sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O isolamento e a Depressão - a doença social




O isolamento e a Depressão - a doença social

Estou muito interessada neste tema e gostaria de aprofundar, e de conhecer espaços que trabalham com pessoas solitárias em todo Brasil. Vamos nos unir e divulgar ongs, comunidades que precisam de apoio e que dão apoio. grata dharmadhannya

Chega de depressão: sete atitudes que ajudam no tratamento
Regular o sono e mudar a alimentação e a rotina são algumas formas de combater a doença

POR ANA PAULA DE ARAUJO 

A depressão está longe de ser uma simples tristeza  - é uma doença séria que precisa ser tratada. "Ela ocorre por causa de uma tendência hereditária e algumas substâncias cerebrais em desarranjo, 
principalmente a serotonina e a noradrenalina", afirma a neurologista Thais Rodrigues, de São Paulo, especialista do Minha Vida.

 Sentir uma tristeza muito profunda, que não passa, é motivo suficiente para procurar um profissional de saúde mental, que poderá receitar medicação e terapia. Além do tratamento, quem sofre desse mal também pode tomar atitudes que melhoram o quadro da doença. Confira a seguir.

Pratique exercícios físicos
A saúde da mente começa pelo corpo. "O exercício físico libera endorfinas e aumenta os níveis de  serotonina e dopamina, potencializando o efeito antidepressivo do tratamento", explica a neurologista Thais.

 Além disso, o organismo só funciona adequadamente se estiver com o equilíbrio de fatores físicos, psíquicos e sociais.

 "Quando algum desses fatores é prejudicado ou beneficiado, os demais sofrem as consequências", diz a psicóloga e terapeuta comportamental Denise Diniz, coordenadora do Setor 
de Estresse e Qualidade de Vida  da Unifesp. 

Dessa forma, se o paciente com depressão consegue ânimo para se exercitar, também conseguirá melhorar questões psíquicas, tais como a depressão.

Mantenha a agenda em dia

Uma das principais manifestações da depressão é a falta de iniciativa e de vontade para realizar até mesmo tarefas cotidianas, como levantar-se da cama.
 "Fazer uma agenda e programar o dia ajuda a dar motivação e compensar essa defasagem", afirma Adriana de Araujo, psicóloga e autora do livro "O Segredo Para Vencer a Depressão" (Editora Universo).

No entanto, todo cuidado é pouco na hora de estabelecer as atividades do dia. Adriana conta que fica difícil para o paciente com depressão seguir a mesma rotina de antes da doença.


 A agenda deve ser realista, de acordo com a capacidade dessa pessoa. "Se os desafios estabelecidos não são cumpridos, a sensação de fracasso aumenta, piorando o quadro da doença", alerta.

Alimente-se bem
Comer demais ou simplesmente não comer é clássico de quem sofre de depressão.  Mas manter a alimentação saudável é um passo importante para a recuperação.

 Thais Rodrigues explica que jejuns prolongados demais ou exageros alimentares modificam a química do corpo, em especial entre aqueles que abusam de carboidratos simples, como doces, em busca de conforto.

 "Isso provoca variações bruscas nos níveis de glicemia, insulina e serotonina", diz a neurologista. 

O indicado pela especialista é comer a cada três ou quatro horas, preferindo carboidratos integrais e alimentos com triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de serotonina. Exemplos desses alimentos são: leite, carnes magras, banana e nozes.

Fuja do álcool
Embora a sensação inicial causada pelo álcool seja de relaxamento e euforia, o sentimento dura pouco. "Depois que esse efeito passar, a pessoa precisará consumir mais álcool, existindo o perigo do abuso e até do vício", alerta a neurologista Thais.

Volte a ver beleza nas pequenas coisas
"Quando você resgata uma coisa menor, torna mais fácil aproveitar coisas maiores", aconselha a psicóloga Adriana de Araújo. 

Volte a observar as coisas simples do dia a dia, ou seja, tente admirar uma flor, o gosto de uma comida, apreciar uma caminhada de 10 minutos, olhar o pôr-do-sol, entre outras distrações. 

A depressão  tira a atenção das coisas belas e prazerosas da vida, então você tem que reaprender a focar no que não consegue ver por causa da doença?, afirma a profissional.

Ocupe-se com atividades divertidas

A partir do momento que as pequenas belezas da vida estiverem mais evidentes, fica mais fácil recomeçar a encarar atividades que um dia já foram divertidas. Se isso não parece animador, então procure novas diversões.

 Busque novidades, aprenda coisas novas e prazerosas, viaje, fuja das notícias ruins e das pessoas negativas. "Evitar a exposição, na medida do possível, a informações negativas e aumentar as positivas ajuda muito", aconselha a neurologista Thais Rodrigues.

Reconquiste uma boa noite de sono
Pessoas com depressão , geralmente, dormem demais ou não conseguem pegar no sono. Segundo a neurologista Thais Rodrigues, isso ocorre devido a alterações nos níveis de serotonina e noradrenalina, hormônios que regulam o sono.

"O problema é que o sono é essencial para o cérebro regular novamente esses hormônios e amenizar os efeitos da depressão", afirma. Se o problema for falta de sono, a psicóloga Denise indica exercícios de respiração, que relaxam e facilitam o adormecer.

 Se dormir demais for o problema, a psicóloga Adriana recomenda pedir a alguém próximo que o desperte quando achar que você está passando da conta. 


www.minhavida.com.b



O isolamento a doença social
A doença da solidão
Revista Planeta

Análise de 3 milhões de pessoas divulgada recentemente nos EUA aponta que viver sozinho e isolar-se socialmente podem ser tão perigosos para a saúde quanto ser obeso ou viciado em drogas
Texto: Ana Carolina Nunes 

 “Estar só é a condição original de todo ser humano. Cada um de nós é só no mundo.” A citação, do filósofo existencialista alemão Martin Heidegger (1889-1976), registrada na obra Ser e Tempo, reflete uma visão moderna de que a solidão é natural, parte da vida humana.

 Mas a divulgação recente de um estudo da Brigham Young University (Estados Unidos) reforça a tese muito mais antiga de outro filósofo, o grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), o qual afirmava que o homem é um ser social e precisa dos outros, por isso se reúne em comunidade.

De acordo com o estudo “Solidão e isolamento social como fatores de risco para a mortalidade”, uma vida solitária pode acarretar consequências diretas para a saúde humana, e seria um fator de risco quando o assunto é longevidade.

 O resultado endossa ainda mais a visão negativa que a sociedade sempre teve a respeito da solidão, e que só piorou com a era dos “seres sociais” e hiper-relacionados através das redes.



O estudo, liderado pela professora Julianne Holt-Lunstad, do departamento de Psicologia da universidade, é uma meta-análise da base de dados de saúde de três milhões de pacientes. Os pesquisadores concluíram que a solidão e o isolamento social são tão nocivos para a saúde quanto a obesidade ou o vício em drogas, por exemplo. O resultado foi publicado na revista científica Perspectives on Psychological Science.

Segundo Julianne, o efeito vale tanto para quem de fato vive só como para aqueles que se sentem assim, mesmo que estejam cercados de pessoas. Idade, gênero, classe social e doenças preexistentes foram variáveis consideradas e, de acordo com a equipe de pesquisadores, não alteram o resultado.

Além da depressão, historicamente associada à solidão, outros males mostram-se mais comuns naqueles isolados socialmente, como a baixa imunidade, os problemas cardíacos, o baixo condicionamento físico, a perda de memória ou o aumento da pressão arterial.

Uma explicação é que, muitas vezes, o fato de a pessoa se sentir sem companhia ou sem um “sentido na vida” já não a incentiva a fazer exames de rotina e a ter mais cuidados com a própria saúde, o que aumenta a chance de desenvolvimento de doenças silenciosas. Nos EUA, uma em cada cinco pessoas afirma sofrer com a solidão.


Paralelos com vícios

Julianne já havia publicado um estudo anteriormente apontando que a falta de conexões sociais – amigos, família, colegas, vizinhos – seria tão nociva para a saúde quanto ser alcoólatra ou fumar 15 cigarros por dia e mais prejudicial do que não se exercitar. 

Na época, o estudo teve um impacto tão grande nos EUA que a primeira-dama da tevê americana Oprah Winfrey lançou a campanha #JustSayHello (#ApenasDigaOlá, em tradução literal) para incentivar as pessoas a se relacionarem mais frequentemente com outras, mesmo com os desconhecidos.

O estudo divulgado agora, com o dobro de pessoas e de dados médicos em relação ao anterior, acabou reforçando a importância de procurar evitar que as pessoas se sintam sozinhas. 

Como o número de indiví­duos vivendo solitariamente cresce em todo o mundo, incluindo o Brasil, Julianne ressalta um risco potencial relacionado à saúde pública.

 “Com o incremento da solidão, prevemos a possibilidade de uma epidemia associada a esse sentimento no futuro”, afirma em entrevista a PLANETA.


Pessoas de meia-idade sofrem mais com a solidão do que os idosos

O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, revelou que 12,1% dos brasileiros vivem sozinhos. Na pesquisa anterior, a proporção era de 9,2%.

 Em escala global, houve um aumento de 80% entre 1996 e 2011 na quantidade de pessoas sozinhas, de acordo com levantamento da Euromonitor International, representando atualmente uma estimativa de 277 milhões de indivíduos.

De acordo com Julianne Holt-Lunstad, será um desafio reverter esses efeitos da solidão, mas sua equipe de pesquisadores está justamente trabalhando em outra meta-análise para identificar quais ações poderiam funcionar.

 Uma delas, para criar um sentimento de suporte social, seria conviver com animais de estimação, mas o tópico ainda requer estudos mais aprofundados. “Já existem evidências de que os pets podem ajudar a abaixar a pressão arterial, por exemplo”, observa.

E engana-se quem pensa que as doenças associadas à solidão seriam mais comuns nos idosos. O estudo apontou justamente o inverso. 

Adultos de meia-idade estariam sofrendo mais do que indivíduos com mais de 65 anos. Ainda não há uma explicação definitiva, mas, entre as hipóteses levantadas, considera-se que a meia-idade coincide com o perío­do da aposentadoria, o que poderia desencadear aquela sensação de “falta de sentido” na vida e, a partir daí, o desleixo com a saúde que esse sentimento acarreta.
  
Causa ou consequência?

Orestes Forlenza, professor do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), lembra que a associação da solidão com o adoecimento físico e mental não é novidade.
 A solidão, explica ele, pode levar a um quadro de depressão e está clinicamente comprovado que pessoas deprimidas têm mais chances de desenvolver câncer, doenças cardíacas, infecções, ter baixa imunidade e sofrer com dores em geral.

Mas, ao comentar sobre o estudo de Julianne, Forlenza questiona se a relação de causa e efeito não poderia ser inversa, ou seja, se a solidão não seria uma expressão comportamental de uma doença preexistente, como agorafobia, irritabilidade, dificuldade de orientação em ambientes diferentes ou um transtorno obsessivo-compulsivo.

 Outro ponto levantado por ele é a influência das questões urbanas na saúde das pessoas, já que a comunidade de indivíduos que vivem sozinhos é maior nos grandes centros, local em que o cotidiano tende a proporcionar uma pior qualidade de vida.

“A partir de agora seria normal observarmos uma ‘síndrome contemporânea da solidão’, até mesmo pela supervalorização das relações sociais virtuais, mas não necessariamente a ponto de se configurar um caso de saúde pública”, afirma Forlenza. 

Já Isabel Tatit, psicanalista e doutoranda em psicologia clínica pela USP, é bastante crítica em relação ao estudo da Brigham Young University.

“Imagino que daqui a alguns anos a solidão não será mais considerada um sentimento ou uma experiência que cada um vivencia de um jeito, e sim uma doença, assim como a tristeza logo virou depressão”, avalia. Isabel argumenta que é difícil estabelecer critérios para um sentimento e que devemos ter cuidado para não exagerar. 

“Por que transformar a solidão em uma patologia? Fica evidente a pressa em se rotular um mal-estar, a fim de criar novas patologias”, analisa.

A doutoranda pondera que as questões da solidão e do isolamento social são importantes, mas deve-se ficar atento para não generalizar e tornar essas experiências uma patologia.

 “A ‘patologização’ tem efeitos no campo social. Abuso de medicação, regulação do que é ‘normal’ e do que é ‘doença’, estigmatização dos que preferem ficar sozinhos, ou apenas dos que são mais tímidos."

 Ela ressalta: “A solidão não pode ser um sintoma social de uma sociedade que valoriza demais a popularidade, a liderança, pessoas articuladas, pessoas que tenham muitos amigos nas redes sociais. Isso é um ideal contemporâneo”.
Revista Planeta

Veja também no blog












 Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:



Agora


Repassando a chama  Violeta

Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
Eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
 para tudo e para todos.
 Eu sou a Fonte.

Passe para frente com o seu amor  à Chama  violeta da Cura,
 Purificação e da Liberação. 

Meus Blogs


Eu estou no G+ : Dharmadhannya
Comunidade do G+: Dharmadhannya Luz e União
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512

Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel,  Samuel.

Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém!


Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Copyright © Dharmadhannya - 2011 - Todos os Direitos Reservados – Autorizamos a reprodução do conteúdo desta página em outras páginas da web, para fins de estudo, exclusivamente.

Porém, comunicamos que as nossas obras estão protegidas pela lei dos direitos autorais, o que nos reserva o direito de exigir a indicação dos nomes dos autores e a  fonte
das obras utilizadas em estudos.

Direitos Autorais -  Algumas imagens neste Blog foram obtidas no Google Imagens ,alguns sites, enviadas por amigos e de meus arquivos.
Não nos responsabilizamos por modificações realizadas nessas versões, quando transcritas, editadas, revisadas etc. em outros locais.

A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito autoral, favor entrar em contato para exclusão das imagens.
  
AVISO: De acordo com a legislação vigente, o conteúdo deste blog não substitui a apropriada assistência médica , legal, financeira ou
  
psicológica, e não devem ser interpretadas como conselhos médicos,
diagnóstico de doenças, ou para efeitos de prescrição.  De modo que, aceitar o conteúdo do mesmo estará sujeito a sua própria interpretação e uso.
 Este artigo não é destinado a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença, dor, ferimentos, deformidade ou condição física ou
 mental. Consulte sempre seu médico. 

Os artigos aqui publicados estão escritos para estudiosos do assunto.
Este  texto é resultado de uma pesquisa, eu fiz uma adaptação, inspirada nos ensinamentos de vários mestres do assunto












Nenhum comentário:

Postar um comentário