quarta-feira, 15 de outubro de 2014

As grandes Bugigangas na sua casa e o Feng Shui







As grandes Bugigangas na sua casa e o Feng Shui

Enquanto estiver fazendo a eliminação da desordem, não se esqueça das GRANDES bugigangas — aquele velho e horrível guarda-louça que você sempre odiou, o grande piano atravancando a sala de estar, a cama de água que você nunca usou, o carro enferrujando no quintal, o aparelho estragado para produzir queijo suíço, que você tem há vinte anos e que acumula poeira num canto.

Algumas dessas coisas são tão grandes e tirá-las do lugar é um tamanho desafio que você aprende a arte de ver através delas como se não existissem mais. Você pode ser capaz de fazer isso indefinidamente, mas, goste ou não, quanto maiores elas forem, mais obstruem o seu fluxo de energia, e o mais importante é removê-las do local. Isso é ainda mais importante se o seu simbolismo está impedindo ativamente o seu progres­so na vida.

 Um carro enferrujado na área da prosperidade do seu jardim certamente afetará as suas finanças; uma planta de aparência estragada na sua área da carreira o fará sentir-se can­sado e letárgico a respeito do seu trabalho ou da sua vida; móveis inúteis em qualquer área do seu ba-guá criarão obstáculos nes­sa área da sua vida; e assim por diante.

Talvez não seja tanto o fato de você ter acumulado tanto lixo em excesso, mas que a sua casa é pequena demais para acomodar o que você tem tentado acumular ali. Esse é, com frequência, o caso se você se muda de uma casa grande para outra menor e tenta levar consigo todos os móveis.

Ou se tem recebido móveis como presentes ou colecionado coisas que está conservando até se mudar para um local maior. Nesses casos, você precisa ter uma imaginação realista e muito senso prático.

 Quando a sua casa está tão cheia de coisas que não há, praticamente, espaço para as pessoas, você sentirá que a sua vida está lhe ditando o que você pode fazer. Abrir algum espa­ço permitirá que novas oportunidades floresçam.

Recorra à seção de usados nos jornais e você provavelmente encontrará alguém que ficará contente em vir e levar embora esses objetos de tamanho inusitado — e provavelmente até mesmo pagará a você algum dinheiro por esse privilégio.


Se isso não der certo, você talvez precise recorrer à prefeitura para se livrar deles, ou pedir aos seus amigos e à sua família para ajudá-lo a desmontá-los e levá-los para o depósito de lixo.

Feito isso, você ficará feliz com a diferença e se perguntará como conseguiu viver com aqueles objetos durante todos esses anos!

Desordens de Todo Tipo

Existem desordens de todas as formas e tamanhos. Eis alguns itens comuns freqüentemente encontrados escondidos nos can­tos e armários de muitas casas.
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Equipamentos obsoletos de lazer (tais como jogos de que ninguém jamais gostou, equipamentos para esportes que nin­guém mais pratica, hobbies nos quais agora você não tem mais interesse, brinquedos que os seus filhos abandonaram há muito tempo, desde que cresceram, etc.)

                     Equipamentos de Hi-Fi que você nunca usará novamente (tais como alto-falantes de um sistema de som que você não tem mais).
                     Equipamentos para manter a forma física, que você com­prou conscientemente mas nunca usou depois que a inspira­ção inicial se desvaneceu.
                     Equipamentos para a saúde e para a beleza que tiveram o seu dia (bobs aquecidos para os cabelos, massageadores para os pés, etc.).

                     Roupas que não se ajustam mais ao seu corpo.
                     Óculos com graduações ultrapassadas (várias instituições de caridade poderão destiná-los a novos usos).
                     Bugigangas que você comprou para tomar a vida mais fácil, e cujo uso se tornou muito incômodo.

                     Equipamentos de jardim (cortadores de grama enferrujados, acessórios de jardim quebrados, vasos antigos para plantas).
                     Acessórios de automóveis (porta-bagagem para o teto, ve­lhos pneus, peças sobressalentes diversas).
                      
E assim por diante. Não consigo sequer começar a cobrir a lista de coisas estranhas e curiosas que as pessoas têm à volta de suas casas e jardins. Você pode dar para si mesmo uma boa risada à medida que examina a sua lista.

Se tiver apegos particularmente afetuosos a coisas que re­montam aos seus anos de tenra infância, eis algo que você po­derá fazer e que muitas pessoas acham bastante liberador — fotografe-as para a posteridade e, então, desfaça-se delas.
 As fotos reterão para sempre essas imagens cheias de calor e senti­mento e poderão ser armazenadas numa fração do espaço que os próprios objetos ocupavam.

Presentes Não-desejados
Essa pode ser uma questão bastante delicada para muitas pes­soas. No entanto, eis o meu melhor conselho a respeito do que fazer com presentes não-desejados: livre-se deles. Eis por quê.

 Coisas de que você realmente gosta têm um forte campo energético de vibração ao seu redor, enquanto que presentes não-desejados têm energias conflitantes e inquietas presas a eles, as quais drenarão a sua energia em vez de energizá-lo. Esses presentes, efetivamente, criarão um estado energético sombrio na sua casa.

O simples pensamento de se desfazer deles é horrorizante para algumas pessoas. “Mas, e se a Tia Jane vier nos visitar e este enfeite que ela nos deu não estiver mais na cornija da larei­ra?” De qualquer maneira, de quem é a lareira?

 Se você gosta do enfeite, tudo bem, mas se você o conserva na sua casa por medo ou por obrigação, você está abrindo mão do seu poder. Cada vez que você entra no cômodo e vê esse objeto, seus níveis de energia caem.

E você não acha que estar “longe dos olhos, longe do cora­ção” vai funcionar. Você não pode conservar esse enfeite no armário e tirá-lo de lá quando a Tia Jane estiver chegando para uma visita

. Sua mente subconsciente ainda sabe que você o tem no local. Se você tem muitos desses presentes não-deseja­dos ao seu redor, sua rede energética se parece com uma pe­neira, com a vitalidade escoando-se por todos os lados.

Lembre-se, é o pensamento que conta. Você pode apreciar o ato de receber um presente, sem ter necessariamente de mantê-lo consigo. Tente adotar uma filosofia totalmente diferente a respeito de presentes. Quando der alguma coisa a alguém, dê com amor e esqueça.

 Dê a quem o recebe completa liberdade de fazer o que quiser com ele. Se a coisa que a pessoa pode fazer melhor é atirá-lo direto na cesta de papéis ou oferecê-lo a outra pessoa, tudo bem (você não iria querer que desar­rumassem o seu espaço com presentes não-desejados, iria?) Dê aos outros essa liberdade e você também começará a sentir mais liberdade na sua vida.

Coisas de que Você não Gosta
São coisas que você mesmo comprou, mas de que realmente nunca gostou desde o dia em que as obteve. Em geral, você as conserva até que disponha de tempo ou de dinheiro para com­prar algo melhor.
Vou dar um exemplo. Eu nunca gostei muito de passar roupa. Eu tinha um tipo comum de ferro de passar, perfeita- mente bom, mas não me inspirava nem um pouco em querer usá-lo.
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Não se contente em dar a si mesma o segundo lugar entre as melhores. Quando você se educa dando a si mesma o me­lhor que pode, esse sinal será transmitido e também atrairá o melhor em outras áreas da sua vida.

 Se estiver lutando financei­ramente e se estiver apenas “se virando” com a maior parte das coisas que possui, ame-as, seja grato pelo que tem e anime-se com o pensamento de que logo criará recursos para substituí-las por coisas que o inspiram mais.

 A maioria das pessoas fica surpresa ao ver como isso se toma possível, desde que você se empenhe nisso.

Quando você abençoa o que tem, você ilumina sua vida com a Graça da multiplicação.

Coisas que Precisam de Conserto
Coisas que precisam de conserto drenam a sua energia. Isso se deve ao fato de que, energeticamente falando, tudo o que você possui fica sob o manto dos seus cuidados e da sua proteção.

 Você poderá, como lhe parecer conveniente, protelar fazer algo a esse respeito, mas a sua mente subconsciente se mantém infor­mada sobre essas coisas, e cada vez que você vê um desses obje­tos, ou um outro que o faça se lembrar dele, sua energia cai.

Suponha que você tem uma cadeira com uma perna bam­ba. Há muito tempo que você, conscientemente, se desligou dela quando caminha pela sala, mas os seus olhos ainda a vêem, sua mente subconsciente ainda a registra e o seu corpo nunca deixa de reagir energeticamente a ela.

Quando você promete a si mesmo que consertará algo, mas não o faz, você perde ainda mais poder e vitalidade do seu corpo.

Pense no fato de que consertar as coisas e melhorá-las em sua casa é um investimento em você mesmo. E se existe algu­ma coisa que não justifica o aborrecimento de consertar, então livre-se dela, ou encontre para ela um novo lar junto a alguém que a aprecie e está disposto a consertá-la.
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Dupla Perturbação
Certa vez, fiz um consulta para uma mulher solteira bagunçólatra cujos pais, que eram ainda mais bagunçólatras que ela, haviam morrido e deixado para ela tudo o que tinham na casa.

 Por isso, ela possuía duas chaleiras, dois conjuntos de talheres, dois conjuntos de utensílios de barro para cozinha, dois de tudo o que abarrotava a sua casa.

 Na verdade, paia certas coisas ela possuía até três ou quatro exemplares. E simplesmente não havia espaço para toda essas coisas. No entanto, não era capaz de jogar nada fora porque a maior parte dos artigos ainda teria anos de uso’.

Sua casa tornou-se tão obstruída energeticamente que era, literalmente, difícil respirar no seu interior, e toda a sua vida ficou encalhada enquanto prosseguia na árdua tarefa de selecionar, em meio aos engradados da família, artigos e pertences pessoais.

Faça uma checagem nos seus armários e conte quantas den­tre cada tipo de coisas você está armazenando. Se tiver espaço, ótimo, mas se não tiver, é hora de fazer alguma poda.

Bagunça Herdada
Quem quer que lhe tenha oferecido algo está agora presente no seu espírito, lugar onde não há apego ao mundo material e não há desordem! Eles entenderão sua necessidade de se livrar do seu presente. Se você não o aprecia, ou se não lhe é útil, deixe que agora outra pessoa o herde de você.

Ítens Misteriosos
Todos têm alguns desses objetos, principalmente na gaveta de despejo. Essa categoria inclui peças esparsas não-identificadas que você tem mantido durante anos, como suportes de prate­leiras de paredes destinadas a peças que você nunca montará ou que não possui mais, estranhas geringonças e coisas de bor­racha que caíram de algum objeto que você não sabe mais o que é, e a lista prossegue. Todos são candidatos a serem incor­porados à lista para a eliminação da desordem.

Nunca me esquecerei do olhar surpreso no rosto de um ho­mem da empresa de mudança quando se inclinou para levan­tar uma das minhas grandes caixas, esperando que fosse tão pesada quanto todas as outras que estivera carregando durante toda a manhã — e que tombara sobre as suas costas. Isso foi nos dias em que eu ainda era uma colecionadora secreta de caixas vazias!

Meu signo astrológico é Câncer e nós, caranguejos, acha­mos as caixas imensamente cômodas e tranquilizantes. Com frequência, fico mais deliciada com a caixa onde recebo um presente do que com o presente em si!

Porém, essa pode ser uma paixão que consome muito espaço e, na linguagem do ba-guá do Feng Shui, não é exatamente energizante ter uma ener­gia de “caixa vazia” concentrada em qualquer lugar da casa. Hoje, limito estritamente o número de caixas que tenho e certi­fico-me de que a maior parte delas receba um bom uso, em vez de continuai' vazia e ociosa no local.


Quando você comprar um equipamento novo, guarde a caixa em que ele veio durante o período de garantia e, depois, jogue-a no lixo. Não conserve a caixa indefinidamente, “ape­nas para o caso de” você se mudar de casa e precisar da caixa para acondicioná-lo. E perfeitamente fácil *acondicionar equi­pamentos em caixas de remoção de tamanho padrão, se você mudar de casa, e quando mudar. Outra sugestão útil, se você precisa armazenar caixas por alguma razão: guarde-as dobra­das. Desse modo, elas ocupam muito menos espaço e não têm mais a tal energia “vazia”!
Pesquisado por Dharmadhannya

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