segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Eneagrama - Orgulho e carência - tipo 2


Orgulho e Carência




A tríade do coração no Eneagrama
Estou aprendendo com o Eneagrama, a  me conhecer e me ver no mundo, 
e como as pessoas estão 
me avaliando. Eneagrama é uma lente para o olhar da Alma.

Se você é do Tipo DOIS no Eneagrama poderá manifestar dedicação emocional exagerada; ajudante, doador, as­sistente social.
A ferida do tipo dois é uma falta de dedicação emo­cional; é a “ferida do não amado” (Peter Schellenbaul).

"Eu diria que encontrar um parceiro é tão simples como saber o que Enneatypes escolher. Mas eu sei que não é assim. Meu melhor conselho é: aprender tudo o que você pode aprender sobre si mesmo e sua visão de mundo. Então, lentamente, você pode aprender tudo sobre as diferentes visões de mundo a seu! E tentar encontrar maneiras de entender visões além do pessoal. Finalmente, encontrar um ser humano evoluído que você se sente atraído / a e use o "Eneagramade personalidade" para entender um ao outro profundamente, e, assim, fortalecer o relacionamento". 

Personalidade
 Adquirida

Essência

Cabeça
Tipo
Principal
Adulação
Mente Superior
Vontade
Liberdade
Coração
Paixão
Orgulho
Virtude
Humildade

Quanto mais autêntica e consequentemente transcorrer o processo de autoconhecimento, de auto aceitação e de auto superação, tanto me­nos apropriada é a descrição da cristalização das formas dos tipos.

A seguir são descritas as formas fixadas, respectivas de cada pessoa. Portanto, a condição (grotescamente carica­ta) após a “queda”, ou  quando revelamos nosso lado sombrio que consiste na perda do contato com Deus e com as ideais sagradas, e antes da conscientização acerca dos automatismos próprios e do processo de trans­formação (oxalá) subsequente.

 O anseio do tipo dois é um lugar em que suas necessidades mais profundas são vistas, admitidas e satisfeitas, em que experimenta afeto e proteção. Mas ele perdeu o contato  com esse anseio...

Porque as necessidades vitais próprias não foram satisfeitas, o tipo dois como que reprimiu e “esqueceu” essas necessidades e, em substituição, aprendeu a perce­ber e servir, com segurança sonâmbula, às necessidades alheias.

Além disso, renuncia ao cuidado próprio autên­tico e, no papel protetor, se abre aos outros. O tipo dois precisa de que precisem dele. Por isso, seu altruísmo é um egoísmo disfarçado.

 Adula os outros a fim de ser, ele mesmo, adulado. Dedica-se, a fim de experimentar de­dicação e autoestima. Porque seu medo mais profundo é, por si só, não ser merecedor de amor. Em consequência, “compra” amor.

A abnegação do tipo dois engana. Ele depende extre­mamente de gratidão e quer que a sua imagem própria como “pessoa boa” seja confirmada e recompensada. Sua dedicação tem algo de pegajoso e manipulador.

 Se o afeto esperado não vem, o tipo dois, aparentemente tão cordial e prestativo, pode se tornar frio e distante e se soltar agressi­vamente de uma relação (simbiótica).
O falso orgulho, a “paixão” do tipo dois, consiste em uma ilusão de indispensabilidade messiânica, por trás da qual se encontram, na realidade, a pobreza e a necessidade de amor próprias ocultas. O tipo dois não redimido é um “ajudante desamparado”, que se envergonha da necessida­de própria e a considera como não saciável.

 As pessoas do tipo dois que ajudam os outros de bom grado e sem se­rem solicitadas têm dificuldades de buscar e aceitar, elas mesmas, ajuda. Querem curar o mundo e não acreditam que elas mesmas sejam curáveis.

 As pessoas do tipo DOIS são ameaçadas particularmente por síndromes de burn-out e doenças cardiovasculares. Além disso, frequentemente estão sob risco de dependência. Gostam de se “recompen­sar” por todo o estresse com falso consolo, com doces, comida, álcool ou sexo em demasia.

O meio reage ao tipo dois de modo ambivalente. O tipo DOIS é, por um lado, explorado, porque é cômodo que haja pessoas que parecem se alegrar em servir e ajudar.

 Por ou­tro lado, o meio percebe a busca inexprimida do tipo dois por gratidão e reconhecimento, que é o verdadeiro motor de seu engajamento e de seu ativismo, e reage, muitas ve­zes, antes de modo distanciado que entusiasmado.

As pessoas do tipo dois têm dificuldades com a crítica, sobretudo quando não se sentem valorizadas incondicionalmente pelas críticas e pelos críticos. Aos ataques pessoais podem reagir magoadas, irritadas e ressentidas, e sobretu­do com demonstrativa suspensão do “amor”.

Quando o tipo DOIS compreende a própria armadilha, isso pode levá-lo, por um tempo, a um desejo extremo de independência, que é cansativo e enervante para as pessoas de seu convívio.

 A ingratidão é punida por meio da recusa de bondade. Quan­do antes havia muito “tu, tu, tu” e muito “sim, sim, sim”, há agora muito “eu, eu, eu” e muito “não, não, não”.

O verdadeiro convite terapêutico e espiritual no tipo dois reside na palavra “liberdade”, que atrai e seduz a alma

deste tipo. Porque ele sofre sob a falta de liberdade pró­pria, sob a pressão da dedicação própria e sob a usurpação da liberdade sem distanciamento, que atribui justamente aos seus importantes semelhantes. Doar-se e servir em li­berdade significa desatar as cordas da manipulação e amar outras pessoas por si só e, além disso, sondar sempre mais as necessidades autênticas próprias e dar-lhes espaço.

Nes­te passo, a capacidade de amor e dedicação do tipo DOIS, sua compaixão, seu cuidado e sua generosidade tornam-se verdadeiros dons. Então, cresce a verdadeira humildade em vez da exibição de uma aptidão para o serviço. A dis­tância e a delimitação saudáveis se tornam possíveis.

Sinais inconfundíveis de uma pessoa do tipo dois não mais fixada são a humildade autêntica, a capacidade de abandonar os desníveis de status entre ajudante e necessitados, o aces­so às necessidades próprias e o sentimento fundamental de gratidão frente a Deus, à vida e ao semelhante.

A disposição de buscar e aceitar, ele mesmo, apoio pode ter um efeito benéfico no caminho do amadurecimento e da desidentificação do tipo dois.

Meditação sem objeto, que permite simplesmente es­tar aí, contato com a natureza, que não é manipulável e nem manipulada, atividade física disciplinada, como Ioga ou também ginástica simples, esporte, atividades musicais e artísticas por si só e celebrações alegres no contexto da comunidade cheia de vida promovem o amor-próprio au­têntico.

 A tarefa e a redenção espiritual do tipo dois con­siste em poder ficar de mãos vazias diante de Deus e das pessoas. “Somos mendigos, isso é verdade!” (Lutero) Fixação: adulação Paixão: orgulho
Mecanismo de defesa: repressão
Imagem própria: sou solicitado Convite: 
liberdade
Fruto do Espírito: humildade e gratidão

As caricaturas dos nove tipos caracterizam um ponto de partida possível e útil do processo espiritual: o autoconhecimento chocante e chocado pode se tornar a iniciação (geralmente dolorosa) de um caminho de trans­formação. O estudo do eneagrama inicia, em regra, “nega­tivamente”, a saber, com o conhecimento decepcionante da própria sombra.

Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vários autores: 
Helen Palmer. claudio Naranjo, Sheparde e outros.

Aqui você encontra outros textos sobre o Eneagrama:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/search/label/Eneagrama



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