O isolamento e a Depressão - a doença
social
Estou
muito interessada neste tema e gostaria de aprofundar, e de conhecer espaços que
trabalham com pessoas solitárias em todo Brasil. Vamos nos unir e divulgar
ongs, comunidades que precisam de apoio e que dão apoio. grata dharmadhannya
Chega de depressão:
sete atitudes que ajudam no tratamento
Regular o sono e
mudar a alimentação e a rotina são algumas formas de combater a doença
POR ANA PAULA DE ARAUJO
A depressão está
longe de ser uma simples tristeza - é uma doença séria que precisa
ser tratada. "Ela ocorre por causa de uma tendência hereditária e algumas
substâncias cerebrais em desarranjo,
principalmente a serotonina e a
noradrenalina", afirma a neurologista Thais Rodrigues, de São Paulo,
especialista do Minha Vida.
Sentir uma tristeza muito profunda, que não passa, é motivo suficiente para
procurar um profissional de saúde mental, que poderá receitar medicação e
terapia. Além do tratamento, quem sofre desse mal também pode tomar atitudes
que melhoram o quadro da doença. Confira a seguir.
Pratique exercícios
físicos
A saúde da mente começa
pelo corpo. "O exercício físico libera endorfinas e aumenta os níveis de serotonina
e dopamina, potencializando o efeito antidepressivo do tratamento",
explica a neurologista Thais.
Além disso, o organismo só funciona
adequadamente se estiver com o equilíbrio de fatores físicos, psíquicos e
sociais.
"Quando algum desses fatores é prejudicado ou beneficiado, os
demais sofrem as consequências", diz a psicóloga e terapeuta
comportamental Denise Diniz, coordenadora do Setor
de Estresse e Qualidade de
Vida da Unifesp.
Dessa forma, se o paciente com depressão consegue ânimo
para se exercitar, também conseguirá melhorar questões psíquicas, tais como a
depressão.
Mantenha a agenda em
dia
Uma das principais
manifestações da depressão é a falta de iniciativa e de vontade para
realizar até mesmo tarefas cotidianas, como levantar-se da cama.
"Fazer
uma agenda e programar o dia ajuda a dar motivação e compensar essa
defasagem", afirma Adriana de Araujo, psicóloga e autora do livro "O
Segredo Para Vencer a Depressão" (Editora Universo).
No entanto, todo cuidado é pouco na hora de estabelecer as atividades do dia. Adriana conta que fica difícil para o paciente com depressão seguir a mesma rotina de antes da doença.
A agenda deve ser realista, de acordo com a
capacidade dessa pessoa. "Se os desafios estabelecidos não são cumpridos,
a sensação de fracasso aumenta, piorando o quadro da doença", alerta.
Alimente-se bem
Comer demais ou
simplesmente não comer é clássico de quem sofre de depressão. Mas manter a alimentação saudável é um passo
importante para a recuperação.
Thais Rodrigues explica que jejuns prolongados
demais ou exageros alimentares modificam a química do corpo, em especial entre
aqueles que abusam de carboidratos simples, como doces, em busca de
conforto.
"Isso provoca variações bruscas nos
níveis de glicemia, insulina e serotonina", diz a neurologista.
O indicado
pela especialista é comer a cada três ou quatro horas, preferindo carboidratos
integrais e alimentos com triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de
serotonina. Exemplos desses alimentos são: leite, carnes magras, banana e
nozes.
Fuja do álcool
Embora a sensação
inicial causada pelo álcool seja de relaxamento e euforia, o
sentimento dura pouco. "Depois que esse efeito passar, a pessoa precisará
consumir mais álcool, existindo o perigo do abuso e até do vício", alerta
a neurologista Thais.
Volte a ver beleza nas
pequenas coisas
"Quando você
resgata uma coisa menor, torna mais fácil aproveitar coisas maiores",
aconselha a psicóloga Adriana de Araújo.
Volte a observar as coisas simples do
dia a dia, ou seja, tente admirar uma flor, o gosto de uma comida, apreciar uma
caminhada de 10 minutos, olhar o pôr-do-sol, entre outras distrações.
A depressão tira
a atenção das coisas belas e prazerosas da vida, então você tem que reaprender
a focar no que não consegue ver por causa da doença?, afirma a profissional.
Ocupe-se com atividades
divertidas
A partir do momento que
as pequenas belezas da vida estiverem mais evidentes, fica mais fácil recomeçar
a encarar atividades que um dia já foram divertidas. Se isso não parece
animador, então procure novas diversões.
Busque novidades, aprenda coisas novas e
prazerosas, viaje, fuja das notícias ruins e das pessoas negativas.
"Evitar a exposição, na medida do possível, a informações negativas e
aumentar as positivas ajuda muito", aconselha a neurologista Thais
Rodrigues.
Reconquiste uma boa
noite de sono
Pessoas com depressão ,
geralmente, dormem demais ou não conseguem pegar no sono. Segundo a
neurologista Thais Rodrigues, isso ocorre devido a alterações nos níveis de
serotonina e noradrenalina, hormônios que regulam o sono.
"O problema é que
o sono é essencial para o cérebro regular novamente esses hormônios e amenizar
os efeitos da depressão", afirma. Se o problema for falta de sono, a psicóloga
Denise indica exercícios de respiração, que relaxam e facilitam o adormecer.
Se dormir demais for o problema, a psicóloga
Adriana recomenda pedir a alguém próximo que o desperte quando achar que você
está passando da conta.
www.minhavida.com.b
O isolamento a doença
social
A doença da solidão
Revista Planeta
Análise de 3 milhões de
pessoas divulgada recentemente nos EUA aponta que viver sozinho e isolar-se
socialmente podem ser tão perigosos para a saúde quanto ser obeso ou viciado em
drogas
Texto: Ana Carolina
Nunes
“Estar só é a condição original de todo ser
humano. Cada um de nós é só no mundo.” A citação, do filósofo existencialista
alemão Martin Heidegger (1889-1976), registrada na obra Ser e Tempo, reflete
uma visão moderna de que a solidão é natural, parte da vida humana.
Mas a
divulgação recente de um estudo da Brigham Young University (Estados Unidos)
reforça a tese muito mais antiga de outro filósofo, o grego Aristóteles (384
a.C.-322 a.C.), o qual afirmava que o homem é um ser social e precisa dos
outros, por isso se reúne em comunidade.
De acordo com o estudo
“Solidão e isolamento social como fatores de risco para a mortalidade”, uma
vida solitária pode acarretar consequências diretas para a saúde humana, e
seria um fator de risco quando o assunto é longevidade.
O resultado endossa ainda
mais a visão negativa que a sociedade sempre teve a respeito da solidão, e que
só piorou com a era dos “seres sociais” e hiper-relacionados através das redes.
O estudo, liderado pela
professora Julianne Holt-Lunstad, do departamento de Psicologia da
universidade, é uma meta-análise da base de dados de saúde de três milhões de
pacientes. Os pesquisadores concluíram que a solidão e o isolamento social são
tão nocivos para a saúde quanto a obesidade ou o vício em drogas, por exemplo.
O resultado foi publicado na revista científica Perspectives on Psychological
Science.
Segundo Julianne, o
efeito vale tanto para quem de fato vive só como para aqueles que se sentem
assim, mesmo que estejam cercados de pessoas. Idade, gênero, classe social e
doenças preexistentes foram variáveis consideradas e, de acordo com a equipe de
pesquisadores, não alteram o resultado.
Além da depressão,
historicamente associada à solidão, outros males mostram-se mais comuns
naqueles isolados socialmente, como a baixa imunidade, os problemas cardíacos,
o baixo condicionamento físico, a perda de memória ou o aumento da pressão
arterial.
Uma explicação é que,
muitas vezes, o fato de a pessoa se sentir sem companhia ou sem um “sentido na
vida” já não a incentiva a fazer exames de rotina e a ter mais cuidados com a
própria saúde, o que aumenta a chance de desenvolvimento de doenças
silenciosas. Nos EUA, uma em cada cinco pessoas afirma sofrer com a solidão.
Paralelos com vícios
Julianne já havia
publicado um estudo anteriormente apontando que a falta de conexões sociais –
amigos, família, colegas, vizinhos – seria tão nociva para a saúde quanto ser
alcoólatra ou fumar 15 cigarros por dia e mais prejudicial do que não se
exercitar.
Na época, o estudo teve um impacto tão grande nos EUA que a
primeira-dama da tevê americana Oprah Winfrey lançou a campanha #JustSayHello
(#ApenasDigaOlá, em tradução literal) para incentivar as pessoas a se
relacionarem mais frequentemente com outras, mesmo com os desconhecidos.
O estudo divulgado
agora, com o dobro de pessoas e de dados médicos em relação ao anterior, acabou
reforçando a importância de procurar evitar que as pessoas se sintam sozinhas.
Como o número de indivíduos vivendo solitariamente cresce em todo o mundo,
incluindo o Brasil, Julianne ressalta um risco potencial relacionado à saúde
pública.
“Com o incremento da solidão, prevemos a possibilidade de uma epidemia
associada a esse sentimento no futuro”, afirma em entrevista a PLANETA.
Pessoas de meia-idade
sofrem mais com a solidão do que os idosos
O último censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, revelou que
12,1% dos brasileiros vivem sozinhos. Na pesquisa anterior, a proporção era de
9,2%.
Em escala global, houve um aumento de 80% entre 1996 e 2011 na quantidade
de pessoas sozinhas, de acordo com levantamento da Euromonitor International,
representando atualmente uma estimativa de 277 milhões de indivíduos.
De acordo com Julianne
Holt-Lunstad, será um desafio reverter esses efeitos da solidão, mas sua equipe
de pesquisadores está justamente trabalhando em outra meta-análise para
identificar quais ações poderiam funcionar.
Uma delas, para criar um sentimento
de suporte social, seria conviver com animais de estimação, mas o tópico ainda
requer estudos mais aprofundados. “Já existem evidências de que os pets podem
ajudar a abaixar a pressão arterial, por exemplo”, observa.
E engana-se quem pensa
que as doenças associadas à solidão seriam mais comuns nos idosos. O estudo
apontou justamente o inverso.
Adultos de meia-idade estariam sofrendo mais do
que indivíduos com mais de 65 anos. Ainda não há uma explicação definitiva,
mas, entre as hipóteses levantadas, considera-se que a meia-idade coincide com
o período da aposentadoria, o que poderia desencadear aquela sensação de
“falta de sentido” na vida e, a partir daí, o desleixo com a saúde que esse
sentimento acarreta.
Causa ou consequência?
Orestes Forlenza,
professor do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP), lembra que a associação da solidão com o
adoecimento físico e mental não é novidade.
A solidão, explica ele, pode levar
a um quadro de depressão e está clinicamente comprovado que pessoas deprimidas
têm mais chances de desenvolver câncer, doenças cardíacas, infecções, ter baixa
imunidade e sofrer com dores em geral.
Mas, ao comentar sobre
o estudo de Julianne, Forlenza questiona se a relação de causa e efeito não
poderia ser inversa, ou seja, se a solidão não seria uma expressão
comportamental de uma doença preexistente, como agorafobia, irritabilidade,
dificuldade de orientação em ambientes diferentes ou um transtorno
obsessivo-compulsivo.
Outro ponto levantado por ele é a influência das questões
urbanas na saúde das pessoas, já que a comunidade de indivíduos que vivem
sozinhos é maior nos grandes centros, local em que o cotidiano tende a
proporcionar uma pior qualidade de vida.
“A partir de agora
seria normal observarmos uma ‘síndrome contemporânea da solidão’, até mesmo
pela supervalorização das relações sociais virtuais, mas não necessariamente a
ponto de se configurar um caso de saúde pública”, afirma Forlenza.
Já Isabel
Tatit, psicanalista e doutoranda em psicologia clínica pela USP, é bastante
crítica em relação ao estudo da Brigham Young University.
“Imagino que daqui a
alguns anos a solidão não será mais considerada um sentimento ou uma
experiência que cada um vivencia de um jeito, e sim uma doença, assim como a
tristeza logo virou depressão”, avalia. Isabel argumenta que é difícil
estabelecer critérios para um sentimento e que devemos ter cuidado para não
exagerar.
“Por que transformar a solidão em uma patologia? Fica evidente a
pressa em se rotular um mal-estar, a fim de criar novas patologias”, analisa.
A doutoranda pondera
que as questões da solidão e do isolamento social são importantes, mas deve-se
ficar atento para não generalizar e tornar essas experiências uma patologia.
“A
‘patologização’ tem efeitos no campo social. Abuso de medicação, regulação do
que é ‘normal’ e do que é ‘doença’, estigmatização dos que preferem ficar
sozinhos, ou apenas dos que são mais tímidos."
Ela ressalta: “A solidão não
pode ser um sintoma social de uma sociedade que valoriza demais a popularidade,
a liderança, pessoas articuladas, pessoas que tenham muitos amigos nas redes
sociais. Isso é um ideal contemporâneo”.
Revista Planeta
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Repassando a chama Violeta
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que chameja o Fogo da Chama Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
Eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
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