quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Olhe-se no espelho* - veja sua autoimagem




Pense, quem sou eu?  
Procure definir sua personalidade no mundo.  descubra como o seu personagem vai entrar em cena e qual será o seu papel na escola da vida. 
Qual será o seu lugar no mundo e como  as pessoas irão tratar o seu personagem dentro do filme da sua vida.

Tenha em mente que você pode continuar mudando suas metas — mas não se esqueça de que, se não tivermos um objetivo, provavelmente não chegaremos a nenhum lugar/.

“O que quer que você possa fazer ou acha que pode fazer, comece;
A ousadia encerra genialidade, poder e magia”/. (Goethe)
Sempre correndo rio abaixo
Demorando-se no clarão dourado
Que é a vida senão um sonho ?/  (Lewis Carroll)*

Suponhamos que você tenha ao menos uma vaga ideia de seus Sonhos — de suas visões pessoais e globais acerca de como a vida poderia ser. Talvez você queira amigos mais íntimos?

 Ou uma casa mais confortável e espaçosa? Ou um relacionamento íntimo, sentimental? Livrar-se de seus problemas conjugais? Ter mais saúde? Alcançar um melhor equilíbrio entre trabalho, descanso e lazer?

 Ter uma carreira mais satisfatória? Desenvolver a sua intuição? Cuidar da sua forma física? Fugir da pobreza? Viajar mais? Ter mais autoconfiança? Desenvolver uma atividade criativa?

 Montar o próprio negócio passar mais tempo sozinho? Divertir-se mais, rir mais? Ou, simplesmente, ser o melhor, amigo de si mesmo?

Num nível global, você sonha tom um mundo mais tranquilo? Com o fim da opressão racial? Com soluções criativas para os problemas ecológicos? Com um mundo em que homens e mulheres tenham direitos iguais? 

Com o fim do trabalho escravo e dos abusos cometidos contra crianças? Com um mundo livre de armas nucleares? Que visão do futuro lhe é mais inspiradora?

Sejam quais forem os seus Sonhos, os passos necessários para realizá-los são os mesmos. Você certamente pode tomar os atalhos que quiser, talvez usando a visualização criativa por sua própria conta — muitas vezes com um espetacular sucesso.

 Apresento aqui, no entanto, uma fórmula lenta-mas-segura para a manifestação dos nossos Sonhos. Ela sempre funciona. 

         Desenvolva os seus sonhos
Qualquer que seja o seu sonho, o primeiro passo para a criação dessa nova realidade é esclarecer aquilo que você quer:
“Quero conhecer três novos amigos que compartilhem os meus interesses.”
“Quero aprender a tocar bandolim.”


“Quero visitar a índia e a Tailândia no ano que vem.”
“Quero contribuir para o movimento em favor da paz mundial.” “Quero morar numa cidade pequena.”
“Quero dobrar o meu salário no prazo de dois anos.”

“Quero construir a minha própria casa.”
“Quero expressar minha raiva mais abertamente.”
“Quero encontrar um emprego do qual eu realmente goste.”
Tome nota de todos os seus Sonhos, com o maior número de detalhes possível.

2.      Por que eu quero isso?
De que forma essa meta específica vai ajudá-lo a tomar-se mais autêntico? Como isso vai mudar e expandir a sua vida? Anote todas as razões para desejar a realização desse sonho. Ele poderia ter efeitos perniciosos ou daninhos? Ele seria um substituto para as mudanças interiores que você precisa fazer?

E fundamental ser honesto acerca das próprias motivações porque, nesse estágio, poderíamos descobrir que esse não é absolutamente o nosso próprio Sonho, ou que as nossas motivações são um tanto dúbias:

“Isso vai impressionar os meus amigos”, “Os meus pais vão sentir o golpe”, “Isso vai aliviar o meu sentimento de culpa”, “Isso vai me deixar mais seguro”;

 “Isso vai me dar poder sobre as outras pessoas”, “Isso vai me tornar especial”, “E o que meu companheiro/a vive sugerindo”. (Segundo A Course in Miracles, “Qualquer desejo que surja a partir do ego é um desejo nulo e não pode ser expressado”.) 

          Neste caso, deixe de lado esse desejo e trabalhe num outro Sonho. Ou, então, você poderia descobrir que quer um dinheiro extra para ter mais tempo livre, ou para ajudar instituições de caridade ou viajar para o exterior. Se, for este o caso, prepare-se para aquilo que você realmente quer; pode ser que isso chegue a você de uma maneira inesperada.

Quando a alma decide o que vai realizar, ela se une com a Unidade e o sucesso  é certo, e a  vitória acontece.

    Para onde você está indo agora?
Quais de seus “futuros prováveis” você está criando neste momento?
O que provavelmente vai acontecer se você continuar trilhando o seu caminho atual? Se você trabalha como auxiliar de vendas mas sonha em abrir o seu próprio negócio, o que está fazendo a respeito?

 Você está economizando, lendo sobre administração de empresas, avaliando o mercado, es­tabelecendo um prazo fatal para começar — ou está apenas pensativo, sonhando sobre a caixa registradora, sem nenhuma intenção de transformar o seu sonho em realidade?

 Se você sonha com um novo relacionamento íntimo, terno e cheio de amor, veja se está fazendo um esforço para co­nhecer novas pessoas, aprendendo com os erros cometidos no passado e sendo uma pessoa amável e afetuosa em relação a si mesmo e aos outros...?

— ou se está sentado dentro de casa, esperando que o seu príncipe ou princesa bata à porta usando um sapato de vidro?

Seja honesto consigo mesmo. Você está caminhando rumo ao futuro de seus sonhos? Sente-se entusiasmado com o futuro que está se desenhando à sua frente? Ou você está marcando passo, à espera de que a sua fada madrinha faça uso de sua varinha mágica? 

Nós criamos a nossa realidade. Nós agitamos a nossa própria varinha mágica. Se você não deseja mudar de rumo, para onde você está indo? Você vai se tornar um príncipe? Ou vai virar abóbora?

O que mudou na sua vida, depois que decidiu a abrir novos caminhos e buscar novas oportunidades?
Você conta a sua estória com um “não posso”, “não vou conseguir”, “não é possível”, “é carma”, “não vai dar certo”, “eu tenho certeza...”, como você falava a 10 anos atrás.
Se você já decidiu o seu futuro, no passado, então hoje não há futuro.

4. Examine as Suas crenças
Se quisermos alguma coisa que se oponha a uma crença atual, podemos criar um conflito interior —; assim, examine cuidadosamente as suas cren­ças nessa área da sua vida. Quais crenças ou atitudes poderiam bloquear ou limitar esse sonho específico?

Se quiser ter mais diversão, por exemplo, verifique se você acredita que o trabalho justifica a sua existência, que as pessoas que gostam de se divertir desperdiçam tempo, ou que é “melhor” ser sério e melancólico.

 Se quiser ter boa saúde, veja também se você acredita que saúde ou doença é questão de sorte, ou que você é uma pessoa doentia, ou que o corpo se assemelha a uma máquina. 

Se quiser um mundo livre do perigo nuclear, examine suas crenças para descobrir se você acredita que os líderes polí­ticos mundiais são loucos e fomentadores de guerras, que a humanidade está prestes a se autodestruir, ou que o mundo é um lugar ruim e perigoso.

 Se for este o caso, você vai precisar modificar essas crenças antes de passar para a próxima etapa.

A vida é exatamente da forma como você a criou. Nós somos os artistas e, se a vida é uma obra abstrata, sombria e recortada — quando na verdade preferimos os pastéis impressionistas, com dança e luz — deveríamos per­guntar a nós mesmos por que a pintamos desse outro jeito.

 O que esperamos aprender? O que ganhamos apegando-nos à nossa grosseira pintura abstrata e recusando-nos a iniciar uma nova tela? O que está nos tolhendo?

Muitos de nós temos medo do sucesso. Você tem receios secretos de obter aquilo que deseja? Ou expectativas irrealistas quanto ao que o sucesso vai lhe trazer? (Você tem fantasias com a ideia de que, se perdesse 14 quilos, subitamente seria feliz, autoconfiante, popular e bem-sucedido?

 Ou compreende que continuaria a ser a mesma pessoa, 14 quilos mais magra?) Quais são as prováveis consequências do sucesso? Quais são os seus “es­tratagemas” para fracassar?/

Escreva num pedaço de papel: “Quero realmente... mas tenho medo de que, se conseguir isso...” Quais são os perigos que se escondem nas sombras de seus sonhos? Do que você teria de abrir mão? Escreva o que quer que lhe venha à mente. Não censure nenhum pensamento — anote tudo. Por fim, examine os seus medos.*

Quando Susie me procurou pela primeira vez, ela havia tido uma série de relacionamentos amorosos infelizes. A vida parecia-lhe vazia e sem sentido, e ela estava tomando antidepressivos. Estava convencida de que, se pudesse encontrar um “cavaleiro com uma brilhante armadura”, sua vida seria transformada.

Numa certa noite, porém, quando escreveu: “Tenho medo de que, se encontrar um homem que me ame...”, ela surpreendeu-se ao descobrir palavras espalhando-se pelo papel.

Viu que tinha medo da proximidade, de ser traída; medo de descobrir que um relacionamento não resolveria todos os seus problemas; medo de se sentir prisioneira;

 medo de “desaparecer” como pessoa; medo de admitir que nem todos os homens eram maus; medo de perder os amigos; medo de não ter mais nenhuma meta na vida; medo de abandonar sua infelicidade, medo de que ele pudesse morrer; medo de se sentir dependente; medo da intimidade sexual;

 medo de esquecer o passado; medo de que a realidade não correspondesse às suas gloriosas fantasias... Sueli não tinha desenvolvido um relacionamento permanente porque (entre outras razões), estava por demais assustada. Ela sentia medo de amar e de ser amada.

Muitos de nós também temos medo do fracasso. Só aprendemos e crescemos tentando novas experiências, novas maneiras de ser, buscando o futuro — e, no entanto, muitos de nós têm um medo terrível de que as coisas dêem errado. 

Ficaríamos espantados se uma criança chegasse à con­clusão de que, como o engatinhar era um meio de deslocamento perfeita- mente satisfatório, não valeria a pena arriscar-se £ cair tentando andar. Isso, em última análise, estaria frustrando o potencial dessa criança.

Felizmente, as crianças pequenas estão quase que totalmente livres do inedo. Elas ficam de pé, dão um ou dois passos cambaleantes, caem e tentam novamente, até conseguirem andar, correr e saltar. Elas não encaram a queda como um fracasso; o tombo é simplesmente uma parte do processo de aprendizado. 

Quando chega o momento de aprender a andar de bicicleta, a criança não diz: “Bem, eu caí várias vezes quando estava aprendendo a andar e, por isso, talvez não devesse tentar nada com uma bicicleta.” Ela olha para o futuro, e não para o passado, e se vê andando de bicicleta.

Na idade adulta, porém, muitos de nós prejudicamos a nós mesmos pelo medo de cometer erros, de tomar uma decisão errada, de fracassar, de nos sentirmos constrangidos ou de repetir o passado.

 Poderíamos en­ganar a nós mesmos, assegurando-nos de que a vida está perfeitamente satisfatória e que, portanto, não há motivo para tentar alguma coisa nova? (“Por que eu deveria aprender a dirigir? Tenho me arranjado sem carro. De qualquer, maneira, isso provavelmente só serviria para eu fracassar no exame de motorista.”)

 Quando alguém observa que outras pessoas podem fazer x, y e z, nós respondemos: “Sim, mas elas são diferentes!” Somos borboletas agitando-nos dentro de nossas crisálidas, com medo de buscar a liberdade.

Os anjos voam porque se consideram leves.
(Alan Watts.
Um outro possível obstáculo é a auto-imagem. Há alguns anos, ajudei uma mulher a parar de fumar. Lisa fumava havia vinte anos e sentia-se incapaz de parar por mais de um dia. Na meditação, ela encontrou-se com um cigarro em forma humana para compreender as funções que o fumo desempenhava em sua vida.

 O cigarro revelou-se uma criatura imunda, desmazelada e com mau hálito, e Lisa percebeu que estava projetando os seus próprios aspectos desagradáveis nesse ser imaginário.

(Outras pessoas projetam em seus cigarros qualidades que admiram — tais como ambição, sofisticação ou lucidez.) Quando reconheceu essas características como sendo suas, facilmente conseguiu parar de fumar.
Todavia, três meses de­pois ela retomou o hábito.

 A razão, descobriu ela, foi não ter modificado a sua autoimagem. Lisa ainda se via como uma “fumante” que estava lutando para parar, e não como uma “não-fumante” (que poderia ocasio­nalmente fumar um cigarro). Ela estava bloqueada pela autoimagem.

A realidade sempre segue a imagem. Nossa auto- imagem deveria ser mutável, flexível, crescente e expansiva. Se a nossa autoimagem não permanecer & frente da realidade que criamos, a realidade vai dar uma resposta brusca para manter a coerência.

 Se você conseguir amealhar alguma poupança, mas a sua autoimagem lhe disser que você está sempre tendo problemas com dinheiro, há o perigo de você criar algo dispendioso e inesperado — a reforma de uma casa, um calote ou uma falência — para que a sua autoimagem possa ser mantida. Sempre que a nossa realidade modificar-se para melhor, de uma forma que nos surpreen­da, devemos começar imediatamente a trabalhar a nossa autoimagem!

A autoimagem
Escolha uma área de sua vida na qual você queira avançar — talvez a saúde, o trabalho, os relacionamentos, o dinheiro ou a espi­ritualidade — e tome nota de tudo o que lhe vier à mente sobre a sua autoimagem nessa área (ex: “Eu e a saúde”; “Eu e o trabalho”).

 Quando tiver terminado — isso tanto pode levar cinco minutos como cinco horas —, examine suas anotações e identifique os temas cen­trais. Existe uma palavra que sintetize tudo? Por exemplo: perdedor, destruidor, pensador, cínico, mártir, piegas, lamuriento, capacho, sub­misso... Que tipo de realidade uma pessoa com essa autoimagem iria criar?

Pense agora na realidade que você quer criar. Que tipo de auto- imagem você precisaria ter para dar-lhe sustentação? Anote num pa­pel tudo o que lhe vier à mente.

 Escolha agora uma palavra que descreva a sua nova autoimagem (por exemplo: vencedor, aventu­reiro, espirituoso, dinâmico, inventivo, jovial, entusiasta, filósofo). Como essa pessoa iria pensar, sentir e comportar-se? Na meditação, imagine-se criando e lidando com situações que reflitam a sua nova autoimagem. Comece a ver a si mesmo dessa nova maneira.

Fernão Capelo Gaivota, no inspirado romance de Richard Bach, não é uma gaivota comum. Fernão adora voar. Enquanto as outras gaivotas voam para arranjar comida, ele tem aspirações mais elevadas. A despeito dos riscos, Fernão voa apenas pelo prazer de explorar o seu potencial, de alargar as fronteiras do que significa ser uma gaivota.

 Expulso do seu bando, que não consegue persuadi-lo de que a vida é uma simples questão de sobrevivência, Fernão continua a buscar a excelência no voo e acaba descobrindo o ilimitado potencial do ser.

Na infância, aprendemos que não deveríamos sonhar acordados. Dis­seram-nos que não deveríamos “perder tempo” com a vida interior, mas deveríamos voltar nossa atenção para a um novo mundo ou para a vida selvagem da Tasmânia.

 Quando pais ou professores zombaram do nosso desejo de nos tornarmos mergulhadores, cantores de ópera ou pintores de retratos, e nos estimularam a ter ambições mais “sensatas” — talvez ser uma enfermeira, um bancário ou um contador — nós obedientemente afi­xamos em nossa fantasia uma etiqueta que diz: “Este é um sonho impossível” e, assim, deixamos de tomar qualquer providência para transformar esses sonhos em realidade.

A criança que se recusa a abandonar os Sonhos — que teimosamente insiste em acreditar que irá explorar as profundezas do Amazonas ou tornar-se diretor de cinema — é que se transforma no adulto que vai realizar essas ambições.

 Os devaneios ajudam-nos a construir o nosso futuro. Nada conseguimos realizar a não ser que, primeiro, sonhemos com isso e acre­ditemos nisso. “Você consegue aquilo em que se concentra”.
-  “Essa é a regra principal.”

A cada dia podemos ser perseguidos pelo passado — repetindo nossos padrões e hábitos costumeiros, acreditando nas velhas limitações — ou sermos impelidos pelo nosso futuro, pelos nossos Sonhos, por aquilo em que estamos nos tomando.

 A cenoura ou o chicote: o que é que vai ser? Podemos trilhar um árduo e penoso caminho, presos a um trabalho monó­tono e a relacionamentos desprovidos de amor, vendo televisão todas as noites, enchendo nossos dias com coisas sem importância — levando uma vida de “calmo desespero”, nas palavras de Thoreau.

 Ou, então, podemos concluir que a vida é mais do que isso e, assim como Fernão Capelo Gai­vota, tomarmo-nos intrépidos exploradores das suas possibilidades.

Relaxe — isso não quer dizer que todos teremos de saltar de para- quedas, lutar com crocodilos ou escalar o Everest!

 Significa, isso sim, esclarecer aquilo que realmente queremos da vida — definir os Sonhos que nos fazem vibrar de entusiasmo e, então, transformá-los em realidade. O entusiasmo — que significa “o Deus interior” (en theos) — é a centelha que acende a vela que ilumina o nosso caminho.

As velhas crenças ensinam-nos que não devemos ter desejos, que devemos simplesmente aceitar os acontecimentos como sendo a von­tade de Deus. Isso, todavia, não passa de uma maneira de evitar assumir a responsabilidade pela nossa vida.

 Se criamos a nossa realidade, também criamos o nosso futuro. O futuro não será aquilo que Deus ou o destino decretarem que seja, mas sim aquilo que planejarmos.
 A única escolha possível é fazê-lo ou não de forma consciente. Não ganhamos pontos extras no céu por uma vida cheia de sofrimentos, monotonia ou fadiga. Simples­mente vivemos a vida que, dia a dia, optamos por criar, lutar por... um ideal e não seguir a passiva boiada da submissão ao estabelecido.

Sou responsável pelo que vejo.
Escolho as sensações que tenho e
A meta que vou atingir.
E tudo o que parece acontecer comigo Foi pedido e recebido conforme pedi.(A Course in Miraclesf ) 

Faça uma lista de quaisquer atividades que o fazem transbordar de energia, que o absorvem tanto a ponto de perder a noção do tempo, ou que lhe proporcionam uma sensação de paz interior ou de satis­fação.
 O que você realmente gosta de fazer? 

O que realmente aquece o seu coração e faz o seu espírito dançar? (Uma caminhada pela praia? Cuidar do jardim? Ler um romance? Escrever poesia? Ouvir música? Bater papo com os amigos? Desenhar? Praticar jogging? Fazer amor? Viajar pelo exterior? Dedicar-se à caridade? Brincar com crianças? Determinados aspectos de seu trabalho?
 Que pessoas fazem você sentir-se bem? Certifique-se de que essa lista se baseia no modo como você se sente agora — e não naquilo de que você gostava ou achava que “deveria” gostar, e nem tampouco naquilo que as outras pessoas gostariam de fazer.

Em seguida, faça uma segunda lista de todas as atividades (ou pessoas) que o desagradam ou esgotam, que o fazem sentir-se can­sado, entediado ou tenso.

Avalie agora quanto de sua vida está dedicado a cada lista. Isso reflete quanto você se sente “vivo” ou “morto”? Como você poderia mudar esse equilíbrio para poder se sentir cada vez mais energizado?

1       Reveja sua vida e o rumo que ela está tomando:
•       Quais são as suas ambições secretas (grandes e pequenas).
•       O que você queria ser quando crescer?
•       Quais são as suas forças, talentos e habilidades?

•       O que dá ou deveria dar sentido e significado à sua vida?
•       Quais as qualidades pessoais que você gostaria de desenvolver?
•       Qual é o seu modo de vida ideal?
•       Que experiências você desejaria ter na vida?

•       De que você precisa — física, emocional, mental e espiritualmente?

•       O seu trabalho (remunerado ou não) é apenas uma maneira de pagar o aluguel ou trata-se de algo importante para a sua satisfação pessoal?/
•       Você está aprendendo e crescendo em sua vida cotidiana?
•       Sua força é suficientemente desafiadora? Você está relaxando o suficiente? Está amando o suficiente?
•       Se você descobrisse que tem apenas mais cinco anos de vida, o que faria?

Lembre-se de que isso não é um ensaio para a vida. Isto é a vida! Portanto, vale a pena despender regularmente algum tempo com este exercício. Seja cuidadoso para distinguir aquilo que você realmente quer daquilo quer sua família, amigos e companheiro/a acham que você deveria querer.

Tenha em mento que você pode continuar mudando suas metas — mas não se esqueça de que, se não tivermos um objetivo, provavelmente não chegaremos a nenhum lugar.

O que quer que você possa fazer ou acha que pode fazer, comece;
A ousadia encerra genialidade, poder e magia.
(Goethe)

Nossos impulsos, desejos e Sonhos são dedos que apontam para a lua. Eles revelam rumos positivos que a nossa vida poderia tomar, e estaremos sempre rumando para algum lugar, pois existir significa tornar-se. 
A mudança constitui o próprio processo da vida, e é através dela que crescemos, descobrimos a nós mesmos e começamos a realizar algumas das muitas possibilidades da nossa vida.

 Podemos optar livremente pela mudança e nos deleitarmos com os novos desafios ou, então, podemos resistir às mudanças até que a força da vida cresça dentro de nós, por meio de problemas e traumas indesejáveis. Crescimento através da alegria — ou crescimento através da dor. A escolha é nossa.

De acordo com o que disse Bartholomew: “A beleza, o poder e a alegria da vida estão não naquilo que acontece, mas na dinâmica, no movimento, na constante mudança de tudo o que acontece.

 A alegria está na incrível dança da vida! Ele nos pede para aprendermos a usufruir as mudanças, em vez de nos apegarmos à paisagem que parece segura e familiar. 

Sempre sabemos qual deve ser o próximo passo em nossa vida — quais aspectos precisam ser resolvidos ou alterados — e precisamos encontrar coragem e amor-próprio para iniciai* o processo de transformação. 

Se acordarmos de manhã e sentirmos que esse é apenas “mais um dia a ser suportado”, então nossa vida será dolorosamente utilizada — e o medo e as crenças limitadoras é que estarão nos atrapalhando.

Todos os dias tomamos inúmeras decisões — decisões baseadas ou no apego ao passado ou na tentativa de alcançar o futuro. Num dado momento, sempre estamos aprendendo e nos desenvolvendo ou, então, andando para trás.

 Não podemos simplesmente parar durante algum tempo e ficar no mesmo lugar; e são as nossas escolhas e decisões que, em grande parte, determinam se estamos ou mão crescendo. 

Podemos fazer escolhas baseadas no medo — que nos levam a apegar-nos ao passado — “Detesto meu emprego mas, como não vou conseguir coisa melhor, o jeito é continuar nele”, “Sempre como hambúrguer e batatas fritas às terças-feiras”, “Gostaria de conhecer melhor Chris mas tenho a certeza de que ela não está interessada em mim”

 — ou escolhas positivas, nas quais crescemos em direção ao futuro — "Detesto o meu emprego e, por isso, vou começar a procurar outro, muito embora isso me deixe um pouco assustado”, “Talvez eu experimente um espaguete à bolonhesa nesta noite”, “O que tenho a perder? 

Vou telefonar para Chris”. As escolhas voltadas para o crescimento geralmente incluem algum elemento de risco — tentar um novo esporte ou passatempo, mudar de emprego, iniciar ou encerrar um relacionamento, fazer novos amigos, viajar para o exterior, redecorar ou mudar de casa, participar de uma campanha, ser mais aberto em relação aos sentimentos, modificar a rotina ou comportar-se de uma maneira “diferente da habitual”. As escolhas voltadas para o crescimento estão relacionadas com a flexibilidade.

Um pão fresco, ainda quente do forno, tem sabor e aroma deliciosos — mas não esperaríamos que ele continuasse saboroso uma semana depois. As migalhas de pão velho nós jogamos para os pássaros e, no entanto, às vezes esperamos que a nossa vida continue a mesma e permaneça sempre satisfatória.

 “Eu estava feliz com a minha vida no ano passado e nada mudou de lá para cá — então por que me sinto perturbado?” Porque nada mudou! O pão está murcho. Chegou o momento de comprar um pão fresco ou, quem sabe, desta vez alguns croissants.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis, batei, e abrir- se-vos-á.
Porque aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e, ao que bate, se abre.

(Matheus, 7:7-8*

Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/

Este espaço é protegiod pelos anjos Miguel, Rafael, Uriel e Gabriel
Os anjos segume na frente iluminando o meu caminho e minhas oportunidades. Haja luz para compartilhar para o bem de todos. Dharmadhannya





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