Este tema é profundo, vou me aprofundar no tema ; e se você se interessou pelo tema, possivelmente está em processo de iniciação.
Vamos destacar agora os sinais que revelam a iniciação:
O seu caráter honesto, íntegro, justo, fraterno e solidário está definido.
Não importa a sua religião, todos os caminhos levam a Deus, importante para o Plano é o seu caráter, suas atitudes.
Um verdadeiro iniciado aceita todas as religiões, todos os povos e procura ser empático, e não julgar.
Possivelmente já encontrou seu Mestre ou seu guru, ou um anjo Mestre.
Iniciado não está preocupado em mostrar Poder, ele investe sua energia para o serviço, ele serve ao Uno, ao seu Mestre e quer realizar a sua parte no plano.
Seu compromisso é com o Plano, com o Uno.
O iniciado trabalha incansavelmente para o bem de todos. Ele não espera reconhecimento publico, nem aplausos, e sabe que é um servidor do plano de Deus. Dharmadhannya
Como um Buda agiria nesta situação.
A Terceira Iniciação.
Outro
nome para a terceira iniciação é fusão da alma, porque é através dessa
iniciação que nos ligamos diretamente ao eu superior ou superalma.
Tanto
o eu superior como os mestres começam a trabalhar diretamente com a alma
encarnada, ou você, a pessoa que agora lê este texto.
A
relação entre esse aspecto superior do eu e os mestres é levada agora à plenitude, e a fusão entre a pessoa e a Superalma é levada a produzir o seu
efeito completo.
Como agora se funde com a Superalma, o iniciado torna-se
consciente de que pertence a uma família anímica, podendo,
por meio da
meditação, intuir esse fato. Logo, o trabalho desse iniciado torna-se mais do
que nunca mais vinculado com o propósito grupai.
Nessa
iniciação, o domínio do pensamento tem de ser um foco central. As
formas-pensamento têm de se tornar claras e bem definidas, e seu propósito tem
de ser dúplice.
Em primeiro lugar, elas têm de estar voltadas para o controle
do mundo mental e do corpo mental do iniciado, o que vai aprofundar o processo
de autopurificação.
Em segundo lugar, os pensamentos têm de estar dirigidos
para a realização do plano em seu efeito sobre o serviço do grupo, tanto da
família anímica imediata como de toda a família mundial de que a alma, a
família da alma e a mônada, ou poderosa Presença do Eu Sou, são parte.
Incluo a
mônada neste ponto por ser nessa iniciação que ela começa a ter um impacto
direto sobre a Superalma e, portanto, sobre a alma encarnada.
Tenham
em mente que falamos agora de pessoas que se fundiram com a superalma e que são
personalidades infundidas de alma. Mesmo assim, há muito trabalho a ser feito.
Nem por isso elas deixaram de fazer um progresso definido em seu caminho de
ascensão e exibem sinais de pessoas que passaram pela fusão da alma — o amor
incondicional e um desejo apaixonado de servir a humanidade.
A
maior parte do trabalho no curso da terceira iniciação tem por foco primário o
controle do pensamento.
Nesse estágio, os iniciados têm de aprender a dominar
seus próprios mundos de pensamento, em vez de ser vítimas do pensamento
habitual ou das formas-pensamento da consciência de massa.
Para dizer a
verdade, o pleno domínio desse reino se estenderá em iniciações subseqüen- tes,
mas tem-se de adquirir um certo grau de domínio a fim de se passar pela
terceira iniciação.
Trata-se de uma das mais importantes lições que se podem
aprender. Como disse Sai Baba em Voice of the Avatar: “... diz-se que a
mente é instrumento tanto da servidão como da libertação”.
A
maioria de nós não se dá conta do quanto está hipnotizada pelo ponto de vista
do mundo.
Aceitamos as coisas como fato simplesmente porque as revistas
noticiosas, os professores e outros as retratam como tal.
Essa não é a verdade
como Deus gostaria que a víssemos, mas antes a versão em que as forças dos
negócios, da política, dos meios de comunicação e da forma-pensamento conjunta
dos poderes controladores terrenos querem que acreditemos.
A
nossa própria consciência acha-se plena de certos processos de pensamento
prejudiciais que nos foram transmitidos a partir da nossa primeira entrada neste
mundo.
Eles foram filtrados para dentro da nossa consciência por meio de
influências exteriores, mas também vieram dos nossos pais, eles mesmos vítimas
do pensamento de massa.
Depois esses pensamentos foram adaptados e moldados
por experiências no mundo — servindo tudo isso para validar esse pensamento
deficiente. E por isso que tenho oferecido em meus livros várias técnicas para
reprogramar os processos de pensamento de maneira mais positiva, mais
espiritual e saudável.
A
coisa mais importante que se pode fazer é pôr o intento para trabalhar nas
esferas do pensamento da maneira mais produtiva possível. Não se espera que
alcancemos o domínio último da inteireza do nosso mundo dos pensamentos durante
esta iniciação.
Mas o intento de criar os pensamentos mais claros, mais
saudáveis e mais espirituais tem de, nesse estágio, ser firmemente posto em
movimento. E, com ele, tem de vir a ação — ação do pensamento, que ilustrarei
com o exemplo a seguir.
Suponha
que você venha vindo com o seu carro e alguém lhe fecha a frente. O pensamento
imediato da maioria das pessoas seria algum tipo de imprecação e/ou de gesto de
natureza inferior.
O que acontece com pensamentos dessa natureza é que eles de
fato assumem forma, cor e contornos.'Esses pensamentos são então enviados à
pessoa que lhe deu a cortada. E, com a rapidez do pensamento, você pôs a pessoa
sob ataque psíquico!
Esse
é um pequeno exemplo de como a maioria das pessoas passa cada dia, sem perceber
os pensamentos negativos que lança inconscientemente no mundo.
E se a pessoa
que está no carro ofensor tiver uma natureza sensível, vai ela captar
psiquicamente seu pensamento e, a depender de sua natureza particular, vai se
sentir afetada por ele ou reagir com um forte pensamento negativo que é lançado
de volta a você!
Esse
tipo de pensamento só serve para atulhar a nossa atmosfera de detritos
psíquicos de que poderiamos muito bem prescindir.
Quem sabe se a pessoa que lhe
deu a cortada não estará correndo para casa por causa de uma enorme crise
familiar e precisando de pensamentos elevados, amorosos, pensamentos de apoio.
Seja qual for a situação, não será melhor agir como um iniciado (como o fazem
os mestres) e abençoar o mundo em vez de amaldiçoá-lo?
Há
uma técnica simples que muitas pessoas, inclusive eu, usam para interromper o
fluxo de pensamentos negativos.
Eu a denomino técnica do abençoar-
em-vez-de-amaldiçoar. Sempre que se vir numa situação como a apresentada acima
e seu primeiro impulso for pensar ou dizer “ó palavra negativa, palavra
negativa, palavra negativa”, transforme-o rapidamente e, em vez disso, pense ou
diga “ó, bendito seja você”.
Isso pode parecer um tanto incomum e estranho a
princípio, mas posso garantir-lhe que produz maravilhas.
Mesmo no caso de uma
topada, quando você quer pensar, pronunciar ou murmurar expressivas
imprecações, tente alguma coisa como “obrigado por esta lição, obrigado por
esta lição, obrigado por esta lição” até que a dor passe. Embora pareça um
tanto ridículo, isso muda tremendamente a atmosfera mental ao seu redor.
Esse
tipo de pensamento também funciona como um escudo protetor contra as
formas-pensamento negativas das outras pessoas.
Quando você entra em sintonia com a luz, com o amor e com a
positividade disponíveis, a energia negativa das outras pessoas vai passar por
você como a água caindo pela cabeça de um pato.
Transformando essa atitude em
prática diária, você estará trabalhando verdadeiramente ao lado dos mestres,
limpando e purificando o mundo mental em que vivemos.
Você também vai passar a
gostar mais de controlar seus próprios pensamentos, vendo-se assim ajudando a
elevar a vibração do planeta ao fazer essas simples mudanças de hábitos de pensamento.
Todavia,
assegure-se de não cair na armadilha da repressão dos pensamentos.
Esse
processo de iniciação visa o crescimento e a transcendência, não a repressão.
Por isso, use os instrumentos que sugeri, ou quaisquer outros que você julgue
úteis, para purificar seu mundo de pensamentos através da cura, em vez da
repressão.
A manutenção de um diário para ver o que acontece nas profundezas do
seu eu interior é também uma excelente idéia. Em algum momento, você poderá
querer seguir uma combinação de aconselhamento espiritual e psicológico.
Todos
os elementos do caminho espiritual devem ser equilibrados; ou, como disse o
Buda:
“Percorra o caminho do meio.”
Faça o trabalho, mas honestamente, sem
varrer nada para debaixo do tapete. Trabalhe com os bloqueios no corpo e no
mundo mentais e emocionais, em vez de tentar evitá-los ou negá-los.
Dessa
maneira, tanto você como o planeta como um todo vão ascender à luz e ao amor do
seu verdadeiro ser — com rapidez, segurança e pureza.
Compreenda
que há duas formas de negação: a negação saudável é o processo positivo de não
deixar que pensamentos negativos, egocêntricos, invadam a sua mente consciente.
A negação insalubre consiste em negar a realidade ou a verdade do que de fato
acontece dentro de nós. Isso também pode tomar a forma de negar pensamentos
positivos ou elevados.
Não sou a vítima!
Por exemplo, você pode discutir com seu parceiro, e lhe
ocorre o pensamento de pedir desculpas ou talvez perdoar.
O aspecto do ego
negativo diz a você que permaneça na raiva e no falso orgulho. Nesse exemplo,
você poderia negar o impulso e pensar em vez disso em seguir a orientação do eu
superior.
Negar o impulso de permanecer apegado à raiva, a inveja, ao egocentrismo e ao falso orgulho
seria a forma saudável de negação. Num exemplo de negação insalubre, um amigo
diz à pessoa que ela está sendo egoísta.
A pessoa pode negar a verdade desse
comentário tanto para o amigo como para si mesmo, o que não impede que, num
nível subconsciente, seja isso exatamente o que está acontecendo. Chegamos
assim ao adágio “Conhece-te a ti mesmo”.
Cabe a você conservar uma cuidadosa
atenção para desenvolver uma percepção verdadeira da realidade com relação a si
e aos outros. Não vemos apenas com os olhos, mas também com a mente e o sistema
de crenças.
Os pensamentos criam a nossa realidade. E por isso que é tão
importante desenvolver o domínio da mente na terceira iniciação e depois dela.
Na
psicologia tradicional, a repressão é o uso negativo da negação, e a supressão,
o seu uso saudável. Assim, lembre-se de que impedir o pensamento egoísta negativo
de invadir sua mente consciente ao negar-lhe conscientemente a oportunidade
para isso é essencial para desenvolver a paz interior.
Do mesmo modo, repetir
pensamentos, afirmações e visualizações positivos é essencial para reprogramar as mentes consciente e subconsciente a fim de que desenvolvam o hábito de pensar
adequadamente, o que por sua vez leva a o sentimentos, emoções e ações e a
uma manifestação de caráter positivo.
A
QUARTA INICIAÇÃO
A
quarta iniciação tem sido chamada a crucificação. Isso ocorre porque todos os
parâmetros, dependências e apoios exteriores nos são tirados ou já não dão a
satisfação costumeira que davam antes dessa iniciação particular.
Tem-se então
de confiar apenas em nosso próprio relacionamento com o eu, com Deus e com os
mestres. Há um período de sacrifício e de desapego que acompanha essa
iniciação. Todo elemento de medo ou de perda que se sente durante esse período
dura apenas até que o iniciado aprenda a encarar a vida verdadeiramente como
uma série de lições e a ver tudo pela lente do eu superior e da mônada.
Aquilo
que pode ser percebido como perda é na verdade apenas o aspecto ego- negativo
do eu apegando-se a coisas que a mente espiritual reconhece que o iniciado não
quer nem precisa de fato.
Logo, na verdade, nada se perde a não ser o desejo do
eu inferior, que é transformado em desejo do eu superior.
No
nível superior — especificamente o reino búdico, o plano causal ou quarto
plano — o corpo ou forma que impedia a alma de alcançar sua plena e completa
expressão é, por assim dizer, queimado.
Assim, o plano interior corresponde ao
período do plano exterior chamado de crucificação.
Em essência, a parte da
pessoa que alimentou o crescimento da alma nos reinos físico, etérico, astral e
mental e que conservou todas as expressões e experiências espirituais desse eu
é, no nível simbólico, um ovo. Na verdade, a forma do veículo causai ou búdico
costuma ser comparada com um ovo, e eu apenas dou continuidade à analogia.
Na
quarta iniciação, todo o bem, o belo e o verdadeiro contidos no ovo buscam uma
expressão ainda maior. Em seu próprio plano búdico, a superalma rompe a casca
que a continha, mais ou menos da mesma maneira como o pintinho quebra a casca
no momento de sair do ovo.
Nesse ponto, o iniciado fundiu-se com a alma, e o
corpo da alma já não é necessário. O iniciado torna- se a superalma/eu
superior, ou uma extensão da mônada.
Eles então se comunicam por meio daquilo
que é chamado antakarana, ou ponte do arco-íris. Em essência, o iniciado
passa por uma mudança de mestres.
A mônada/o espírito/ a poderosa Presença do
Eu Sou tornam-se o novo professor, substituindo o eu superior, que agora se
fundiu por completo com o iniciado.
As
sutilezas desse nível são um pouco mais difíceis de traduzir do que as dos
níveis dos quatro corpos inferiores. Basta porém dizer que é nessa iniciação
que nos tornamos uma alma desimpedida, agora capaz de fazer contato direto com
a própria mônada, sem o corpo anímico que lhe serviu de intermediário antes dessa
fase.
O processo de ascensão, iniciação, aprendizagem e crescimento ainda não
se completou. Quando passamos a ver pela lente superior da mônada, trata-se de
um processo infinito.
Mas as principais iniciações a ser tratadas neste texto vão da primeira à sétima, tendo a quarta extrema significação.
Em essência, é
só o invólucro da alma que é queimado. E todas as virtudes conseguidas em vidas
passadas dentro do ovo, ou invólucro, são agora misticamente elevadas até a
mônada. Isso aumenta o brilho do verdadeiro lar do nosso ser. Passa-se a ser
agora espírito em vez de superalma — esta última foi o mestre intermediário ao
longo das eras até que o iniciado pudesse realizar essa iniciação.
Nesse
ponto, a visão aumenta aos saltos e pulos, e o interesse passa a ser
verdadeiramente elevar o mundo, dado que a alma sabe que forma unidade com Tudo
O Que É.
Todos os esforços voltam-se agora para dissipar os últimos vestígios
do karma pessoal, ao mesmo tempo que se tem clareza de visão suficiente para se
concentrar em ajudar o mundo ao promover o equilíbrio e o ajuste do karma do
planeta como um todo.
O
iniciado já não é considerado a alma aprisionada, mas a própria alma. O
iniciado de quarto nível vê o mundo do ponto de vista da alma, que é de cima
para baixo.
O vínculo com o eu superior está ali à disposição, pois o iniciado
sabe que é esse eu superior, ora buscando orientação no nível monádico. Embora
conhecida como da crucificação, essa é em última análise a iniciação da liberdade.
O iniciado de quarto grau é agora a alma em busca de uma comunhão maior com o
espírito/mônada, ou poderosa Presença do Eu Sou.
Joshua David Stone
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