A força da vida - Ki Shi
Nomes da Força Vital
Ki
Chi
Energia Orgónica
Prana
Kundalini
Força Ódica
Energia Biocósmica
Huna
Quintessência
Energia das Pirâmides
O Dragão
Magnetismo Animal
Energia Bioplásmica
Tumo
Força Vital
Impulso Vital
Vitalidade
Ka/Ba
Yin/Yang
Energia Elóptica
Ein-Soph
A Serpente
Adormecida
Esta listagem é somente
uma parte dos muitos nomes dados ao longo dos anos a esta energia. Referências
à sua existência remontam ao princípio da história e continuam até aos nossos
Há invulgares pesquisas
e experiências nas seguintes áreas:
Telepatia
Psicocinese Cura Psíquica Energia Biocósmica
Todos estes projetos de
investigação estão relacionados com estados energéticos que não existem no Espectro Electromagnético . Mas a maior parte das suas
características aproximam-se da “Força Vital”.
Em 1975, foi publicada
uma pesquisa intitulada Handbook of
Psychic Discoveries. Nesse livro registam algumas das
características que melhor descrevem essa energia muito especial — a energia
com mil e um nomes:
1.
Em maior ou menor grau penetra em
todas as coisas.
2.
Acompanha a luz solar e provavelmente
outras formas de energia.
3.
Tem propriedades semelhantes às
formas de energia conhecidas, mas é uma energia distinta. Acompanha o
magnetismo, mas também aparece separadamente.
4.
E polarizada e pode ser reflectida
pelos espelhos.
5.
Emana do corpo humano e tem sido
particularmente notada nas pontas dos dedos e nos olhos.
6.
Pode curar, ou, se for usada
negativamente, pode causar danos nos seres vivos.
7.
Pode ser conduzida através de fios de
cobre e fios de seda.
8.
Pode ser armazenada em materiais
inanimados, tais como a água, a madeira e até mesmo pedra.
9.
Pode flutuar com condições
atmosféricas ou cósmicas.
10.
Pode ser controlada pela mente.
11.
Pode provocar acontecimentos à
distância e entra na dinâmica de muitos fenômenos paranormais.
A misteriosa energia ou
força que se acaba de esboçar será o tema das nosso texto.
Por isso relaxe,
disponibilize a sua mente para o insólito, aperte o cinto de segurança e comece
a sua rápida exploração desta Força Vital.
Porque o olho contempla
E não a vislumbra
Chamam-lhe
inapreensível,
Porque o ouvido não
consegue ouvir
Chamam-lhe rarefeita,
Porque a mão não a
consegue sentir
Chamam-lhe infinitesimal,
A sua alvorada não traz
calor,
O seu ocaso não traz
escuridão,
Chamam-lhe “CHI”...
Tao Te Ching
Eles nunca chegaram
sequer a tocar no Ancião. “Eles” eram cinco , polícias militares dos Estados
Unidos, da 825.a Companhia da P.M. destacados em Tóquio para uma
demonstração.
O seu peso em conjunto
era superior a 500 quilos, e todos tinham estudado judo ou karatê. Durante
várias exibições da sua técnica de ataque, foram auxiliados por meia dúzia de
japoneses, detentores do cinturão negro em judo e karatê, e adeptos de kendo
armados com espadas de madeira.
O Ancião, com cerca de 85 anos de idade e de
constituição franzina, acabou por permitir que vários deles o agarrassem em
simultâneo e da maneira que quisessem, acabando por “escapar das suas mãos”
derrubando-os a todos ao mesmo tempo.
O Ancião deslocava-se
despreocupadamente entre os vários atacantes, como se estivesse num “continuum de tempo” diferente.
Os dois incidentes que
acabou de ler não são ficção. Aconteceram na realidade e foram amplamente documentados num
excelente livro sobre artes marciais intitulado Combate Zen. O autor, Jay Gluck, deu-os a conhecer
após sete anos de aturadas pesquisas sobre as artes marciais no Extremo
Oriente.
O êxito do praticante de artes marciais mencionado
deve-se em grande parte a um intenso treino, mas também ao controlo e orientação
de um estado energético que se assemelha em muito à “Força Vital”.
O nome que os estudantes chineses de artes
marciais lhe dão é Chi. Os japoneses chamam-lhe Ki.
o Ancião era Tohei
Ueshiba, o criador da arte marcial do Aikido. Aikido é basicamente uma amálgama
ou combinação de muitos tipos de artes marciais, tais como o judo, karatê e
outras escolas de autodefesa.
Misturando os pontos de força das diversas
disciplinas, Tohei Ueshiba tinha esperança de criar uma escola de unificação
verdadeiramente completa, envolvendo a mente, o corpo e o espírito. A energia
que une estes três elementos (mente, corpo e espírito) chama- se Ki, na escola
de Aikido.
Esta energia Chi/Ki é tão importante
que todos os praticantes de artes marciais admitem que para ser verdadeiramente
bem sucedido na prática eleita, o estudante deve familiarizar-se com ela e ser
capaz de manipular essa misteriosa energia. O resto deste texto incidirá sobre
um estudo básico de Chi/Ki.
As energias unificadoras de Chi/Ki
Em Junho de 1975, Suzanne Saunders pesquisou as origens,
desenvolvimento e provas científicas de Chi/Ki. As idéias originais de Ch'i
(esta forma de soletrar é uma versão tão aceite como Chi) englobavam uma noção
de auto-realização e um estado de comunhão com o universo, ou simplesmente “o
princípio fundamental”.
Essas idéias ou definições derivam de I Ching, um antigo livro chinês de adivinhação que tenta igualmente explicar o
mundo, o universo e a relação do homem com ambos.
Assim, originalmente.
Chi não estava associado às artes marciais. Outro significado imputado a Chi
pelo I Ching (1100 a.C.) era “trave mestra” (Figura 13), que também simbolizava um estado
de comunhão ou plenitude.
Por conseguinte, eu
penso que seria válido aceitar Chi como sendo uma força ou energia unificadora
que consolida ou liga definitivamente diversos elementos numa unidade
integrada—qualquer coisa como um “cimento cósmico” que mantém unido o universo.
Segundo duas antigas
religiões, o Taoismo e o Confucionismo, Chi pode igualmente ser definido como o
“tijolo fundamental do universo”.
No I Ching afirma-se: “Há somente uma aura no universo. Chama-se Chi. Sem Chi nada
pode existir.” Assim, partindo destes pontos de vista filosóficos e religiosos,
a natureza básica de Chi começa a tomar forma.
Um discípulo de
Confúcio chamado Mêncio (371-289 a.C.) percebeu que Chi era qualquer coisa que
a Humanidade se debateria por controlar.
Numa determinada ocasião, quando lhe
perguntaram o que o tomara superior aos outros homens, Mêncio respondeu: “Eu
sei como nutrir o meu imenso fluxo de Chi.” Ensinou igualmente que a ligação
entre Chi e a vontade era muito delicada e que a pessoa não deveria forçar o
desenvolvimento de Chi.
Percebeu que Chi só poderia ser cultivado
através da equidade e não de quaisquer outros meios físicos.
Os taoistas (um sistema
religioso e filosófico que nasceu na China no século VI a.C. e cujo líder era
Lao-Tseu) chegaram à conclusão de que os conceitos de Confúcio sobre Chi
estavam errados e deram a conhecer o que, segundo eles, era necessário para
desenvolver um forte Chi:
“Manter a harmonia da
vontade. Não escutar com os ouvidos mas com a mente. Não escutar com a mente mas
com o espírito (Chi).
A função dos ouvidos
termina com a audição; a da mente, com símbolos ou ideias. Mas com o espírito
(Chi) há um vácuo pronto a receber todas as coisas. Tao (O Caminho) habita no
vácuo; o vácuo é o jejum da mente.”[1]
Esta passagem aponta
claramente para a meditação como o melhor estado mental para alimentar o Chi.
Um outro texto taoista
chamado o “Chung-tzu” recomenda a prática de exercícios respiratórios e de
controlo mental para assim se controlar o Chi.
Esse controlo pretende alcançar um estado de
comunhão com o Cosmos, com Chi como intermediário ou força unificadora.
Esses exercícios
respiratórios não só aumentavam o fluxo de Chi, como também asseguravam
longevidade. No ano 190, Hau T’o escreveu sobre uma série de exercícios que
criara e que combinavam movimentos
...42 circulares com uma respiração profunda.
Chamou-lhes “Folia dos Cinco Animais”. Esses exercícios são únicos, na medida
em que são uma primeira referência à capacidade de deslocação de Chi de uma
parte do corpo para outra.
Após
analisar todas as palavras e definições usadas para descrever o Chi, chegamos
às seguintes conclusões:
1.
Chi, na sua
forma mais fundamental, representa a estrutura essencial do universo.
2.
Uma das
funções secundárias de Chi é atuar como uma força unificadora.
3.
Para
armazenar Chi é necessária uma mente serena ou liberta.
4.
Os exercícios
respiratórios são úteis para armazenar Chi.
5.
Determinados
exercícios que solicitam movimentos circulares ajudam à ligação com Chi.
6.
A
estas cinco antigas descrições iremos agora acrescentar uma sexta, mais recente.
Num livro chamado Karatê: A Ligação Energética, o autor e um perito em
karatê, W. Scott Russell, indicam o stress como uma parte vital da
equação Chi.
Legitimamente, afirma que em maior ou menor
grau, todos os estímulos (tudo aquilo que nos acontece) criam stress.
Os
nossos músculos tornam-se tensos, a tensão arterial sobe, o teor de açúcar no
sangue aumenta, a adrenalina intensifica-se, os terminais nervosos tornam-se
mais sensíveis e respiramos e transpiramos aceleradamente.
Em
qualquer situação de stress entramos num estado psicológico denominado
“síndrome de combate ou de fuga rápida”.
Nesse estado, o corpo prepara-se para o pior
que possa acontecer em qualquer eventualidade de vida ou de morte. É um estado
de extrema vigilância mental — quase um estado alterado de consciência.
Assimilando tudo com clareza, rapidez e nitidez.
Uma
vez neste estado, temos de decidir se vamos enfrentar o nosso adversário (quer
este seja um superior irado, uma esposa enfadada, um condutor desenfreado numa auto-estrada,
ou até mesmo ganhar a lotaria) ou se será mais seguro e prudente evitar o
confronto.
No auge destes momentos, é libertado um imenso
fluxo de Chi e, se for devidamente canalizado, pode ser convertido para
ultrapassar quaisquer obstáculos.
Às
cinco antigas descrições podemos acrescentar uma sexta observação actual:
7.
O stress
provoca determinadas reações orgânicas que podem libertar um imenso fluxo de
Chi.
Seguidamente,
iremos considerar estes seis pontos numa base individual:
/.
Chi, na sua forma mais fundamental, representa a estrutura essencial do
universo
Na
época moderna, quando procuramos uma resposta para: “O que é a estrutura
essencial do universo?”, o único lugar lógico para onde nos devemos virar é o
mundo do físico de partículas.
Este tipo de cientista estuda a natureza
fundamental da matéria e a sua estrutura. Para encontrar uma resposta para a
nossa pergunta, eu reporto-me ao livro de Denis Postle, intitulado Fabric of
the Universe.
Este
livro aborda a “Nova” física e a sua relação com a religião e a filosofia
orientais. Nele, o Sr. Postle faz a seguinte afirmação:
“Quando
os físicos empreenderam a sua busca de um constituinte fundamental da matéria,
começaram por procurar saber do que éramos nós feitos.
E descobriram, tal como nós concluímos, que
somos energia. O que há, é energia. Todo o resto na escala
cósmica é transitório. É aparência.
Mas dentro dessa aparência, que na escala
cósmica é tão transitória e sujeita a uma mudança total, existem algumas ilhas
de permanência. As quantidades preservadas.”
Parece
que após mil quinhentos e tantos anos, a ciência moderna finalmente alcançou
os ensinamentos dos antigos taoistas. E, uma vez mais, parece que a nossa
pesquisa sobre a “Força Vital” aponta no sentido de um determinado tipo de
energia.
Fluído
Cósmico Universal e a Energia Qi
Rodolfo
Scanavini
O
Universo é um organismo vivo, dinâmico, evolutivo e mutável, constituído de um Fluído Cósmico elementar,
primitivo e primordial, completamente
destituído de massa, o qual é o
responsável pela formação de tudo o que existe no Universo e do qual derivam, por transformações, todas as
outras formas materiais e energéticas
existentes.
Difunde-se pelos espaços interplanetários,
penetrando nos corpos, ocupando todos os espaços, como um oceano imenso no qual
tudo e todos estão mergulhados. Apresenta-se em movimento permanente.
É o fluído mail sútil, perfeito e independente,
que modificado, dá origem a inúmeros outros corpos e determina a propriedade de
cada um deles. O oceano de fluído cósmico é a fonte primordial da arquitetura
universal, responsável por todas as manifestações da matéria, em todos os
planos existentes no nosso planeta (material e espiritual).
É o princípio sem o qual a matéria estaria em
perpétuo estado de divisão e não teria as qualidades que a gravidade lhe dá.
A
Energia Qi ou Chi ou T’chi ou Ki ou Prana ou Energia Vital
A Energia Qi ou Chi ou Ki ou Prana ou Energia
Vital, como tudo, também tem sua origem no Fluído Cósmico Universal, nele
imerso em estado latente, até que os seres vivos o absorvam ou assimilem.
O
conceito da Energia Qi é um dos mais importantes no entendimento da medicina
oriental e da visão de mundo chinesa.
Wang Chong, um sábio que viveu de 27 a 97 DC,
afirmou certa vez que “a vida e a morte não são nada em si mesmas, mas uma
agregação e dispersão da energia Qi”.
Com
isso ele queria dizer que absolutamente todo organismo vivo existente na
Natureza (em qualquer dos seus estágios: sólido, líquido ou gasoso), é
constituído por essa energia, já que seu movimento é a base de tudo o que
existe.
Une-se a todos os seres vivos ao nascerem,
desenvolvendo a vitalidade latente, dando-lhe vida e movimento, distinguindo o
ser vivo do ser inerte.
O ser vivo deixa de ter vida sem essa energia,
ao mesmo tempo que essa energia não tem vida própria sozinha. Quando o corpo
sofre certas lesões, a Energia Qi restabelece a união entre as partes do
organismo que foram lesadas.
No caso de lesões que ultrapassam determinados
limites, a energia Qi torna-se insuficiente para conservar a vida do corpo,
ocasionando a dispersão.
No final da vida, essa energia retorna ao
Universo para sofrer novas transformações, na formação de novos seres.
Pode-se
considerar a Qi como sendo:
-
Energia em movimento;
-
Energia Universal que permeia as coisas animadas;
-
Não pode ser vista a olho nu, assim como as ondas ultras violetas ou ondas de
radio;
-
Podemos reconhecê-la pelos seus efeitos.
Através
da observação criteriosa dos corpos e do mundo que os cerca, os cientistas
naturais da China antiga chegaram à conclusão de que a energia do corpo humano
é energia materializada, assim como tudo que é matéria.
O universo e tudo o que nele existe, inclusive
os seres humanos, formam uma vasta teia de aglomerados, conexões, fluxos e
trocas energéticas. A energia Qi é a base da vida e da nossa saúde:
-
quando está no auge e em equilíbrio, nosso sistema imunológico está forte;
-
quando está desequilibrada, nos tornamos alvo fácil para invasões e
desorganização de vários vírus e bactérias. É por isso que as pessoas reagem de
formas diferentes ao meio que as cercam.
Em contato com as mesmas condições ambientais
(por exemplo, uma mudança brusca de clima) algumas pessoas ficam doentes,
apresentando sintomas desagradáveis e outras não.
E os padrões de energia são individuais, assim
como as impressões digitais. Eles vão determinar a maneira como reagimos aos
impactos, de acordo com o nível de vitalidade, dando a nossa resposta a
condições adversas e a nossa melhora diante dos tratamentos.
São as nossas reservas individuais de energia
que proporcionam a força interna para nos mantermos saudáveis. Toda cura e a
própria manutenção da saúde dependem dessa energia.
A Energia Qi e nosso corpo físico
O
nosso organismo físico se impregna da Energia Qi e ela dá atividade a todas as
partes do organismo. Por outro lado, também são os órgãos que ativam e
desenvolvem a atividade da Energia Qi no corpo físico.
A
Energia Qi continua a ser absorvida e assimilada pelo organismo, através dos
alimentos, da respiração, vibração e pela pele (através dos pontos terminais),
e o bom funcionamento dos órgãos mantém a circulação dessa energia no
organismo.
Essa circulação é efetuada por canais
energéticos chamados de Meridianos. A Energia Qi flui ininterruptamente através
de 5 níveis no organismo: o primeiro e mais profundo localiza-se dentro dos
ossos, o segundo nos músculos, o terceiro nos vasos sanguíneos e linfáticos, o
quarto na região subcutânea e o quinto na superfície da pele.
Todos
os meridianos utilizados pela Acupuntura pertencem ao quarto nível (região
subcutânea). O bloqueio do fluxo dessa Energia Qi gera como consequência uma
série de transtornos e sintomas sem causa aparente, podendo gerar como
consequência uma doença. Essa surge justamente quando o equilíbrio interno se
desfaz, debilitando o organismo e destruindo sua imunidade.
Enquanto
a Acupuntura atua no desbloqueio do fluxo energético para tratamento no alívio
de dores físicas e doenças, a EFT (que utiliza alguns pontos da acupuntura)
atua no bloqueio do fluxo energético causados por questões emocionais,
desbloqueando-os e fazendo com que a energia flua livremente, fazendo com que a
pessoa se sinta mais livre, leve, solta, mais alegre, mais lúcida, mais
disposta e mais intuitiva.
www.rasterapiaeft.com.br
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