A graça do Som Divino
O conhecimento da
Corrente de Som começa com as Cinco Melodias no homem que estão sempre
reverberando dentro dele e as quais, por meio de treinamento adequado, podem
ser ouvidas pelo ouvido interior da clariaudiência.
O que é exatamente a
Corrente de Som, este Santo Nad, este Santo Shabd? É a emissão do Verbo Divino
vinda do Criador, um Som Cósmico através do qual todas as palavras chegaram à
existência e que constitui a causa da vida do homem, de seu alento, de seu ser.
Eu Sou Luz!
Eu sou
o microcosmo que espelha a consciência do macrocosmo.
Eu sou um ponto de luz
na mente de Deus
Eu e o Pai somos Um!
Eu Sou!
Eu Sou os ouvidos do Espírito
Santo.
Eu Som o tradutor
Divino do som da voz de Deus!
Eu Sou.
Quando o homem decaiu das paragens divinas
para os densos reinos da matéria e vestiu o seu casaco de pele, perdeu a
sintonia com a Torrente Etérica Divina.
Embora esta esteja
fluindo por toda parte a seu redor, sendo parte de seu Eu mais elevado, o seu
nível consciente desperto de frequência mental não permite a sintonia com a
música das Esferas.
Corrente de Som é o
“Espírito Santo” da Bíblia — o divino raio feminino. O Senhor Supremo é o Pai,
enquanto o Santo e Mestre ascendido é o Filho (seja homem ou mulher). A
Corrente de Som é, na minha opinião, um aspecto do “Grande Confortador” que
Jesus prometeu enviar àqueles que seguiram suas pegadas.
Pode ser ouvido eventualmente por todos
aqueles que seguem com reverência os ensinamentos da Antiga Sabedoria, por
todos que são servidores do Bem e da Harmonia Divina, que se curvam como Alma,
como Divina Presença em reverências diárias diante de um Poder Supremo, seja o
do Alto Eu ou de alguma deidade venerada.
Não se trata de um som físico, nem pode ser
ouvido pelos ouvidos físicos externos.
É percebido como uma vibração que entra e
atinge o mais elevado ouvido da clariaudiência. Fraco no início, aumenta
em
força e cresce em frequência à medida que o devoto prossegue em sua meditação,
tornando-se cada vez mais distinto e musical.
Por fim a Corrente de Som executa sua mágica
puxando a força da alma para cima, como o som suave da flauta causa a elevação
da energia divina
Sob
o encanto da Luz Divina e da Divina Corrente de Som, a alma começa sua jornada
mental para cima, atravessando as regiões celestiais de Brama, do paraíso, e
chegando por fim aos puros reinos da Divindade.
Através de tal jornada interior, a alma ganha
a imortalidade. Após a morte física não será mais necessário vir da Casa
Paterna para a renascimento humano e estabelecerá seu abrigo na casa dos
bem-aventurados nas profundezas do Espaço Infinito.
Embora
isto requeira um esforço supremo, tal viagem para a bem-aventurança e a Luz
pode ser realizada enquanto o aspirante ainda está vivendo em seu corpo físico.
Será
supérfluo dizer que uma vez que o discípulo faz a jornada para o interior, o
seu ser inteiro será preenchido com Luz, Som e cores incomparáveis,
transcendendo a consciência desperta, até tornar-se por fim um Mestre Auto
Realizado e Realizado em Deus.
Ele ou ela carregou cada célula de seu ser com
uma dimensão mais elevada da Luz Vivente. Tornou-se finalmente “a Palavra
transformada em carne”.
Existem
frequências da Corrente de Som que correspondem às cinco regiões dos planos
espirituais que existem acima do plano físico.
Existem cinco Melodias ou Sons que podem ser
ouvidas durante a meditação, quando a consciência se eleva de um plano ao plano
seguinte.
Cada
Plano possui o seu próprio Som distintivo e a sua própria Palavra Secreta ou
faixa de Poder. Quando a alma se sintoniza com a Corrente de Som no nível
físico, ascende então por graus de um estágio ou plano para outro até alcançar
o mais alto dos Cinco Graus.
O
primeiro nível irradia do centro mais elevado — o chakra da Coroa, acima dos
olhos, no topo da cabeça. O segundo som irradia do chakra da fronte, o Terceiro
Olho, exatamente atrás dos olhos.
A partir deste centro, desce através dos
chakras inferiores. O terceiro som pulsa no chakra da garganta, a região
culminante do prana ou força vital do corpo.
Mais abaixo, os chakras do coração e do plexo
solar, onde estão localizados os centros do desejo e dos sentimentos, emoções
como prazer e dor, amor e ódio, esperança e desespero, medo e paz, tristeza e
alegria.
Depois, o chakra do umbigo, que abastece o
corpo de força vital e a psique com alimento psíquico e espiritual.
O
verdadeiro Mestre não encoraja mais seus discípulos a meditarem sobre os
chakras ao longo da medula espinal na forma física.
Em lugar disso, encoraja a concentração começando
com o Terceiro Olho e daí para cima, através do chakra da Coroa, para as
regiões acima da cabeça —
isto é, a consciência é projetada para o alto,
esforçando-se para atingir níveis de planos mais elevados e não descer para a
forma física para focalizar-se em qualquer dos chakras abaixo do Terceiro Olho.
Qualquer sintonização a planos mais elevados acima do Terceiro Olho irá
estimular automaticamente um chakra correspondente nas regiões mais baixas do
corpo, de modo que o principal impulso da concentração deve ser para cima do
Terceiro Olho, acima da cabeça.
Repetindo,
cada plano tem a sua frequência da Corrente de Som reverberando através de seus
éteres. E em cada plano o Som tem uma qualidade diferente.
A Corrente do plano físico irá com frequência
atingir o “”gongo”
clariaudiente dentro da cabeça como um longo ribombo cascateante de trovão
infiltrando-se para dentro, geralmente através do ouvido direito.
É difícil descrever o som interior divino com
palavras humanas. O centro cerebral abre-se como se a pessoa estivesse descendo
de um alto voo em um avião.
Os
ouvidos não se abrem de um estalo como em tal experiência. Melhor dizendo, toda
a área interna da cabeça abre-se subitamente como se uma porta interior se
abrisse sob a força de um grande vento.
Talvez esse vento pudesse ser comparado à
rápida corrente descendente de um tornado. À medida que penetra na cabeça, o
devoto experimenta uma sensação como se o topo todo da cabeça se houvesse
desvanecido completamente, deixando o cérebro exposto à frequência pulsativa
do Santo Som.
Enquanto a consciência espirala para o alto,
para a Luz do plano astral, o Eu interior está como que postado na margem de um
oceano ritmado, com o estrondo das ondas acima, abaixo e dentro de si.
Com frequência, em meio ao rugido do oceano
pode-se ouvir o eco de um gongo ou o dobre de um sino distante. Frequentemente,
o estrondo do oceano poderá desfazer-se em tilintar de campainhas e depois
voltar novamente com ímpeto.
O Som pode assemelhar- se a guizos tocados
pelo vento inquieto — ou ao entrechocar de taças de cristal.
Às
vezes, o Som irá assumir a forma de uma única nota penetrante.
Às vezes, irá dissolver-se num som agudo de
flauta, e outras vezes poderá evoluir como música divina. Isto indica que a
consciência está-se alterando novamente, mudando de frequência, sintonizando-se
com as do plano causal.
O som de flauta poderá gradualmente tornar-se
como o zumbido de um enxame de abelhas, aproximando-se e depois se afastando —
evoluindo outra vez para a Música das Esferas — sendo os sons terrenos mais
aproximados o de um violino celestial, a flauta flutuante ou o sintetizador
eletrônico ao criar sons sem similares na Terra.
E então, o Supra-sumo — o Som do Silêncio; o
Som do próprio Deus, o Tronar. Da Esfera reverbera a Mais Alta Nota Celestial —
o Som que está além do som.
Somente ali o iniciado ouvirá A Palavra
Perdida — O Acorde Perdido. E para aquela que ouve, este não mais
estará perdido.
Seja
qual for o Som ouvido, sua fonte está em OM, a Palavra criativa do Espírito Santo.
Quando o Santo Nad ocorre com frequência e
continua por um período prolongado, o alento parece elevar-se do plexo solar
para o próprio chakra da Coroa.
E o Néctar divino — o orvalho do cérebro —
começa a fluir do centro do Terceiro Olho para o chakra da garganta e para
baixo até o chakra da raiz, impregnando cada célula do corpo com sua essência
divina.
Quando
o Nad ocorre, o aspirante deve tentar combinar o seu mantra com o Som para
extrair o benefício último dessa sublime experiência.
Uma
vez que o Santo Nad tenha ocorrido, o aspirante deve formar o hábito de escutar
atentamente pelo possível ou provável retorno do influxo.
A fonte do Santo Nad é a Sobrealma, e a
incomparável música celestial é sua Pequena Voz Quieta de graça e bênçãos.
Abra-se para recebê-la e absorvê-la.
Forme
o hábito da perpétua escuta nos bastidores de sua consciência — de manter seu
ser inteiro “aberto” para receber um batismo cósmico.
Saiba
que mesmo o mais leve murmúrio de sua aproximação, a menor pulsação dentro do
centro do cérebro pode ser interpretada como uma mensagem da Sobrealma —
saudando, abençoando, curando e encaminhando-o para uma sintonia mais próxima.
A MENTE DA Sabedoria Adi- Budha
Mônada
Supraconsciente
Causal
A Mente da Sabedoria% chamada de Adi-Budha, estende-se
sobre o supraconsciente e abraça a Mônada. É o campo da consciência suprema. É
o centro da bem-aventurança; o reino da Palavra; 'a região do
Divino Fluxo da Vida do Nad Santo; o lar da Substância Crística que paira sobre
cada indivíduo.
Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal
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e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
Seja feita a Vontade de Deus!
Amem!
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