domingo, 14 de junho de 2015

Respirando em harmonia - 5° Chakra da Garganta.






Respirando em harmonia - 5°  Chakra da Garganta.

Uma vez que saibamos estabelecer contato com a energia da respiração, a respiração se tornará numa fonte infinita de energias vitalizantes, de força de vida, de prana, de harmonia com a  Unidade.

Porque o respirar indica os ritmos da vida, do respirar do universo - o modo com que respiramos assinala a disposição das nossas energias magnéticas. A agitação ou a excitação torna a respiração irregular e rápida; mas quando estamos calmos e equilibrados o nosso respirar é regular, lento e suave.

 Podemos modificar também nosso estado mental e físico o pela maneira de respirar. Até quando estamos muito perturbados nos podemos acalmar e equilibrar respirando lenta e regularmente.

Nosso foco e atenção em nossa respiração irá nos proteger da manipulação emocional do outro, que precisa nos irritar para nos controlar mentalmente e entrar em nossa mente para nos desequilibrar.

Quando a respiração é consistentemente calma e regular, a energia aumenta e a saúde melhora. Dormimos melhor. Todo o organismo mental e físico se equilibra em profunda harmonia.

A mente faz-se lúcida e o corpo alerta e sensitivo: a audição é mais clara, as cores são mais brilhantes e é possível saborear melhor os gostos da experiência.

 As tonalidades de sentimento são mais ricas, de modo que pequenas coisas podem ser desfrutadas tremendamente, como uma pequena gargalhada.


Nosso corpo representa o cavalo que é dirigido pelo cocheiro ou nossa personalidade ou alma, e a respiração nos une com a Alma e com o Espírito, que nos guia em direção à luz e à harmonia.

Quando não temos controle das nossas emoções o cavalo perde a direção e podemos atropelar as pessoas e por isso perdemos amigos, empregos e amores.

O controle e a atenção em nossa respiração nos dá poder sobre as emoções.

 Uma vez que soubermos estabelecer contato com a energia da respiração, a respiração se tornará numa fonte infinita de energias vitalizantes.

Esse suave respirar nos liga a uma espécie fluente de energia ou "respiração", que é inseparável das sutis energias mentais e físicas que se movem através do corpo.

Todo esse "padrão de energia" pode ser visto como uma mandala, centro gerador ou ponto zero do qual flui a energia em todas as direções.

Dentro desse modelo estão "centros" de energia que atuam como "terminais" para as energias que se irradiam e circulam por todo o corpo.

 Entre esses centros figuram o centro da cabeça, o centro da garganta e o centro do coração.

 Se pudéssemos ver o modelo de energia à distância, imaginaríamos estar vendo uma espiral com o centro da ca­beça no topo; visto de cima, dir-se-ia uma série de círculos con­cêntricos com um anel para cada centro de energia.

A energia da "respiração" se associa particularmente com o centro da garganta, que não só a evoca mas também lhe coordena o fluxo através de todo o corpo.

 Por conseguinte, é através do cen­tro da garganta que aprendemos mais facilmente a fazer contato e a equilibrar a energia da "respiração" e de outras energias sutis. 

Com o centro da garganta equilibrado, nossa palavra cativa o outro, e o tom da nossa voz se torna harmônico.

O centro da garganta é descrito tradicionalmente como uma flor de dezesseis pétalas com duas florescências de costas uma para a outra, porém ligadas entre si.

 Uma flor de oito pétalas está diretamente associada ao centro da cabeça; a outra, ao centro do coração; à medida que as energias passam pelo centro da gargan­ta, fluem para fora, demandando os outros centros.

Quando o centro da garganta está assentado e calmo, as energias fluem de modo equilibrado e coordenado: as energias mentais e físicas se integram e a própria "respiração" se equilibra e purifica.

 De ordi­nário, contudo, o centro da garganta é agitado, de modo que essas energias ficam "bloqueadas" e não fluem de forma adequada. Suas palavras podem revelar agressividade e reatividade que isola.

É possível, todavia, respirar de tal modo que o centro da gar­ganta se torne calmo e funcione suavemente.

 A maneira de fazê-lo consiste em respirar devagar e de modo uniforme, assim pelo nariz como pela boca, com a boca um pouco aberta e a língua tocando de leve o céu da boca.

 No princípio, isso não é muito confortável, mas, à medida que a energia viaja uniformemente para os centros da cabeça e do coração, sentem-se os efeitos vitalizantes desse modo de respirar, cada vez mais fácil e agradável de executar.

À medida que o fluxo de energias dentro de nós se equilibra, nossos sentimentos e sensações se desdobram naturalmente e nós nos abrimos para sensações profundas de realização.

Mas isso leva tempo. Por ser o fluxo de energias através de todos os nossos sistemas tão frequentemente desequilibrado, perdemos o contato com as sensações e sentimentos.

Isto, por si só, dificulta muitas vezes o nosso encaminhamento sistemático para o equilíbrio íntimo de nós mesmos.

 O nosso velho hábito de "estender a mão" em busca de satisfação, de esperar que os outros nos proporcionem sentimentos positivos de alegria e realização, é difícil de quebrar.

Entretanto, quanto mais olharmos para fora de nós mesmos à procura de realização, ficamos mais carentes - tanto mais contato perde­remos com nós mesmos e com nossas sensações físicas interiores.

Perdemos contato com o nosso corpo físico e com o nosso corpo emocional.

Logo que começa a funcionar, esse padrão entra a per­petuar-se. Em vez de experimentar diretamente, de assimilar as nossas sensações em toda a sua plenitude e de integrá-las com os sentimentos do coração, vemo-nos presos a padrões de pensar sobre a nossa experiência, rotulando-a e reportando sua natureza a nós mesmos.

 Desse jeito, reforçamos o sujeito, o "eu" que rea­liza a experiência, e a própria experiência se transforma num "ob­jeto" congelado na forma e no significado.

Quando estamos nesse estado, nossos sentimentos são, na verdade, sentimentos secundários, interpretações de imagens mentais que devolvemos a nós mesmos por um processo da realimentação.

 Vivemos "em nossa cabeça", subsistindo à custa de re­gistros da experiência passada, de verbalizações mentais sem ne­nhuma ligação com nossos verdadeiros sentimentos.

 Surge um sentimento de quase contínua insatisfação, uma forma sutil de an­siedade que sentimos no centro da garganta como uma espécie de aperto, e que se manifesta como o "eu" estendendo a mão em busca de experiência.

 O fluxo de energia do centro da cabeça au­menta e o fluxo de energia para o centro do coração diminui.

Todos os extremos emocionais e todos os desequilíbrios ocorrem nesse estado: emoção muito acentuada, como a raiva ou o ódio, ou depressão severa e falta de energia.

 Enquanto o centro da garganta não se organiza e as energias sutis não se distribuem para o coração e para a cabeça, não podemos contatar efetiva­mente nossos sentidos nem tocar nossos verdadeiros sentimentos.

 Sem a energia necessária para ativá-los, os sentidos são inca­pazes de operar adequadamente e parecem estar adormecidos.

Os exercícios respiratórios nos ajudam a dissolver com delicadeza esse padrão de ansiedade e de mão estendida e nos conduz de volta à experiência direta.

 Respirando suavemente pela boca e pelo nariz levamos a respiração, pouco a pouco, a um nível regular, e equilibramos o centro da garganta de modo que as energias se dirigem uniformemente para o centro da cabeça e para o centro do cora­ção.

Esse respirar firme, igual e, contudo, não controlado, tem uma espécie de qualidade aberta. Até ao respirar pela primeira vez dessa maneira sentimos os sentidos despertarem e começarem a mover-se.

A princípio, preste atenção ao respirar pelo nariz e pela boca, sem esforço e sem tensão.

 Deixe que o respirar seja natural; você não precisa pensar em fazê-lo corretamente mas, seja como for, lá longe, a sua percepção se adverte de que o seu respirar é igual­mente distribuído entre o nariz e a boca e entre a inspiração e a expiração.

À proporção que você respira, o seu corpo se acalma e você se sente relaxado. Assim que perceber o sentimento de relaxa­mento, prove-o e desfrute-o.

Se não notar o sentimento a princípio, imagine o seu ideal dos sentimentos mais celestiais, mais requintados.

 Desfrute-os, sinta-os. Mais tarde você sentirá fisicamente a energia. Assim que estabelecer contato com o sentimento de relaxamento, você terá encontrado o caminho.

Enverede por ele tão profundamente quanto puder; quanto mais você se aprofundar, tanto mais rico se tornará o sentimento e você poderá, então, colhê-lo e levar a co­lheita a todas as partes do seu corpo.

 Você poderá senti-lo até na medula dos ossos e fora do seu corpo também. Para onde quer que você olhe, lá estará o mesmo sentimento.

Em seguida, limite-se a acumular a qualidade desse senti­mento, estimulando-o, tornando-o ainda mais rico, mais profundo e mais amplo. Encoraje a qualidade do respirar.

Deixe que ele se torne alegre; acumule-o como se acumula a água para criar energia elétrica. O sentimento é alegre, ditoso, tremendamente aberto, com uma vasta qualidade de união. 

A vida gosta de quem gosta dela e a harmonia da respiração nos faz feliz por existir.

 O sentimento pode tornar-se tão vasto que há uma qualidade quase avassaladora, tão poderosa que você sente não poder mais suportá-la.

Finalmente, quando o sentimento adquire essa força, ela pode abrir todos os seus cen­tros de energia, suas células e sentidos; seu corpo inteiro se torna equilibrado.

A harmonia da respiração poderá aliviar ou curar a depressão, se for feita com exercícios físicos ou Chi Kun,  Yoga.

Praticando com firmeza esse respirar e contatando esse sen­timento você poderá acumulá-lo cada vez mais até que você, afinal, tocará diretamente a sua essência.


Concentrado em sua  respiração você será conscientemente o “Observador”. 

 Você não precisa de interpreta­ções nem de palavras — estará simplesmente ali de forma direta. Depois, todas as vezes que quiser utilizar a energia, poderá fazê- lo.

 Como se adicionasse tempero à comida, você estará em condi­ções de usar da energia a quantidade que quiser, toda vez que pre­cisar dela.

À proporção que você desenvolver a qualidade do seu respi­rar, a atenção, nascida da experiência direta, se expandirá pouco a pouco até que a respiração e a atenção se transformem numa uni­dade.

 A partir de então, as energias da atenção e da respiração se estimularão umas às outras, e a energia crescerá, sempre fresca e acessível. O processo é quase como o de carregar uma bateria: você põe em contato a atenção ou energia mental com a respi­ração, e estimula a energia.

 Esse é o segredo da energia magnética abundan­te. Ainda que ela seja escassa no momento, você poderá alcançá-la e poderá estender a mão para pegá-la.

 Quando souber o que fazer para regenerar sua energia e manter um bom suprimento dela, você poderá até dar-se ao luxo de distribuí-la, pois terá dela um manancial infinito.

Quando a respiração estiver verdadeiramente equilibrada — não controlada nem apertada em demasia, porém lenta e suave, num nível uniforme — e quando, ao mesmo tempo, a atenção esti­ver unida à respiração como num casamento, certos efeitos acon­tecem naturalmente.

 A respiração passa a ser, então, como o ra­dar, pois você será capaz de detectar sem demora os sinais de qualquer emoção sua ou de outrem. A sua atenção dos primórdios da emoção e do sentimento é uma espécie de espaço que o prote­ge.

 A atenção passa a ser um campo aberto que lhe permite exerci­tar o controle despertado, muito diferente do controle pela su­pressão ou pela força.

Quando você estiver cônscio da sua respiração, toda a sua vida se equilibrará.

 Até quando você se encontrar em situações que despertem uma grande raiva, frustração ou dor, você poderá (dissolver a perturbação simplesmente ficando atento à sua respi­ração, pondo atenção nela e tornando-a calma, lenta e rítmica.

 Quanto mais energia você acumular com a respiração, tanto mais o seu corpo se acalmará; quando você proporcionar à energia a oportunidade de assentar-se, várias partes do corpo, em todos os níveis, se aquietarão.

A vida tem um ritmo salutar, perturbado por poucos extre­mos, e os sentidos, então, podem sazonar e amadurecer.

É importante, todavia, trabalhar continuamente com a respi­ração, pois, se você não o fizer, os efeitos durarão pouco tempo: o corpo, a mente e os sentidos voltarão a um ritmo desequilibrado.

 Por conseguinte, pratique essa espécie de respiração todos os dias pelo menos durante três meses; de vinte a trinta minutos por dia ajudam bem.

Procure manter a energia fluindo, acumulando-a e gerando-a com o respirar. A princípio você ficará alerta, prestando atenção à respiração.

Depois, gradualmente, desenvolverá uma qualidade de atenção como a meditação. Não importa o nome que você lhe der— relaxamento, atenção ou meditação, pois estes se­rão simples rótulos. O importante é a qualidade da experiência.

Logo que aprendemos a acumular energia, podemos prosse­guir nesse processo noite e dia, e não apenas em certos momen­tos.

 O corpo todo se relaxa, a tensão muscular e os bloqueios men­tais se dissolvem e a energia se distribui a toda a parte. Nossa vida se torna mais ampla e saudável.

 Futuramente, talvez nem nos seja preciso esforçar-nos por extrair a energia da respiração, pois ela está por trás de todas as energias físicas e mentais.

Porque tanto as energias externas quanto as internas provêem do mesmo "respirar" ou "prana", à medida que o nosso am­biente interno se modifica, modifica-se também a nossa relação com o mundo externo,

 e o universo se torna muito mais habitável, como se o mundo externo dos objetos e o nosso mundo interno dos sentidos — a nossa consciência — devessem fundir-se.

 Nós sustentamos o mundo, e o mundo nos sustenta, a nós e aos nossos sentidos. Estes nos dão prazer, e nós nos sentimos positivos; nós projetamos e recebemos de volta o que projetamos. O interior e o exterior se harmonizam e equilibram.

Comece respirando facilmente. À medida que progride, res­pire mais devagar.

 Permita simplesmente que o respirar se saliente até se tornar, afinal, totalmente suave e regular, quase sem inspi­ração nem expiração.
Sua energia aumentará. Enquanto pratica verifique a sua respiração de tempos a tempos a fim de ver como está progredindo no rumo dessa meta.

Pesquisado por Dharmadhannya
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