sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Curas do Feng Shui para áreas internas da casa.



Curas do Feng Shui para áreas internas da casa.

1. Muitas pessoas que fizeram uma leitura superficial do feng shui criado pelo professor Lin Yun usam e abusam do espelho e o colocam em lugares onde causa mais dano que benefício. Para “curar” entradas (vestíbulos) estreitas e apertadas, colocam espelhos na parede em frente à porta de entrada, alegando que assim estão “abrindo uma janela”.

Na verdade essa posição do espelho no vestíbulo é desaconselhável, porque confronta (como se fosse uma câmera de TV) quem entra com sua própria imagem vindo da rua. A energia da rua é parcialmente repelida e parcialmente espalhada pela casa; além disso o espelho não é uma boa resposta para quem chega cansado e estressado da rua.

A melhor posição do espelho no vestíbulo é na parede atrás da porta.
Em frente à porta devemos colocar quadro ou pôster com ilustração na qual estejam presentes céu, mar, montanhas ao longe, vastas planícies verdejantes, tudo o que lembre amplitude, grandes espaços abertos.

Para quem puder, pode-se também fazer uma pintura do tipo trompe Voeil que dá uma ilusão de perspectiva! Outra cura para ambientes exíguos é a luz. O vestíbulo não deve ser carente de iluminação. Não aconselho uma iluminação intensa, ofuscante, mas suficiente para deixar bem clara toda a área.

Sempre que for possível e o espaço permitir, arranjos de flores, mesmo artificiais, são um bom sinal de boas-vindas a quem acabou de chegar.

2.                   Quando a piscina está num nível inferior ao da porta de entrada, pode-se também recorrer ao poste de luz junto à piscina para elevar o ch’i. Mas o ideal, princi­palmente se a diferença for superior a dois metros, é colocar um espelho plano a partir do telhado, virado para a piscina. Isso pode ser feito com o uso de um cano ou suporte longo que projete o espelho de forma a refletir pelo menos parcialmente a piscina.

3.                   Quinas pronunciadas projetando-se no ambiente po­dem ser “curadas” com obra de alvenaria, arredondan­do o ângulo (boleado) ou, de forma mais simples, colocando um vaso com plantas (de pelo menos l,20m de altura entre o vaso e o topo da planta) em frente à quina ou pendurado, se não for possível ocupar o espaço no chão.

4.                   O uso da flauta recomendado pelo professor Lin Yun é polêmico e criticado pelos tradicionalistas, mas mi­nhas pesquisas mostram que eles estão errados. A flauta pode e deve ser usada em pelo menos duas circunstâncias. A primeira é na entrada sobre o batente da porta principal (Figura 23) do lado interno. Sua função ali é desestimular ou denunciar pessoas que entrem na sua casa com más intenções ou abrigando, mesmo que inconscientemente, sentimentos ofensi­vos, mesquinhos ou perturbadores.

 Pessoalmente pude tomar conhecimento de dois casos nos quais “coinci­dentemente” as flautas na posição de alarme funcio­naram. Primeiro foi a dona de uma loja no Rio de Janeiro.

 Ela me contou que depois de colocar a flauta de bambu sobre a porta aconteceram fatos interessan­tes: — “Uma freguesa que frequentava a loja há vários anos, já era até amiga de todos aqui, um dia, depois da flauta, estava andando pela loja e de repente um monte de produtos caíram no chão — estavam escondidos dentro do casaco dela.

 No fim ela confessou chorando que fazia isso há pelo menos quatro anos, comprava ... um pouco e roubava outro tanto. O outro caso foi o de um rapaz que veio denunciar o próprio irmão. Ele disse-nos que não aguentava mais ver o irmão nos roubar há tanto tempo”.

O segundo caso foi o de um grande amigo no interior de São Paulo. Apesar de ter assistido (e promovido) meus cursos ele não levava muito a sério o feng shui. Um dia sua namorada o estimulou a colocar uma flauta de plástico que estava jogada em sua casa. Uma. semana depois, sua faxineira chegou com um saco cheio de coisas: xampus, secador de cabelo, toalhas, meias, cintos etc., para devolver!

 Ela “explicou” de maneira confusa que aqueles objetos pertencentes ao meu amigo “misteriosamente” tinham ido parar na sua casa — e pediu demissão!

Por que a flauta é “denunciadora”? Porque a flauta no Oriente e até na Antiguidade tinha, além da óbvia função musical, um papel muito assemelhado ao do apito atualmente. A flauta tocada alertava o rebanho de ovelhas do perigo iminente.

 Lembram da história do flautista de Hammelin que, tocando a flauta, conse­guiu livrar a cidade da praga dos ratos? A flauta simboliza o som que suave e discretamente denuncia, alerta e avisa: “estou de olho em você”.

5. Outro uso para a flauta, dessa vez em par, é para “curar” vigas de teto (Figura 24). O importante aqui é a posição — elas devem estar com os bocais para baixo e no meio da viga; podem ser presas por preguinho ou por um cordel. Qual é a explicação nesse caso?

 O ch’i tem a consistência de um sopro; ele percorre a linha reta e angulosa da viga em velocidade e se precipita como flechas sobre a casa. Como se faz para tocar flauta? Com sopro.

 O sopro, que é apenas ar em movimento, ao passar pela flauta se transforma em som, sonoridades. Isso é o que se espera ao colocar as flautas nessa posição: que elas “quebrem” a corrida retilínea do ch’i e o suavizem. Existem outras possibilidades para as vigas.

 A primeira é pendurar nelas vasos com plantas. A segunda é colocar ventiladores de teto presos às vigas. E, por último, pode-se usar o recurso do sino-do-vento que esteticamente talvez não agrade à maioria.
6.                  Para neutralizar o efeito das colunas quadradas, o melhor é usar vasos de plantas junto a uma das quinas da coluna. Também se podem pendurar na coluna vasos com plantas que encubram parte da quina ou das quinas. Um hotel de Ribeirão Preto, São Paulo, optou por uma solução mais radical — cobriu as colunas do seu salão com espelhos até o meio da coluna. Uma amiga disse-me que “resolveu” ã sua coluna envolvendo-a com uma fita vermelha em espiral de cima a baixo. Funciona? Talvez.

7.                  Obliquidades como escadas são resolvidas, em primei­ro lugar, evitando colocar qualquer elemento impor­tante sob ela. Em segundo, pode-se eliminar o proble­ma colocando-se vasos de plantas sob o vão criado pela escada (quando esse vão existe, é claro). As plantas devem chegar pelo menos à altura entre o quinto e oitavo degraus. Você pode até criar um pequeno jardim sob a escada.

Há ainda a possibilidade da água: um aquário, uma fonte, um pequeno lago artificial, com pedras em volta. Escadas que não têm vão podem ser “curadas” com um ba-guá (com espelho plano no centro), colo­cado na parede lateral, justamente a formadora da linha oblíqua.

Outra solução é colocar um espelho plano na parede diante dos degraus, na altura entre o quinto e oitavo, para refleti-los, ou sob o plano inclinado da parte lateral da escada.

8. Teto rebaixado oblíquo, ou seja, formando ângulos de 120°, podem ser solucionados com espelhos coloca­dos na parte rebaixada (Figura 26).

9. Corredores longos podem ser curados com bastante luz e sinos-do-vento (um a cada três/quatro metros, pendurados no teto). Outra boa solução para corredo­res é a colocação de pôsteres ou quadros na parede, sempre à direita de quem está chegando.

 Esses pôsteres devem ser sempre de natureza, céu, mar, grandes espaços abertos.
Não pendure quadros escuros triste, com cenas de guerra, ou com alguém que chora.

Em frente às ilustrações podem-se colocar espe­lhos (que ficarão à esquerda). Assim, com boa ilumina­ção, sino-do-vento e “janelas” com vista prazerosa, você “abriu” o corredor e curou o ch’i doentio.

O Feng  shui  é usado  para  diagnosticar a desarmonia da sua casa.. Um problema comum com casas é uma entrada negativa. Muitas pessoas entram na casa através da garagem, cozinha, ou da lavanderia. Os reis entram pela porta da frente... Uma das maneiras mais rápidas para reverter essa situação é entrar pela porta da frente, onde você provavelmente criou uma cena bonita para cumprimentar seus convidados. R. Golkorn

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Dharmadhannya

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