quinta-feira, 7 de abril de 2016

O Segredo do nosso amor? Repare nas pequenas coisas




O Segredo do nosso amor?
Segredo ne 1


Fico muito aborrecido quando ouço as pessoas falando “Não es­quente a cabeça com coisas pequenas” como uma dica de relaciona­mento para seus amigos, parceiros ou até para si mesmas.

 No campo do amor e dos relacionamentos, nada é trivial demais para não ser importan­te. Cada questão pode causar um impacto, cada gesto contém algum significado.

 Os relacionamentos produzem um fluxo constante de “coisas pequenas” e cada fragmento pode fazer a diferença. Tais frag­mentos, quando são negativos, podem se acumular e rapidamente se transformar em grandes problemas — às vezes até mesmo problemas que levam ao rompimento.

Quando carregamos um saco de mágoas nas costas,  o peso vai aumentando com tempo, e pode explodir ou impedir  a nosso relacionamento no futuro.

Da mesma forma, um fluxo constante de pequenos momentos positivos nos faz “voar” de felicidade, e nos ajuda a sentir que somos amados e que também estamos demonstrando nosso amor.

Pense nas seguintes situações:
                     Ontem à noite, Liz ficou assistindo à televisão até tarde e foi dormir depois de Gabriel, que não estava se sentindo muito bem.

                      Quando chegou ao quarto, ela acendeu a luz, bateu com seu livro na mesinha de cabeceira, fechou as janelas ruidosamente, usou o banheiro da suíte e atrapalhou-se ao programar o despertador, fazendo com que tocasse por uns 15 segundos em volume altíssimo.


                      Fez tanto barulho que Gabriel acabou acordando. Custando para adormecer novamente, ele pensou: "Por que ela tem que ser tão egoísta?”

                     Brandon, que acorda muito cedo, mora com Gisele, que precisa de oito horas de sono ininterruptas para se sentir totalmente descansada.

                      A noite, antes de ir para a cama, Brandon deixa a roupa que vai vestir no dia seguinte pendurada no banheiro, para não incomodar Gisele abrindo portas de armários e gavetas.

                     Esta manhã, ao acordar, uma das primeiras coisas que ela notou foi o cabide vazio, pendurado na porta do quarto.ela se lembrou da delicadeza do companheiro, sorriu e pensou: “É incrível como ele é atencioso.
            
Um bom relacionamento é composto por bons momentos. Quando pensam no amor, muitos homens e mulheres se prendem aos grandes acontecimentos se só se preocupam — às vezes obsessivamente  - às vezes as datas importantes: dia dos namorados, Natal, aniversários, etc.

 É apenas nessas ocasiões que eles prestam atenção ao que está acontecendo e declaram seu amor. Assim, nada do que acontece no resto do tempo é visto como vital ou importante. Com frequência, nem sequer é levado em consideração.

Pois aqui está outro fato sobre os relacionamentos: a maior parte do verdadeiro esforço para fazer uma relação dar certo ocorre nos momentos mais simples, nas atitudes mais triviais.
 
 Deixar o telefone livre quando você sabe que seu parceiro
está esperando uma ligação;

 ajudar sua esposa a arrumar a cama; colocar a roupa usada do outro para lavar; pôr comida para o gato dele;  passar um café fresco para ela antes de sair para o trabalho.

 Esses são exemplos clássicos de coisas banais que po­dem causar um efeito gigantesco na experiência amorosa diária. Por quê? Porque cada um desses pequenos gestos diz: “Eu me importo com você. ”

Asáarvore do amor precisa de cuidados diárias para resistir ao tempo e as adversidades.

As “coisas triviais” - os eventos e momentos simples que formam o dia a dia - são a essência de uma parceria romântica.

 As “coisas importantes”, como amor, atração, integridade e comprometimento, honestidade, cumplicidade, parceria, amizade repre­sentam a estrutura de uma relação.

Essa estrutura é necessária, claro, mas são as pequenas atitudes que dão vida e sentido às nossas ligações.

Emanuel e Janice estão caminhando na rua. Ela se detém diante de uma vitrine. Ele também para, passa o braço pelos ombros dela e olha para o que ela está olhando. Sem dizer uma única palavra, ele está comunicando claramente:

 “O que é importante para você tam­bém é importante para mim. Quero saber o que você está pensando, quero fazer parte do seu mundo.” Esses trinta segundos se tornam um momento rico em mensagens significativas.

Vamos comparar Emanuel e Janice a outro casal. Marcos e Maria estão à beira da piscina, passando férias no México. Maria está absorta mexendo no seu computador. Marcos está falando ao celular. Ela diz:
— Estou com fome. A que horas vamos comer?
A resposta de Marcos é um grunhido.

Esses trinta segundos, incluindo o grunhido, também constituem um momento do relacionamento. E, embora talvez haja muitas mensagens incutidas nele, a que parece mais óbvia é: “Não estamos muito sintonizados um com o outro neste momento.”

A mensagem que você precisa captar desses dois exemplos é: nada é sem importância.

Apesar cie triviais, essas duas situações têm uma quantidade enor­me de significados. É o que acontece com os pequenos gestos nos relacionamentos: eles carregam mensagens que valem mil vezes mais que seu peso.

Estar em um relacionamento significa viver em alerta constante...

Ser empático é a segredo de grande amor
Você não precisa procurar mensagens com um microscópio nem tentar decifrá-las como se fossem algum código secreto.

 Mesmo que você não se dê conta, sua mente, seus instintos e seu coração moni­toram e interpretam essas mensagens cuidadosa e automaticamente, como um supercomputador. E o impacto delas reformula constante­mente a qualidade da sua relação.

Eu chamo esse processo de “vigilância do relacionamento”. Nem sempre ele é consciente — às vezes é totalmente inconsciente —, mas ocorre o tempo todo. Seu supercomputador não tem dias de descan­so.

 Mesmo enquanto você dorme, ele continua coletando as men­sagens: meu parceiro está tocando em mim?

 Ele está relaxado ou tenso? Será que ela ainda está brava comigo? Meu marido puxou as cobertas só para ele? Minha mulher está fazendo muito barulho?

 E por aí vai... É uma vigilância microscópica e intermitente, que faz parte de suas características humanas complexas. E é por isso que nada é sem importância. Você precisa prestar atenção nas pequenas coisas.

A maturidade revela seu empenho em conservar um relacionamento. Pessoas egoístas, infantis, não conseguem sentir a necessidade do outro.

Aproximando-se ou se afastando

As situações que descrevi sobre os casais Emanuel e Janice e Marcos Maria são dois eventos triviais. Provavelmente nenhum deles, por si só, determinará o sucesso ou o fracasso da relação.

 Mesmo assim, possuem um “peso” emocional que é sentido por cada parceiro. Vamos reavaliar a cena entre Marcos e Maria. Talvez ele esteja cansado por ler ficado tanto tempo ao telefone resolvendo problemas de trabalho e interaja de forma totalmente diferente após algumas horas de des­canso.

Quem sabe Maria esteja passando por um momento de estresse e sua ansiedade a tenha deixado mais irritada. Não sabemos. O que sabemos é que esse evento específico, embora não tenha durado nem um minuto, produziu uma situação de afastamento entre Marcos e Ma­ria.

 Agora compare-o com o que ocorreu entre Emanuel e Janice. No mesmo intervalo de tempo, eles tiveram uma experiência de conexão.

Como esses dois eventos simples ilustram, TODO acontecimento tri­vial do relacionamento tem dois resultados possíveis: ou reforça o sentimento de afastamento ou reforça a sensação de conexão.

E isso que quero dizer quando afirmo que todos os eventos têm um peso emocional. Eles podem deixar o casal um pouco mais pró­ximo ou um pouco mais afastado.

 Um pouco mais ou um pouco menos amoroso. Os pequenos acontecimentos mantêm nossos rela­cionamentos em movimento. Esse movimento pode ser sutil, mas é real e tem consequências cruciais para nossas relações.


No início de um relacionamento, tudo é grande. Temos grandes pensamentos, grandes sensações, grandes atitudes. Amor, roman­ce, sexo, compromisso, futuro — é para essas coisas que canalizamos  nossas energias, o que é totalmente apropriado.

 É no começo que reunimos essas peças grandes, importantes e necessárias. É por isso que se chama começo.

Mas o que vem a seguir? Para alguns casais, não existe um “a se­guir”, nem mesmo depois de estarem juntos há meses ou anos.
 Rafael e Taty são um desses casais. Eles namoram há três anos, mas ainda ba­seiam seu relacionamento em acontecimentos grandiosos.

 A conexão entre os dois vem do sexo, de viagens extravagantes, presentes caros e jantares loucamente românticos.
 E assim que eles se comunicam e resolvem seus problemas. Pode parecer muito empolgante e intenso, mas a realidade é que ambos estão o tempo todo se esforçando para não abandonar o relacionamento.

 Embora exista uma atração podero­sa, eles vivem se questionando se o outro é o parceiro certo.

O que falta nessa relação é a valorização das pequenas coisas. É isso que deixa o casal nesse estado de eterna incerteza.

Rafael e Taty se empenham em viver grandes acontecimentos e são carregados por ondas poderosas de amor. Mas, quando a onda morre na praia, eles voltam a se sentir vazios e cheios de conflitos.

Não me entenda mal. Você precisa das coisas grandes para iniciar um relacionamento, mas são as pequenas que o fazem crescer.

A manutenção do relacionamento e a “ação capilar”
Manutenção do relacionamento. O que essa expressão significa para você?
 Quando começamos a entender que cada gesto, mesmo o mais trivial, carrega um peso emocional, nossa compreensão sobre a manutenção do relacionamento também começa a mudar.

Homens e mulheres que só se preocupam com os gestos grandiosos tentam chegar ao coração de seus parceiros utilizando o caminho dos grandes vasos sanguíneos.

 Porém, os casais que realmente se amam sabem que o amor — aquele que é forte e que cresce com o tempo — flui de um parceiro ao outro em nível capilar, dia após dia.

 Com cer­teza os acontecimentos maiores têm seu lugar, mas o fluxo constante de sinais sutis, que formam densas redes de atenção e consideração, é a que faz com que as pessoas se sintam verdadeiramente valorizadas.

A ação capilar proporciona a vida e a saúde de um relacionamento. O amor tem que fluir regularmente pelos vasos capilares para que o parceiro possa sentir seu amor de forma consistente.

As grandes atitudes não criam essa sensação de consistência. Elas podem até fasciná-lo durante algum tempo, mas não fazem surgir a confian­ça, a segurança da estabilidade do amor,  nem estimulam o aprofundamento da ligação.

Isso só acontece, quando existe um fluxo constante de sutis mensagens amorosas que são comunicadas por meio de atitudes simples.

A manutenção do relacionamento é um processo vinculado aos pequenos acontecimentos.

Os cupins do relacionamento
Cada pequeno momento compartilhado por duas pessoas é uma oportunidade para a relação. É uma chance de fortalecer a ligação, de estabelecer um elo mais rico e mais forte.

 Cada pequeno momento perdido é uma oportunidade perdida. E cada pequeno momento per­dido é o que chamo de “cupim do relacionamento”.

Minha esposa e eu sabemos tudo sobre cupins. Quando alugamos nosso primeiro apartamento, notamos uns insetos no batente da ja­nela da frente. Não sabíamos o que eram.

Alguns meses depois, as esquadrias da janela estavam completamente ocas. Aquelas criaturinhas mínimas deram pequenas mordidinhas na estrutura enorme e forte durante certo tempo... e o efeito foi devastador.

Quando penso nessa experiência, percebo que eu precisava ver aqueles cupins com meus próprios olhos e presenciar seu potencial destrutivo para aprender mais uma lição importante sobre os rela­cionamentos amorosos.

 Aqueles pequenos insetos me proporciona­ram uma imagem com a qual eu podia fazer uma analogia.

Casais que se amam checam regularmente se há a presença de “cupins” em sua relação. Muitos relacionamentos são enfraquecidos por cupins. Na maioria das vezes, os parceiros cuja vida foi infestada por essa pequena ameaça não brigam por dinheiro ou por sexo, mas se envolvem em conflitos diários tais como:

 “Por que você não con­segue apertar 
o tubo da pasta de dentes no lugar certo?”

Pense no efeito cupim na próxima vez em que estiver dizendo para si mesmo “Não faz mal". “Não faz mal se eu não perguntar a opinião dele.”

 “Não faz mal se eu não estiver prestando muita aten­ção.” “Não faz mal se eu não for totalmente sincera sobre isso.” “Não faz mal se eu me esquecer de ligar avisando que vou chegar atra­sado.”

 “Não faz mal se eu não tirar minhas roupas sujas do chão.” “Não faz mal se eu não disser ‘eu te amo’ a toda hora.”

 “Não faz mal se eu não retornar a ligação dele neste instante.”
 “Não faz mal se eu não parar o que estou fazendo para ouvir com mais atenção o que ela está dizendo.”

 “Não faz mal se eu não trocar o rolo de papel higiênico.” “Não faz mal se eu comer o pedaço de bolo que ela es­tava guardando para mais tarde.”
“Não faz mal se eu preparar uma bebida para mim, mas não me oferecer para preparar uma para ele também.”

 “Não faz mal se eu não arrumar a cama hoje.” “Não faz mal se eu nem sempre disser obrigado.”

 “Não faz mal se eu não en­cher as formas de gelo com água cada vez que as esvazio.”

 “Não faz mal se eu deixar as luzes acesas à toa. ”

Quando olho para essa lista, vejo um cupinzeiro gigantesco. Você con­segue vê-lo também?

A racionalização dos cupins
Outro tipo de cupinzeiro é o que se forma quando colocamos de lado nossas próprias necessidades e dizemos a nós mesmos: “Não me importo...”

 “Não me importo que ele nem sempre preste atenção em mim.”
 “Não me importo que ela nem sempre diga obrigada.”

 “Não me importo que ele não me avise quando vai se atrasar.” “Não me importo que seja sempre eu que lave a louça.”

 “Não me importo que ela ouça música quando estou tentando trabalhar.”

 “Não me impor­to que ela fique pendurada no telefone.” “Não me importo que ele não me apresente aos seus amigos nas festas.”
 “Não me importo que ela não peça minha opinião.”
“Não me importo de ter que tomar todas as decisões.”

 “Não me importo que ele me interrompa no meio ir uma frase.”
“Não me importo de ter que tirar os fios de cabelo dela da pia.” “Não me importo que ele coma o último biscoito.”

Somos especialistas em justificar a presença desses cupins para proteger nossos parceiros e nossa ligação com eles.

Fazemos afirma­ções como: “Ela está fazendo o melhor que pode.” “Ele não apren­deu a fazer isso quando era criança.” “Os pais dela deram um mau exemplo.”

 “Ela nem percebe que toma banho com a água quente demais.”
 “Ele não sabia que eu estava guardando o biscoito para comer mais tarde.”

“Ele não se deu conta de que não me apresentou aos amigos.”
 “Ela perde a noção do tempo quando fala ao telefone.” "Provavelmente a bateria do celular acabou e ele não conseguiu me avisar que chegaria tarde.”

Alguma dessas frases lhe soa familiar? Só há um problema: as racionalizações podem até fazer você se sentir melhor, mas não melhoram o seu relacionamento.


Racionalizar os cupins não os elimina, apenas os empurra para um nível mais profundo, mais próximo da base do relacionamento.
Primeira parte.


Postado por Dharmadhanna
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