sexta-feira, 4 de março de 2016

Harmonia - Saúde e Tranquilidade




Só é possível para o homem estar em harmonia com a Ordem do Universo se ele se tornar humilde o suficiente para que não tenha consciência de sua humildade.

Mas se em qualquer momento o homem permitir um mínimo de sentimento de orgulho, considerando sua riqueza interior uma propriedade pessoal definitiva, que o eleve acima dos demais, ele se distanciará da Fonte, a sua luz diminui e o saber morre, pulverizado pela cegueira espiritual.

Nessa si­tuação, não será mais necessário conhecer as ciências limi­tadas do mundo dos efeitos e tudo encontrará em si próprio, pois, conforme é citado no Tao Te King, "Sem transpor a porta de seu ser, conhece o Universo; sem olhar pelas janelas de seus sentidos, vê o Tao do Céu".

E nesse momento mágico que se pode afirmar estar o ser no terceiro estágio de compreensão do Dharma. Quando esse estágio se torna patente, o ser liberta-se da multiplicidade das aparências e abraça a unidade indivisível do Espírito e da matéria.

Parafraseando o Tao Te king, torna-se aquele que "identifica sua vontade e suas ações à von­tade e ação do Tao, do mesmo modo que "identifica suas não- intervenções ao Não-agir do Tao. E porque aspira a União Su­prema o Tao o acolhe com alegria".

Esses seres especiais atingem o "não-agir" e as suas - obras são reflexos vivos do Dharma, qualquer que seja a sua missão no plano relativo, cumprem-na com grande hu­mildade interior.


Ao atuarem, geralmente estão velados pela sua simplicidade; ao se comunicarem, não recorrem às fórmulas e aos clichês comuns, mas exprimem-se com grande espontaneidade, pois "palavras sinceras não são rebus­cadas, palavras rebuscadas não são sinceras".

Passam a enxergar todas as criaturas como pertencentes à Grande Unidade e não mais discriminam ou julgam ninguém, ao contrário, dedicam-se, sem medir esforços, à regeneração de todos aqueles que deles se aproximam.

Se vosso coração fosse reto, então toda criatura seria, para vós, um espelho da vida e um livro repleto de santas instruções. Não há criatura, por menor e mais vil que seja, que não apresente qualquer imagem da bondade de Deus.
A Imitação de Cristo, livro II, cap. IV

O Tao absoluto é o grande vazio

O Tao é vazio de formas, imagens, qualidades e vir­tudes percebidas pelos sentidos e pela mente e, no entanto, é a fonte perene e inesgotável de tudo, sendo que a sua potência criadora manifesta-se perpetuamente, em todos os pontos e dimensões do Universo.
 Esse "vazio" não possui atributos e nem pode ser conceituado com base no que se pode considerai' como realidade objetiva; ele é a plenitude da realidade absoluta.

O "vazio do Tao" não pode ser atingido a não ser pelo silêncio interior. Este silêncio não é o mesmo que a ausência de palavras, mas a reversão introspectiva da atenção e a sublimação da impulsividade da personalidade.

 Mas o domínio da palavra é o primeiro passo para o desenvolvimento do silên­cio interior e o seu uso classifica uma pessoa como sábia ou tola.

 Quando a palavra é proferida pelo homem inferior, é uma expressão de seus pensamentos, sentimentos e paixões, a manifestação de sua vontade, própria, uma projeção dos seus estados de alma, ou do ego no mundo; quando pro­ferida pelos sábios, é a mensageira perfeita da Vontade.do Tao.

O "vazio" não pode ser compreendido pela mente divisionista, mas somente pela "não-mente", que é o estado de meditação autêntica, através do qual anulam-se a dispersão e a incoerência do eu trivial e o pensamento volta-se para a Unidade, acima da multiplicidade das opiniões e aparên­cias.

Para tanto, o homem não pode mais ser comum. Deve aprender a evitar a superficialidade, rejeitar a sua curiosidade, eliminar o senso crítico, desviar-se das questões  perturbadoras e pulverizar as investidas da dúvida.

 Por essa via, pode gra­dativamente impor uma hierarquia aos seus sentimentos e às tendências da individualidade.

A cada recolhimento, em muda contemplação, a consciência se eleva a dimensões in­concebíveis, e todas as coisas, apegos e valores relativos ao mundo diminuem até o seu desaparecimento total. Marcio Bom Tempo.

A calma o Tao é a sua saúde.
Cada qual tem um problema, o seu problema, aquele problema par­ticular, do momento, diferente dos problemas dos outros e de ontem, que o empurra, persegue, atormenta. Segue-o aonde quer que ele vá.

São as necessidades de cada dia, nas quais se afoga a maior parte dos homens, incapazes de erguer-se acima das mesquinharias cotidianas.

Depois, existem os grandes problemas, os problemas de todos, co­muns a cada mortal.
E são os grandes porquês da vida e do pós-vida.
* * *
O progresso das ciências eliminou muitas dores físicas da vida hu­mana, mas não existe ciência capaz de eliminar as dores morais, mais graves e abundantes do que as da carne.

Para as moléstias de caráter moral, o médico só pode ser a própria pessoa, aplicando a si mesma as regras da ciência do espírito.
Nisto, toda a dificuldade reside na prática que requer mais aplicação e esforço do que qualquer disciplina comum.

Os homens, porém, ignoram a arte de viver e não se preocupam em aprender-lhe os segredos. Ocupam-se de mil coisas inúteis, ao mesmo tempo que negligenciam o essencial.

Não obstante, poderiam ter a alegria de gozar da única felicidade possível sobre a terra, a serenidade, até no meio dos acontecimentos mais tristes.

Se vieres a ler nestas páginas algo que reconheces por verdadeiro, sentirás vibrar qualquer coisa dentro de ti, como no encontro de um velho amigo; é a prova de que aquela, para ti, é uma verdade.

E a abra­çarás precisamente como abraçarias o amigo que voltaste a encontrar e que há tanto tempo não vias. Mas não a abandones mais.

Que ela seja uma ajuda para a tua vida.


Milhões de pessoas são atormentadas por um inimigo secreto que por si só provoca mais infortúnios e sofrimentos do que qualquer outra desgraça: a preocupação é filha do medo, e da desarmonia.

Esta, como o sabem os médicos, pode induzir um estado pa­tológico, consome nossas energias, compromete a saúde, torna a vida um tormento intolerável e abrevia-lhe os anos.
A.   J. CRONIN B.
   
A vida mecanizada de hoje tende a levar todas as coisas ao ritmo próprio, exige que se corra sempre mais para chegar não se sabe aonde, a arrebentar-se, talvez, de encontro aos obstáculos, para não ficar atrás ( deixar-se ultrapassar, ou quedar parados à beira da estrada, ao mesmo tempo que os outros passam, velozes, sem olhar sequer para o que ficou parado.

A corrida e a ansiedade prendem nossa alma.
Desde que o homem motorizado não consegue mais fazer o que luzia antes, porque já não tem tempo para fazê-lo, a vida se desenrola de maneira convulsa.

O homem se empenha em fazer depressa, em saltar de um lugar para outro, como se estivesse sendo perseguido, não se sabe por quem, mas com certeza por si mesmo, detendo-se o menor tempo possível para retomar logo a fuga. Aquele que corre muito  eleva sua pressão arterial e abala seu coração.

O vírus da ansiedade entrou em todos: parece que o sentido do provisório e o descontentamento tomaram conta do mundo.
Perdemos o prazer do descanso e o gozo que dele deriva. Vemos tudo do superficialmente; correndo, pensamos somente no amanhã, nunca no hoje;

roçamos por todas as coisas, mas não olhamos para elas; somos informados mas, na verdade, não conhecemos nada.

Mal realizamos um empreendimento, anunciamos outro. Mas não se trata da operosidade de quem cria com amor; é o frenesi dos que são levados a agitar-se a fim de fugir de si mesmos, de conquistar o primeiro lugar.

Exasperadamente sofisticados, perdemos a poesia da haste de relva e da vida. Não temos tempo para viver mas só para agitar-nos. Este é um mal que se manifesta com escassa capacidade de concentrar-se na ação presente.

A mente vai mais longe, sem se deter para desfrutar a alegria do momento.

A pressa é insegurança
O homem que está sempre com pressa não é totalmente civil, es­creveu o historiador Will Durant.
Entretanto, na vida de hoje, há até quem se considere importante fazendo-se notar sempre pela azáfama, entre compromissos e encontros.

Nunca como hoje foi maior o número de invenções destinadas a poupar tempo. No entanto, nunca, como hoje, deixamos de encontrar tempo para fazer tantas coisas necessárias.

A pressa não serve. A razão disso é porque, correndo, bufando, em­purrados pela insaciabilidade, não chegamos nunca a satisfazer-nos.

Ape­nas atingimos uma meta, em vez de aquietar-nos e descansarmos, somos induzidos a correr ainda mais. Isto seria tolerável se as metas não fossem tão banais como as que, por via de regra, os homens se propõem.

E eles se apressam em vão. Os meios para economizar tempo transforma­ram-se em seus patrões e torturadores.

A sociedade de consumo é a sociedade da urgência e da ansiedade. Estimula-se o consumo para poder produzir sempre e cada vez mais. Exacerba-se a pressa para manter a produção, para ganhar mais. Este é, em síntese, o escopo de tudo: o dinheiro, colocado sobre o altar, ídolo de todo o mundo.

A ambição do bem-estar e a adoração da pecúnia representam a enfermidade aguda de que sofrem os que se esqueceram dos valores mais altos.

Os homens não sabem viver no eterno. Encravados, como estão, no tempo, e escravos deste último, trazem-lhe o distintivo no pulso: o re­lógio. Sempre em luta com os minutos, os olhos de contínuo pregados nos ponteiros. A maioria, porém, desconhece essa doença, e mais, con­fere prestígio a isso que é considerado um progresso.


Ai daquele que precisa correr para sobreviver: basta um pequeno obstáculo para provocar a ruptura.



Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal
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