quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

EU SOU O UNIVERSO - Mente Universal


                


EU SOU O UNIVERSO - Mente Universal


 Quando leio este texto penso que precisamos concentrar nossa atenção na Unidade - harmonia universal - que nos leva ao salto quântico de consciência e evitar concentrar nossos pensamentos em emoções negativas. Eu Sou tudo aquilo que é...dharmadhannya_el

"SERIA O UNIVERSO UMA MENTE?"

A NATUREZA DA CONSCIÊNCIA
Nada move o mundo senão a própria mente. Sutra Hindu

A matéria de que o mundo é feito é matéria mental.
Sir Arthur Eddington

Com um átomo de mim mesmo sustento o universo.
Krishna falando a Arjuna no Bhagavad-Gita

O Universo começa a se parecer mais com uma grande mente, do
que com uma grande máquina.
James Jeans astrônomo

O importante a ser considerado no modelo quântico é a compreensão de que o pensamento (concentração) pode modificar a intensidade da "função de onda quântica" que é uma onda capaz de viajar mais rápido do que a luz.

 Eugene Wigner, Prêmio Nobel de Física, escreveu: "a impressão que se ganha numa interação, também denominada resultado de uma observação, modifica a função de onda do sistema.

 Além disto, a função de onda modificada é, em geral, imprevisível antes que a impressão obtida em decorrência da interação penetre em nossa consciência: é a entrada de uma impressão em nossa consciência que altera a função de onda, porque ela modifica nossa avaliação das probabilidades para diferentes impressões que esperamos receber no futuro.

 É nesse ponto que a consciência, inevitável e inalteravelmente, entra na teoria".

 Quando ocorre um salto quântico (também denominado colapso da função de onda) um objeto desaparece de sua posição original, sem percorrer o espaço reaparecendo instantaneamente em outra posição.

A consciência realiza também neste momento um salto quântico, pois tornamo-nos conscientes da nova posição do objeto no instante mesmo em que ocorre o salto.

Quando intuímos ou conhecemos algo subitamente numinsight ou num processo de iluminação mística realizamos um salto quântico da consciência, mudando a própria estrutura do universo.

 A conexão entre pensamento e realidade é estruturada de tal forma que o universo físico não existe sem os nossos pensamentos. Illya Prigogine também afirma que "seja o que for que chamemos realidade, ela só nos é revelada através de uma construção ativa da qual participamos".

Em um dos modelos da física quântica o universo é concebido como um continuum de universos individuais que configuram todas as realidades possíveis, as quais estão constantemente gerando e afetando todas as outras realidades além do tempo comum.


 Nosso tempo e universo comum são o caminho de menor ação possível, segundo Feynman. Neste universo, a vontade estaria limitada ao continuum espaço-temporal, não ultrapassando suas fronteiras.

No entanto, como sustentam Toben e Wolf: "a essência do princípio quântico é 'querer alguma coisa modifica a coisa que você quer'; você não pode querer flutuar no ar e ser bem sucedido; no entanto, você pode amar o ato de flutuar e estar ciente da beleza e da harmonia desse ato, e um dia, talvez, a camada de universo em que você está flutuando irá ligar-se à sua percepção, e então você levitará!

Quando você afirma categorigamente
 que" não vou conseguir", é isso que quer?!

Basta permitir que a consciência universal o encontre.
Permita à consciência unir-se a você, e algum dia não pararemos de sorrir... quando caminharmos, flutuaremos... e a luz jorrará de nossos olhos..."

O MODELO MÍSTICO DE CONSCIÊNCIA
outra abordagem sobre as interações cérebro-consciência
é de caráter espiritual e filosófico. Nesta concepção a consciência é considerada a realidade primordial, a essência do universo, e o fundamento de todo ser.

 Todas as formas de matéria e todos os seres vivos seriam manifestações involuídas dessa consciência pura, hierarquizados na chamada Grande Cadeia do Ser. É uma visão baseada na apreensão da realidade por modos holísticos de percepção e cognição, tais como a intuição, a meditação, e outros estados alterados de consciência.

As práticas yogues das filosofias orientais demonstram que a consciência normal em vigília é apenas um dos muitos estados possíveis de consciência.

Segundo estas tradições espirituais, dependendo de suas funções e natureza, a consciência é centralizada em centros corporais denominados chakras, que são receptores energéticos, que transformam e distribuem, "como as pétalas de um lótus", as forças que fluem através deles.

O lama Anagarika Govinda referindo-se à concepção budista tibetana de consciência descreve assim a doutrina das cinco camadas ou bainhas (Kosa) da consciência humana:

"... se cristalizam numa sempre crescente densidade do nosso ser, em volta do seu centro mais profundo. De acordo com a psicologia budista, este centro é o ponto incomensurável de relação sobre o qual todas as nossas forças interiores convergem, mas o mesmo é vazio de qualificações e além de todas as definições.

A mais densa e a mais externa dessas camadas é a do corpo físico, desenvolvida através da nutrição (anna-maya-Kosa)\a seguinte é a camada material fina sutil (prána-maya-Kosa), consistindo de prána, sustentada e nutrida pela respiração, e penetrando o corpo físico. Podemos também chamá-la de prânica ou corpo etéreo.

 A camada seguinte, mais fina, é a do nosso corpo pensante (mano-maya-Kosa), nossa "personalidade", formada através do pensamento ativo.

 A quarta camada é o corpo da nossa consciência potencial (vijnana-maya-Kosa), que se estende muito além do nosso pensamento ativo pela inclusão da totalidade das nossas capacidades espirituais.

A última camada e a mais fina, que previamente penetrou todas as anteriores, é o corpo da mais alta consciência universal, nutrido e mantido pela alegria do êxtase (ananda-maya-Kosa).

Só é experimentada no estado de iluminação, ou nos mais altos estados de meditação (dhyána). Corresponde, na terminologia do Maháyana ao "Corpo da Inspiração" ou "Corpo da Bem-Aventurança": o Sambhoga-Káya.

 Estas "bainhas" não são, portanto, camadas separadas, que sucessivamente, uma após outra, se cristalizam em volta de um núcleo sólido, porém mais precisamente uma natureza de formas de energia, mutuamente penetrantes, desde a mais fina "toda radiante", onipenetrante, consciência luminosa;

 até, em sentido descendente, a forma mais densa de "consciência materializada", que se manifesta ou nos aparece como nosso corpo físico visível. Analogamente, as camadas mais finas ou sutis penetram, e assim incorporam as "mais grosseiras".

Algumas concepções físicas modernas identificam a consciência pura transcendental mais profunda e universal, com o campo quântico universal, o oceano de energia que preenche o espaço vazio do universo. Uma dimensão oculta, à qual não teríamos acesso com nossa consciência tridimensional.

 Para o sábio oriental Maharishi Maheshi Yogi, esta consciência pura, ou transcendental, é o campo unificado da física moderna.

Os modelos ocidental e oriental se interpenetram em uma visão ampla e complementar que engloba a vida, o homem, a consciência e o universo em uma unidade psicofísica dinâmica e auto-organizadora.

Verificamos que onde a ciência progrediu mais, a mente apenas recuperou da natureza aquilo que nela colocara. Descobrimos uma pegada estranha nas praias do desconhecido. Criamos teorias profundas, uma atrás da outra, para esclarecer sua origem. Conseguimos, por fim, reconstruirá criatura que fez a pegada. E vejam! E a nossa pegada! Sir Arthur Eddington astrônomo inglês

Werner Heisenberg desencadeou uma mudança de paradigma na história do conhecimento ao demonstrar que a consciência humana desempenha um papel fundamental nos experimentos atômicos, determinando as propriedades dos fenômenos durante o processo de observação.

 Esta concepção, comprovada e formalizada no célebrePrincípio da Incerteza, lhe proporcionou o Prêmio Nobel de Física. Capra sintetiza assim este fenômeno: "A característica fundamental da teoria quântica é que o observador é imprescindível não só para que as propriedades de um fenômeno atômico sejam observadas, mas também para ocasionar essas propriedades.

 Minha decisão consciente acerca de como observar, digamos um elétron, determinará, em certa medida, as propriedades do elétron. Se formulo uma pergunta sobre a partícula, ele me dá uma resposta sobre a partícula; se faço uma pergunta sobre a onda, ele me dá uma resposta sobre a onda.

 O elétron não possui propriedades objetivas independentes da minha mente. Na física atômica, não pode mais ser mantida a nítida divisão cartesiana entre matéria e mente, entre o observado e o observador.

 Nunca podemos falar da natureza sem, ao mesmo tempo, falarmos sobre nós mesmos". Sustenta ele que na teoria quântica os modelos da realidade material são reflexos de modelos mentais, elaborados por meio da capacidade essencial da mente de reconhecer ordem no universo.

A teoria da ordem implícita e do holomovimento de David
Bohm, considera a consciência e a matéria como interdependentes, mas não ligadas causalmente. Seriam manifestações de uma realidade implícita oculta, diferente tanto da matéria quanto da consciência.

Não somos diferentes da estrutura do universo. Nossas células e nosso cérebro são feitos de matéria estelar. Constituímos com o cosmo uma imensa unidade psicofísica, e não uma dualidade homem-universo ou mente-universo.

 Os padrões do cérebro humano são parte ativa e integrante de uma rede auto-organizadora universal, uma mente ou consciência cósmica que a tudo abrange. Somos o universo que se auto-organizou e tomou consciência de si próprio, e se olha através de
nossos olhos, tentando se compreender, num fantástico jogo
("lila") de interações cósmicas.

Eu sou  tudo aquilo que é.
Eu sou uma célula no corpo de Deus.
Eu sou o espelho da mente de Deus.
Cada dia eu  minha consciência expande, assim como o Sol espalha a sua luz no universo.
Eu espelho a consciência monádica individualizada.
Eu e a Divina  Presença somos Um-a só consciência.

Cérebro e universo, microcosmo e macrocosmo são duas faces de uma mesma realidade, inextricavelmente interconectados. A existência de conexões quânticas não-locais, permitindo comunicação instantânea com todo o universo, nos transforma em parceiros dos processos da natureza.

Como sustenta Wheeler, "num certo sentido um tanto estranho, este é um universo participativo". A experiência da existência neste universo participativo pode ser entendida como um reflexo da consciência universal, como veremos mais adiante, quando falarmos sobre o conceito de mente holográfica universal.

O CÉREBRO HOLÍSTICO
O conteúdo informacional do cérebro humano e a complexidade do conteúdo informacional do cérebro humano é praticamente infinita, possuindo aproximadamente 100 bilhões de células denominadas neurônios que podem fazer contatos (sinapses) em média com mil a dez mil outros neurônios.

Se, como nos computadores, uma sinapse só pudesse processar respostas sim ou não (on/off), o que não é a realidade, e considerássemos somente mil, o numero máximo de contatos possíveis para cada neurônio, o numero máximo de respostas, ou unidades de informação (bits ) possíveis, seria 10" x 103 = 1O14, isto é, 10 quatrilhões de bits.

 O número de estados mentais sim/não possíveis seria então igual a 2 elevado a 1O14, ou seja, 2 multiplicado por ele mesmo 10 quatrilhões de vezes.

 Um número fantástico, maior do que o número de átomos do universo! Acrescente-se a isso a existência de microcircuitos neurais de transmissão de informação analógica e holográfica, e teremos um número muito maior ainda de respostas possíveis.

 E claro que nem todos os neurônios estão transmitindo informações ao mesmo tempo, o que toma este cálculo inexato, sendo apenas uma tentativa de demonstrar a capacidade, provavelmente infinita, de processamento de informações do sistema nervoso.

O cérebro triúno
Os conhecimentos acerca da filogênese do sistema nervoso nos demonstram que nosso cérebro é o resultado da superposição de três cérebros em um. Segundo o neurofisiologista Paul MacLean, nosso cérebro constitui a herança evolutiva de três cérebros organizados em um, conjunto a que ele denomina cérebro triúno:

 "uma notável associação de três tipos de cérebro, radicalmente diferentes tanto na estrutura como na química, e separados por incontáveis gerações.

 Sua parte mais antiga
(reptiliana) surgiu há cerca de 250 milhões de anos, na idade dos répteis, quando estes animais iniciaram sua lenta progressão em direção ao cérebro humano... possuímos uma hierarquia de três cérebros em um, uma associação de três computadores biológicos, cada um com seu tipo de inteligência, seu próprio senso de espaço, sua própria memória, suas próprias funções motoras e outras".

 A etapa seguinte da evolução desenvolveu no cérebro dos mamíferos primitivos um envoltório (um córtex)  sobre o cérebro reptiliano. Este córtex paleomamífero corresponde em nosso cérebro atual ao sistema límbico que se relaciona às funções emocionais.

Enquanto o cérebro reptiliano, segundo o neurocientista Henri Laborit, "domina funções instintivas como a demarcação do território, a caça, o cio e o estabelecimento de relações sexuais, a aprendizagem estereotipada da descendência, as hierarquias sociais, e a seleção dos chefes";

 o cérebro dos mamíferos primitivos, ou paleocórtex, atua por meio de sensações emocionais relacionadas ao comportamento de auto conservação e de preservação da espécie.

Numa terceira etapa evolutiva, emerge o neocórtex ou cérebro mamífero moderno, que surge na evolução envolvendo os outros dois sendo constituído pelos chamados hemisférios cerebrais que são unidos por um feixe de fibras nervosas denominado corpo caloso.

"Emerge tarde na evolução e atinge seu ápice no homem, onde transforma-se no cérebro da leitura, da escrita e da aritmética.
Mãe da invenção e pai do pensamento abstrato, controla a conservação e a criação de idéias" (MacLean).

A partir da constatação da existência desses estágios neuroevolutivos do sistema nervoso, cada um com suas características neuropsicológicas e bioquímicas próprias,

 MacLean concluiu que em situações de instabilidade entre esses sistemas poderiam ocorrer dificuldades de integração entre nossos pensamentos, emoções, afetos e instintos, fenômeno por ele denominado esquizofisiologia.


Estes desequilíbrios funcionais poderiam contribuir para a emergência de uma série de distúrbios psicossomáticos, que vão desde os descontroles emocionais às disfunções neurovegetativas, o stress, e os vários tipos de neurose tais como:

ansiedade, depressão, histeria, síndrome do pânico, síndrome
obssessivo-compulsiva, até os casos mais graves de psicoses,
como a esquizofrenia e as personalidades psicopáticas.

Desconexão hemisférica e lateralidade cerebral
E importante, neste contexto, considerarmos aqui as experiências
de Sperry e Gazzaniga de desconexão neurocirúrgica dos hemisférios cerebrais, por meio da secção do corpo caloso, um conjunto de milhões de fibras nervosas com um imenso tráfego de informações unindo os dois hemisférios.

Os pacientes que sofreram essas cirurgias de desconexão dos hemisférios cerebrais foram submetidos a estudos neuropsicológicos que evidenciaram a existência de diferenças fundamentais entre as
funções do hemisfério esquerdo, dominante em aproximadamente
90% das pessoas, e do hemisfério direito, dominante em aproximadamente 5% das pessoas.

 Essas diferenças na lateralidade cerebral foram estudadas e sistematizadas por Sir John Eccles neurofisiologista Prêmio Nobel de Medicina, no livro The Selfandlts Brain, que descreve as funções características de cada hemisfério do seguinte modo:

Aritmético/como computador Geométrico-espacial

1. Hemisfério dominante esquerdo.
2. Hemisfério não dominante direito.

1.HEMISFÉRIO D. ESQUERDO.... 2. HEMISFÉRIO NÃO-D DIREITO

Ligado à consciência ..................... Não ligado à consciência
Verbal........................................... Quase não verbal
Linguístico..................................... Musical
Ideacional...................................... Pictórico
Similaridades conceituais................ Similaridades visuais
Analítico........................................ Sintético
Fragmentador................................. Holístico-imagens

É claro que o cérebro, como um todo, funciona de uma maneira holística, trocando informações continuamente entre todos os seus sistemas.

Isso ocorre não só entre o hemisfério esquerdo mais analítico-racional, e o hemisfério direito mais sintético-intuitivo, mas também entre os dois hemisférios e o sistema límbico, mais relacionado às funções emocionais, e o cérebro reptiliano relacionado às funções instintivas.

Toda essa interação contínua gera um modo global, "triuno", integrado, de funcionamento, um pouco diferente do observado nos pacientes com desconexão dos hemisférios.

 No entanto, esses resultados mostram que a comunicação entre os dois hemisférios pode, em determinadas situações, apresentar algumas dificuldades de integração, como por exemplo, a "autoconsciência" do hemisfério esquerdo em oposição à "inconsciência" do direito, ou a preponderância do hemisfério esquerdo linguístico-analítico, sobre o direito intuitivo-sintético e mais holístico.

Sincronização cerebral inter-hemisférica
Com efeito, no estado normal de vigília apresentamos um certo grau de dessincronização eletroencefalográfica entre os hemisférios cerebrais, e até mesmo entre os cérebros de vários indivíduos, fenômeno que se manifesta como uma falta de consciência coletiva e de unidade psicossocial.

 Estudos experimentais sobre sincronização cerebral individual, interpessoal e coletiva, realizados pelo Dr. Nitamo Federico Montecucco no Cyber Holistic Research, na Itália, e em dois monastérios indianos, entre 1990-1994, evidenciaram que em uma análise da sincronização inter-hemisférica média de um grupo de mais de mil pacientes com doenças psicossomáticas, quando comparado à sincronização inter-hemisférica de um grupo-controle,
constituído por pessoas saudáveis;

 "elevados índices de sincronização estão significativamente correlacionados com estados de saúde e bem-estar, enquanto baixos índices estão associados com estados de depressão psicofísica. Baixos índices de sincronização cerebral são o efeito de uma instabilidade da atividade entre os dois hemisférios, comumente demonstrando aumento de atividade no hemisfério esquerdo.

 Foi demonstrado que os dois hemisférios podem se comunicar mais ou menos sincronicamente de acordo com diferentes estados de consciência e saúde psicossomática. Consideramos o valor da sincronização como um indicador gral da comunicação e integração
hemisférica.

 A sincronização pode ser de grande importância no diagnóstico de patologias neurológicas e psicossomáticas e pode ajudar na quantificação da integridade psicológica, criatividade e equilíbrio psicofísico".

Em nossa prática clínica confirmamos estes resultados através da realização sistemática de eletroencefalogramas digitais com mapeamento cerebral computadorizado ("brain mapping") em pacientes portadores de distúrbios psicossomáticos e neurológicos.

Nos pacientes portadores de ansiedade, depressão, transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, transtornos conversivos (por exemplo crises ou paralisias histéricas), e síndrome de stress, evidenciamos um grau elevado de dessincronização inter-hemisférica, no mapeamento cerebral, o qual melhora significativamente, após o aprendizado da meditação.

 Desde os anos 70, o Dr. Herbert Benson e o psicólogo Robert K. Wallace demonstraram que a meditação melhora a sincronização inter-hemisférica. Em nossos pacientes meditante uma maior sincronização das ondas cerebrais se correlacionou diretamente com uma maior melhora da sintomatologia clínica.

Lateralidade cerebral e paradigmas civilizatórios.
Acredito que, devido às pressões de seleção cultural ocorridas durante o processo civilizatório, a lateralização das funções descrita
acima, característica do cérebro humano, foi responsável pela emergência de dois diferentes paradigmas civilizatórios:

O primeiro, representado pelas civilizações com tradições espirituais que podem ter evoluído a partir de fenômenos culturais, de natureza intrinsecamente holística, desencadeados por uma pessoa ou uma minoria, tal como propõe Prigogine e que se relacionam às funções mais sintéticas e intuitivas do hemisfério direito.

 O segundo paradigma

É o representado por nossa civilização científico-tecnológica, de natureza intrinsecamente reducionista que nos últimos quatrocentos anos foi catalisada pelo método científico que se fundamenta eminentemente na fragmentação e análise do conhecimento, funções mais relacionadas ao hemisfério esquerdo.

 O processo civilizatório atual a nosso ver favoreceu os aspectos masculinos (yang), competitivos, a agressividade, a análise e a gueixa, mais relacionados ao hemisfério esquerdo e com isso ficaram relegados os aspectos femininos (yin) participativos, integrativos, sintéticos e holísticos, mais relacionados ao hemisfério direito.

 A conseqüência desta esquizofrenia psico-cultural foi a separação artificial do homem da natureza, dividindo artificialmente o ser em corpo e mente, e ocasionando toda a agressão psicológica, a violência social e a tragédia ecossistêmica que hoje vivenciamos.
A unidade mente-natureza A compreensão da natureza holonômica (holográfica) do funcionamento cerebral demonstrada pelo neurocientista Karl Pribram, e da estrutura quântico-holográfica do universo demonstrada pelo físico David Bohm, conforme veremos mais detalhadamente nos capítulos posteriores, revelou-nos que cérebro e universo são partes de um mesmo sistema informacional,
holograficamente interconectados por uma dinâmica quântico-informacional instantânea não-local. Os padrões quânticos do cérebro humano são parte ativa da rede (mente) auto-organizadora universal.

O cosmos é constituído por matéria vida e consciência, que são atividades significativas, isto é, processos quântico-informacionais inteligentes, ordem transmitida através da evolução cósmica.

 Este tipo de universo estruturado em um campo quântico pleno de informação (holoinformacional), e significação, é um universo inteligente funcionando como uma mente, como o astrônomo inglês Sir James Jeans já tinha observado:

"o universo começa a se parecer cada vez mais com uma grande mente, do que com uma grande máquina". Nessa visão  holoinformacional do universo, consciência, informação e inteligência se confundem e podemos afirmar que a consciência sempre esteve presente nos diversos níveis de organização da natureza.

 Matéria, vida e consciência não podem ser consideradas como entidades separadas, capazes de serem analisadas em um arcabouço conceituai cartesiano fragmentador.

 Com efeito, devem ser melhor consideradas como uma unidade indivisível, com todos os seus processos quântico-informacionais interagindo por meio de relações não-locais (quânticas), internas, e simultaneamente por meio de relações externas locais (mecanicísticas).

Esta visão de um "continuum" holoinformacional, de uma ordem geradora fundamental, com um fluxo quântico-informacional criador, permeando todo o cosmos, permite compreender a natureza básica do universo como uma totalidade inteligente auto-organizadora indivisível, algo que podemos denominar de campo da consciência ou consciência universal.

A unidade homem-universo está codificada no próprio funcionamento do cosmos (código nuclear), da vida (código genético), do cérebro humano (código neural) e da consciência (código holográfico).

Para as tradições espirituais, "a verdade está dentro de nós", e "tudo que está em cima é igual a tudo que está embaixo".


Para a ciência, a unidade está na própria estrutura da mente e da natureza.



Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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