domingo, 10 de julho de 2016

Meditação Diária - Fusão como o Divino





Meditação diária - Integração com o Divino

Na meditação  budista , o yogue visualiza a si mesmo criando a integração e a fusão com a figura Divina de um Buda que encarna virtudes e mais virtudes: amor incondicional, compaixão ilimitada, sabedoria profunda e outras.

Depois de se fundir à divindade, assim como o xamã em sua dança do poder animal, o yogue procura falar e agir como ela.

Em outras palavras, depois de se fundirem a seus aliados, o xamã e o yogue incorporam e expressam suas qualidades.

A dança é muito importante para o alinhamento com o divino –  a personalidade está “distraída” com a dança e com a música.

 A mente depois de algum tempo vai ficando “anestesiada” e vazia e impregnada pela música “abre o espaço” para o Divino, para o sagrado, para a entrega, para o despertar da semente do nosso vir a ser; porém, aquele que tem o coração fechado para o Bem, não  despertará  a semente de Deus.

Acredito que a meditação e a visualização de um ser iluminado, Divino desperta a consciência da semente Divina da Alma, do Espírito, Eu Superior e as   qualidades inerentes a um ser iluminado. O nosso vir a ser...

Quando meditamos com a Alma, com a Divina  Presença, estamos entrando no plano Divino Superior e a li-gação com nosso Alma nos leva no tempo da nossa evolução que pode acontecer agora.

Realizamos “ascenção” e nos tornamos divinos, essa possibilidade a Alma busca através de éons.
Eu faço uma meditação que me leva no tempo de 12003 e lá eu me encontro com o meu eu do futuro e sinto a minha consciência expandir e fundir com o meu Eu iluminado do futuro. Dharmadhannya_el


 Os tibetanos consideram a divindade yoga como uma das mais poderosas e avançadas práticas de seu grande repertório, o que indica o poder em potencial dessas visualizações.

 Acreditam na sua eficácia a ponto de afirmar que, com a divindade yoga, o praticante pode se tornar um Buda numa só vida e não em “três éons sem conta”. Seja qual for o mecanismo, visualizar a si mesmo fundindo-se a uma figura poderosa e benevolente é uma surpreendente fonte de poder.




Todas as escolas de meditação dão destaque à visualização — uso de uma palavra ou imagem dar foco à mente.

Isso tem um motivo: ao visualizar alguma coisa, o meditador toca numa das maiores forças da espécie humana, que tem na visão o seu meio dominante de percepção.

 O exame de fósseis indica que muito antes do aparato anatômico para a linguagem falada ter evoluído, os órgãos da visão já estavam desenvolvidos e que a comunicação visual foi um importante instrumento de evolução para a espécie humana.

 Gestos e posturas transmitiam mensagens como intenção pacífica, fome, desejos pessoais. A sobrevivência dependia da capacidade de percebê-los e reconhecê-los. Como resultado, uma grande parte do cérebro é dedicada a esse sentido.

 Qualquer coisa que estimule essa parte do cérebro tem um efeito importante sobre nós e sobre nosso comportamento.

Todos nós já tivemos a experiência de reconhecer amigos a distância, só pela sua constituição. E de nos abaixar instintivamente para nos desviar de alguma coisa que passou raspando pela nossa cabeça.

Ao visualizar alguma coisa, o meditador toca numa das maiores forças da espécie humana.

Esse tipo de reação rápida é um sinal de que a parte do cérebro dedicada à visão pode fazer deduções e assumir o  controle do corpo de um instante para o outro, dominando a mente consciente muito antes que ela possa resistir ou registrar alguma coisa.

Os olhos fazem inferências sobre os objetos a partir da forma ou do contorno. Da mesma maneira, o cérebro, sem se dar o trabalho de examinar de perto as diferenças, tende a considerar como semelhantes as idéias, os conceitos e sentimentos de forma e contorno semelhantes.

Faça uma pausa. Limpe a mente, respirando fundo algumas vezes. Medite sobre a seguinte imagem: um limão verdinho, de polpa brilhante, cortado pela metade. Agora medite sobre a sensação de espremer na língua o suco ácido do limão.

Se você chegou a sentir o gosto do limão e se a sua boa se encheu de saliva, ou se você tremeu, não fique alarmado. É assim que a maioria das pessoas reage ao exercício acima.

 E se o limão não lhe provocar essa sensação, deve haver algum outro sabor que a provoca: talvez o anis.

Seja como for, agora você conhece o poder de uma forma especial de meditação, chamada visualização.

Portanto, a simples recriação de uma imagem mental (como o gosto do limão ou a lembrança de uma humilhação) faz com que o cérebro reaja como se estivesse diante do objeto real.

Esse fenômeno explica, pelo menos em parte, a eficácia da fantasia e da afirmação, pois quando imaginamos alguma coisa como verdadeira, parte da mente parece aceitá-la como realidade.

 Como escreveu o Doutor Roger “A imagem mental é claramente capaz de substituir a percepção real: os sujeitos fazem os mesmos julgamentos sobre objetos em sua ausência ou em sua presença...”

É possível que a visualização seja a forma mais antiga de meditação, anterior às mandalas, aos mantras e às meditações silenciosas. É uma ferramenta fundamental da meditação, adotada por quase todas as tradições.

Visualização de Deus
Meditar sobre a divindade é a base da mais antiga e universal forma de meditação. Está no âmago das práticas de meditação budistas, cristãs, muçulmanas e judaicas.

 Nas sociedades mais antigas, como a babilônica e a egípcia, meditava-se sobre a imagem da deusa lshtar/Ísis em toda a sua glória.

Os protestantes meditam sobre Cristo. Os católicos incluíram Maria. Os budistas visualizam os Iluminados. Os muçulmanos meditam sobre Alá.

 Os seguidores de Zoroastro sobre Zoroastro, os africanos sobre os seus Deuses e Deusas. Os nativos norte-americanos sobre o Grande Espírito. Os hermetistas modernos e os praticantes de Magick meditam sobre as formas dos deuses e deusas egípcios.

 Muitas mulheres contemporâneas estão entrando em contato com suas raízes meditando sobre a Grande Mãe ou Deusa. Os africanos estão redescobrindo Xangô e outros orixás.

VISUALIZAÇÃO
Um aspecto interessante a respeito da visualização é que ela lhe oferece a oportunidade de visualizar inúmeras coisas relacionadas à sua necessidade, pois não é apenas o seu objetivo que você deverá visualizar.

 O segredo é que quanto mais claras forem suas idéias e significados a respeito daquilo que você está fazendo, querendo, muito melhores serão os resultados de sua
visualização.

Descrevemos agora uma experiência que poderá ser-lhe muito útil:

Tente agora visualizar, ou ao menos, pensar em algo concreto que você conhece, com por exemplo, uma casa numa rua pela qual você costuma passar sempre, ou então,  um monumento famoso (O Cristo Redentor, ou a Torre de Pisa) de usa cidade ou que você já tenha visto inúmeras vezes em fotos ou cartões postais, ou quem sabe, uma serra, ou montanha da qual você particularmente se lembra.

É importante que isso seja fácil de ser recordado, mesmo levando-se em conta que nesse estágio do aprendizado você
ainda não seja capaz de “vê-lo”.

Se quiser refrescar a memória antes de tentar, uma foto ou um quadro contribuirão muito para que a imagem visualizada seja clara.

Feche os olhos e tente “vê-la” o mais claramente possível. Se, por acaso, nesse estágio, você ainda não conseguir ver a imagem nos mínimos detalhes, sabemos que você será capaz de, pelo menos, vislumbrar os seus contornos.

De qualquer forma, tente produzir uma imagem que não exceda a dimensões de uma caixa de fósforos.

A partir do instante em que você conseguir firmar um contorno, ou ao menos, ter a sensação de estar perto do objeto que você está visualizando naquele momento, que pode parecer estar diante dos seus olhos, ou então flutuando em algum ponto dentro de sua cabeça.

 Isso agora não tem importância! Ainda com os olhos fechado, levante um dedo e traga-o até você, tentando tocar o centro de seu quadro mental com ele. Faça esta experiência como se você estivesse olhando um binóculo, ou num telescópio e assim, ao tocar a  lente com o dedo, você estaria manchando e obstruindo a cena.

Você deverá sentir a ponta do seu dedo tocando a sua testa. Onde? Geralmente na área logo acima do nariz, entre as sobrancelhas.

Repita a experiência, assegurando-se de que tocou o ponto certo, pressionando forte o local com a ponta do dedo por cerca de trinta segundos, de tal maneira que você ainda esteja consciente do ponto exato depois de ter retirado o dedo.

Neste momento, você acaba de fazer uma descoberta muito importante, Ao praticar a visualização, segundo as várias técnicas descritas neste texto, você irá descobrir que ficará muito mais fácil, conveniente e eficiente para você atingir os seus objetivos, se desde o início você souber onde está “colocando” o seu quadro.

Preste atenção às pessoas ao seu redor, Toda vez que alguém tenta se lembrar de alguma coisa, ou quando está tentando fazer uma operação matemática difícil de cabeça, certamente você já reparou que as pessoas frequentemente levam os dedos à testa!

É certo também que a habilidade para visualizar não é a mesma em todas as pessoas. Essa capacidade não é a mesma até mesmo numa pessoa em fases diferentes, ou em diferentes estados de saúde.

 Muitas pessoas que, quando jovens, tinham o dom da visualização, depois de adultos sentem que perderam grande parte dessa capacidade, quando não toda.

Não faça apenas que a mente racional quer, descubra os motivos pelos quais o novo objeto deva ser preferido. Não basta tampouco que o novo objeto seja preferível em virtudes de alguma lei espiritual. A natureza emocional, a motivação interna deverá preferi-lo, senti-lo e vê-lo como o seu mais desejado e imediato bem.

O desejo move a vontade que a carência  busca...

É necessário que a personalidade esteja envolvida emocionalmente no processo, alinhada com a Alma. A motivação emocional é importante para a concentração mental.

 Então, ela conseguirá superar qualquer obstáculo – a nível material ou não material – para ganhar, para obter aquele objeto, aquele bem.

Esta verdade não se aplica apenas a algumas pessoas. Podemos afirmar que ela abrange toda a natureza humana.


Ela pode ser uma grande fraqueza (pois, na verdade, a mente racional não poderá nos manter ligados àquilo que a natureza não deseja); como também poderá se transformar em nosso maior trunfo, nossa força, a partir do instante em que colocamos a natureza emocional à nossa disposição, a NOSSO SERVIÇO.

A natureza emocional pode mobilizar nossos instintos espirituais e alinhar nossa Personalidade com a nossa Alma .

Quando estamos com sede, não sossegamos enquanto não encontramos a água.

Para se obter sucesso na visualização simples (requisito preliminar indispensável para a visualização criativa posterior), são necessárias três qualidades:



RESOLUÇÃO
CONCENTRAÇÃO
PACIÊNCIA

São essas as qualidades que as pessoas dizem não ter mais à medida que envelhecem, embora essa teoria seja totalmente errada. Infelizmente, existem muitas pessoas jovens, recém saídas dos bancos universitários, que já demonstram não ter mais essas qualidades como antes.

 Da mesma forma, existem outras pessoas, beirando os oitenta anos que ainda mantêm vivas e atuantes dentro de si essas mesmas qualidades.

 Sem dúvida, a ELASTICIDADE, a FLEXIBILIDADE DA MENTE é uma das melhores receitas para uma vida longa e feliz que o ser humano já descobriu.

Geralmente, a perda dos poderes mentais, por tantos
reclamada, implica tão somente na relutância – inconsciente, ou na racionalidade reativa:


Todavia, a partir do instante em que a natureza emocional REALMENTE CAPTA o objetivo sublime e PLENO DE VIDA da nova empreitada, mas é necessário convencer a Personalidade, com o argumento que ela vai “lucrar” com o processo,  e com o INTERESSE VITAL temos  A GRANDE VANTAGEM de se obter e se recuperar essas faculdades mentais básica;


 e serão afastadas definitivamente todas as objeções inconscientes, negatividade,  a timidez, as restrições, e a inércia.

este texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vários autores, Prendice Mulford,  Lad  e outros...


Pesquisado por Dharmadhannya
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Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
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