?
Porque não temos acesso consciente a Ela que está em contato
com nossa mente inconsciente; porque nossa mente consciente não consegue se
comunicar com as mentes subconsciente e, principalmente, inconsciente. Mas
vamos devagar; ilustremos o contato da Inteligência Universal com nossa mente
inconsciente.
Imaginemos que o mundo seja uma piscina e que dentro desta
piscina existam rolhas cilíndricas (como essas rolhas comuns de garrafa de
vinho, por exemplo) boiando com seu eixo maior na vertical. Não importa o
número de rolhas: são muitas, milhares, milhões...
Essas rolhas são nossas mentes, e a água da piscina, a
Inteligência Universal. Suponhamos que as rolhas flutuem com suas metades
emersas. A parte fora d’água das rolhas seriam nossas mentes conscientes. A
parte imediatamente abaixo da linha d’água seriam nossas mentes subconscientes.
Com o natural balanço da água, esta parte eventualmente afloraria. E a parte
totalmente imersa seriam nossas mentes inconscientes, obviamente, em perfeito
contato com a Inteligência Universal.
E, considerando a natureza infinitamente menos densa da
mente inconsciente em relação à matéria tridimensional, mais próprio seria
dizer que nossa mente inconsciente está embebida na Inteligência Universal,
encharcada Dela, faz parte dela.
Bem, nesta altura do nosso raciocínio, acho que devemos ou
já podemos abandonar o termo mente inconsciente, pois que de inconsciente ela
não tem nada, muito pelo contrário.
E, considerando que ela tudo sabe por ser parte da
Inteligência Universal, mais lógico será chamá-la de mente superconsciente o
que faremos doravante.
Isto posto, acredito que já podemos esquematizar nossa
organização mental. A mente consciente nos faculta o livre arbítrio,
permitindo, ainda que de forma limitada, o exercício da vontade. E capaz de
exercer um controle restrito sobre nosso organismo físico e de armazenar dados
relativamente pouco numerosos que utiliza no seu dia-a-dia.
Dá-nos a consciência da individualidade e das nossas
emoções. E capaz de se comunicar com as mentes subconsciente e superconsciente,
mas não o faz voluntariamente.
A mente subconsciente comanda todos os processos
involuntários do corpo físico e é capaz de armazenar dados em quantidade
milhões de vezes superior à que consegue a mente consciente. E ela que mantém
funcionando e em bom estado de conservação nosso organismo, além de servir de
fator de compensação ante os desequilíbrios e exacerbações da mente
consciente.
Quando o tecido de nossa pele se recupera perfeitamente após
um corte acidental ou quando alguém come fartamente por compulsão compensando
frustrações, aí estão ações da mente subconsciente. Os “programas” segundo os
quais age lhes são passados pela mente superconsciente e as rotinas que
automatiza recebe-as da mente consciente.
A mente superconsciente armazena um número infinito de
dados e, na verdade, comanda todo o processo mental do indivíduo. Deixada à
sua própria sorte, em muito pouco tempo, a mente consciente destruiria o corpo
físico ou seria destruída pelas forças circunstanciais que nos cercam.
Dona de todo o conhecimento que nosso Eu pode armazenar ao
longo de muitas vidas, inclusive das vividas em outros planos de existência, e
sendo capaz de solucionar todos os problemas, na medida em que faz parte da
Inteligência Universal, é ela que manobra nosso destino,
expondo-nos aos perigos, dificuldades e problemas cujos
enfrentamentos e soluções constituem-se no ensinamento a que nos propusemos
quando no Segundo Céu e que nos protege dos embates mais fortes e das tolices e
asneiras da mente consciente.
Cria os “programas” necessários ao funcionamento da mente
subconsciente e transmite-os a esta, modificando-os quando preciso,
adaptando-os a circunstâncias e condições em constante mutação. E, finalmente,
capaz de atender aos rogos da mente consciente e, quando estes não chegam a
ela, simplesmente faz o seu papel nos dando condições de cumprir nossa missão
tridimensional; sem nos atrapalhar mas também sem nos facilitar a vida.
Evidentemente, o bom funcionamento mental do indivíduo
depende do correto funcionamento das três partes mentais e, também, do
funcionamento do conjunto.
O funcionamento do todo depende do perfeito entrosamento
entre as partes. Disfunções ou mau funcionamento das partes ou problemas de
comunicação entre elas, costumam degenerar nas psicopatologias conhecidas da
medicina moderna;
(é importante não esquecer que problemas orgânicos que
afetem o cérebro podem privar a mente de seu principal instrumento de
manifestação no mundo tridimensional, podendo ensejar destarte o surgimento de
patologias que, mais propriamente, poderíamos chamar de somatopatologias).
Na verdade, as doenças são fruto das desavenças que as
pessoas têm consigo mesmas.
Ora, sobre o funcionamento das mentes sub e superconscientes
nada pode lazer nossa mente consciente. E sobre |seu próprio funcionamento
muito pouco e, mesmo assim, se o indivíduo já tiver alcançado um elevado nível
mental e for muito equilibrado.
Isto, todavia, não deve se constituir em preocupação;
primeiro, porque nosso corpo mental é criado por entidades inteligentes muito
superiores a nós que costumam fazer um bom trabalho e, segundo, porque nada
poderíamos fazer a respeito, mesmo que quiséssemos.
No entanto, sobre as comunicações entre as mentes, alguma
coisa pode ser feita. Já vimos que a mente consciente costuma interferir sobre
a mente subconsciente (logo adiante examinaremos isto com mais detalhes) e
vice-versa; como também já vimos que esta última é totalmente dependente da
mente superconsciente.
As ligações consciente\superconsciente não são tão evidentes
mas, por enquanto, peço aos leitores que aceitem isso como verdade. Em seguida
procurarei demonstrá-lo.
Mas, prosseguindo em nosso raciocínio, se o consciente
participa dessas ligações, exceto a ligação sub\superconsciente, é evidente
que, pelo menos em parte, ele pode interferir nelas desde que, é obvio, essas
ligações ocorram voluntariamente.
E, antes de ver como isto acontece ou pode acontecer, cabe
uma pergunta: isto seria benéfico? Sou de opinião que sim, com algumas
reservas. Infelizmente, nem sempre o ser humano usa o que sabe para o bem e,
como veremos, esta capacidade de comunicação voluntária entre a mente
consciente e as sub e superconscientes implica, necessariamente, na absorção e
posse de amplos conhecimentos por parte do indivíduo.
Para a maioria dos estudiosos do assunto, particularmente
psicólogos e psicanalistas, a ingerência da mente consciente sobre as zonas
mentais mais escondidas é bastante precária, só se fazendo ao nível de
sugestão, admitindo-se todavia que a autossugestão, ainda que de maneira
problemática, poderia se considerar uma ingerência voluntária.
De minha parte, acredito que esta ligação pode ser bem mais
densa. Acho que a mente consciente pode comandar o subconsciente —em boa parte,
mas não totalmente — e que pode conseguir importante cooperação da mente
superconsciente.
Trata-se de aproveitar fenômenos já existentes que provam
essa possibilidade e que, de fato, fazem parte de nosso dia-a-dia. Refiro-me à
própria autossugestão, à imaginação, à intuição, à inspiração e às orações.
Eis que estes fenômenos, indubitavelmente, existem, resultam
da comunicação entre as mentes consciente, sub e superconsciente e mais: têm a
assisti-los e mesmo a determiná-los a Inteligência Universal.
Pela importância que sempre tiveram e têm na evolução do ser
humano, seja como indivíduo, seja como espécie, pelo vasto campo do Ignotismo
que ocupam e pelo interesse que despertam e sempre despertaram nos grandes
sábios e mesmo nas pessoas sensíveis, não poderia tratá-los superficialmente.
Cumpre dedicarmo-nos a eles com muita atenção, até porque,
sem isto, nosso mosaico não ficaria completo. Antes, porém, uma palavra sobre
as comunicações entre as mentes dos indivíduos.
Para as pessoas comuns, aparentemente, a comunicação mental
entre indivíduos ocorre a nível consciente e através dos cinco sentidos do
corpo físico. Isto é verdade mas só em parte.
Isto só seria totalmente verdadeiro se as mentes só se
comunicassem de mente consciente para mente consciente e se não houvesse a possibilidade
de ligação voluntária entre a mente consciente e as mentes sub e
superconscientes do mesmo indivíduo. Mas, na verdade, isto ocorre, como
demonstrarei adiante.
Acontece que a mente consciente de um indivíduo pode se
comunicar com a mentes sub e superconsciente de outro indivíduo, seja
diretamente, seja através da mente consciente deste mesmo indivíduo; que as
mentes subconscientes de dois indivíduos podem se comunicar sem o concurso dos
respectivos conscientes; e, da mesma forma, as mentes superconscientes.
Nas comunicações que envolvem níveis que não o consciente,
raramente é esta parte da mente que capta a mensagem e, quando isto acontece,
ela não entende o que está ocorrendo. Visões de pessoas que já “passaram”, de
lugares conhecidos ou desconhecidos ou de fatos impressos no registro akáschico
são exemplos de projeções de mentes sub ou superconscientes de terceiros que,
às vezes, o consciente capta mas não entende.
Quando dois indivíduos se comunicam conscientemente no Mundo
Físico, seus sentidos se projetam através do meio físico (som da voz, luz que
impressiona a retina, atrito sentido pelo tato...) e são captados pelos
sentidos do indivíduo para o qual foi endereçada a ... mensagem e mesmo por
outros indivíduos que estejam dentro do raio de ação ou alcance do emissor.
Ora, por que isto não aconteceria com os outros níveis
mentais? Afinal, o que se sabe é que a mente consciente não controla as outras
duas.
Há quase um século, Alexis Carrel escreveu uma obra
magistral, muito avançada para seu tempo: “0 Homem, esse desconhecido”. Lá
ele usa uma figura bastante ilustrativa sobre a comunicação entre indivíduos a
nível de\subconsciente.
Diz ele que se pudéssemos ver as emoções, os sentimentos, os
desejos e as intenções das pessoas, perceberíamos verdadeiros tentáculos de
formas, tamanhos e aparências incrivelmente diversos projetando-se de nossas
cabeças, buscando, se alongando e envolvendo coisas e pessoas.
E que, muitas vezes, perceberíamos tentáculos de pessoas
diferentes se encontrando a meio caminho entre indivíduos e se interceptando.
Na realidade, é mais ou menos isso que acontece. A matéria projetada pelas
mentes sub e superconscientes não o é através dos sentidos físicos e não é
tridimensional.
Os sentidos ou centros de emissão e recepção dessa matéria
são outros que não os físicos. Os chakras, por exemplo, são próprios do Mundo
de Desejos, e da vontade consciente; há que existir aqueles adequados às projeções
mentais sub e superconscientes.
São vários e bem conhecidos esses tipos de comunicação
mental, todos eles de interesse do Ignotismo. Estudá-los é, de certa forma,
provar sua existência. A PES, a telepatia e a clarividência me parecem os mais
representativos.
À propósito, a comunicação entre mentes superconscientes nos
parece óbvia tendo em vista estarem todas imersas na Inteligência Universal.
Carl Gustav Jung, foi seguidor de Sigmund Freud, o pai da
Psicanálise por algum tempo, também ele psicanalista e autor de várias obras
de grande importância, sonhava com coisas que nunca havia visto e tentava
explicar o fenômeno como manifestação do inconsciente coletivo, ao qual,
pressupõe-se, sua mente superconsciente — ou seu inconsciente, como ele chamava
— tinha acesso.
Na verdade, estes conhecimentos ou estas coisas
desconhecidas com que sonhava chegavam., ao seu consciente através de mensagens
da mente superconsciente, seu Eu Interior ou, como chamou Paul Brunton, “Eu
Superior”, este sim, em contato com a Inteligência Universal.
Só que a palavra inconsciente tem uma conotação imperfeita,
na medida em que a Inteligência Universal é consciente; não é um fantástico
conjunto de conhecimentos guardados em algum lugar ao qual de alguma forma alguns
podem ter acesso, mas, sim, uma consciência com vontade própria que existiria
mesmo que não existissem as mentes superconscientes dos seres humanos. Gelder
Manhães Mosso.
Pesquisado por dharmadhannya
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