quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Drogas - Crack efeitos e consequências.





Drogas - Crack efeitos e consequências.

Estas informações são importantes para a sua família, para sua comunidade, para sua escola. repassem, você pode salvar um adolescente de cair no inferno das drogas. Os pais deveriam ir na escola e pedir debates e espaço para falar sobre o tema. 

“Após o uso, a pessoa apresenta quadros de extrema violência, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e depois, por consequência, volta-se contra a sociedade em geral, com visível aumento do número de crimes relacionados ao vício em referência’. (1)

Ela é volátil. Quando fumada, a pedra de crack, fusão de cocaína e bi- carbonato de sódio, demora de dez a quinze segundos para atingir o sistema nervoso central.

A tragada é absorvida pelos pulmões, vai para o coração e dali para o cérebro, provocando intensa euforia, de cerca de sete minutos. Terminada a sensação, ficam um mórbido mal-estar e a compulsão por restabelecer os minutos de prazer. A este ciclo rápido de euforia e disforia, usuários chamam de sessão de descabelamento.

O efeito lembra o do pó, só que mais intenso e rápido, porque a cocaína, fumada em vez de aspirada ou injetada, não é metabolizada pelo fígado, o que a torna mais potente.
 
A sedução do crack é tão forte que, depois das primeiras pipadas (tragadas no jargão dos usuários), a pessoa não consegue mais ficar sem.

A revista IstoE da última semana de julho de 1995 publicou o relato desesperado de um executivo de 34 anos, casado, pai de dois filhos, que lutava para se livrar da dependência.

“Fumei a primeira pedra de crack em março. Foi uma sensação maravilhosa. Um orgasmo no céu. A viagem durou apenas alguns mi­nutos, e dois dias depois fumei outra pedra. Foi o suficiente para não conseguir ficar sem o crackmor mais de 24 horas. Dez dias depois da primeira fumada, estava consumindo cerca de vinte pedras por noite.”

Pesquise neste site sobre os efeitos do crack
“O Crack eleva a temperatura corporal, podendo causar no dependente um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica (esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico.

 Outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o dependente facilmente doente. O livro OVERDOSE do pesquisador paraibano Jair Cesar de Miranda Coelho, membro do Conselho Estadual de Entorpecentes-CONEN PB, faz uma análise comparativa entre o consumo de Crack na década de noventa e qual o perfil do consumidor e usuário de Crack no Brasil atualmente.

A maioria das pessoas que consome bebidas alcoólicas não se torna alcoólatra. Isso também é válido para outras drogas. No caso do crack, com apenas três ou quatro doses, às vezes até na primeira, o usuário se torna completamente viciado na droga.


Normalmente o dependente, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir do desconforto da síndrome de abstinência — depressão, ansiedade e agressividade —, comum a outras drogas estimulantes.

O consumo de crack fumado através de latas de alumínio como cachimbo, uma vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico, tem levado a estudos em busca de evidências do aumento do alumínio sérico em usuários de crack.

O uso do crack — e sua potente dependência psíquica — frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. Muitos dependentes acabam vendendo tudo o que têm a disposição, ficando somente com a roupa do corpo.


Em alguns casos, podem se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la.

O Crack pode causar neurofilexia e doenças reumáticas, podendo levar o indivíduo a morte.

Embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do cracka caba sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais intenso, mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras por dia.

As chances de recuperação dessa doença, que muitos especialistas chamam de "doença adquirida" (lembrando que a adição não tem cura), são muito baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente, o que é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a vontade de voltar a usar a droga, é grande demais.


 Além disso, a maioria das famílias de usuários não tem condições de custear tratamentos em clínicas particulares ou de conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais, que nem sempre são idôneas. É comum o dependente iniciar, mas abandonar o tratamento.

Seis vezes mais potente que a cocaína, o crack tem ação devastadora provocando lesões cerebrais irreversíveis e aumentando os riscos de um derrame cerebral ou de um infarto. (1) 


O viciado em crack, vai perdendo todos os dentes.

Inalantes.

O óxido nitroso é um gás anestésico semelhante ao éter, usado por inalação em pessoas que vão se submeter a cirurgias, a fim de torná-las mais relaxadas e semiconscientes antes da administração de anestésicos mais potentes.

A intoxicação por este gás constitui uma experiência comple­xa, cujos efeitos se assemelham aos de uma combinação de drogas sedativas com alucinógenos. A maioria das pessoas relata uma sen­sação agradável de calma, com certa euforia. Alguns relatam uma espécie de experiência psicodélica moderada, com introspecção e sensação de transcendência.

Um experiência complexa

O óxido nitroso causa comprometimento de funções cognitivas (memória, atenção), da percepção do tempo e da atividade psicomotora. Na literatura médica, há relatos de morte súbita por ina­lação de substâncias voláteis, como o óxido nitroso.

(Condensado de Saiba o que o óxido nitroso pode provocar,
de Dartiu Xavier da Silveira, in O filósofo do óxido nitroso, Folha de S. Paulo, 27.10.96, caderno Mais!)

O executivo é uma exceção entre os usuários, o que sinaliza uma mudança no perfil deles. O crack é a prima pobre da cocaína. Surgiu no final dos anos 80 entre os jovens da periferia de São Paulo, espe­cialmente Zona Leste, e no centro, entre os meninos de rua.

Pesquisa do Cebrid, feita em 93 com meninos de rua, entre nove e dezessete anos, de cinco capitais do País, revelou que 9,2% deles já tinham pipado durante aquele ano. O curioso é a concentração na capital paulista.

 No Rio, entre 110 crianças, somente duas dis­seram ter usado crack durante a vida, ou menos de 2%; em São Paulo, das 138 entrevistadas, 48 haviam fumado crack só em 93, ou seja, 35 %.

Para o Cebrid, a aplicação de cocaína por via endovenosa tende a cair com a chegada do crack. Os usuários o chamam de droga lim­pa, porque anula a possibilidade de transmissão de Aids, já que não se usa seringa.
Em 93, entre cem meninos de rua habituados em cloridrato de cocaína, somente cinco tomaram baque — a droga in­jetada na veia.

Em estudo encomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Cebrid relata que a cocaína é a droga mais usada pela via endovenosa no Brasil, principalmente na região Sudeste. Isto levou o estudo a concluir:

“A maior parte dos casos de Aids devido ao comportamento de injetar drogas é por uso de cocaína. Assim, hoje em dia, a maioria dos usuários de cocaína injetável, que procuram tratamento médico, tem Aids ou medo de ser soropositivo.”

Em função deste cenário, em 91 o Departamento de Saúde da ci­dade de Santos, o maior porto brasileiro, planejou distribuir seringas e agulhas para evitar a disseminação da Aids. Não pôde. As autorida­des de saúde foram processadas pelo Ministério Público por incenti­var o uso de drogas.

Os efeitos da cocaína lançada nos canos têm um pico de ação de cerca de quarenta segundos e duração de até vinte minutos. A forma injetável é a principal causadora de morte por overdose. Um exagero na dose pode provocar taquicardia, uma contração repentina do mús­culo do coração e parada cardíaca.
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INALANTES: “O bem e o mal reconciliados numa gargalhada”

A inalação de substâncias voláteis não é novidade. Em La Drogue, Yves Pélicier e Guy Thuillier dão notícia de que em Draperstown, distrito da cidade irlandesa de Londonderry, em meados do sécu­lo XIX havia um consumidor de éter para cada 23 habitantes.

En­tre nós, ficou famoso o lança-perfume, usado e cheirado no car­naval e em outras festas populares, proibido em 1961 pelo então presidente Jânio Quadros. Trata-se de um cilindro de vidro ou metal de cerca de 20 cm de comprimento, que contém éter (cloreto de etila) perfumado, mantido sob pressão, e que esguicha seu con­teúdo por uma válvula, aberta quando o usuário aperta uma alavanquinha.
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O éter, tal como outras substâncias voláteis (cola de sapateiro, esmalte, rerriovedor, verniz, clorofórmio), provoca rápida embria­guez, que se pode renovar constantemente.

 A excitação é acompa­nhada de perda de apetite, o que já seria suficiente para explicar a preferência das chamadas “crianças de rua” por esse tipo de droga.

 Pode não ocorrer dependência física, mas sim dependência psíquica. O uso constante pode conduzir a crises convulsivas e um estado de enervamento e impaciência, angústia e por fim confusão mental e incoerência. Já foram observados problemas hepáticos, renais e sanguíneos.

1.  http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=201

2.Myltainho Severiano da Silva.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/da-droga-para-a-lama-imagens-chocantes-mostram-o-custo-de-ser-um-viciado/

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