domingo, 14 de fevereiro de 2016

O QUE É UM DISCÍPULO?

 


            O QUE É UM DISCÍPULO?

Henrique  Rosa
Todos aqueles que buscam o Caminho da Luz para atingir a libertação, a iluminação e a iniciação oculta, têm de alcançar um certo grau mínimo de sublimação, de transformação;

 transmutação, precisam abrir seus canais espirituais, voltarem-se para a redescoberta do seu universo interno, expandindo-se espiritualmente, libertando a alma, que é prisioneira da personalidade,

 a mente do cérebro, assim como libertarem o verdadeiro Deus Interno que também está prisioneiro dentro de cada um; 
 toda ação voltada para o serviço aos Princípios Superiores da Vida, da Evolução Universal, à Hierarquia da Luz, aos Mestres e à Humanidade.

Todo discípulo tem um Mestre e a maioria dos Mestres têm discípulos;
quem é discípulo é a alma, e sem a orientação de um Mestre espiritual — um ser que atingiu a libertação e a iluminação, fundiu-se com a sua própria Luz Divina — é muito difícil trilhar com consciência o Caminho da Luz.

Muitos acham que o Caminho é solitário. Ele poderá ser solitário porque é individual mas, ao mesmo tempo, também é grupal porque ninguém trilha o Caminho sozinho, sempre faremos parte de algum grupo de almas que está realizando algum trabalho, cumprindo diversas missões, tudo sempre em favor da evolução universal e da humanidade.

Mas “o verdadeiro discípulo está sempre consciente da possibilidade de erro, da ocorrência de intromissões e distorções psíquicas; ele sabe muito bem que a verdadeira e efetiva interpretação da impressão transmitida depende muito da pureza do canal receptor e da libertação, por parte de sua natureza, de todos os aspectos do psiquismo inferior, algo de que geralmente se esquece.”

Todo discípulo trabalha para se sublimar, está sempre numa vigília constante, busca despertar, expandir-se e unificar-se com sua alma, abrir seus canais, desenvolver seus chakras, principalmente os chakras cardíaco e coronário, visto que destes dois chakras parte o canal principal  que o liga diretamente à alma de uma forma consciente, para assim se comunicar com o Mestre, o Instrutor de sua Alma.


Um verdadeiro discípulo tem a consciência de que não é um ser perfeito, busca atingir a sua perfeição, pode errar como qualquer outro ser humano, mas logo se conscientiza do erro, corrige-o e pede desculpas pelo seu erro, se causar transtorno às outras pessoas.

 Busca aperfeiçoar seu próprio processo de servir e ajudar seus semelhantes como aos Seres de Luz, jamais se deixa colocar num pedestal ou se veste de roupas exóticas só para chamar a atenção dos outros e parecer que é muito evoluído; se o faz, não é o que quer demonstrar ser.

A humildade e a simplicidade são dois atributos fundamentais de qualquer verdadeiro discípulo, nunca se esqueçam disto.



Aos poucos, e na medida que o desenvolvimento espiritual vai progredindo, ele vai sentindo cada vez mais, no chakra cardíaco, a presença viva de seu Mestre. 

Não é importante ver o Mestre, e sim sentir o Mestre. O primeiro passo é o sentir, o segundo é o ver, quando o Mestre achar que é chegada a hora de ver. Quem vê é a consciência, não os olhos físicos, por isso, é preciso que exista uma expansão da consciência.

Durante seus momentos de inspiração mais intensa, como na meditação ou através de exercícios e práticas apropriados voltados para a expansão do seu sentimento, da mente, da compreensão, da intuição, da consciência e da alma, 

como de vivências em que ele se esforça para sentir a tônica e a presença de seu Mestre, surge uma nova vibração ou uma sensação peculiar de energia ativa acompanhada de um sentimento e de paz profundos, de uma grande tranquilidade, e isto pode chegar até o discípulo e entrar nele através de:

1.        Do centro do peito, a glândula timo, o chakra cardíaco, o santuário crístico.
2.        Do alto da coluna ou base do crânio, no cerebelo, o plexo da coroide, o chakra coordenador.
3.        Da fronte, entre os olhos, a hipófise, o chakra frontal.
4.        Do alto da cabeça, a pineal, o chakra coronário.

Geralmente, o Mestre começa a fazer sentir sua presença no chakra cardíaco.
Um discípulo confia plenamente em seu Mestre, jamais um discípulo aceito dúvida dos ensinamentos e orientações de seu Mestre, visto Ele ser seu irmão mais velho. Muitas vezes o Mestre também pode se comportar como um grande pai ou uma grande mãe, sempre fala uma linguagem de Amor, Harmonia, Justiça, Paz e Sabedoria.

O Mestre nunca julga, nunca diz nada que leve a uma divisão, diminuição ou humilhação do discípulo; chama a atenção dele, pode até repreendê-lo como um pai ou uma mãe o fazem quando seu filho erra, mas agindo sempre com um profundo amor.

 Se o discípulo está atuando de modo que prejudique a sua evolução ou a de seus semelhantes; se está sendo injusto para com os outros, se está caminhando espiritualmente devagar demais, ou seguindo caminhos que não o conduzam a níveis superiores da consciência e da evolução, se não estiver procedendo 

corretamente nem seguindo o verdadeiro Caminho Espiritual — aquele que a alma vem trilhando há muitas existências, o que nem sempre corresponde àquele que a personalidade resolve trilhar—nestes casos, o Mestre avisa várias vezes a alma, e se persistir nos mesmos erros, o Mestre simplesmente afasta-se e aguarda que a alma e sua personalidade aprendam com seus próprios erros e sofrimentos.

Quando o discípulo retornar ao verdadeiro caminho para continuar a jornada, o Mestre volta a aproximar-se dele para poder continuar a ensiná-lo e a administrar as energias, voltando a ajuda-lo na sua evolução individual e coletiva rumo à libertação e à iluminação espiritual, para que venha a fundir-se com a Luz Maior do Grande Pai e Mãe Criadores.

Qualquer verdadeiro discípulo tem de lutar pela justiça, verdade e retidão, tanto internas como externas, senão nunca será um discípulo de qualquer Mestre de Luz.
Nos nossos dias existem vários graus de discípulos. Vejamos:

1. Candidato a discípulo. Aquele que busca o Caminho da Luz.
2.        Aspirante a discípulo. Aquele que já encontrou o caminho, mas ainda não colocou seu coração, mente e consciência nele.

3.        Discípulo probacionário. Aquele que já tem um pé no caminho, mas está em provação, aspira a se tornar um discípulo aceito de um Mestre de Luz.

4.        Discípulo aceito. Aquele que já foi aceito por um Mestre e pela Hierarquia da Luz e se encontra a serviço da evolução universal, do planeta e da humanidade.

5.        Discípulo avançado. Aquele que não recua mais no Caminho da Luz, cumpre várias missões e tarefas, recebe orientações e instruções diretamente da Hierarquia, como através de seu Mestre ou de outros Mestres.

6.        Filho do Mestre. Aquele que se entregou de espírito, alma, mente e corpo ao serviço da Luz Divina em favor de seus semelhantes e da evolução universal. Está a um passo de se tornar um Mestre.

Assim, aquele que busca o Caminho da Luz e da Iniciação Oculta tem de se tomar um verdadeiro discípulo aceito dos Mestres e da Hierarquia da Luz.
Os Mestres são também conhecidos por vários nomes, tais como: Mestres de Luz, Mestres Ascensionados, Mes­tres de Sabedoria, Adeptos ou Irmãos Mais Velhos, etc.



    O QUE É A INICIAÇÃO OCULTA?
Todos estamos reencarnados neste planeta com o objetivo de evoluir, porque todos os seres e todas as coisas estão submetidos à Lei da Evolução, uma das Leis Universais que regem todo o universo e qualquer tipo de vida.

 Mesmo que o ser humano não acredite ou desconheça, todos somos regidos por essa Lei.
A iniciação é uma expansão progressiva de consciência, sentimento, mente e alma em direção ao Espírito, para com ele se fundir e se tornar um Ser Divino a serviço da Evolução Cósmica.

Daí, a ciência esotérica de todos os tempos tem ensinado que todos precisam chegar à Iniciação Oculta, conquistar e progressivamente galgar os diversos graus iniciático.

Através do processo de expansão espiritual, os candidatos às iniciações vão sendo admitidos nos Grandes Mistérios Sagrados e Ocultos da Sabedoria Divina ensinados pelos Mestres de Sabedoria, em que a alma recebe poderosas energias luminosas, profundos e transcendentes ensinamentos esotéricos;

 também o desenvolvimento das faculdades espirituais se amplia, os canais espirituais se fortalecem para serem utilizados em favor da evolução da humanidade, do planeta e do próprio universo.
Segundo Dion Fortune:
“O objetivo da Iniciação é produzir a iluminação da alma por meio da Luz Interna.

A palavra Iniciado significa aquele em que o Eu Superior, a Individualidade, se fundiu com a personalidade e se encarnou realmente no corpo físico. Um iniciado é, por conseguinte, aquele cujo Eu Superior nos olha através de seus olhos. 

A personalidade fica reduzida a um jogo de hábitos e costumes, um complexo de vida, que deixa o Eu Superior livre para levar a cabo sua obra, com o mínimo de exigência relativamente à sua atenção ao Plano Físico.”

Não se pode confundir a verdadeira iniciação oculta, que é sempre transmitida à alma, e não à personalidade, pelos Mestres e pela Hierarquia da Luz, com as iniciações criadas pelas organizações humanas com métodos e rituais voltados para as personalidades.



Há as Iniciações Menores, que são recebidas por aquelas almas que começaram a trilhar o Caminho do Discipulado, e as Iniciações Maiores, que são recebidas por aquelas almas que já estão no Caminho há mais tempo e que, portanto,

 possuem uma consciência mais ampla da Grande Obra ou do Grande Plano, como também é conhecido, que é executado pelos Mestres e pela Hierarquia, devotaram-se ao seu serviço, atingindo etapas cada vez mais elevadas da Luz e da Sabedoria Esotérica.

Nas Iniciações Menores pode acontecer que uma alma seja iniciada e que obviamente tenha consciência disso, mas sua personalidade desconheça, ou seja, não tenha essa consciência. 

Já nas Iniciações Maiores a alma que tiver alcançado pelo menos a primeira Grande Iniciação fará com que sua personalidade tenha consciência disso, mais cedo ou mais tarde.

 Durante algum tempo a personalidade pode não ter essa consciência, mas na continuidade de sua existência terá essa certeza e retornará ao trabalho de sublimação e expansão espiritual para continuar seu Caminho e alcançar outras etapas mais elevadas da Iniciação.

“A Grande Iniciação se recebe sempre e inevitavelmente fora do corpo (físico). Não há ritual que possa conferi-la, ainda que o ritual seja empregado no Ocidente para adestrar e coordenar a consciência, como preparação indispensável para esta experiência transcendental. Também se passa por ela em plena consciência, conservando a memória da mesma.”

Segundo Alice Bailey e o Mestre D. K.:
“Os pretendentes à iniciação e iniciados até a terceira iniciação usam tanto o sutratma  quanto o antakarana, empregando-os como uma unidade. 

O poder da Tríada começa a fluir, energizando assim todas as atividades humanas no plano físico e vitalizando as formas de pensamento do homem num grau ainda maior.”

“Cada iniciação representa a aprovação do aluno para um curso mais adiantado na Câmara da Sabedoria.

 Marca o brilho mais intenso do fogo interior e a transição de um ponto de polarização para outro; possibilita a conscientização de uma crescente união com tudo que vive e a unidade essencial do Eu com todas as demais unidades

. Resulta num horizonte que se expande continuamente até abarcar a esfera da criação; é uma crescente capacidade de ver e ouvir em todos os planos. 

Representa maior consciência dos planos divinos para o mundo e maior habilidade de penetrar naqueles planos e desenvolvê-los. É o esforço da mente abstrata, para ser aprovada num exame.


 Representa a melhor turma na escola do Mestre, e está ao alcance daquelas almas cujo Karma o permite e cujos esforços são suficientes para a consecução do objetivo. A Iniciação conduz até aquela corrente que, uma vez nela integrado, impulsiona um homem adiante, até os pés do Senhor do Mundo, os pés do seu Pai no Céu, os pés do Logos Trino.”

O processo iniciático também evolui e, em cada ciclo ou era, apresenta novos métodos, mais fáceis por um lado, mais difíceis por outro. A humanidade evolui em cada etapa, vai expandindo seus horizontes e estados de sensibilidade, assim como o sentimento, a mente, a compreensão, a consciência e a alma; e é óbvio que os processos iniciático também vão se adaptando às novas etapas que a humanidade alcança.

O processo iniciático durante a Era de Peixes levava o ser humano a se retirar da vida comum, ir para um mosteiro, ou seja, dedicar toda a sua vida humana a uma espiritualidade, passar por duras provas e renúncias, seguir rigorosamente os dogmas de uma seita ou de uma religião.

 Todas as etapas constituíam provas muito severas, mais emocionais que mentais, e levavam à necessidade de autoflagelação, oração, meditação, contemplação e passividade, seguia muito o caminho da dor e do sofrimento, ainda muito utilizado por grande parte da humanidade.

Já na Era Aquariana os processos iniciático estão sendo muito diferentes. O ser humano não necessita se enclausurar, suas provações estão no dia-a-dia de sua vida, os métodos são muito dinâmicos, mais mentais que emocionais.

 Ele busca uma experiência cada vez mais holística e não se prende a um livro, a um homem, a uma religião para atingir etapas maiores de sua evolução; não reconhece limites, dogmas, nem intermediários para atingir a Luz.

 Hoje quer ser livre, quer experimentar e vivenciar, quer caminhar com seus próprios pés, pensar com sua mente, sentir com seu coração, porque só assim conquistará parcelas maiores da sabedoria, com ela saberá a sua verdade e através dela será livre. Este é o caminho do amor e da sabedoria que uma parcela crescente da humanidade vem procurando seguir.


Por isso, nesta nova etapa evolutiva se emprega o termo “Iniciação Aquariana”  para distingui-la do processo da Era de Peixes.



Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal

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