domingo, 3 de janeiro de 2016

Como Delimitar a aura







Agora concentre-se em sua respiração. Inspire harmonia expire harmonia.

Agora estou em profunda harmonia com a minha Divina Presença.
Eu sou Harmonia, Luz e equilíbrio.
Eu inspiro harmonia. Eu expiro harmonia.

Eu respiro harmonia da Unidade, da vida, da natureza.
Eu estou em profunda harmonia com tudo e com todos.
Eis como delimitar e purificar a aura.

 Ancore-se e entre no espaço em sua ca­beça. Fique de pé e visualize uma bolha grande e ovoide envolvendo-o com­pletamente. Ilumine as bordas dessa bolha com uma cor brilhante, reluzente, como se fosse néon.

 Veja o traçado dessas bordas passando acima de sua cabe­ça, abaixo dos pés e nas áreas anterior, posterior e laterais do seu corpo (ver fi­gura 3)


A distância entre seu corpo e as bordas iluminadas da bolha deve ser de sessenta a setenta e cinco centímetros (um critério mais prá­tico é o do comprimento do braço).


Fique na cabeça e visualize seu cabo de ancoragem. Veja-o sair do primei­ro chakra e fluir constante e calmamente para baixo.  Com a aura iluminada, você pode perceber que seu cabo de ancoragem e os limites de sua aura se en­trelaçam.

Eles se entrecruzam abaixo dos seus pés, à distância do comprimen­to de um braço. Troque a cor de seu cabo de ancoragem, fazendo-a coincidir com a cor da bolha da aura; fique atento ao resultado.

 Você pode sentir um tre­mor ou uma sensação de liberação, o que significa que sua aura está usando seu cabo de ancoragem para eliminar parte da energia indesejada dela. Ótimo!

Permaneça em sua cabeça e estude sua aura. Você acaba de delimitar a área dela e de lhe atribuir uma cor brilhante, mas ela está se avolumando ou mudando de cor?

 Ela está se aproximando de você ou se desfazendo em manchas? Ela apresenta buracos ou fendas? Alguma parte do seu corpo sente al­gum desconforto?

 Se isso acontecer, alegre-se; sua aura está se comunicando com você! Se não perceber nenhuma alteração, alegre-se assim mesmo: sua aura quer ficar no presente com você.

 Em qualquer dos casos, não se preocu­pe com o que você vê. Estudaremos a aura mais detalhadamente um pouco adiante. Neste momento, estamos preparados para efetuar um trabalho de limpeza da aura.

LIMPEZA DA AURA

Para limpar a aura, sente-se numa cadeira de encosto reto, pés bem apoiados no chão, braços soltos, mãos descansando confortavelmente sobre os joelhos. Ancore-se, entre em sua cabeça e ilumine sua bolha da aura. Faça coincidir as cores do cabo de ancoragem e da aura.
 Em seguida, crie outro cabo de ancoragem - desta vez, um tubo ou duto de grandes dimensões - com a abertura assentada no solo e envolvendo os limites da aura.


Figura numero 4

 A cor e a circunferência desse tubo devem coincidir com as da aura. Veja as bordas desse cabo de ancoragem da aura rodeando e envolvendo sua aura no nível do solo (ver figura 4), e em seguida solte esse cabo rapida­mente para o centro do planeta.

 Continue na cabeça e conserve seu cabo nor­mal do primeiro chakra. Saiba que esse cabo principal ficará exatamente no lugar que lhe é devido, independentemente do número de outros cabos que você possa criar.

 Visualize seu duto de ancoragem da aura no nível do chão e deixe que a energia presa em sua aura escorra e se escoe, do mesmo modo que a energia presa em seu corpo flui e se escoa pelo cabo do seu primeiro chakra.

 Deixe a energia embaraçada descer e sair de sua aura. Você pode sentir escorrimentos de stress desprendendo-se da cabeça, dos ombros ou do estômago; seus ouvidos podem estalar ou zumbir;

 talvez você tenha calafrios ou sinta áreas quentes e frias dentro e fora do corpo; é até possível você ver pessoas e eventos saindo de sua aura.
 O que quer que aconteça, fique na cabeça e mantenha ambos os cabos de ancoragem ativos.

Leia atentamente o passo seguinte antes de prosseguir. Ele não é compli­cado, mas é um tanto difícil de explicar, motivo que me levou a incluir ilus­trações.

Lentamente, leve as bordas da aura em direção ao corpo. Ao fazer isso, veja a velha energia contida na aura sendo espremida e escoando-se através do duto de ancoragem da aura.

 O encolhimento da aura acarreta a diminuição da circunferência do duto e, obviamente, a redução dos limites da aura. O resul­tado final deve lhe dar a sensação de ficar bem envolvido em seu campo áurico colorido e reluzente.

Imagine a sensação de sua aura envolvendo toda sua pele. Sinta os limi­tes da aura acima da cabeça, atrás das costas, sob os pés, junto ao peito e ao ab­dômen, em torno dos braços, atrás dos joelhos, e assim por diante.

 Continue no espaço em sua cabeça e sinta essa cor brilhante tocando e envolvendo seu corpo. Saiba que não há espaço ou abertura para energias ou informações ve­lhas, porque você expurgou tudo. Fique alguns instantes em contato com sua aura limpa e brilhante.

Depois de sentir a aura sobre a pele durante uns trinta segundos, agrade­ça a seu duto de ancoragem da aura, solte-o e livre-se dele. Fique em sua cabe­ça e mantenha seu cabo do primeiro chakra.
Seu cabo de ancoragem do primeiro chakra conserva a mesma cor da bo­lha da aura? Se isso não acontecer, mude-a, para que ambas possam coincidir.

 O cabo do primeiro chakra pode ter mudado de cor para fazer alguma outra coisa enquanto você ancorava a aura com o duto maior.

 Isso é ótimo, mas ago­ra você precisa do seu cabo de ancoragem do corpo para prestar atenção a al­gumas orientações durante alguns minutos.

Depois de se sentir completamente envolvido em sua aura, torne a ex­pandi-la até sua dimensão normal.
 Você pode insuflá-la, enchê-la como um balão, afastá-la de você com as mãos ou simplesmente imaginá-la em seu ta­manho normal.

 Ao expandir a aura, encha-a com um jato pastel da cor que você escolheu para os limites dela. Por exemplo, se você escolheu um amarelo-néon para os limites da aura, aplique um jato claro desse amarelo em toda a aura.

 O amarelo-claro tocará sua pele e se irradiará para todas as direções do seu corpo - para cima, para baixo, para trás, para a frente e para os lados.

 Em 1 bora os limites limpos e redimensionados de sua aura não toquem sua pele, es­se leve resíduo da energia da aura a tocará.
 Essa conexão lhe tornará mais fá­cil tomar consciência das muitas maneiras com que sua aura o protege e o en­volve. Conectar-se com os limites de sua aura desse modo ajudá-lo-á a conhecer as funções, reações e flutuações de sua aura.

Quando a aura estiver limpa e tiver reassumido seu tamanho normal, levante-se e ande pela sala. A aura deve acompanhá-lo com facilidade e man­ter-se, quer você fique de pé, se incline, sente ou pule.

 Se ela não o seguir ou não se movimentar com facilidade, sente-se, ancore-se e entre novamente em sua cabeça. Mude ou intensifique a cor dos limites dela e veja se isso a torna mais maleável. Se isso não acontecer, limpe-a novamente para que ela se tor­ne mais fluida e flexível.

 Durante alguns minutos, movimente-se com ela, sen­te-se dentro dela e sinta a energia dela envolvendo-o e protegendo-o total­mente. Familiarize-se com sua aura. Se você não a sentir de forma alguma, não se preocupe.

 Você acabará sentindo-a.  No próximo texto “meditando com a luz dourada” poderá  ajudá-lo a criar a luminosidade da sua aura.
Limpar a aura e manter com ela uma relação consciente e presente é tão importante quanto limpar o corpo através da ancoragem. A energia que você armazena no corpo tem a ver com os sentimentos e ideias que você alimenta sobre si mesmo.

 Ser capaz de ancorar-se, examinar e renovar essa energia in­terior ajuda-o a redefinir a visão que você tem de si mesmo.

Com a ancoragem, você pode efetivamente remover velhas atitudes e sistemas de crença de sua vida interior para que deixem de persegui-lo.
A energia que você armazena em sua aura, por outro lado, tem a ver com seus sentimentos sobre seu lugar no mundo exterior e sobre como os outros o veem.

 Comunicando-se com sua aura, você pode começar a identificar men­sagens externas. Você pode ver como aprendeu a agir e reagir no mundo ao seu redor.

Seus corpos energéticos interno e externo se beneficiam muito com es­ses atos simples de limpeza consciente de energia.

 Quando seu corpo e sua au­ra se livram de mensagens, pensamentos, palavras negativas, do ódio, da inveja, de atitudes, ideias e lembranças que não lhes servem, ambos começam a recuperar-se.

Se não se sentir à vontade com os limites recém-definidos de sua aura, abandone-os e crie limites mais apropriados. Sente-se dentro de sua nova au­ra e, se lhe parecer proveitoso, diga seu nome completo em voz alta ou veja seu nome escrito no tecido da aura.

Examine sua aura periodicamente ao longo do dia. Os limites de sua au­ra precisam ser brilhantes e regularmente ovoides, sem saliências, buracos ou fendas.

 As bordas devem ficar a aproximadamente um braço de distância do corpo em todos os pontos.

Com a ajuda dessas informações dadas por você, sua aura tem condições de cuidar-se bem de si mesma. Se estiver recebendo comu­nicações de sua aura neste momento (significando que ela lhe mostra cores, formas ou distâncias diferentes daquelas que você criou para ela), relaxe. Você chegará ao tema da leitura da aura em breve.

Em essência, a esta altura, você está dizendo à sua aura a aparência que ela deve ter; você não está lhe perguntando como ela se sente.
 Se lhe comunicar isso, é muito provável que sua aura se acalme e o deixe ficar no controle. Se ela continuar a bombardeá-lo com imagens, mesmo depois de você deixar claro que no momento é principiante em leitura da aura.

Trabalhar com a energia da aura não é como criar um cabo de ancoragem ou um espaço em sua cabeça a partir de um esboço.

 Sua aura esteve sempre presente, apesar de ter sido totalmente ignorada. Aqui, agora, você está voltando a entrar em contato com sua aura; está relembrando a ela a aparência que ela deve ter e a sensação que deve apresentar.

Se você começar a manter e a tratar sua aura, ela se tornará mais real para você, e você poderá começar a lê-la. Se ela ficar muito grande, isso pode significar que você está tentando demais, assumindo projetos externos em excesso ou muita responsabilidade, ou não mantendo sua distância dos outros.

 Se ela se aproximar muito de você, encolhendo-se, isso pode significar que você se sente ameaçado ou deslocado. Se ela apresentar buracos ou lacunas, isso pode significar que você está perdendo seus limites ou transferindo-os a outros.

Se perceber que sua aura está mudando, você pode simplesmente iluminá-la e vê-la inteira, vital e capaz de definir fronteiras. Essa rápida iluminação da aura (feita em menos de um segundo) geralmente a desperta, levando-a a fixar-se imediatamente.

Quando está em contato com a aura, você pode perceber como passa muito tempo fora do corpo e sem âncoras. Ótimo. Congratule-se por perceber, e continue fazendo seu trabalho de limpeza. Você se torna mais limpo a cada momento que passa, mesmo não se sentindo muito limpo nesse momento. Tenha paciência consigo mesmo, ria um pouco e continue trabalhando.

Cada um desses instrumentos de energia ajuda os outros. Por exemplo, é mais fácil ancorar-se se você está no espaço em sua cabeça; é mais fácil entrar em sua cabeça se sua aura está delimitada;

 é mais fácil delimitar sua aura se você está ancorado, e assim por diante. Talvez lhe seja impossível usar um ou mais desses instrumentos energéticos neste momento, mas continue trabalhando com calma, tranquilidade e simplicidade.

Não queira ser perfeito. A perfeição é para parasitas tristes que não têm imaginação. Todo este trabalho, por outro lado, é voltado para a imaginação, que possibilita o crescimento e a mudança.

O crescimento e a mudança não são perfeitos. As vezes este trabalho dará a impressão de ser terrível; outras vezes você será o ser mais competente e gracioso sobre o planeta. Continue respirando, rindo e ancorando-se; tudo se acomodará

 Um aparte: Se já leu alguma coisa sobre a aura, talvez você esteja esperando que eu entre em longas descrições de cores e camadas. Sinto muito, mas não vejo motivo para isso.

As auras são coisas vivas que estão em constante estado de mudança, de fluxo e de delimitação, não somente na cor, mas também na forma, no tamanho, na inteireza e na vibração.

Aprendi a confiar em minha própria aura. Como sua proprietária dedica­da, eu a limpo, redefino sua forma e a trato quando ela está ferida. Eu não me preocupo com seus milhares de flutuações nem me imiscuo em todas as suas camadas.

 Acredito nela e espero que ela trabalhe. Uma aura abandonada pre­cisa de mais trabalho no início, mas ela se recompõe rapidamente. Sem dúvi­da, este é um texto sobre leitura da aura. 

Mas ele é muito mais simples que a maioria dos volumes sobre trabalho com aura que já consultei. Descobri que o simples ato de ouvir intuitivamente o que minha aura me diz pode ser a me­lhor leitura/cura de todas, não importa o que todas as suas camadas e cores es­tejam fazendo no momento.

Sua meditação nesta fase deve ser algo assim:

Agora, em nome de Deus Pai/Mãe, Filho, Espírito Santo -  Divina Presença, eu estou iluminada com as Graças da Vida, de Deus.

 Sente-se, ancore-se e diga seu nome completo, fazendo-o percorrer toda a extensão do seu cabo de ancora­gem. Entre em sua cabeça e assegure-se de que seu santuário de meditação es­teja silencioso. Se não conseguir localizar seu espaço, visualize um novo espa­ço no estilo que preferir.

Quando estiver ancorado e no espaço em sua cabeça, ilumine sua aura com uma cor brilhante e veja seu cabo de ancoragem entrecruzar-se com ela.

 Nesse ponto, você pode visualizar os limites de sua aura e o seu cabo de anco­ragem em cores diferentes, se quiser, mas, se sua aura estiver imprecisa ou trê­mula, intensifique o brilho e atribua a mesma cor ao seu cabo de ancoragem.

 Ao fazer isso, seu cabo de ancoragem ajudará naturalmente sua aura a centrar- se e a eliminar o excesso de energia. Além disso, cores mais brilhantes definem limites mais adequadamente.

Não se preocupe em sobrecarregar de trabalho seu cabo de ancoragem re­gular. A energia do primeiro chakra é inesgotável. Ela pode fazer centenas de coisas ao mesmo tempo e ainda preparar uma refeição perfeita para vinte pes­soas. Seu cabo de ancoragem pode dar conta de tudo o que você lhe pedir.

Uma vez que você desenvolva suas habilidades, sua avaliação de cura diá­ria pode ser feita em menos de trinta segundos. Sente-se, ancore-se, entre em seu espaço em sua cabeça, ilumine sua aura e dedique sua atenção às dificul­dades ou aos aspectos inacabados que surgirem.

Limites e espaço da Aura

'Você dispõe de um sistema de limites dado por Deus e já instalado - a au­ra. Apesar de ter recebido certas conotações metafísicas inadequadas, a aura é simplesmente a fronteira energética do seu território pessoal.

Se, sem ver, você já sentiu alguém olhando para você ou seguindo-o, vo­cê teve uma experiência física da fronteira energética da sua aura.
 Em sua for­ma mais simples, os sensores energéticos da aura podem alertá-lo quando pes­soas entram em seu território físico quer você as tenha detectado visualmente ou não.
 Com um pouco de prática e atenção, sua aura também pode ajudá-lo a tornar-se consciente do seu território físico, emocional, mental e espiritual.

 Quando você tem essa consciência, o estabelecimento de fronteiras adequa­das não será mais um mistério. Você será efetivamente capaz de ver e de sen­tir seus limites como uma entidade real, útil e prática.

A percepção de sua aura e do seu sistema de fronteiras pessoal tende a crescer, acompanhando-o, à medida que você passa pela infância e pela ado­lescência e se distancia da proteção familiar.

 Essa percepção geralmente se agu­ça quando você passa pela experiência da perda e em seguida da reconquista de seus limites nos relacionamentos, nas atividades profissionais, na educação superior e no contato sexual saudável.

À medida que amadurecemos, defrontamo-nos continuamente com no­vas experiências que nos levam a reduzir (ou mesmo a desfazer) nossos limites.
 Nós avaliamos se uma nova pessoa, ideia ou experiência merece mudança de nossa parte ou de nosso ponto de vista.

Com uma rede de apoio apropriada, inteligente quase todos podemos enfrentar esses momentos provocantes e estimulantes com um senso mais aguçado de quem somos e com um conhecimento mais sólido de como nossos limites recém-examinados e restabelecidos se ajustam ao mundo que nos cerca.

Praticamente todos, porém, tendemos a perder o contato com nossos li­mites, provavelmente porque eles não são um tema comum na vida ou na con­versação (“Diga, como vai essa aura? ”)

A maioria das técnicas de educação fa­miliar e escolar tende a exercer algum tipo de controle externo sobre as crianças, o que as deixa com um sentimento de insegurança com relação ao seu sistema de limites pessoal.

 O governo de si mesmo, a individuação e as necessidades pessoais tendem a ser desvalorizadas, em nossa sociedade dominada pelos meios de comunicação de massa e centrada no grupo.

Há um investimento em nossa sociedade para massificar nossos desejos, e motivações e procuram exercer o controle da nossa vontade e iniciativa para o consumo e alienação.

 Expresso ou não, o impera­tivo de ajustar-se é intenso. Isso cria uma sociedade de pessoas que conhece as coisas certas a possuir, as roupas certas a vestir, as palavras certas a dizer, as in­formações certas a obter, e assim por diante. Isso faz com que as pessoas tenham pouca ligação consigo mesmas.

Quando retoma o relacionamento com sua aura, você volta para sua pró­pria vida, para o seu centro, para o seu dharma, que é onde está o centro da cura, a verdade, a espiritualidade e a sua relação com Deus.
Sua aura reflete seus pensamentos, palavras, emoções, crenças, conduta e apegos.;  reflete o ambiente que frequenta, sua casa,  a energia de todos aqueles que você convive.

A cor da aura revela sua energia

Delimitação da Aura
O estabelecimento de fronteiras apropriadas é a premissa maior de todos os métodos psicológicos e importante ponto de controvérsia e discussão em todos os relacionamentos.

Os métodos psicológicos e importante ponto de controvérsia e discussão em todos os relacionamentos. No entanto, os procedimentos para definir limites são pouco seguros, nada científicos e em geral ineficazes.

A vida das pessoas sem limites razoáveis não flui adequadamente. A vida interior dessas pessoas é geralmente uma babel de necessidades não-atendidas e de sonhos não-realizados, enquanto sua vida exterior é preenchida com tra­balho em excesso ou com causas sociais desesperadoramente importantes.

 Co­mo não sabem por onde começar e por onde terminar, essas pessoas assumem responsabilidade pessoal por quase tudo, desde os estados emocionais dos ami­gos até as condições do meio ambiente.

 Elas encontram delimitação no grau de influência sobre os outros, não no grau de eficácia de sua própria vida.

Pessoas sem limites frequentemente usam o peso para criar limites: exces­so de peso, para abranger um espaço maior e proteger-se, ou deficiência de pe­so, para poder provar seu autocontrole e desaparecer no nada.

 Essas pessoas po­dem também usar a segurança física ou o asseio para exercer controle e criar limites. Nenhuma dessas falsas fronteiras funciona.

Pessoas sem limites são geralmente muito ativas no que se refere à saúde, ao meio ambiente, à política, aos negócios ou às finanças. Essas atividades não são más em si e por si mesmas.

 Uma atenção exagerada voltada a essas ativi­dades externas, porém, ajuda a definir pessoas hiperativas e com limites ina­dequados. Eu as chamo de curadores fujões.

Os curadores fujões diferem dos curadores regulares de formas muito im­portantes. Os curadores fujões são em geral fenomenalmente bons no que fa­zem. Uma observação atenta da vida interior dessas pessoas, porém, revela va­zio e caos.

 Elas ficam exauridas de toda a energia que têm, transferindo-a para as coisas e pessoas que elas tratam; não reservam tempo para si mesmas.
Um bom teste para identificar curadores fujões é perguntar-lhes o que fa­zem para si mesmos - como descansam e cuidam de si mesmos.

35Depois de certa hesitação, curadores regulares recitam toda uma lista de cuidados, enquanto curadores fujões ficam sem ter o que dizer ou começam a discursar sobre sua abnegada missão.

Abnegado é exatamente a palavra certa. Curadores fujões procuram li­dar com sua dor “despersonalizando-se”, tornando-se notas de pé de página sem importância na própria vida.

Tratando constantemente os outros e igno­rando suas próprias necessidades, essas pessoas estão tentando afastar-se de seu caos interior, mesmo que adoeçam ou morram durante o processo.

 Ao tra­tar os outros ou ao levantar-se contra as injustiças sociais, essas pessoas estão pelo menos tentando manter o fluxo de sua energia de cura, mas, como não têm ou não compreendem os limites (e provavelmente elas mesmas estão a caminho da doença física ou mental), sua intenção de cura pode ser prejudi­cial aos outros.

Curadores fujões não conseguem deixar os outros sossegados em sua dor. Se deixassem, eles mesmos teriam de recolher-se em seu próprio sofrimento; Deus não permita. Eles frequentemente eliminam bloqueios e dificuldades an­tes que seus “curandos” aprendam as lições relacionadas com seu desconforto pessoal.

 Curadores fujões têm boas intenções, mas em geral criam dependên­cias difíceis de abordar porque eles precisam curar, eles têm de curar, e não con­seguem deixar que os outros ou o mundo simplesmente sejam.

Eles estão sem­pre em busca de novas missões e de novas injustiças, geralmente começando com a sua vida, não com a deles, e com todas as dificuldades nela envolvidas.

A força básica que impele o curador fujão é, aparentemente, uma com­pulsão para livrar o mundo do sofrimento; na verdade, porém, trata-se de uma compulsão para livrar-se da lembrança da própria dor.

 Por causa disso, o traba­lhador de cura do curador fujão tende a surgir ele um lugar muito urgente e estressante, onde a própria autoimagem de curador está inextricavelmente ligada à habilidade de cura dele.

 Esquece as necessidades, a saúde, o lar, as finanças de­le; ele está numa missão! Essa missão é algo triste de se ver. Como os curado­res fujões sempre acabam perdendo as forças e adoecendo, mental ou fisica­mente, mais cedo ou mais tarde eles são obrigados a parar de tratar.

 Nesse momento inevitável, eles ficam consternados. Sem sua missão, o que lhes res­ta? O que podem fazer? Como podem sobreviver?

Se um curador fujão consegue deter-se antes de seu inevitável colapso e canalizar suas incríveis energias para sua própria vida, ele pode reverter a si­tuação rapidamente.

Quando descobre seus limites e começa a trabalhar com sua dor, ele geralmente consegue aceitar a dor dos outros; nesse momento, ele pode parar de interferir - quero dizer, de curar.

O primeiro passo é fazer com que ele pare de tratar os outros - detê-lo completamente - porque é pratica­mente certo que ele é incapaz de dizer não, incapaz de descansar e incapaz de aceitar atenção e cuidados.

 A paz de espírito dos curadores fujões virá não de um mundo justo e sem dor, mas da capacidade de abordar os temas interiores que os levam a consumir toda sua energia vital com tudo, menos consigo mesmos.

 Antes de mais nada, esses curadores precisam ter condições de criar justiça interior e alívio pessoal do sofrimento. Eles precisam curar a si mesmos e estar diariamente in­tegrados com seu próprio equilíbrio e bem-estar antes de poder ajudar a mani­festar a paz e a justiça no mundo em geral.

Pessoas com um forte sentido de território pessoal não buscam auto aprovação por meio da capacidade de tratar os outros ou de criar justiça externa.

 Antes de mais nada, elas avaliam se estão suficientemente bem para oferecer ajuda competente. As pessoas que sabem onde começam e onde terminam não usam o peso ou a falta dele para obter segurança física.

 Seus limites físicos e emocionais não comprometem sua saúde. Elas não são compulsivas ou descui­dadas com o que lhes pertence, e não acreditam que seu mundo precisa ser res­guardado ou defendido contra intrusos.

As pessoas com limites só tratam os outros se forem solicitadas a isso, por­que se ocupam em viver sua própria vida; elas não têm necessidade de se pren­der à vida das outras pessoas, co-dependentemente.

 As pessoas com limites tra­tam as outras naturalmente, pelo exemplo. Elas são fisicamente seguras porque cuidam de si mesmas, porque se livram da própria tristeza e porque frequentam ambientes que as apoiam. Pessoas com limites têm um lugar confortável, es­paçoso e espiritualmente defensável que chamam, de lar.

agradeço a minha amiga Cris o envio da mensagem.
DharmaDhannya





Postado por Dharmadhannya
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