Foco em suas metas e Objetivos
Um dos maiores
problemas das pessoas infelizes é não terem uma ideia clara do que querem na
vida. A indecisão leva à inércia, e inércia significa não conseguir o que se
quer. (1)
Palavra-Chave: Foco
Depois que você for
uma pessoa de mente mais aberta e mais consciente das opções disponíveis, a
etapa seguinte é decidir o que quer. Em vez de esperar que as oportunidades
cheguem a elas, as pessoas de sorte têm objetivos e identificam quem pode
ajudá-las a alcançá-los.
Por que os objetivos
são importantes
Indivíduos de sorte
raramente fazem alguma coisa só porque os outros estão fazendo: eles sabem o
que querem, ainda que amigos, parentes, colegas ou parceiros pensem de outro
modo.
É muito comum encontrar gente que escolhe seus
objetivos de acordo com a opinião dos pais, parceiros, amigos, colegas ou até
do patrão e da mídia; claro que você precisa levar em consideração as
necessidades alheias, mas é crucial não esquecer do que é importante para você,
estabelecendo, então, os seus objetivos.
Já se disse que
"Quem não sabe aonde vai não chega a lugar algum". Todos conhecemos
alguém que parece vaguear pela vida, sem jamais realizar qualquer sonho. O
indivíduo sem objetivos não está em melhor situação do que um navio à deriva ou
um míssil desgovernado.
"As mentes mais notáveis têm
objetivos", disse Washington Irving; "os outros têm apenas
desejos". O cérebro é uma máquina movida a objetivos; programe-o com os
seus, e vai vê-lo sair em busca de oportunidades que os transformem em
realidade.
Descubra seu objetivo
Gente de sorte tem certeza
do que quer e se compromete com essa busca. É essa certeza que lhes dá a força
e a determinação de que precisam para realizar seus sonhos.
Estudos feitos com
idosos concluíram que um dos principais fatores determinantes da felicidade é
ter um objetivo na vida; você pode trabalhar a semana inteira, chegando em casa
só para comer e dormir, e praticar seus hobbies preferidos, mas sem um
objetivo, nenhuma dessas atividades faz sentido.
Quem sabe aonde vai
tem a noção de propósito que dá motivação e energia para alcançar o sucesso, e
é muito mais fácil nos dedicarmos a uma atividade quando sabemos o que
queremos. Portanto, não basta pensar apenas no que queremos; temos de pensar
também nas razões que temos para querer. Antes de começar a agir, é preciso um
propósito.
Faça um plano de ação
por escrito
Quaisquer que sejam as
metas, um plano de ação ajuda a concentrar as energias, porque, ao escrever,
você assume um compromisso e se leva muito mais a sério.
Escolha uma meta a curto prazo e faça um plano
de ação por escrito, com uma relação das necessidades e dos métodos a serem
utilizados. Comece por declarar seu objetivo: "Eu quero..." Pense em
um método, certas providências que vai ter de tomar para alcançar as metas, nos
recursos de que vai precisar, e estabeleça um prazo realista para avaliar os
progressos feitos.
Os planos de ação para
metas a curto prazo lhe garantem autoconfiança para planejar com vistas a metas mais distantes. Às vezes, o
plano não dá certo e precisa ser revisto: não faz mal. Os planos de ação sempre
ajudam a perceber quais são seus propósitos.
E SE VOCÊ NÃO
SOUBER O QUE QUER?
Quanto mais
específica for a definição das metas, mais fácil alcançá-las. "Quero ser
feliz" não basta: é preciso descobrir exatamente o que faz você feliz.
Veja algumas perguntas que podem ajudar: para
mim, 0 que é prosperidade? O que vai ser preciso para que me sinta feliz com o
que fiz da vida e com a pessoa que sou?
Quais são as metas que me esforço por
alcançar? Qual é meu propósito? O que me dá alegria? As pessoas de sorte sabem
muito bem o que as faz felizes: quando falam do trabalho ou da vida, transpiram
entusiasmo e motivação.
Não se intimide,
você também pode se sentir assim. Para atrair a sorte, é preciso saber o que é
felicidade e onde encontrá-la; você tem de descobrir o que lhe dá alegria, o
que lhe proporciona significado e objetivo.
O QUE FAZ VOCÊ
SENTIR O CORAÇÃO CANTAR?
Pense em suas
emoções e na felicidade. O que faz você sentir o coração cantar? Tenha em mente
que aquilo que você considera sorte pode ser causa de infelicidade para alguém.
Você acha que dinheiro é a resposta? Por que
muitos que ganham fortunas de repente, ficando ricos da noite para o dia, dizem
que o dinheiro lhes trouxe mais problemas do que alegria?
Um estudo feito sobrea satisfação com a vida
apresentou aos entrevistados vinte fatores que poderiam contribuir para a
felicidade; dezenove foram considerados importantes; um, não. Sabe qual? A condição
financeira.
A prosperidade nem sempre está relacionada ao
saldo bancário. Por que algumas pessoas com menos dinheiro são mais felizes do
que outras com mais dinheiro? Estudos demonstram que aquilo que os indivíduos
mais valorizam em relação ao trabalho ou ao papel que assumiram na vida não é o
dinheiro nem o status; é o respeito.
Dinheiro não é fator determinante da
felicidade; pergunte a um jovem apaixonado, a uma mãe que teve o primeiro filho
recentemente ou a um atleta olímpico.
Esta frase é de
Maomé: A
riqueza não está na abundância de bens materiais, mas na mente satisfeita".
Talvez você não tenha uma ideia clara do que quer, mas certamente sabe o que
considera mais importante: família, trabalho, amigos ou esportes.
Este é o ponto de
partida; se você, por exemplo, tem vontade de ganhar mais dinheiro para poder
abrir um negócio próprio, mas não sabe por onde começar na prática, frequente
encontros de autônomos e pequenos empresários, para obter mais informações.
Um modo de descobrir talentos ocultos é
experimentar algo diferente, surpreendente, ousado ou mesmo tolo; reserve uma
tarde para fazer algo inusitado, como participar de uma aula de dança ou
submeter-se a uma massagem relaxante.
Faça um trabalho voluntário, pratique um novo hobby
ou trabalhe em meio expediente. Faça um plano para uma atividade de puro
prazer; pense no que agrada e no que não agrada você.
Nunca se sabe o que
se pode descobrir. A vantagem desse exercício é fazer você observar a vida com
distanciamento, para ver se existem ligações entre prazer e disposição de agir.
Quando você ouve um
relato ou experimenta uma atividade pela primeira vez, o que sente? Quais são
seus pontos fortes? Deixe de falsa modéstia e pense no que você faz bem. Existe
algum assunto cm que pense e de que fale com frequência?
O CONSELHEIRO
PESSOAL - PERSONAL ADVISER
Um recurso de que
as pessoas de sorte costumam lançar mão é uma espécie de quadro de
conselheiros. Não estou falando de mentores, mas de uma combinação de
indivíduos capazes de oferecer pontos de vista variados: um ex-chefe, um amigo,
a proprietária da casa onde você mora, um irmão, sua mãe etc.
Recorra a eles
quando precisar tomar uma decisão difícil. Tenha cuidado, porém; escolha bem os
conselheiros. Nada é mais desastroso do que pedir conselho à pessoa errada.
Júlio Verne tinha 16 anos quando escreveu sua primeira peça. Querendo saber a
opinião de uma plateia, reuniu amigos para ouvir o texto; risadas inesperadas o
fizeram interromper a leitura ainda no primeiro ato e, depois, queimar todo o
material.
Ainda bem que ele
não desistiu e, mais tarde, veio a se revelar um dos primeiros autores de
ficção científica, tendo escrito 20.000 Léguas Submarinas, A volta ao mundo em
80 Dias e Viagem ao centro da Terra. Júlio Verne previu a invenção do avião, do
submarino, “da televisão, do míssil e do satélite artificial.
As pessoas a quem
você pode recorrer em busca de ajuda são aquelas dispostas a ceder seu tempo e
a ouvir com atenção; são aquelas que não buscam nas próprias experiências
explicação para tudo e emitem opiniões sensatas e cuidadosas.
Se você está
reunindo informações por todos os meios e considerando as várias opções, mas
ainda não tem certeza do que faz o seu coração cantar, dê uma olhada no
passado: não teria havido algo que fazia você feliz, mas foi deixado de lado
porque "já passou da idade para essas coisas"?
Tenho uma amiga
que, na adolescência, tinha verdadeira paixão por cavalos. Depois de formada,
foi trabalhar em uma agência de publicidade, mas não gostou do ambiente, e
passou a procurar outra colocação.
Na busca por novas oportunidades, começou a
ter a incômoda sensação de que a publicidade não tinha nada a ver com ela. Até
que, em uma agência, lhe disseram que precisavam mesmo era de alguém que
assumisse as pesquisas para uma revista sobre cavalos a ser lançada em breve. O
coração de minha amiga disparou: era exatamente o que ela queria.
Na vida, nunca se
pode ter certeza. Mesmo que você descubra seus verdadeiros interesses, não se
surpreenda se, com o passar do tempo, as prioridades mudarem.
Claro que não é
nada bom ficar pulando de um interesse para outro. Se você não escolher um para
se dedicar, nunca vai fazer nada realmente bem; mas não se desespere ao
perceber o entusiasmo e as paixões se alterarem à medida que for envelhecendo.
Às vezes,
simplesmente perdemos o interesse, e é preciso encontrar novos objetivos para
nos sentirmos outra vez motivados e energizados.
Enquanto estiver avaliando seus interesses,
prepare-se para um certo desapontamento eventual, já que sensação de fracasso,
desperdício de tempo e inutilidade fazem, parte do processo de busca da sorte;
e as experiências que um dia lhe pareceram absolutamente inúteis podem revelar
sua importância anos mais tarde.
Talvez voce tenha começado
um curso de arte apenas para descobrir que não tem o menor talento. Mas espere
passarem alguns anos, e vai ver que a experiência tem sua utilidade na hora de
criar um web site ou ajudar os filhos com os trabalhos da escola.
Para não perder o estímulo, procure aceitar o
insucesso como parte do processo e manter a expectativa54 de
que, mais cedo ou mais tarde, algo de bom aconteça. Nenhuma experiência é vã
quando se aprende com ela: é assim a vida.
Ainda não tem
certeza?
Preste atenção em
seus objetos de desejo
Somente os
infelizes sentem inveja e amargura diante da felicidade alheia. A inveja é uma
das emoções mais autodestrutivas, no entanto, pode ser de grande utilidade, se
observada com calma em vez de vivida cegamente.
Da próxima vez em que sentir uma pontada de
inveja, não ignore nem tente sufocar o sentimento, mas preste atenção. O que estaria
ele querendo dizer? A inveja não é um bom ponto final, mas pode ser um bom
ponto de partida, que pode ajudar você a perceber o que quer.
George sentiu a já
familiar dor causada pela inveja quando seu irmão foi pai pela terceira vez.
George não tinha qualquer relacionamento amoroso; os compromissos de trabalho
não lhe deixavam tempo para conhecer gente. Seus sentimentos não queriam dizer
que precisava se tornar pai, mas que devia viver de modo mais equilibrado.
Às vezes, é difícil
reconhecer a inveja. Você alguma vez sentiu raiva, decepção ou contrariedade
diante de alguém que tem um desempenho melhor do que o seu? Em vez de admitir a
inveja, você talvez faça comentários do tipo "Não dou a mínima" ou
"Isso não vai durar."
Pode ser ainda que
um relacionamento antes caloroso comece a esfriar devido à inveja. Uma vez
identificada a inveja, fica mais fácil descobrir o que a outra pessoa tem e
você deseja; a situação pode virar a seu favor se o foco se voltar para suas
necessidades, para você e não para o outro.
Lembre-se: cada um só deve competir consigo
mesmo. Tenha o cuidado de não permitir que a inveja faça de você uma pessoa
amarga, sentindo-se injustiçada.
Não pense que, só porque alguém tem algo que
você deseja, não vai conseguir ter também. Deixe de lado essa visão de cobiça:
no mundo, existe boa sorte suficiente para todos.
Seja realista
Ao estabelecer
metas, você precisa ter em mente algumas recomendações. A mais importante é:
aja com ousadia, mas não abra mão do realismo.
Qualquer um pode
ser presidente da república, é certo, mas algumas etapas preparatórias devem
ser cumpridas; não basta acordar, aos cinquenta anos de idade, sem qualquer
bagagem política e assumir o cargo.
Embora as metas
devam ser realistas, precisam também de um certo desafio para despertar
interesse. Qual é a emoção de ser medíocre ou de querer alguma coisa, só porque
"todo mundo" tem? Às vezes, é mais fácil alcançar grandes metas do
que as mais simples: você vai se surpreender com o que é capaz de realizar.
As pessoas felizes não têm tudo que querem,
mas conseguem boa parte. Em outras palavras: valorizam o que sabem poder
alcançar. Quando avaliar o seu relacionamento com a família ou a posição que
conquistou no trabalho, por exemplo, não tome como base um panorama fantasioso
de que façam parte o indivíduo mais rico do mundo ou a família ideal.
Atenha-se à realidade, e procure tornar as
coisas melhores e, não, perfeitas.
Metas alinhadas
É importante
alinhar as metas, para que não entrem em conflito.
Jack era um
jornalista brilhante. Por força da profissão, viajava o mundo todo, e adorava
as missões mais difíceis; ao mesmo tempo, no entanto, sentia terrivelmente a
falta da família.
Em um período de seis meses, tinha passado
apenas dois fins de semana com as filhas. E chegou à conclusão de que seria
impossível cumprir as metas de, ao mesmo tempo, ser um repórter dinâmico e
estar junto das filhas.
Em um estudo feito
ao longo de dez anos, a satisfação com a vida foi associada à coerência dos
objetivos. Para produzir bons resultados, os objetivos têm de ter coerência
entre si; senão, o indivíduo estará lutando contra si mesmo, uma receita
infalível para alcançar a infelicidade5.
Este texto é
resultado de uma pesquisa inspirada em vários autores, é uma compilação.
Prentice Mulford, Napoleon Hill, Teresa Seng, e outros.
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