sábado, 10 de janeiro de 2015

O Reino do Espírito e a consciencia



 






Antes de seguir adiante, o leitor deve guardar em sua memória as seguintes doutrinas, ensinadas pelos iniciados do Ocultismo em toda a Verdadeira sabedoria. Para nós, em nosso presente estado mortal, elas são doutrinas, visto que não somos capazes de demonstrá-las externamente por nenhuma forma conhecida de experimentação cien­tífica.

1.                   Todo o Universo está repleto do espírito puro, imóvel e sem forma da Divindade pura e criativa.
2.                   O Universo é ilimitado e infinito, um círculo cuja circunferência está em toda parte e cujo centro não está em parte alguma. O Universo é a dualidade e consiste do manifesto e do não manifesto.

3.                   O princípio da vida emana dos vórtices puros do Sol espiritual central do Universo manifesto. Deste centro de vida poderoso e inconcebível emanam raios espirituais que brilham com a atividade.
4.                    
O vasto e imóvel vazio, o universo assustador de espírito silencio­so e sem forma, toma-se agora vivo com um número infinito de universos subordinados.

O método de ensino dos antigos era o Cabalístico — usar os pergaminhos sagrados sobre os quais eram escritos os símbolos e hieróglifos. Sobre esta fundação o homem construiu uma sólida estrutura de conheci­mento.

 Os ensinamentos eram relativos ao Macrocosmo, o mundo amplo ou o Universo, e ao Microcosmo, o reflexo do mundo amplo no menor chamado Homem.

Destes ensinamentos, ocultos nestes hieróglifos e símbolos, uma ciência universal foi obtida — uma ciência que trata da Formação do Universo, do fluxo e efluxo, da Manvantara e Pralaya, da geração dos “Deuses” à perfeição do Homem.     

Um dos métodos utilizados para desvendar os mistérios ocultos nestes escritos ou pergaminhos sagrados é o da Temurá ou permuta­ção, o método anagramático de alterar â posição das letras para formar uma palavra e criar uma nova que explica o significado da original. Eis um exemplo notável, deste método:

Aqueles que escrevem sobre a Alquimia falam de uma substância misteriosa para á qual nenhum nome é dado. É dito que ela é a coisa mais barata no mundo e não custa nada.

No entanto, ela não pode ser comprada, mas é oferecida “de graça” a todos aqueles que têm o direito de tê-la. O que é esta coisa misteriosa? A resposta Cabalista é: “É a Graça.”

A palavra hebraica Mchn, Mechein, significando literalmente “da graça”, tem seis permutações de grande significado: Mchn, “da graça”; Mnch, “daquele que descansa”; Chmn, significando “óleo precioso”; Nchm, “confortar”; Nmch, “destruir”; e, finalmente, Chnm, “para nada”. Nestas permutações está escondido um ensina­mento do mais profundo significado.

Aquele que passou pelas dificuldades da vida e viu o vazio das coisas carnais, das coisas transitórias — aquelas que duram no máxi­mo uma vida —; aquele que alcançou este estágio toma-se Mnch, aquele que descansa da ação.

 Ele descobriu após lições amargas, após repetidos testes e provações, que todas as coisas mundanas são úteis somente por causa das lições que elas ensinam à Alma.

Tendo, portanto, aprendido com sua longa experiência que nada no mundo dos homens pode prendê-lo, ele toma-se Mnch. Ele sai para o mundo como um discípulo realizando o trabalho do seu Mestre, seguindo a vontade do seu Mestre, buscando trazer novamente para a terra as grandes verdades que há tanto tempo se mantêm ocultas do mundo materialista.

 Independente da tempestade, dos granizos, do quanto assustadores forem os raios e trovões que caírem no mundo do homem, ele permanece firme e tranquilo, pronto para servir aqueles que lhe são enviados. Ele aprendeu com o Silêncio e tornou-se Mnch.

Deste modo ele adquire a Graça, Mchn — aquela graça que é sua devido ao descanso advindo do esforço enquanto lutava. Esta Graça, de Mchn, é como um “óleo precioso”, que é Chmn, e cai sobre ele, untando-o e abrindo-o para um campo mais amplo de consciência, que diz respetio à perfeita unidade e à compensação.

Este plano ou condição de ser é conhecido no oriente como o estado Búdico, e no Ocidente é chamado de Consciência Cósmica. Ao entrar nesta condi­ção de consciência Búdica ao ser ungido, todas as suas dúvidas e temores são desfeitos.

 Ele jamais poderá reclamar novamente que não há propósito na vida, nunca mais ele se voltará contra os deuses por causa das falhas humanas, pois agora ele conhece, ele percebe e compreende a razão.

 Ele vê o Propósito brilhando mesmo na mais escura noite de tormentos. Assim, ao conhecer mais, ele está capaci­tado a perdoar todos, e coloca seus pés firmemente sobre o caminho da Realização.

A partir deste ponto, quando ele olha a sua volta e estuda as Sagradas Escrituras impressas nos corações dos homens, ele não vê nenhum mal, exceto num sentido relativo. Há somente lições a serem aprendidas e algo além de todas as formas que é Real e Infinito.

 Para os seus olhos, nada do que é humano é mau, nada que é humano é errado; não há pecado, a não ser o que ele possa ter cometido, nenhum estágio, a não ser aquele que ele próprio transpôs em sua caminhada.

 Conhecendo os efeitos destas lições sobre si mesmo, ele percebeu que de tudo devemos tirar o melhor proveito. Deus na verdade está no seu Céu, e está tudo bem com o mundo.

É este o significado dos Alquimistas quando eles afirmam que o fogo sagrado não pode ser comprado mas sim obtido “de graça”. Este “de graça” é “algo” muito precioso, pois é a Graça sem a qual nenhum homem pode, seguramente, ser confiado com o Grande Segredo.

Podemos ler as lições contidas nestas Temurás da seguinte manei­ra, que é mais condensada:

A Graça de Deus é como o óleo precioso que é despejado dos Céus para “confortar” “aquele que descansa” da labuta e trabalha para “destruir” todo mal, de tal modo que nada resta a não ser o Ser Aperfeiçoado, o Tahar ou Arhat.
Todas as emoções amorosas são expansivas; todas as emoções de ódio são restritivas. Fé e esperança são da natureza do amor e expan­dem a Alma; mas medo, dúvida e desespero são da natureza do ódio e contraem nossas Almas, fazendo com que nos sintamos infelizes e apreensivos.

É a  Natureza que ensina todas as coisas; ela recebe do espírito puro que a instrui. Tudo que vem da luz da Natureza deve ser aprendido, exceto a imagem da potencialidade. Ao homem é dada criatividade e potencialidade, pois ele possui vida e espírito.

A Cabala é, na realidade, o desenvolvimento intensificado de ensinamentos de uma prática mística mais primitiva, e gira em torno de dois problemas básicos:

 (1) Como reconciliar a relação do Espírito, o Ser mais espiritual e exaltado, com o insensível mundo materialista.

 (2) De que maneira tal Ser Espiritual poderia ter criado um mundo material, e de onde veio essa matéria terrena? A solução para estes problemas é expressa melhor por uma palavra, a Mediação, que significa que existem mediadores entre o Espírito e o mundo material através dos quais as verdadeiras relações são realizadas.

 Os mediadores têm sido identificados diferentemente em épocas passadas com anjos, poderes de Deus incorporados nas letras do alfabeto, ou poderes alegóricos ocultos chamados sefirot.

Segundo a Cabala, a verdadeira essência do Espírito e de Deus é desconhecida. Sabemos somente que o Espírito» puro é ilimitado e infinito.

 É deste modo que ele é denominado no Ein Sof (Infinito) e deve, no entanto, revelar-se ao mundo e à mente do homem. Recapitulando, existem dez manifestações de poder do Espírito chamadas Elas são: Keter (Coroa), Chochmá (Sabedoria) e Biná (Amor e Compreensão), formando a primeira tríade, que é relativa ao ser puro;

Chesed (Misericórdia), Guevurá (Bravura) e Tiferet (Beleza), que são as qualidades morais; Netzach (Vitória), Hod (Glória) e lesod (Fundamento), representando o mundo da natureza; e Malchut (Rei­no), que harmoniza os nove princípios ativos e age como o meio de comunicação entre as sefirot e os outros elos na grande cadeia do ser e da existência.

 As Sefirot são os instrumentos através dos quais o Espírito criou o mundo e pelas quais ele se manifesta.

O Espírito Puro, per se, é então um ser difusivo, não constituído, não criado, sem forma e que possui existência independente. Ele é silencioso, imóvel, inconsciente, e possui em sua sublime pureza somente um atributo que possa ser expresso na linguagem humana: uma potencialidade absoluta e incondicionada ou a criatividade.

Este é o reino do Espírito que, devido à conveniência linguística, foi cunhado pelos Ocultistas como “o reino do ser não manifesto”.

 Nós não temos que lidar com a primeira emanação deste estado inconcebível. A Cabala, no entanto, contém vários e longos tratados sobre as muitas emanações de todas as dez sefirot. A maior parte deles escrita num estilo tão alegórico que os tratados passaram a ser inúteis para a maioria dos leitores ocidentais. Até mesmo a mente oriental os considera um tanto insatisfatórios e, sob muitos aspectos, totalmente ilusórios.

A primeira emanação ou manifestação deste reino de ser e poder informe demanda uma maior atenção do leitor. Ela forma a tônica de todo o hino divino da criação. Esta emanação, chamada pelos Cabalistas de Keter (a Coroa), quando despida do seu véu místico e alegórico é a atividade nua e simples do movimento puro.

Notamos, desta maneira, que a primeira ação da mente inconsciente é o pensamento, e pensamento implica em vibrações ou movi­mento.
No instante em que a mente Divina vibra com o pensamento, brota do ventre infinito da Divindade a dualidade de toda grandeza futura. Esta dualidade são as gêmeas Cabalísticas (Chochmá e Bina) de Sabedoria e Compreensão.

 Esta, por sua vez, significa os atributos de atração e repulsa, de força e movimento puros. Ela é masculino e feminino, coeternas e iguais, e se expressa como atividade e descanso.

Não importa o quão obscuras ou confusas nossas especulações possam aparentar ser, pois quando a órbita da nossa mediação meta­física se completar, tornamos a nos encontrar cara a cara com nosso ponto de partida original.

 Esta é a tríade infinita da Compreensão, da Sabedoria e da Coroa. Em outras palavras, ela é a força original do ser puro que contém, dentro de si, potencialidades ilimitadas.

Com esta divina trindade nós, enquanto investigadores dos mis­térios ocultos da natureza, devemos descansar contentes. Consolemo-nos, toda vez que for necessário, com a certeza de que quanto mais próximos ao grande trono branco do Infinito aparentamos estar, para mais longe o centro divino se afasta de nós.

Se assim não fosse, não poderia haver eternidade para os átomos de vida diferenciada. Conseqüentemente, a imortalidade da Alma seria um sonho vazio ou uma mera fantasia, resultante de algum poder maligno e infernal da imaginação superaquecida da pobre humanidade iludida.

 Os raios, em vários pontos no espaço, são reunidos de maneira concentrada. Nestes pontos, ou focos, são forma­dos os centros de universos menores. Um exemplo deste processo grandioso pode ser visto no nosso plano material quando observamos como sóis primários irradiam uma série de sóis secundários. Estes sóis secundários irradiam, então, os planetas. Os planetas transformam-se agora nos pais das luas.

A ciência da correspondência afirma: “Assim como acima, é abaixo.”
Lembre-se bem de todas estas doutrinas básicas.

O objetivo divino de toda a criação é a diferenciação do ser sem forma e inconsciente. O grande resultado deste objetivo notável é alcançar o máximo das inteligências. As mentes separadas refletem, então, a ideia da mente universal, e mentalidades individualizadas e



conscientes possuem almas imortais capazes de um progresso eterno. Elas são átomos diferenciados de vida que se tornam, elas próprias, fatores secundários e árbitros dos destinos de mundos múltiplos.

Os processos da Criação são a dualidade de Involução e Evolução. Uma é inseparável da outra. Paradoxal como possa parecer para os não iniciados, é uma verdade divina que a Evolução e o máximo da vida espiritual sejam alcançados somente por meio de um rígido processo de Involução. É de fora para dentro, ou do infinitamente grande para o infinitamente pequeno.

Para melhor compreender este mistério devemos fazer uso de uma série de símbolos. Desta maneira, concebemos o foco divino da essência original como sendo o centro espiritual do universo.

Este raio constitui uma tríade da qual emana a luz branca e pura do ser sem forma. Este dentro constitui um reino de sefirot, uma esfera solar de potencialidades vivas — seres divinos e puros que estão infinitamente além do mais elevado estado angelical.

Assim sendo, nós os imagina­mos como se estivessem flutuando, como se fossem um ponto no oceano infinito do amor divino, cercados pelo brilho radiante da Coroa inominável.

Esta esfera divina é, neste estágio, completamente passiva. Nir­vana reina sobre e com o esplendor radiante de seu seio imóvel.

Mas chega a hora em que sua grande missão no esquema da criação deve ter início. O momento se aproxima, e como a primeira pulsação criativa do pensamento em toda a esfera imóvel e sem forma, luzes suaves são irradiadas.

 Ela está cintilante, com uma energia espiritual viva. Atenção, agora, para a mudança que ocorreu!

A suave luz branca foi interrompida e em seu lugar são irradiados, em todas as direções concebíveis, poderosos oceanos de força—cada oceano diferindo em velocidade, cor e potencialidade. O passivo transformou-se agora em ativo, o imóvel começou a mover-se, e o vazio no espaço é atravessado pelas asas da luz.

O Sol se refrata e uma porção da Luz Infinita é decomposta para seus atributos ilimitados e originais. Isto é relatado na linguagem mística alegórica da Cabala como sendo a evolução das sete sefirot ativas, da primeira trindade de Compreensão, Sabedoria e Coroa.

São estas sete sefirot ativas que constituem os sete princípios da natureza. Elas formam sete pontos, ou subcentros em volta do seu centro paterno divino, o sol espiritual. Estes são os sete estados da vida angelical de cuja matriz espiritual divina brotam todos os átomos de vida do seu universo criado.

Quando a aurora de qualquer universo se origina, a essência pura e sem forma é aspirada antes de ser envolvida pela vontade Divina das hierarquias angelicais.

 Ela é aspirada dos reinos das coisas não manifestas para a esfera solar da vida criativa. Através deste contato, ela sofre, imediatamente, uma grande mudança. Ela não é mais sem forma, mas atômica, e dotada com o atributo ou estado de polaridade.

Esta polaridade se desdobra numa espécie de parceria, e divide a substância sem forma em duas partes básicas iguais. Cada parte é subordinada à outra em sua existência manifesta. Uma é positiva, a outra negativa.

 O raio positivo é aquele que constitui o fogo espiritual vivo de todas as coisas. Seus átomos são infinitamente finos. O raio negativo tende sempre a um estado de repouso ou inércia. Seus átomos são grosseiros e soltos quando comparados aos do raio positivo.

É a substância formada pelo raio negativo que constitui cada espécie daquilo que é chamado de matéria. Ela forma tudo, desde a substância inconcebivelmente fina e eterizada que compõe as formas dos arcanjos divinos do sol, até os veios minerais brutos do denso metal pesado.

Como consequência disso, quando se fala amplamente sobre espírito e matéria, os termos são totalmente sem significado num sentido oculto. Aquilo que chamamos de espírito não é espírito puro, mas somente o atributo positivo — ou que age — daquilo que chamamos de matéria.

Assim sendo, a matéria é irreal; ela é somente uma aparência produzida pelo raio negativo, e esta aparência é o resultado da polaridade ou do movimento maior. Um é direto e penetrante, o outro é circular e envolvente.

Com esta digressão necessária resumimos nossa discussão. A partir dos sete estados angelicais acima mencionados, a involução espiritual se origina.

 Cada uma das sete esferas é o reflexo de um dos sete princípios refratados que constituem a mente divina. Desta refle­xão brotam raças angelicais somente inferiores em poder mental e potencialidade em relação aos seus pais.

 São produzidos, então, esta­dos celestiais ainda mais baixos — cada estado da esfera sendo correspondente em natureza, cor e atributos à esfera da qual nasceu ou foi refletido. Apesar de cada estado na escala descendente ser semelhante por correspondência, ele se toma menos parecido em tamanho e mais em matéria.

 As potências espirituais de suas raças angelicais são mais fracas e menos ativas, pois estão cada vez mais envolvidas com a matéria à medida que descem a escala.

Desta maneira funciona a involução: envolvendo estado após
estado, e esfera após esfera, formando uma série de círculos cuja linha de movimento ou descida não está no plano da sua órbita. Assim, a forma transforma-se numa espiral até que seu ponto mais baixo seja alcançado.

 Além deste ponto o movimento é impossível, e o infinita­mente grande tomou-se o infinitamente-pequeno. Este é o grande ponto polarizador a partir do qual o mundo material é refletido.

É o estado espiritual mais baixo possível da vida, que formou a primeira raça etérea de seres humanos sobre o nosso planeta. Assim, ele introduziu na existência a famosa Idade de Ouro da celebridade mitológica.

Existem, portanto, duas escolas para o homem. A escola da Terra, que ensina coisas terrenas, tem como sua mestra a Natureza e é de fato a própria Natureza, que incute conhecimentos de si mesma e das coisas que fazem parte dela.

Há, então, a outra escola — aquela que está acima. Lá, o mestre é o espírito Divino. Ele nos ensina no corpo renascido, não no corpo antigo; e, neste homem renascido, ele ensina a sabedoria celestial.

O que há em nós, mortais, que não veio das sefirot? Aquilo que nos ensina o eterno também nos ensina o mortal, pois ambos têm origem no reino do espírito.

Existem muitos que julgam o homem e seu poder como sendo o bem mais elevado. Há homens que consideram a Malchut como o bem mais elevado, ou estimam como o bem mais elevado o seu semelhante, que lhe é prestimoso, lhe dá presentes ou o auxilia. Mas nisto eles estão enganados.

 Pois não existe a tríade Compreensão, Sabedoria e Coroa acima do imperador? Não existe alguém que dá ao homem, que por sua vez dá a você o que precisa? Este alguém não é algo mais? Podemos subir o máximo que formos capazes, na busca do bem mais elevado, mas tudo permanece na esfera terrena; aquilo que é eterno está acima de tudo isto.

Aquele que tem o poder somente dentro de si, deve ser de tal maneira subjugado pelo poder que deve ser mais humilde que os que se encontram abaixo dele. Isso porque o poder vem do Espírito e responsabiliza-se pelos fardos humanos que derivam dele.

 A cada um é dado o espírito que deseja: a um o espírito da sabedoria, a outro o espírito da ciência, a um terceiro o espírito da fé, a um quarto o espírito da cura, a um quinto o espírito do poder, a um sexto o espírito da profecia, a um sétimo o espírito das línguas.

 Deus dá, deste modo, diversas coisas através do Espírito—e não somente uma, mas muitas centenas, para que o homem saiba como é maravilhoso o Espírito de onde todas as coisas vêm.

Cada qual tem sua dualidade: de um lado, há o conhecimento que aprendemos dos homens e, do outro, o conhecimento que aprendemos do Espírito.

 A fabricação de vidro não é uma arte para aquele que a aprendeu com outra pessoa. Mas aquele que foi o primeiro a inventá-lo merece ser louvado como um artista, pois nele sentimos a ação do Espírito.

Mas naquele que só é capaz de fazer o que aprendeu com outros, a presença do Espírito não pode ser sentida, O homem não é capaz de fazer nada disso somente através da sua força; toda a sua sabedoria, a sua razão e tudo que está dentro dele não é capaz de descobrir o novo, e muito menos desenvolver total mente suas proprie­dades.


Aqueles que aprenderam com os primeiros mestres aprenderam diretamente de outros, mas eles também viviam pelo Espírito. Pois o Espírito foi colocado naqueles homens e, desta maneira, chegou desde o primeiro até o mais recente dos homens. E, assim, o Espírito triunfa sobre a Terra entre os homens."

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