quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Eu vejo a beleza com os óculos limpos...






Eu vejo a beleza com os óculos limpos.


O modo como percebemos o mundo depende das crenças que mantemos.

A energia da expectativa é mais forte do que a do desejo, eis porque conseguimos o que secretamente esperamos que aconteça, e não o que queremos que aconteça.

As Leis Espirituais nos dizem que os desejos secretos de nosso coração serão correspondidos: isso significa que as crenças interiores e veladas que mantemos serão correspondidas. Desse modo, criamos nossa própria realidade subjetiva pois, na Verdade o Universo é perfeito.



Imagine um lago claro como cristal. Cada seixo no fundo é claramente visível, os peixes são brilhantes e coloridos. É um mundo de beleza.

Na superfície navegam barcos de fundo de vidro. Mas um homem pintou o fundo do seu de preto. Como ele nada consegue ver, acredita que não existe nada para ser visto. Sua realidade é negra.

Outro permitiu que se acumulasse sujeira no fundo de seu barco. Zomba então das histórias de beleza. Através da sujeira, vê os lindos peixes sob forma de monstros indistintos. Teme então que o lago esteja cheio de perigos.

O barco de um terceiro homem está com o fundo de vidro embaçado e riscado. De vez em quando ele vê alguma coisa com clareza, e vagamente tem consciência de “algo”, mas sua visão do lago é distorcida.

Um outro homem mantém o fundo do barco limpo e claro, trabalhando sem cessar mantê-lo em ordem. Sabe que a beleza está bem ali. Para ele tudo é claro e óbvio. Tentará descrever para os outros o maravilhoso mundo que vê.

 As pessoas poderão zombar dele ou duvidar. Ou então também podem decidir limpar o fundo de seus barcos, na esperança de poder ver essas maravilhas.

Quando nos contam que o lago é claro e bonito, e que a sujeira e os monstros ocultos só existem em nossa imaginação, limpar a sujeira é um ato de fé.

Até mesmo uma pessoa com a sujeira mais profundamente entranhada poderá conseguir êxito, removendo- a.

Quanto mais diligente e entusiasticamente nos dedicamos a limpar a sujeira interior, mais ajuda receberemos em nossa tarefa, e mais rapidamente veremos a luz.

Como a mente mantém nosso sistema de crenças, tanto sobre nós mesmos quanto sobre a própria vida, acabamos vendo o que esperamos ver. Vemos fora de nós o que está dentro de nós.

Se acreditamos que o inundo está cheio de monstros ocultos e apavorantes, e que ele é um lugar inseguro, é hora de começar uma limpeza geral.

A realidade do lago era ser lindo e transparente corno cristal. Cada pessoa o via através de uma tela diferente, ressaltando seus diferentes aspectos.

“A realidade do Universo é ser amor e luz. Qualquer coisa que não seja amor e luz provém apenas de nosso interior”.

Eis porque, quando odiamos alguém, o que repudiamos nele é apenas algum monstro oculto e desconhecido de dentro de nós.

Se alguém trapaceia, e nos sentimos zangados e com raiva, então precisamos olhar para a parte desconhecida de nós que quer trapacear.

Se ela não estivesse dentro de nós, aceitaríamos a pessoa calmamente como ela é, sem condená-la pela trapaça. Trapacear é nosso monstro oculto, e a pessoa que odiamos está nos oferecendo uma chance de aprender sobre nós mesmos.

Eu costumava ser muito crítica e julgar a todos, mas como conheci e aceitei muitos desses monstros ocultos, acabei me desarmando. Hoje sou muito mais receptiva e agradecida às pessoas pelas lições que elas me oferecem. Tenho ainda muitas outras lições para aprender.
 Na verdade, quanto mais exploro meu lado sombrio, mais percebo coisas a serem desvendadas.

Sempre que enfrentamos corajosamente algum monstro, somos recompensados.

Nós vemos o que esperamos ver. Ouvimos o que esperamos ouvir. Conseguimos fazer o que acreditamos fazer, concedendo a nós mesmos aquilo que acreditamos merecer.

Se a verdade é uma coisa, e dela só vemos as partes
que esperamos ver, nossa realidade torna-se subjetiva.

Como a energia do Universo dá automaticamente a todos aquilo que esperam e acreditam merecer, cada um de nós cria sua própria realidade subjetiva.

Quando acreditamos em algo, esperamos que isso aconteça. A expectativa é muito mais forte cio que o desejo. Então conseguimos o que esperamos que aconteça, e não o que queremos que aconteça.

As pessoas vêem o que esperam ver.

Nós ouvimos o que escolhemos ouvir. Todos conseguimos ouvir seletivamente nosso nome pronunciado numa sala lotada. Mães cansadas conseguem dormir com o barulho de trovões, mas acordam quando seus bebês choram.

Uma mulher acredita que os homens são indignos de confiança. Ela quer confiar nos homens de sua vida, mas espera que eles a abandonem. Age na defensiva, cuidadosamente, com desconfiança, sem tomar consciência disso. Suas expectativas são correspondidas.

Então os homens realmente se tornam infiéis com ela. Isto confirma sua crença, e assim ela está justificada por não acreditar em que os homens sejam dignos de confiança, pois isto corresponde à realidade pessoal que ela criou.

Outra acredita que todos os homens são dignos e confiáveis. Seu pai era assim. Seus irmãos também. Ela pode confiar nos homens de forma aberta e amigável. Os homens de sua vida correspondem a isso. Jamais sonhariam em abandoná-la, e reforçam sua crença. Sua realidade é a de que os homens são confiáveis.



Estas duas mulheres vivem no mesmo mundo, sujeitas às mesmas Leis. A Lei diz que nos será dado aquilo que acreditamos. O que acontece a essas mulheres revela publicamente as crenças secretas que elas mantêm dentro do coração.

Pauline não acreditava plenamente em que era bonita ou suficientemente boa. Seu marido era um homem muito bonito e atraente, que a amava muito. Ele era muito sociável, e gostava de pessoas.

 Num jantar dançante da empresa, ele dançou muitas vezes com Pauline e também conversou e dançou com muitas outras esposas. Ficou surpreso quando Pauline o acusou de tê-la ignorado e dançado com a jovem e bela esposa de um colega.


A acusação acabou em briga. Quando Pauline discutiu a sua tristeza comigo procuramos analisar a verdadeira realidade.

 A maioria das esposas era mais velha, e seu marido havia dançado com todas, além de dançar uma vez com a jovem e bela esposa de seu colega. Pauline também havia dançado e conversado a maior parte da festa.

Quando seu marido dançava com as mulheres mais velhas ela não registrava a cena, percebendo apenas que ele havia dançado com a bela jovem.

Devido a seus medos, ela viu o que ela esperava, ignorando todo o resto.

Enquanto se tornava mais consciente, começou a perceber que só via seletivamente quando seu marido falava com mulheres atraentes. Pauline só foi capaz de ver as coisas objetivamente quando sua segurança interior se fortaleceu, e ela começou as e achar mais atraente e confiante.

Quando eu estava me divorciando, pintei alguns quadros. Meu pai visitou-me em várias ocasiões enquanto eu estava pintando, e fez unia série dc comentários sobre os quadros.

Ele não queria aceitar que eu estava deixando meu marido, fechando cus olhos e ouvidos para tudo o que eu dizia ou fazia. Quando me mudei pendurei os quadros na sala de minha nova casa, deixando-os ali durante quatro anos.

Eu decidi me casar novamente e o medo de meu pai sobre minha situação recrudesceu. Para minha surpresa, ele perguntou-me quando e onde eu havia comprado aqueles quadros novos.

 Estava novamente liberado para ele ver e ouvir coisas sobre mim. Até aquele momento, ele não apenas ignorara os quadros como também havia esquecido de nossas conversas sobre eles.



Uma pessoa acredita que sempre conseguirá um lugar para estacionar. Outra acredita jamais poder estacionar na cidade. O Universo responde, criando um espaço disponível para a primeira e não para a segunda. As realidades das  duas são completamente diferentes.

Concedemos a nós mesmos o que achamos que merecemos.

Sonia tinha auto-estima muito baixa. Usava roupas baratas. Nunca tinha dinheiro. Mudava de um lugar horrível para outro pior, e não acreditava merecer algo melhor.

Conversamos um pouco sobre seu tipo de vida e suas expectativas, quando sugeri que talvez fosse tempo dc ela se permitir algo melhor. Ela concordou em que merecia o melhor.



Precisando mudar de casa, visitou dois apartamentos. Um deles era bonito e luxuoso, e o outro era sujo e úmido.

Devido à sua auto-desvalorização, acreditando não merecer coisa melhor, escolheu de fato o apartamento sujo e úmido, voltando para casa sentindo depressão e mal- estar.

Tomando um café, ponderou sobre a ideia de que merecia o melhor. Gritou bem alto: “Eu desejo o melhor”. E aí correu ao telefone para trocar o apartamento sombrio pelo outro, claro e acolhedor.

Sonia estava cheia de alegria quando se mudou para o apartamento bonito. Sentiu-se maravilhosamente bem durante duas semanas, até que aflorou sua crença subjacente, de que não o merecia.

Criou então uma situação pela qual perdeu o bonito apartamento e se viu de novo em outro, triste e sombrio, conforme o que ela realmente achava que merecia.

Devido à sua crença oculta, ela tinha se permitido ter o melhor, mas apenas durante duas semanas. Ela estava extremamente consciente disso, e sabia exatamente o que tinha feito, e como tinha propiciado os acontecimentos.

Descobriu que sua auto estima estava tão baixa que já era um passo muito positivo permitir-se ter o melhor
por ditas semanas, percebendo que deveria continuar a trabalhar nesta tendência para o futuro.

A energia da expectativa é mais forte do que a do desejo, eis porque conseguimos o que secretamente esperamos que aconteça, e não o que queremos que aconteça.



Silvia viveu um relacionamento com um homem casado, alcoólatra e mentiroso. Pensou que tinha aprendido muitas lições sobre sua auto-estima.

Então, na relação seguinte, aproximou-se de um homem muito atraente, mas que bebia muito e a confundia, porque era inseguro e irresponsável. Depois de alguns encontros, descobriu que ele era casado.

 Ela o achava divertido e boa companhia, e continuava mantendo esse relacionamento. Mais do que ninguém desejava relaciona-se com um homem.

Nós examinamos o que estava acontecendo, e ela  admitiu estar sendo testada. Tomou uma decisão positiva e telefonou para o namorado cancelando o encontro da próxima noite, dizendo-lhe que não queria mais vê-lo.

O telefone tocou logo depois, com um super convite para a noite seguinte. Naquele jantar, ela conheceu um homem maravilhoso, que compartilhava de seus pontos de vista, a valorizava e a tratava com respeito.

Havia escolhido ser forte e foi recompensada. Se tivesse fraquejado, e continuasse com o homem casado, não teria tido oportunidade de encontrar o homem certo.
Todos os dias de nossas vidas fazemos escolhas, grandes e pequenas, que afetam tanto nossas vidas quanto as vidas dos que estão ao nosso redor:

— Chafurdar na lama ou ter coragem de empreender uma nova vida.
— Pensar mal de alguém ou procurar lado bom dessa pessoa.
— Ter pensamentos depressivos ou alegres.
— Odiar ou perdoar de todo coração.


— Procurar o erro ou o louvor.
— Ficar parado ou tomar decisões e trabalhá-las.
— Desistir ou lutar.
— Ser uma vítima ou comandar sua vida.
— Culpar os outros ou aceitar sua própria responsabilidade.

Polly odiava sua sogra. O marido de Polly pagava todas  as despesas da mãe A raiva de Polly era enorme, e ela não conseguia achar nada de bom a respeito da exigente, avarenta e briguenta velha senhora.
Quando examinamos a realidade da situação, Polly reconheceu seu ciúme, e viu que sua sogra  era apenas uma triste mulher, idosa e solitária, que queria apenas ser amada: também temia muito o abandono e a solidão. Polly sentiu unia inesperada compaixão. Naquela tarde visitou a sogra e pela primeira vez em semanas, , e realmente conseguiu ter dela uma nova percepção.

Polly foi recompensada, escolhendo  procurar o bem em vez de ver o mal. escolhendo o bem em vez de ver o mal.
Por ter sido muito rejeitada em sua vida, Helen havia escolhido ver mágoa e rejeição nas situações. Quando mudou para um novo colégio, sentiu que todos os professores a odiavam, assim como já acontecera em outra escola. Uma em particular, que ela chamava  de Miss Piggy , implicava com ela e nunca a deixava mostrar seu talento de atriz.

Tentei gentilmente mostrar-lhe que o problema estava dentro dela, mas ela escolheu permanecer vítima, chafurdando em mágoa e culpa.
Quando encontrei novamente Helen, uma semana depois, ela me contou que indo para casa havia pensado que talvez sua atitude tivesse alguma relação com o que estava acontecendo, tomando então a decisão de mudá-la.

“Você não vai acreditar”, disse eia. Concordei. “Miss Piggy. na verdade, sorriu para mim... ! E depois me perguntou se eu queria fazer um teste para participar da peça de teatro da escola; é inacreditável”.

Poucos dias após ter decidido mudar de atitude, já havia constatado alguma reação satisfatória.
Bruce havia tido uma briga séria com seu pai há muitos anos atrás. Visitava secretamente sua mãe, mas ainda guardava rancor contra seu pai. Seu casamento tinha se desfeito e ele se sentia ansioso. Tinha dívidas e fumava demais. Tanto sua saúde quanto sua conta bancária estavam terrivelmente ameaçadas.

Ele havia procurado ajuda em toda parte para seu problema de fumar, mas nada parecia ajudá-lo a abandonar o vício. Senti que ele não poderia deixar de fumar até que perdoasse seu pai. Ele concordou comigo

Encheu-se de coragem e foi ver seu pai. fazendo as pazes com ele. Dentro de poucas semanas encontrou uma viúva rica, que o amava do jeito que era. Havia sido recompensado por decidir perdoar seu pai. Obteve maior e segurança financeira. Voltou a me procurar fazendo apenas mais uma sessão, para trabalhar sobre seu problema de fumar, e conseguindo facilmente libertar-se do vício.

Sua atitude de perdão lhe havia trazido saúde, amor e prosperidade.
Se você procurar o divino em cada pessoa, o Divino responderá". Woody R.


O texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:


Pesquisado por Dharma dhannya



Revisto em 01.03.2016 Dharmadhannya

Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal

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