AUTO ESTIMA
Saskia
O que é Auto estima?
Autoestima é a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como
sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau.
A autoestima tem
dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor
pessoal.
Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança
com autorrespeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade
de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito
de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).
Assim, a autoestima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É
também a chave para entendermos a nós mesmos e os outros.
Ter
uma autoestima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida,
isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter
uma autoestima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre
este ou aquele assunto, mas errado como pessoa.
Ter uma autoestima média é
flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e
manifestar essa inconsistência no comportamento - às vezes agindo com
sabedoria, às vezes como tolo - reforçando, portanto, a incerteza.
Autoestima é a
capacidade de sentirmos a vida, estando de bem com ela. É a confiança em nosso
modo de pensar e enfrentar os problemas e o direito de ser feliz. Precisamos
ter a sensação de que somos merecedores de nossas necessidades, desejos e
desfrutar os resultados de nossos esforços.
Se um indivíduo se
sente inseguro para enfrentar os problemas da vida, se não tem autoconfiança e
confiança em suas próprias idéias, veremos nele uma autoestima baixa.
Ou, então, se falta ao indivíduo respeito por si mesmo, se ele se desvaloriza e
não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros, se acha que não
tem direito à felicidade, se tem medo de expor suas idéias, vontades e
necessidades, novamente veremos uma autoestima baixa, não importa que
outros atributos positivos ele venha a exibir.
Muitas vezes
a autoestima é confundida com egoísmo. Egoísta é aquela pessoa que
quer o melhor, e quase sempre no sentido material, somente para si, não
importando os outros. Quem possui umaautoestima elevada, tem
como consequência amor e estima aos outros. Ela quer o melhor para
si, e para os outros também.
Quando a Autoestima começa
a se formar?
A autoestima, seja
qual for o nível, é uma experiência íntima, reside na essência do nosso ser. É
o que EU penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre
mim.
Quando crianças, a
nossa autoconfiança e o nosso autorrespeito podem ser alimentados ou
destruídos pelos adultos, conforme tenhamos sido respeitados, amados,
valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos.
Mas, em nossos primeiros
anos de vida, as nossas escolhas e decisões são muito importantes para o
desenvolvimento futuro de nossa autoestima. Estamos longe de ser meros
receptáculos da visão que as outras pessoas têm sobre nós.
E de qualquer forma,
seja qual tenha sido a nossa educação, quando adultos o assunto está em nossas
próprias mãos. Ninguém pode respirar por nós, ninguém pode pensar por nós,
ninguém pode nos dar autoconfiança e amor-próprio.
Posso ser amado pela
minha família, por meu companheiro ou companheira e por meus amigos e, mesmo
assim, não amar a mim mesmo.
Posso ser admirado pelos meus colegas de trabalho
e mesmo assim ver-me como um inútil. Posso projetar uma imagem de segurança e
uma postura que iludem virtualmente a todos e ainda assim tremer secretamente
ao sentir a minha inadequação.
Posso preencher todas as expectativas dos outros
e, no entanto, falhar em relação às minhas. Posso conquistar todas as honras e
apesar disso sentir que não cheguei a nada. Posso ser adorado por milhões e
despertar todas as manhãs com uma horrível sensação de fraude e vazio.
Porque é bom
ter Autoestima elevada?
Quanto maior a
nossa autoestima, mais bem equipados estaremos para lidar com as
adversidades da vida, mais flexíveis seremos e mais resistiremos à
pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota;
Quanto maior a
nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso
trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso;
Quanto maior a
nossa autoestima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na
carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que
esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual;
Quanto maior a
nossa autoestima, maiores serão as nossas possibilidades de manter
relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o
amor, a saúde atrai a saúde, a vitalidade e o diálogo atraem mais do que o
vazio e o oportunismo;
Quanto maior a
nossa autoestima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com
respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos
sentimos como "estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais
criamos", uma vez que o autorrespeito é o fundamento do respeito
pelos outros;
Quanto maior a
nossa autoestima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de
despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as
recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso autorrespeito nos
oferecem.
Quais são as características da
baixa Autoestima?
· Insegurança
· Inadequação
· Perfeccionismo
· Dúvidas
constantes
· Incerteza
do que se é, do que se é capaz
· Sentimento
vago de não ser capaz de realizar nada = depressão
· Não
se permite errar
· Necessidade
de agradar, de aprovação e de reconhecimento constantes
O que diminui a Autoestima?
Culpa
Críticas
e autocríticas
Abandono
Rejeição
Carência
Frustração
Vergonha
Inveja
Timidez
Insegurança
Medo
Humilhação
Raiva
e,
principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
O que é preciso para elevar
a Autoestima?
· Autoconhecimento
· Manter-se
em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
· Identificar
as qualidades e não só os defeitos
· Aprender
com a experiência passada
· Tratar-se
com amor e carinho
· Ouvir
a intuição, o que aumenta a autoconfiança
· Manter
o diálogo interno
· Acreditar
que merece ser amado(a) e é especial
· Fazer
todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler,
descansar, ouvir música, caminhar.
Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmos-nos realizados.
Desenvolver
a autoestima é expandir a nossa capacidade de ser feliz. A
verdadeira autoestima não se expressa
pela autoglorificação à custa dos outros, ou pelo ideal de se tornar
superior aos outros, ou de diminuir os outros para se elevar.
A arrogância, a
ostentação e a superestima das nossas capacidades são atitudes que refletem
uma autoestima inadequada, e não, como imaginam alguns, excesso
de autoestima.
Uma das características mais significativas
da autoestima saudável é que ela é o estado da pessoa que não está em guerra consigo mesma ou com
os outros.
E para desenvolver
a autoestima o primeiro passo é o autoconhecimento, que junto
com oautorrespeito vão alimentar a autoconfiança e desenvolver
a autoestima.
E para desenvolver a autoestima o primeiro passo é o autoconhecimento, que junto com oautorrespeito vão alimentar a autoconfiança e desenvolver a autoestima.
AUTOESTIMA
O que é Inteligência Emocional?
Inteligência Emocional é um conjunto específico de aptidões utilizadas no
conhecimento e processamento das informações relacionadas à emoção. Na história
da psicologia moderna o termo “Inteligência Emocional” foi criado pelo americano Daniel Goleman na década de 90 e significa a
capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional
próprio ou de outra pessoa
de forma organizada.
O tão discutido QI
(Quociente de Inteligência) não é mais a única ferramenta para determinar a
inteligência de uma pessoa. O cérebro humano é um sistema integrado que inclui
elementos cognitivos e emocionais.
O conceito de Inteligência Emocional ou QE
(Quociente Emocional) valoriza a parte emocional como aquela que vai direcionar
a cognitiva, deixando de lado a antiga crença de que as emoções atrapalham a
razão.
As emoções podem ser trabalhadas a favor ou contra o desempenho humano,
tudo dependerá da autoconsciência, do autocontrole e de como colocamos em
prática essas emoções.
A Inteligência
Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e
persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações
apropriadas; saber esperar e adiar a satisfação; regular o próprio estado de
espírito e
impedir que a aflição invada a capacidade de pensar; criar empatia;
motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir
seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
Importância das emoções
Emoções são impulsos direcionados para a ação. Cada emoção leva consigo uma
disposição distinta para a ação rumo à direção que deu certo no lidar com os
recorrentes desafios da vida humana, ficando gravadas em nosso sistema nervoso
como tendências inatas e automáticas do corpo humano.
As emoções mais fortes
do homem são a tristeza, a alegria e a raiva. É fundamental saber lidar com
elas. As pessoas que sabem controlar suas emoções são aquelas que obtêm mais
sucesso na vida, em qualquer tipo de situação.
As emoções desencadeiam uma série de reações em nosso organismo, ficando
absolutamente claro que é o estado emocional o fato gerador, a causa de tais
reações, e não ao contrário como sugerem alguns cientistas.
Em nosso repertório emocional, cada emoção desempenha uma função única,
preparando o corpo para um tipo de resposta muito diferente:
Emoção
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Características
|
Reações fisiológicas
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IRA
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Fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, vexame,
animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, talvez no extremo,
ódio e violência patológicos.
|
O sangue flui para as mãos, fica mais fácil pegar uma arma ou golpear
um inimigo. Os batimentos cardíacos aceleram-se, e uma onda de hormônios como
a adrenalina gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma ação
vigorosa de fuga ou luta.
|
TRISTEZA
|
Sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade,
solidão, desamparo, perda de prazer, desespero e, quando patológica,
depressão.
|
Queda de energia e entusiasmo pelas atividades da vida, em particular
diversões e prazeres. Redução da velocidade metabólica do corpo. Confusão e
falta de concentração mental, lapsos de memória, dificuldades alimentares e
com o sono, apatia.
|
MEDO
|
Ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela,
escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e, como psicopatologia, fobia e
pânico.
|
O sangue vai para os músculos do esqueleto, como os das pernas,
tornando mais fácil fugir e faz o rosto ficar lívido, uma vez que o sangue é
desviado dele. O corpo imobiliza-se em alerta geral preparando para fugir ou
lutar.
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FELICIDADE
|
Prazer, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho,
prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor,
disposição, entusiasmo, euforia, êxtase e, no extremo, mania.
|
Maior atividade no centro cerebral que inibe sentimentos negativos e
favorece o aumento de energia existente e silencia aqueles que geram
pensamentos de preocupação. A tranquilidade permite o corpo recuperar-se de
emoções perturbadoras. Repouso geral, disposição e entusiasmo para executar
qualquer tarefa ou atingir objetivos.
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SURPRESA
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Choque, espanto, pasmo e maravilha.
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O erguer das sobrancelhas permite a adoção de uma varredura visual mais
ampla, e também maior quantidade de luz a atingir a retina. Isso torna mais
fácil perceber exatamente o que está acontecendo e conceber o melhor plano de
ação.
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REPUGNÂNCIA
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Nojo, desprezo, desdém, antipatia, aversão, repulsa.
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A expressão facial de nojo, o lábio superior se retorce para o lado e o
nariz se enruga ligeiramente, sugere uma tentativa de tapar as narinas contra
um odor nocivo ou cuspir fora uma comida estragada.
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AMOR
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Aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão.
|
O oposto fisiológico da mobilização para lutar ou fugir partilhada pelo
medo e a ira. Estimulação parassimpática, chamada de resposta de relaxamento,
que gera um estado geral de calma e satisfação, facilitando a cooperação.
|
Para que servem as emoções?
- Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação.
- Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas.
- Quando nos sentimos
receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados,
nossa necessidade é por aceitação.
- Tomadas
de Decisão: Nossas emoções são uma
fonte valiosa de informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões.
Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão
danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples.
Por quê? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
- Ajuste
de limites: Quando nos sentimos
incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos
alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto
nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger
nossa saúde física, mental e emocional.
- Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda.
- Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com
nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar
nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar
e entender os problemas dos outros.
- União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial
capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as
diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar das
emoções serem "universais".
As cinco áreas de habilidades da
Inteligência Emocional
Daniel Goleman, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
1. Autoconhecimento Emocional - Autoconsciência: conhecimento
que o ser humano tem de si próprio, de seus sentimentos ou intuição. Esta
competência é fundamental para que o homem tenha confiança em si
(autoconfiança) e conheça seus pontos fortes e fracos. A incapacidade de
reconhecer um sentimento quando ele ocorre gera insegurança e deixa a pessoa à
mercê deste sentimento.
2. Controle Emocional - Capacidade de gerenciar
os sentimentos: habilidade de lidar com seus próprios sentimentos,
adequando-os para a situação.
A pessoa que sabe controlar seus próprios
sentimentos se dá bem em qualquer lugar que esteja ou em qualquer ato que
realize. Adiar a satisfação e reprimir a impulsividade, saber confortar-se,
controlar a ansiedade, a frustração, a tristeza e a irritabilidade estão por
trás de todo tipo de realização.
3. Automotivação - Ter vontade de realizar,
otimismo: direcionar as emoções a serviço de um objetivo. A pessoa
otimista consegue realizar tudo que planeja, pois tem consciência que todos os
problemas são contornáveis e resolvíveis.
Pôr as emoções a serviço de uma meta
é essencial para prestar atenção, para a criatividade, para ter alta
produtividade e eficácia em qualquer atividade desempenhada.
4. Reconhecer emoções nos outros - Empatia: saber
se colocar no lugar do outro. Perceber o outro. Captar o sentimento do outro. A
calma é fundamental para que isso aconteça. Os problemas devem ser resolvidos
através de conversas claras.
As explosões devem ser evitadas para que não
prejudique o relacionamento com os outros. As pessoas empáticas estão
sintonizadas com os sutis sinais sociais que indicam de que os outros precisam
ou o que querem.
5. Habilidade em relacionamentos interpessoais -
Aptidão social: a capacidade que a pessoa deve ter para lidar com
emoções do grupo. A arte dos relacionamentos deve-se, em grande parte a saber
lidar com as emoções do outro. Saber trabalhar em equipe é fundamental no mundo
atual.
As três primeiras
habilidades acima referem-se a Inteligência Intrapessoal. As duas últimas, a
Inteligência Interpessoal.
Inteligência Interpessoal: é a habilidade de compreender os outros, a maneira de como aceitar
e conviver com o outro.
1. Organização de
Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e
coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o
reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
2. Negociação de
Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
3. Empatia - Sintonia
Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos
das pessoas, responder e agir adequadamente de forma a canalizá-los ao
interesse comum.
4. Sensibilidade
Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos, motivos e
preocupações das pessoas, o que leva a uma fácil intimidade ou senso de
relação.
Inteligência Intrapessoal: é a capacidade de relacionamento consigo
mesmo, autoconhecimento.Capacidade de formar um modelo verdadeiro e
preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva. Habilidade de
administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência
da autoestima.
Como desenvolver a Inteligência
Emocional?
Muitos estudiosos desta
nova teoria afirmam que crianças emocionalmente inteligentes são menos
agressivas, mais flexíveis, mais estudiosas, mais sociáveis e conseguem
encontrar mais soluções para os problemas naturais que a vida impõe a todos,
como traumas, perdas e dificuldades.
Os pais se preocupam
muito com a educação que vão dar aos filhos, e procuram com isso dar a eles o
suporte necessário para que possam ter uma boa formação. Todos querem, na
verdade, que seus filhos sejam capazes de enfrentar os problemas e que se saiam
bem na vida como um todo.
Para se educar um filho
de modo que este se torne emocionalmente inteligente, é preciso reconhecer suas
emoções, sem repreendê-las, desrespeitá-las ou ignorá-las.
Precisam ajudar seus
filhos a identificar suas próprias emoções e impor limites adequados, ao mesmo
tempo em que os ensinam a descobrir soluções para a vida.
Para os filhos, que
aprendem com seus pais como funciona a emoção, Inteligência Emocional envolve a
capacidade de controlar os impulsos, adiar a gratificação, motivar-se,
interpretar os sinais subjetivos dos relacionamentos e lidar com os altos e
baixos da vida.
Talvez isso seja
difícil de ser conciliado no dia a dia, na correria da vida cotidiana, mas é
necessário para uma educação saudável e plena no futuro adulto.
Se uma criança
ou adolescente não quer estudar, por exemplo, os pais precisam mostrar que
entendem esse sentimento, mas vão mostrar também o que se ganha e o que se perde
com tal atitude, qual seu preço a longo prazo e, assim, vão mostrar que na vida
existem regras comuns a todos.
Vão mostrar que existem sempre outras
possibilidades, mas que a responsabilidade das escolhas é de cada um com seu
próprio futuro.
É uma negociação, um acordo que se entra com a criança ou
adolescente, sempre procurando explicar os dois lados de acordo com a idade e
compreensão do filho. Se os pais agem assim, mostram uma flexibilidade de
conduta e, ao mesmo tempo, dão a este filho a possibilidade de tomar suas
atitudes e decisões com responsabilidade, assumindo assim as conseqüências que
virão a seguir.
Manter a calma diante
de alguma situação, encontrar estratégias para resolver um problema, ter
flexibilidade para se adaptar a situações, se concentrar nas horas necessárias
e saber se relacionar socialmente com as diferenças da vida humana são algumas
das habilidades de quem desenvolve a Inteligência Emocional.
Como resultado do
desenvolvimento da Inteligência Emocional temos:
HABILIDADE
|
RESULTADOS
|
Autoconhecimento Emocional
|
* Melhora no reconhecimento e designação das próprias emoções;
* Maior capacidade de entender as causas dos sentimentos;
* Reconhecer a diferença entre sentimentos e atos.
|
Controle Emocional
|
* Melhor tolerância à frustração e controle da ira;
* Maior capacidade de expressar adequadamente a ira, sem brigar;
* Menos comportamento agressivo ou autodestrutivo;
* Melhor no lidar com a tensão;
* Menos solidão e ansiedade social;
* Mais sentimentos positivos sobre si mesmo e sobre a vida.
|
Automotivação
|
* Mais comunicativo;
* Maior capacidade de concentrar-se na tarefa imediata e prestar
atenção;
* Menos impulsividade;
* Mais autocontrole;
* Melhor desempenho em atividades realizadas.
|
Empatia
|
* Maior capacidade de adotar a perspectiva do outro;
* Melhor empatia e sensibilidade com os sentimentos dos outros;
* Melhor no ouvir os outros.
|
Aptidão social
|
* Maior capacidade de analisar e compreender relacionamentos;
* Melhor na solução de conflitos e negociação de desacordos;
* Melhor na solução de problemas em relacionamentos;
* Mais assertivo e hábil no comunicar-se;
* Mais popular, aberto, amistoso e envolvido com os outros;
* Mais preocupado e atencioso;
* Mais procurado pelos outros;
* Mais pró-social e harmônioso em grupos;
* Mais partilha, cooperação e prestatividade;
* Mais democrático no lidar com os outros.
|
Metáfora sobre Inteligência Emocional
Em seu
livro Inteligência Emocional, Daniel Goleman conta uma história
que ilustra perfeitamente acapacidade
de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio e de
outra pessoa de forma inteligente e intencional.
“Essa refinada
habilidade na bela arte da influência emocional talvez seja mais bem
exemplificada por uma história contada por um velho amigo, o falecido Terry Dobson,
que na década de 50 foi um dos primeiros americanos a estudar a arte
marcial Aikidô no Japão.
Uma tarde, ele
voltava para casa, num trem suburbano de Tóquio, quando entrou um operário
enorme, belicoso e muito bêbado. O homem, cambaleando, se pôs a aterrorizar os
passageiros: gritando palavrões, avançou para uma mulher com um bebê no colo e
jogou-a em cima de um casal de velhos, que se levantaram e iniciaram uma
debandada para o outro extremo do vagão.
O bêbado, fazendo outros ataques (e, em
sua raiva, errando), agarrou a coluna de metal no meio do vagão com um rugido e
tentou arrancá-la.
Nessa
altura Terry, que estava no auge da forma física com as oito horas de
exercício noAikidô, sentiu-se chamado a intervir, para que ninguém se machucasse
seriamente.
Mas lembrou-se das palavras de seu mestre:
-
O Aikidô é a arte da reconciliação. Quem quer brigar já rompeu a
ligação com o universo. Quem tenta dominar as pessoas já está derrotado. Nós
estudamos como resolver o conflito, não iniciá-lo.
Na verdade, Terry concordara,
ao iniciar as aulas com o professor, em jamais puxar uma briga e usar sua arte
marcial só para defesa. Agora, finalmente, via uma oportunidade de testar suas
habilidade no Aikidô na vida real, no que era visivelmente uma
ocasião legítima.
Assim, com os outros passageiros sentados paralisados em seus
bancos, ele se levantou, devagar e com determinação.
Ao vê-lo, o bêbado
rugiu:
- A-ha! Um
estrangeiro! Você precisa uma lição de boa educação japonesa!
E começou a
preparar-se para enfrentar Terrry.
Mas no momento mesmo
em que o bêbado ia fazer seu lance, alguém deu um grito ensurdecedor e
curiosamente alegre:
-Ei!
O grito tinha o tom
animado de alguém que encontra de repente um amigo querido. O bêbado, surpreso,
girou e viu um japonesinho minúsculo, provavelmente na casa dos setenta, ali
sentado vestindo um quimono. O velho sorria radiante para o bêbado e chamou-o
com um aceno e um cantado “Vem cá”.
O bêbado
aproximou-se com um beligerante “Por que diabos eu vou falar com você?” Enquanto
isso, Terry estava preparado para derrubá-lo num momento se ele
fizesse o menor movimento violento.
- Que foi que você
andou bebendo? - perguntou o velho, os olhos radiantes para o operário bêbado.
- Eu bebi saquê, e
não é da sua conta - berrou o bêbado.
- Ah, isso é
maravilhoso, absolutamente maravilhoso - respondeu o velho, num tom
simpático. - Sabe, eu também adoro saquê. Toda noite, eu e minha mulher (ela
tem sessenta e cinco anos, você sabe), a gente aquece uma garrafinha de saquê e
vai tomar no jardim, sentados num velho banco de madeira....
E continuou falando
de um pé de caqui em seu quintal, do destino do jardim, de saborear saquê à
noite.
O rosto do bêbado
começou a suavizar-se enquanto ouvia o velho, afrouxou os punhos.
- Ééé.... Eu
também adoro caqui...- disse, a voz morrendo.
- Sim - respondeu o
velho com uma voz animada - e tenho certeza de que tem uma esposa maravilhosa.
- Não - disse o
operário. - Minha esposa morreu.
Soluçando, lançou-se
numa triste história de que perdera a esposa, a casa, o emprego, a vergonha que
sentia de si mesmo.
Nesse momento, o
trem chegou na estação de Terry, e quando ele ia saindo, voltou-se e ouviu
o velho convidar o bêbado a sentar-se junto dele e contar-lhe tudo, e viu o
bêbado arriar no banco, a cabeça no colo do velho.
Isso é brilhantismo
emocional!”
Fonte:
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de
Janeiro: Ed. Objetiva, 1995
GOTTMAN, John e DE CLAIRE, Joan. Inteligência Emocional e a arte de
educar nossos filhos. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva,
1997
GOTTMAN, John e DE CLAIRE, Joan. Relacionamentos. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000
SEYMOUR, John e SHERVINGTON, Martin. Como usar a Inteligência Emocional –
seu Guia de Estratégia Pessoal. São Paulo: Ed. Publifolha, 2004
Daniel Goleman, Ph.D., é o presidente do Emotional Intelligente Service
(Empresa de
Consultoria), em Sudbury, Massachusetts. Ao longo de 12 anos escreveu sobre
psicologia e ciências do cérebro para o The New York Times. Editor da revista
Psychology Today por nove anos, lecionou em Harvard, onde recebeu o título de
doutorado.
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Dharmadhannya
Psicoterapeuta
Transpessoal
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Agora
Repassando a chama Violeta
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama Violeta
(TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em
meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e
transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a
pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da
Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem
de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino
da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma
no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá
sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para
a sua vida,
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Passe para frente com o seu
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