Orgulho e Carência
A tríade do coração
no Eneagrama
Estou aprendendo com o Eneagrama, a me conhecer e me ver no mundo,
e como as pessoas estão
me avaliando. Eneagrama é uma lente para o olhar da Alma.
Se você é do Tipo DOIS
no Eneagrama poderá manifestar dedicação emocional exagerada; ajudante, doador,
assistente social.
A ferida do tipo dois
é uma falta de dedicação emocional; é a “ferida do não amado” (Peter
Schellenbaul).
"Eu diria que encontrar um parceiro é tão simples como saber o que Enneatypes escolher. Mas eu sei que não é assim. Meu melhor conselho é: aprender tudo o que você pode aprender sobre si mesmo e sua visão de mundo. Então, lentamente, você pode aprender tudo sobre as diferentes visões de mundo a seu! E tentar encontrar maneiras de entender visões além do pessoal. Finalmente, encontrar um ser humano evoluído que você se sente atraído / a e use o "Eneagramade personalidade" para entender um ao outro profundamente, e, assim, fortalecer o relacionamento".
Personalidade
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Adquirida
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Essência
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Cabeça
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Tipo
Principal
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Adulação
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Mente Superior
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Vontade
Liberdade
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Coração
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Paixão
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Orgulho
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Virtude
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Humildade
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Quanto mais autêntica
e consequentemente transcorrer o processo de autoconhecimento, de auto
aceitação e de auto superação, tanto menos apropriada é a descrição da
cristalização das formas dos tipos.
A seguir são descritas
as formas fixadas, respectivas de cada pessoa. Portanto, a condição
(grotescamente caricata) após a “queda”, ou quando revelamos nosso lado sombrio que
consiste na perda do contato com Deus e com as ideais sagradas, e antes
da conscientização acerca dos automatismos próprios e do processo de transformação
(oxalá) subsequente.
O anseio do tipo dois é um lugar em que suas
necessidades mais profundas são vistas, admitidas e satisfeitas, em que experimenta
afeto e proteção. Mas ele perdeu o contato com esse anseio...
Porque as necessidades
vitais próprias não foram satisfeitas, o tipo dois como que reprimiu e
“esqueceu” essas necessidades e, em substituição, aprendeu a perceber e
servir, com segurança sonâmbula, às necessidades alheias.
Além disso, renuncia
ao cuidado próprio autêntico e, no papel protetor, se abre aos outros. O tipo dois
precisa de que precisem dele. Por isso, seu altruísmo é um egoísmo disfarçado.
Adula os outros a fim de ser, ele mesmo,
adulado. Dedica-se, a fim de experimentar dedicação e autoestima. Porque seu
medo mais profundo é, por si só, não ser merecedor de amor. Em consequência,
“compra” amor.
A abnegação do tipo dois
engana. Ele depende extremamente de gratidão e quer que a sua imagem própria
como “pessoa boa” seja confirmada e recompensada. Sua dedicação tem algo de
pegajoso e manipulador.
Se o afeto esperado não vem, o tipo dois, aparentemente
tão cordial e prestativo, pode se tornar frio e distante e se soltar agressivamente
de uma relação (simbiótica).
O falso orgulho, a
“paixão” do tipo dois, consiste em uma ilusão de indispensabilidade messiânica,
por trás da qual se encontram, na realidade, a pobreza e a necessidade de amor
próprias ocultas. O tipo dois não redimido é um “ajudante desamparado”, que se
envergonha da necessidade própria e a considera como não saciável.
As pessoas do tipo dois que ajudam os outros
de bom grado e sem serem solicitadas têm dificuldades de buscar e aceitar,
elas mesmas, ajuda. Querem curar o mundo e não acreditam que elas mesmas sejam
curáveis.
As pessoas do tipo DOIS são ameaçadas
particularmente por síndromes de burn-out e doenças cardiovasculares.
Além disso, frequentemente estão sob risco de dependência. Gostam de se
“recompensar” por todo o estresse com falso consolo, com doces, comida, álcool
ou sexo em demasia.
O meio reage ao tipo dois
de modo ambivalente. O tipo DOIS é, por um lado, explorado, porque é cômodo que
haja pessoas que parecem se alegrar em servir e ajudar.
Por outro lado, o meio percebe a busca
inexprimida do tipo dois por gratidão e reconhecimento, que é o verdadeiro
motor de seu engajamento e de seu ativismo, e reage, muitas vezes, antes de
modo distanciado que entusiasmado.
As pessoas do tipo dois
têm dificuldades com a crítica, sobretudo quando não se sentem valorizadas
incondicionalmente pelas críticas e pelos críticos. Aos ataques pessoais podem
reagir magoadas, irritadas e ressentidas, e sobretudo com demonstrativa
suspensão do “amor”.
Quando o tipo DOIS compreende
a própria armadilha, isso pode levá-lo, por um tempo, a um desejo extremo de
independência, que é cansativo e enervante para as pessoas de seu convívio.
A ingratidão é punida por meio da recusa de
bondade. Quando antes havia muito “tu, tu, tu” e muito “sim, sim, sim”, há
agora muito “eu, eu, eu” e muito “não, não, não”.
O verdadeiro convite
terapêutico e espiritual no tipo dois reside na palavra “liberdade”, que atrai
e seduz a alma
deste tipo. Porque ele
sofre sob a falta de liberdade própria, sob a pressão da dedicação própria e
sob a usurpação da liberdade sem distanciamento, que atribui justamente aos
seus importantes semelhantes. Doar-se e servir em liberdade significa desatar
as cordas da manipulação e amar outras pessoas por si só e, além disso, sondar
sempre mais as necessidades autênticas próprias e dar-lhes espaço.
Neste passo, a
capacidade de amor e dedicação do tipo DOIS, sua compaixão, seu cuidado e sua
generosidade tornam-se verdadeiros dons. Então, cresce a verdadeira humildade
em vez da exibição de uma aptidão para o serviço. A distância e a delimitação
saudáveis se tornam possíveis.
Sinais inconfundíveis
de uma pessoa do tipo dois não mais fixada são a humildade autêntica, a
capacidade de abandonar os desníveis de status entre ajudante e
necessitados, o acesso às necessidades próprias e o sentimento fundamental de
gratidão frente a Deus, à vida e ao semelhante.
A disposição de buscar
e aceitar, ele mesmo, apoio pode ter um efeito benéfico no caminho do
amadurecimento e da desidentificação do tipo dois.
Meditação sem objeto,
que permite simplesmente estar aí, contato com a natureza, que não é
manipulável e nem manipulada, atividade física disciplinada, como Ioga ou também
ginástica simples, esporte, atividades musicais e artísticas por si só e
celebrações alegres no contexto da comunidade cheia de vida promovem o
amor-próprio autêntico.
A tarefa e a redenção espiritual do tipo dois consiste
em poder ficar de mãos vazias diante de Deus e das pessoas. “Somos mendigos,
isso é verdade!” (Lutero) Fixação: adulação Paixão: orgulho
Mecanismo de defesa:
repressão
Imagem própria: sou
solicitado Convite:
liberdade
Fruto do Espírito: humildade e gratidão
As caricaturas dos
nove tipos caracterizam um ponto de partida possível e útil do processo
espiritual: o autoconhecimento chocante e chocado pode se tornar a iniciação
(geralmente dolorosa) de um caminho de transformação. O estudo do eneagrama
inicia, em regra, “negativamente”, a saber, com o conhecimento decepcionante
da própria sombra.
Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vários autores:
Helen Palmer. claudio Naranjo, Sheparde e outros.
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http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/search/label/Eneagrama
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