sábado, 11 de julho de 2015

Animais nossos irmãos





Caros confrades internautas, esta página foi criada inspirada pelo amor aos animais, que como nós, são também filhos de Deus - portanto, nossos irmãos.

Irmãos menores, mas irmãos.

Menores e inferiores porque ainda não possuem a inteligência contínua. Lembrem-se que: enquanto o "Princípio Inteligente" pulula na Natureza entre os três reinos, ainda não possuem a "CONSCIÊNCIA DE SI MESMO" e nem o "PENSAMENTO CONTÍNUO", e o seu "LIVRE-ARBÍTRIO" é cerceado.

 Estas qualidades ele só adquire ao sair da fase animal e adentrando a FASE HOMINAL. O nosso codificador já repetiu aquilo que os Espíritos disseram: a Natureza nada faz aos saltos, a sua evolução é lenta e contínua.


E quanto ao seu "livre-arbítrio", somente com a sua evolução constante é que ele vai se desenvolvendo, tornando-se um atributo liberado ao depurar-se.

Delineia-se ao nosso entendimento que tudo aquilo que é criado por Deus - e todos os seres o são - tem o divino impulso evolutivo. A evolução, assim, para tudo e para todos é inexorável, por Lei Divina.


Vemos como se processa o aperfeiçoamento espiritual dos seres, desde sua criação, palmilhando os reinos naturais, do irracional ao hominal - tudo em sequência, obedecendo à escala progressiva perfeita.

Progresso alcançando ser a ser, mas sempre com auxílio permanente que emana do Criador, além daquele que pode e deve partir do próximo. Estamos convidando-os a refletir, repensarem, ao despertamento e a maravilha da criação de Deus.

 Vamos procurar fornecer, para isso, indicativos lógicos para a dedução de que, de início, fomos animais também...

Tal reflexão, se aceita, levar-nos-á ao indispensável abandono da indiferença para o que acontece com os animais - todos eles!

 Sendo o mundo uma grande casa-escola, cada ser vivo é um inquilino-aluno. Disto decorre que dever cristão individual e intransferível é aquele que levará o aluno da classe superior a arrimar o que vem mais atrás, em aprendizado incessante.

Com isso, estaremos ouvindo e agindo, segundo os ensinamentos de Jesus, relativos ao Amor Integral. Vida, liberdade, respeito e Amor são direitos que requeremos do mundo, de forma consuetudinária e ardente, por considerá-los bens inalienáveis.

Ora, se acreditamos que os animais são filhos do mesmo Pai, que aqueles direitos concede, qual a nossa responsabilidade em excluí-los desse contexto?

NOTA: É necessário que se dê um entendimento a todos, 1°. para dirimir dúvidas; 2°. para evitar que se criem conceitos errados.

LEI DO PROGRESSO: O estado natural é a infância da Humanidade e o ponto de partida do seu desenvolvimento intelectual e moral.

 O homem, sendo perfectível e trazendo em si o germe de seu melhoramento, não foi destinado a viver perpetuamente no estado natural, como não foi destinado a viver perpetuamente na infância.

 O estado natural é transitório (mesmo que dure séculos ou milênios, o que significa este tempo perante a eternidade), e o homem o deixa pelo progresso e a civilização. A Lei Natural, pelo contrário, rege toda a condição humana e o homem progride na medida em que melhor compreende e melhor pratica essa lei. (Allan Kardec - E.S.E.)


O que os Espíritos deixaram bem claro ao nosso Codificador é que o homem não é RETRÓGRADA; isto é, não retroage, significando isto que ao adentrar ao Mundo Hominal, o PRINCÍPIO INTELIGENTE

 está na fase hominal rumo a perfectibilidade seguindo queira ou não a Lei Natural ou Lei do Progresso. Não sendo permitido o seu retorno. Então a METEMPSICOSE, É UM ERRO, UMA AFRONTA AS LEIS NATURAIS.
Edivaldo

OS ANIMAIS E O PROGRESSO

Se o homem auxilia a evolução dos animais, quando lhes dispensa proteção, respeito e amor, com isso reduzindo ou mesmo eliminando suas naturais reações selvagens ou instinto agressivo - se tudo isso é verdade -, não menos verdadeiro é que sem os animais a vida humana não estaria no nível de conforto atual.

Em termos de Evolução, bem maior é o débito da Humanidade para com os animais do que o crédito que lhes temos dispensado para seu bem-estar e progresso espiritual. Exporemos a seguir alguns detalhes da convivência homem-animal.

A - Bovinos: São os animais que, em maior número, são criados e sacrificados, transformando-se, quase sempre com crueldade, em alimento humano.

 O boi não rende só bifes. Antes mesmo de ser abatido, ele deixa no curral do frigorífico o esterco, empregado como adubo ou transformado em biogás.

 O próximo subproduto é coletado na sala de matança: 12 quilos de sangue, utilizados para a fabricação de fertilizantes, colas, espumante para extintor de incêndio e ração animal... e como ingrediente de biscoitos, para combater anemia de crianças. O sangue é ainda aproveitado no preparo de embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela etc.), vacinas e albumina.

As tripas servem para acondicionar esses embutidos e também para produzir cordas de raquetes de tênis, que protegem os cotovelos dos tenistas mais que as cordas sintéticas, pois cedem mais e retornam mais rapidamente à posição de origem.

 Com as patas dianteiras do boi se faz o mocotó. Das traseiras se extrai o óleo de mocotó, usado como lubrificante. Os ossos das patas se transformam numa gelatina especial para a fabricação de sorvetes e filmes de raio X.

Cascos e chifres, ricos em nitrogênio, se prestam à produção de fertilizantes e também à confecção de botões e pentes! O couro vira calçados, malas, bolsas e roupas

. Da glândula hipófise saem vários hormônios, aproveitados pela indústria farmacêutica. O extrato da glândula pineal (epífise) é usado no tratamento de esquizofrenia. Do abomaso - "estômago verdadeiro" - se retira a renina, "coalho" utilizado pelos laticínios.

Os pulmões e principalmente o fígado fornecem a heparina, um anticoagulante empregado no tratamento de problemas vasculares. A indústria de pincéis usa pelos das orelhas e da cauda. As fábricas de sabão ficam com o sebo do qual também se extrai a glicerina, usada em explosivos. Um dos subprodutos mais valiosos é o cálculo biliar, normalmente contrabandeado para o Oriente, onde se transforma em remédios contra o "câncer". (Ufa!...)

Dizem muitos que "do boi nada se perde, a não ser o berro". Discordamos. Quem pensa assim talvez nunca tenha visto como uma boiada é tangida: tranquilizando os animais ao imitar mugidos, o berrante, chegando quase a sons sagrados, vai à frente.

 É indispensável à harmonia do deslocamento da boiada; isso, sem contar os malabarismos sônicos dos berrantes nas festas rurais...

B - Cavalo: Foi domesticado três mil anos após o carneiro, a cabra, o porco, o boi e o cachorro. Sua domesticação se deu na Ásia e na Europa, sendo importantíssimo fator no desenvolvimento dessas milenares civilizações. Desde o início foi usado nas guerras e nos torneios aristocráticos e em desfiles de ostentação social.

Os cavalos da raça árabe existem há cinco mil anos e são considerados os ancestrais de outras raças, como o "quarto-de-milha" e o "mangalarga". São cavalos rústicos e versáteis, aptos para provas de hipismo e lida de gado.Posteriormente, vencendo preconceito dos camponeses, passou a substituir o boi, nos trabalhos de carga, de sela, de atrelamento (carroça, charrete, máquinas agrícolas etc.) e em moinhos.

Com a motorização da agricultura quase se extinguiu a civilização do cavalo: nos EUA, antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e na Europa, após. Em 1984 o rebanho equino do Brasil era estimado em 5,4 milhões de cabeças. Os ancestrais fósseis do cavalo provam que sua evolução lhe deu:

• maior tamanho, na maioria das raças;

• redução em algumas raças;

• desaparecimento dos dedos laterais;

• crescimento do dedo médio;

• dentição: pré-molares tornaram-se molares e os caninos desapareceram.

Herbívoro (após a perda dos caninos?), forte, veloz, em nada o cavalo depende do homem. Ao contrário: asseguram os historiadores, naturalistas e pesquisadores, em geral, que sem o cavalo o mundo não teria alcançado o progresso atual.

 Indeclinável admitir que Deus, Criador de tudo e de todos, situando o cavalo na Terra o fez para que o animal, com sua força, alavancasse o progresso humano. Nem poderia ser outra a razão para que os cavalos sofressem tantas mutações genéticas, desde seus ancestrais.

Capazes de se deslocar em qualquer terreno, atualmente persiste sua utilização nas propriedades agrícolas, principalmente no Brasil, onde dois terços das fazendas são pequenas, não comportando tratores.

 Ao se domesticar, o cavalo põe à mostra um comportamento de submissão, provando decisivamente que o relacionamento entre seres vivos não se norteia pela "lei do mais forte", e, sim, pelo mútuo respeito.

São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando satisfação na presença dos seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a Deus, por ter doado à Humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos -, é tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou maltratando.

C - Elefantes e camelos: Fortíssimos e dóceis, de grande resistência, vêm ajudando o homem; os primeiros, nos transportes de pesadas cargas, e os segundos, nos deslocamentos árduos pelos desertos.

 Os elefantes, asiáticos ou africanos, são vegetarianos e sociais; somente a espécie indiana pode ser domesticada. Em algumas situações, na falta natural de alimento (distúrbios no ecossistema, provocado geralmente pelo homem), podem os elefantes invadir plantações.

Quanto aos camelos apóiam-se bem sobre a areia graças às patas providas de dedos muito largos. São ruminantes. As corcovas no dorso são uma reserva de gordura que lhes permite jejuar por vários dias. Quando apresentam uma só corcova tomam o nome de dromedários.

 O camelo pode ficar bastante tempo sem beber água, graças à temperatura interna que varia de 30°C à noite até 41°C durante o dia, tornando a transpiração desnecessária à pequena quantidade de urina e à passagem de todas as reservas de água do corpo para o sangue. 

Resiste notavelmente ao frio! Fornece lã, couro, leite, carne, gordura e até mesmo seu excremento é utilizado como combustível.

D - Caprinos: Mansos, fornecem agasalho contra o frio, leite e a própria carne para alimentar o homem. Em 1986, o rebanho caprino do Brasil era estimado em cerca de 8 milhões de cabeças.

E - Cães: Animal doméstico por excelência, de inúmeras raças, impossível de serem descritas, devido às extraordinárias diferenças introduzidas entre elas pela criação e seleção. Em tamanho e peso, elas vão desde o "chihuahua" (de 19 a 20 cm, 1,5 kg) ao "São Bernardo" (quase 1 m na cernelha - fio do lombo - e 100 kg).

Acredita-se que o cão descenda do lobo e do chacal, espécies com as quais é capaz de se cruzar perfeitamente.

 Foi domesticado pelo homem desde a pré-história, prestando-se atualmente a incontáveis tarefas, desde guarda (aguda noção de território), vigilância de rebanhos, tração de trenós, caça, orientação a cegos, competições (corrida de galgos), ou simplesmente como companhia. Seu amor e fidelidade ao dono excedem todos os parâmetros comparáveis a outros animais domésticos.

No Caderno "Ciência" do jornal Folha de S. Paulo, de 17 de outubro de 1993, vimos: "Cachorros: Pessoas que vivem com cachorros têm quatro vezes mais probabilidades de sobreviver a um infarto do que as que não têm nenhum animal doméstico.

 A afirmação é do psicólogo Erhard Olbrich, num congresso internacional de veterinários em Berlim na semana passada. Olbrich diz que a companhia de um animal f az as pessoas se sentirem menos sós e mais seguras. Além disso, os donos são obrigados a fazer exercícios e ter vida mais ordenada."

F - Gatos: Acredita-se que os gatos foram domesticados pelos egípcios, devido à sua natural facilidade para caçar ratos, os predadores dos grandes armazenamentos de alimentos (as colheitas eram guardadas para suprimento no período de seca do Rio Nilo). 

Após sua morte, eram objeto de culto, sendo mumificados, passando a pertencer à deusa Bastet, divindade da Lua, protetora das crianças e da família. Quem matasse um gato respondia com a vida por este grave desrespeito. Depois foram levados para a Europa.

Possuindo excelente visão noturna e extrema agilidade, prestam-se admiravelmente à caça; para os gatos quase não há obstáculos invencíveis. Tais qualidades fazem dele um animal independente, o que nem sempre é bem aceito pelo homem. Isso fez com que na Europa da Idade Média, paradoxalmente aos costumes egípcios, quem gostasse de gatos era condenado a morrer na fogueira com o animal (isso porque diziam que as bruxas existiam e os gatos eram acusados de ajudá-las nas feitiçarias, nascendo aí, talvez, a superstição de que "gato preto" dá azar).

Diz uma lenda anônima islâmica que Maomé tinha um gato chamado Muezza. Os dois nunca se separavam. Um dia, Maomé deitou-se no chão para descansar, Muezza se enroscou dentro de sua manga e dormiu. Maomé acordou.

 Precisava fazer suas orações, mas sentiu pena do gato que dormia um sono profundo. Cortou o pedaço de sua manga onde o animal se aninhava, acariciou seu pelo com cuidado e saiu. Deus, que assistia a tudo, ficou comovido com a amizade de Maomé e Muezza. Decidiu proteger o gato: deu a ele a capacidade de saltar com perfeição e de sempre cair em pé, em cima de suas quatro patas...

Os gatos, na verdade, gostam muito de carinhos e sempre retribuem; só que quando querem, e nunca quando a isso são obrigados. Na Itália, a ENPA (Entidade Nacional de Proteção dos Animais) propôs ao governo que os presidiários tivessem um gato, com isso diminuindo a hipertensão e aliviando o maior mal dos detentos - a solidão.

Há quem acredite que vivemos "a era do gato", pois só nos EUA, segundo o Jornal Folha de S. Paulo, a população felina ultrapassou a canina (57 milhões, para 52,5 milhões); no Brasil, segundo o mesmo jornal, são 19 milhões de bichos espalhados pelo país (17 milhões de cachorros e 2 milhões de gatos); embora a opção dos homens viesse até pouco tempo sendo pelos cachorros, gatos estão sendo acolhidos nos lares, principalmente porque eles dão menos despesas e trabalho...

G - Aves: Em geral, fornecem alimentos: ovos e a própria carne. Pássaros engaiolados, à guisa de "proteção" (falso argumento de que soltos não sobreviveriam), constituem inconcebível equívoco, senão maldade. Como restringir o céu a menos de 0,5 m?

H - Marsupiais: "Marsúpio" é o nome que os zoólogos deram a uma espécie de bolsa junto ao corpo, existente em alguns animais para carregar filhotes. Dos marsupiais existentes em quase todo o mundo, o mais conhecido é o canguru australiano:

 até bem pouco tempo era uma espécie em extinção e por isso passou a ter proteção especial, na Austrália. Porém, atualmente o país tem 7 milhões desses animais (apenas no Estado de Nova Gales do Sul), essencialmente herbívoros.

Após debates que duraram três anos, a Austrália aprovou uma lei que permite o consumo de canguru. Houve apoio decisivo dos fazendeiros, os quais alegam que esses animais estão provocando devastação nas plantações. Por 40 mil anos o canguru fez parte da dieta dos aborígenes australianos.

Nota: Os cangurus são considerados verdadeiros fósseis vivos, assim como as demais espécies animais de marsupiais. São muito antigos e primitivos quanto à estrutura.

 Os milhões de anos não os destruíram nem eles destruíram "as plantações"; agora, ironicamente, devem morrer para alimentar homens que destruíram sua fonte de alimentação, interferindo danosamente no ecossistema...

I - PEIXES: Há controvérsia entre os próprios cristãos e entre os espíritas, em particular, se os peixes devem ou não constituir alimento. Jesus indicou a Simão (e este a outros desanimados pescadores) o local exato do Lago Genesaré, onde havia um cardume, proporcionando-lhes pesca abundante (Lucas, 5: l a 7):

a. Jesus sabia exatamente onde havia peixes, explica-o Kardec em A Gênese, Cap. XV, n° 9 pela superioridade do Mestre, possuidor da "dupla vista" (material e espiritual), em grau supremo;

b. Citando essa superioridade espiritual, os que são favoráveis ao consumo de peixes tomam Jesus por seu aval, já que, se tal fosse incorreto, Ele não os incentivaria...;

c. Já os contrários à ingestão de peixes consideram que a "pesca maravilhosa" foi um evento episódico, verdadeiro chamamento moral aquele que passaria a ser o "pescador de almas", como também para os milhares e milhares de testemunhas oculares da mesma; "até porque", não há registro de que Jesus tenha jamais se alimentado de peixes"...

O Espírito Luiz Sérgio, em Chama Eterna, consigna no Cap. 37 que "Jesus não condenou comermos peixe porque neles não habita um espírito mas uma energia muito benéfica". Precisamos analisar o significado sem caráter de oposição: Kardec, tratando da "Gênese Orgânica" da Terra, no Cap. X de A Gênese, tece preciosas observações sobre os seres vivos - peixes inclusive - contrapostas a tal assertiva.

Tateando tal assunto, cujo domínio a Deus pertence, sentimos dificuldades em excluir os peixes do reino animal, para também excluir-lhes espírito, mesmo que rudimentar; além de biologicamente qualificados nesse reino (o animal), vemos que como tal os peixes possuem instintos, nascem, vivem, procriam, morrem...

Os peixes possuem encéfalo (parte do sistema nervoso) e são animais de sangue frio. Algumas pesquisas laboratoriais já estão sendo feitas, particularmente relativas à sua gordura, hormônios e lipoproteínas. Os nutricionistas modernos consideram ótimos para a dieta humana o peixe e os frutos do mar.

 Os óleos dos peixes e os frutos do mar são ricos em ácidos graxos, além de vitaminas A e D, proteína de alta qualidade e minerais úteis. (Pode ser considerado como conhecimento nutricional o milenar conselho da Igreja Católica para se comer peixes toda sexta-feira).

Jorge Andrea, em Impulsos Criativos da Evolução, opina que, no imenso impulso das transformações animais, certos peixes migraram para a terra; barbatanas e nadadeiras evoluíram para mãos e membros dos animais superiores; na Groenlândia, em 1952, foi encontrado um fóssil representando um peixe com pernas!

Diz-nos o Espírito Miramez, em Francisco de Assis, no capítulo "O Apóstolo João", que este pregava aos peixes a "Boa Nova do Reino", e que eles ouviam seu sermão "a fim de beberem alguma coisa mais de divino do divino doador". No mesmo capítulo é testificado que "tanto as águas como os peixes estão carregados de elementos imponderáveis à ciência dos homens, os dispensáveis aos fenômenos produzidos pelos místicos e pelos santos".

Seria essa a "energia muito benéfica, a qual o espírito Luiz Sérgio se referiu?(SIM) E tal energia justificaria a inexistência ou ausência de alma-animal nos peixes?(NÃO). Cremos que a resposta para a primeira pergunta é sim, e, não, para a segunda.

J - Cetáceos: São mamíferos marinhos de grande porte. Têm respiração aérea mas podem permanecer sob a água até uma hora a grande profundidade. São extremamente inteligentes dentro das características animais. 

No livro "Água e Sexualidade" (Ed. Siciliano/S. Paulo/ SP, 1990), o dr. Michel Odent, autor mundialmente famoso por seu trabalho em partos dentro d'água, inclui valiosíssimas informações sobre os golfinhos, em particular.

Analisando o triângulo "macaco-homem-golfinho", o autor propõe que o homem é um primata...aquático!, (As preciosas informações científicas de Jorge Andrea, na citada obra "Impulsos Criativos da Evolução", particularmente sobre os animais aquáticos, corroboram a tese de Michel Odent e até mesmo acrescentam-lhe mais informes, exigindo profundas reflexões para recusá-la...).

Eis alguns dos argumentos do dr. Michel Odent: das 193 espécies vivas de macacos e símios 192 são cobertas de pelos; a única espécie sem pelos se autodenominou "homo sapiens"...; 

dentre todos os primatas, só o homem tem uma camada de gordura sob a pele, a exemplo de todos os demais mamíferos, adaptados à água; biologicamente, o controle da temperatura pela perda do suor vem sendo considerado um erro: bebés não suam, só adultos; isso parece indicar que tais perdas não aconteceriam se vivêssemos em ambiente aquático, onde água e minerais existem;

 andar na posição ereta liberta as mãos para o uso de instrumentos e armas, contudo onera o organismo, daí surgirem as hérnias de virilha e as dores nas costas; tal posição é empregada por golfinhos domesticados, quando aguardam comida dos treinadores; igualmente, por peixes-boi amamentando seus bebês.

A postura sexual face a face é única dos homens, em todos os primatas; já os cetáceos se acasalam como a espécie humana; lágrimas, só os homens as possuem expressando sentimentos; acontece que glândulas lacrimais só existem em mamíferos e outros animais marinhos; o homem sente naturalmente extrema atração pela água, ao contrário, por exemplo, dos macacos;

• os homens são os únicos primatas mergulhadores, equipados que são de reflexos de mergulho, quando seus batimentos cardíacos baixam sensivelmente.

Existem muitos outros argumentos comparativos:

• respiração humana;

• fantástica assistência que recebe dos companheiros a mãe-golfinho na hora do parto;

• características de inteligência;

• escala do desenvolvimento cerebral;

• etc...

Os estudos do dr. Michel Odent, expostos em seu livro Água e Sexualidade, baseiam-se em observações científicas. Ali, o autor não radicaliza, nem faz afirmações taxativas. O estudo triangular homem-macaco-golfinho delineia, para reflexões, as desconhecidas, ou pelo menos subestimadas capacidades aquáticas do homem. Sua incitante proposição - a de que o homem tende para os mamíferos marinhos - baseia-se em abundantes estudos de renomados biólogos, citados em sua obra.

Pelo que representa para os seres vivos a Terra é, na verdade, uma grande escola, onde todos sem exceção - homens e animais - encontram abençoadas classes já os esperando quando, ao nascer, compulsoriamente nela são matriculados. Classes de todos os níveis, para alunos de todos os graus evolutivos. Os pais são os primeiros professores. Mas a Vida - a grande lição - é contínua...

Por isso, viver é aprender e bom aluno será aquele que:

• respeita as aulas da Natureza e as imita, amando seus semelhantes;

• ama os animais, irmãos em escala inferior de progresso, mas igualmente filhos de Deus;

• cuida bem das "dependências dessa escola", protegendo a flora.

O aluno que assim proceder afastará a "reprovação", bem como lições mais difíceis, no caso, a cargo de outra infalível professora: a dor...

Em O Livro dos Espíritos, questão n2 705, encon­tramos, literalmente: "O homem a negligencia (a Terra), o ingrato! E no entanto é ela uma excelente mãe. Frequentemente ele ainda acusa a Natureza pelas consequências da sua imperícia ou da sua imprevidência".

Eurípedes Kuhl



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