sábado, 22 de outubro de 2016

OM. AUM. OM. OM...






OM. AUM. OM. OM...


 O momento mais sublime de comunhão, de União com Brahman ,
 acontece no canto do OM- AUM...

Nesse momento estamos no tempo da eternidade,
 no canto da vida - do agora - que sempre foi, é e será.
 Om-Aum.
O Om nos une com a Inteligencia Divina com a Unidade.

É o som da vida, do movimento da Unidade, do canto de Deus – Eu Sou tudo aquilo que é.
Shiva canta na minha voz, e expande a consciência do Eu no Uno.

O meu canto é o canto de Brahman, é o canto OM da União. Eu e o Pai somos Um-a só voz.

Om expande a mente no centro da Mente Universal e, assim é possível espelhar o Divino e realizar a Vontade de Deus com o Amor-Sabedoria que mobiliza a ação na forma da inteligencia criadora - o Pensador dá forma ao Divino ...

 “Com OM, o brâmane, antes que ele expõe a "Posso atingir o eterno. Verdade ele alcança." (

OM é Brahman. OM é a Palavra de Brahman. OM é o som de Brahman .OM é o som que projetou o universo. Durante dissolução cósmica do universo se funde no OM. OM não tem começo. OM não tem fim. OM foi antes do tempo foi criado. OM está além do espaço, tempo e causalidade. OM é além do passado, presente e futuro. OM é além de regiões inferiores, terra e regiões etéreas.

Bhahman é tudo.
 Annie Besant

“Ó Púsan, Sustentador de Tudo, abre a boca da Verdade, agora oculta por um véu dourado, para que nós, devotos da Verdade, possamos ver.” 8

A consciência do Eu — Deus-consciência, Brahman-consciência — reflete-se de três modos no Universo. Os três estão resumidos no que se chama de quarto, embora na verdade o quarto seja o resumo dos três, mergulhados na Realidade Una.

 Daí lermos a respeito desse três e do Um que é o quarto: “Ele, esse um é a sílaba suprema, o, o pé incomensurável é as partes, as partes são os pés, as letras A U M” são as três partes.

O Aum indiviso, a sílaba una, é o Brahman indiviso, o Brahman Nirguna [“sem qualidades” (N. T.)],

 a adição: “O quarto”, continua a Mandükyopanisad, “é o indiviso, imóvel, manifestação em repouso, bem-aventurado, sem dualidade; de fato, o Aum é na verdade o Eu”, pois ele apresenta sua triplicidade e sua unidade.

As letras, tomadas separadamente — o A, o U e o M —, não são uma sílaba, mas três. O que elas significam? A Mandükyopanisad conta-nos que elas são os três estados da consciência.

Bem, há muitos significados para essas três letras, pois elas podem simbolizar as partes de quaisquer trindades que se estabeleçam; e amanhã veremos que, segundo os Upanixades, essas três letras podem ser tomadas como símbolo do próprio Tsvara, Sua Mãyã e Sua relação com Sua obra.

Podemos tomá-las agora como três estados de Ser, tipos de consciência,

Brahman refletido no mundo e a nos conta quais são esses três estados. Após dizer que “Tudo isto é verdadeiramente Brahman; esse Eu é Brahman; ele, esse Eu, é quádruplo”;

 os Upanixades oferecem três reflexos no mundo da manifestação, sendo que o quarto, como se disse, é “manifestação em repouso”. Esses quatro são: a consciência desperta; aquela que vocês e eu estamos usando agora, às vezes chamada de Eu Vital, ou Alma Vital;

talvez possamos chamá-la de Prãnãtman, o eu pessoal, aquele que existe onde quer que haja consciência corporificada em matéria física;

eis Vaivãnara, o que impregna tudo; Vaivãnara é a letra A.

Depois, existe nos mundos mais sutis  a consciência super--desperta, que os psicólogos chamam de “consciência-sonho” — uma expressão desajeitada e enganadora, de maneira alguma o equivalente do “svapna” dos Orientais, que entendem  um estado mais elevado e mais real do que a consciência desperta,

ao passo que nenhum Ocidental considera o que ele chama “sonho” como mais elevado e mais real do que o estado desperto que existe em todos os mundos sutis, que são muitos, no Eu individualizado, no Jivãtman, na Mônada.

 Eis o segundo estágio de Deus-consciência; Taijasa é a letra U. E o terceiro, que se revela em seu esplendor supremo no mundo mais superior de todos, o Deus-mundo, onde Jvara revela Seus poderes, é o Prajñã;

Ele é o que tudo sabe, absoluto em conhecimento, Tvara, o Governante, o Diretor, o Sus- tentador de Tudo, o Brahman Saguma [“com qualidades” (N. T.)], o Supremo, o Pratyatman, o Antarãtman, de tudo; eis o terceiro estado,  a letra M.

 Essas divisões são adotadas para esse conjunto de conferências: o Brahman indiviso, ou o Tudo; depois a manifestação mais sublime, que na verdade é o Brahman manifestando-se com atributos, o Saguna, o Isvara Supremo;

 em terceiro lugar, os Jivãtman, espalhados em todos os mundos em que existe consciência — e tudo é consciência.

— e depois o quarto, a manifestação que chamei de Prãnãtman, o eu vital, a consciência desperta comum do homem, das feras, das plantas, das pedras, na roda dos nascimentos e das mortes, de tudo que existe.

Tudo isso é manifestação do Um e está resumido no Um. Donde o Svetãsvataropanisad dizer:
 “Isto é louvado como o Brahman supremo, que resume os três, bem-estabelecidos e indestrutíveis (.. .) Poderia ser conhecido como eterno, como Auto-estabelecido; na verdade, não há nada mais a ser conhecido.

 Sendo o desfruta- dor [o Jivãtman], os objetos de desfrute [a Mãyã do Universol e o Diretor [Jvara] conhecidos, declara-se que o Tudo é esse Brahman triplo”. 12 Esses três, resumidos em Um o A, o U e o M, pronunciados como uma sílaba — são Brahman.

Bem, essa maneira de tratar o que se chama de Palavras Sagradas é familiar a todo estudioso da Antiguidade. Se vocês tomarem a Chãndogyopanisad, vocês encontrarão novamente palavras reduzidas às três letras, cada uma delas significando algo e o total contendo uma grande verdade. 13

E essa maneira de construir palavras não está confinada aos Upanixades. Ela se encontra em toda grande religião do passado. O Egito a praticava; a Síria a praticava; os hebreus antigos a praticavam; os gnósticos a praticavam.

 Toma-se uma letra que comporte um significado; acrescentam-se-lhe outras, cada uma delas dotada de um significado; toda palavra feita com essas letras é chamada de Palavra Sagrada, ou uma Palavra de Poder.

 Na verdade, elas são Palavras de Poder, pois não são meramente pronunciadas pelos lábios, mas pela consciência desabrochante; e, na medida em que ela compreende uma verdade após a outra e, na medida em que compreende cada uma delas, torna-se essa verdade e é Senhor dela, governa-a.

 Todos os franco-maçons conhecem essas palavras, mesmo que seu significado tenha sido perdido pelos Mestres.

Os resultados que procedem dessa Palavra de Poder, o Aum, são os mais poderosos, os mais incentivadores, pois essa Palavra representa em suas três letras tudo que existe o Brahman triplo como manifesto, o Um como imanifesto; 

quando pronunciada como uma triplicidade, significa o Brahman três vezes manifestado e, quando pronunciada como uma unidade, significa o Brahman Nirguna. Donde ser a mais sagrada das Palavras sagradas.
Vejamos agora a evidência que os Upanixades nos dão de que Brahman é Tudo.

Tomemos primeiramente a afirmação feita nitidamente : “Aum, na verdade, é Tudo. A Aum é na verdade Tudo”. 14 Vimos que Aum significa o Brahman indiviso; vemos agora que ele significa o Tudo. E coloca essas duas afirmações numa única frase: “Aum é Brahman; Aum é Tudo”. 15 Visto que duas coisas que são idênticas a uma terceira coisa são idênticas entre si, Brahman e tudo são idênticos.

 Este é o testemunho da Sabedoria Antiga. Não há nenhuma diferença. Não há nada mais. Brahman e Tudo são a mesma coisa.

Uma outra verdade a respeito dessa Palavra maravilhosa é dita por outro Upanixade: “Ó Satyakãma, esse Aum duplo, o Brahman Supremo e o Inferior” (16) o Para-Brahman e o Apara-Brahman —, todo o mistério reside oculto nele.

O que significa isso — o mais alto, o mais baixo, o supremo, o inferior? O Upanixade explica que, quando as letras são tomadas separadamente, designam-se o mundo Apara, ou mais baixo, Brahman; e, quando a palavra é pronunciada como uma sílaba, então denota-se o Para, ou supremo, Brahman.

É isto o que Yama diz a Naciketas, ao expor esse mistério dos Dois que são apenas Um. Ele afirma: “Essa sílaba é na verdade Brahman, essa sílaba é na verdade o Supremo”, 17 e Sri Sankara, comentando essa afirmação, salienta que a primeira sílaba significa o “Brahman inferior”, a segunda o “Brahman supremo”.

Voltemos novamente à Chãndogyopanisad, a fim de aprender mais sobre esse mistério que é o Tudo. “Na verdade”, está escrito, “esse Tudo é Brahman;

 dele ele nasceu, nele se dissolveu, por ele é mantido”. (18) Sobre o Brahman manifesto, o primeiro fator do Brahman Apara, o Eu, o Purusa, está escrito:

 “Ele está estabelecido no Eu imperecível supremo”. (19)

Talvez o melhor símile fosse tomar nossa própria mente e pensar nos pensamentos que aí surgem, como um Universo manifestado em Brahman,
o Tudo. Na mente estão contidos todos os seus pensamentos; dela eles nascem e nela eles desaparecem.

 Em Brahman, os Universos surgem em sucessão infinita, uma cadeia que não tem começo nem fim. Imutável, porque inclui tudo; todas as coisas estão nele, literalmente todas as coisas; tudo que esteve no passado, tudo que está no presente, tudo que estará no futuro, tudo que é concebível,

Tudo que é imaginável, todas as coisas que podem ser, tudo reside nesse. Tudo imensurável; não existe nada mais. Absoluto, porque não há nada mais com que ISSO possa estar em relação. Não há nada mais exceto Brahman.

 Os Universos surgem dessa plenitude imensurável, como as ondas surgem de um oceano; e, como as ondas somem novamente no oceano, os Universos desaparecem.

Tudo que foi e que é está sempre lá, na realidade imutável da vida. Tudo que sempre pode ser dorme lá, nesse regaço ilimitado de fraternidade universal. Não há nada mais.

Todas as coisas estão ali em uma realidade simultânea e imutável de vida sempiterna. E assim os sábios disseram que todos os opostos estão ali, a fim de forçar a mente humana a compreender que nada foi deixado de fora, que não há nada fora DISSO, que não há nada mais.

Vocês não podem falar de um Universo como se ele estivesse sendo feito, como se ele nunca tivesse existido antes, pois tudo está nISSO que não muda.

 Todos os opostos encontram aí sua reconciliação, sua destruição mútua; todos os opostos aí mergulham uns nos outros, pois ISSO ‘é tudo e não há nada mais.

Demorem-se nesse pensamento até que ele se torne familiar. Façam-no parte de suas mentes. Tentem imaginá-lo de diversas maneiras. Vocês podem, por exemplo, tomá-lo no sentido em que a Ciência vê o Universo; ela nos conta de um Universo ilimitado; descobrem-se sistemas cada vez mais distantes e, quanto mais poderoso o telescópio, maior é a distância da estrela mais remota.

 Vão mais longe ainda, para além da estrela mais distante que a ciência vê com o telescópio mais poderoso; o Brahman infinito se estende para além com possibilidades desconhecidas, possibilidades infinitas de manifestação; não há começo nem fim para Brahman; não há nada além.

Pensem nele outra vez, até a mente ficar aturdida. Pensem nele mais uma vez, até sentirem algum efeito da imensidade. Tudo isso é apenas a plenitude da manifestação transbordante da existência. E lembrem-se de que ISSO sempre é; ele não se torna. Os Universos se tornam.

Eles nascem, mas o ETERNO é imutável; ISSO não conhece presente, nem passado, nem futuro, pois Tudo É, e Tudo é Brahman. Deixem que a profundidade e o esplendor desse pensamento se demorem na mente até que ele se torne parte de seu Eu mais verdadeiro e vocês não possam pensar em mais nada que esteja fora dISSO que é.

Não ouso usar a palavra existir; e logo vocês verão porque essa palavra, de utilização tão natural nesse contexto, não passa pelos meus lábios. Nós só podemos dizer que Ele é, não que Ele existe. “O Universo, tudo isso, seja o que for, move-se na Vida, emana dela”. 

 E alguns símiles nos são oferecidos: “Como uma aranha lança e recolhe seus fios; como as ervas provêm da terra; como os cabelos nascem no ser humano — assim esse Universo passa a ser a partir do Imperecível”. 

 “Como de um fogo flamejante saltam aos milhares as centelhas de natureza semelhante, assim também do Imperecível, ó caro, nascem existências múltiplas que para ele retornam”. 
 No Brahman imperecível jazem latentes tanto a sabedoria quanto a ignorância — uma ignorância na verdade perecível, uma sabedoria na verdade imortal — Ele que governa a sabedoria e a ignorância, Ele, na verdade, é outro”. 

O que se origina disso? Que além do Universo manifesto, além do Deus oculto em seu interior, há o Ser puro, o Ser abstrato, ou melhor, a Ser
-dade, como H.P.B. o denominou. Ouçam as palavras maravilhosas da Chãndogyopanisad:

 “No começo, ó caro, havia na verdade essa existência pura, una, em verdade, sem segundo. Dizem: Antes dela era a pura não-existência, una, em verdade, sem segundo; dessa não-existência nasceu a existência”. 24
Eis porque H.P.B. usou o termo “Ser-dade”, e não “Ser”.

A Ser-dade pura é ISSO em que tudo está, o oceano eterno, mutável, absoluto, simultâneo, em que a existência nasce. Pois a palavra existência provém do latim ex-sistere, ser--para-fora, o ser que é manifestado, o ser que nasceu, por assim dizer.

A existência, a vida, provém desse Tudo, dessa não-existência. ELA É, e, quando vocês disserem isso, tudo terá sido dito.

Como então podemos falar sobre Ele? Como podemos expressá-Lo? ISSO que é todas as coisas, que não tem partes, é indivisível, a não-existência que dá origem à existência?

 “A voz não vai, nem a mente, para onde o olho não vai. Não conhecemos, nem percebemos, como ISSO pode ser ensinado. isso é na verdade diferente do conhecido, está além do desconhecido.

 Assim ouvimos dos Antigos, eles que nos instruíram. ISSO que existe não pela voz, mas ISSO pelo qual a voz existe, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal.

 ISSO que pensa não com a mente, mas pelo qual a mente pensa, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal.

ISSO que vê não com o olho, mas pelo qual o olho vê, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal.

 ISSO que ouve não com o ouvido, mas pelo qual o ouvido ouve, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal. ISSO que vive não pela vida, mas pelo qual a vida vive, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal”. 

Nos Vedas o criador do Universo Jagadisvara, é visto possuindo as formas masculina e feminina. Sendo a essência para a criação, o aspecto masculino e a matéria para a criação, o aspecto feminino.

Assim Deus é criador, mantenedor e transformador (destruidor), ou seja, Brahma, Vishnu e Shiva respectivamente, e tem como base ou suporte, suas consortes: Sarasvati, Lakshmi e Parvati ou Durgã.

Brahma:
É o criador do universo, é a inteligência criadora, representa a mente cósmica.

Brahma tem quatro cabeças e está sentado num cisne. Os Puranas dizem que ele criou Sarasvati (sua consorte, Deusa do conhecimento) e que ela corria de um lado para o outro e para cada lado que ela corria nascia uma cabeça, assim ele é representado com quatro cabeças significando os quatro vedas e todas as direções do conhecimento.

A tradição Védica usa alguns exemplos para explicar a criação. É dito que o “Criador é como a aranha tecendo a teia” . O Criador é a inteligencia e o material da criação. Ele retira de si mesmo o material da criação. Assim a criação é a manifestação do criador.

A base de Brahma é Sarasvati, o conhecimento. Assim Brahma está sentado num cisne. O cisne tem a capacidade de separar o leite da água, assim como, o conhecimento é a capacidade de separar o real do não real (absoluto de maya).

Em suas quatro mãos Brahma sustenta um lotus, os vedas, um vaso contendo amrita e abaya mudrã. O lotus representa o símbolo da pureza. Os vedas são as escrituras sagradas contendo todo o conhecimento da criação e o meio para o conhecimento. O amrita é o néctar da imortalidade e abaya mudrã abençoa com destemor.

Vishnu:
É o poder de manutenção do universo.Sua natureza é lila ,ou a representação. Assume diferentes formas à sua vontade. Ele está em pé sobre um lotus de mil pétalas com uma concha, um disco, uma massa e um lotus nas mãos. Estes quatro instrumentos são essenciais para a diversão da vida.

A concha é o instrumento que devolve a união de todos os sons da criação, representa o som puro , Om, que traz a liberação para os seres humanos.

O disco ou chakra é o anel de luz que rodopia no dedo indicador de Vishnu. Ele é o símbolo do Dharma, o dever de fazer o que é certo e correto, também representa a roda do tempo.

A massa ou clava é um instrumento para atacar os desejos, fonte de todo o sofrimento e insegurança.
O lotus é mostrado para que não esqueçamos a nossa meta que é encontrar a nós mesmos. O lotus cresce no lodo e permanece luminoso, radiante, inafetado pelo ambiente, abre suas pétalas ao primeiro raio de sol e fecha-se com o último raio de sol.

A consorte de Vishnu é Laksmi a Deusa de todas as riquezas da criação, incluindo as riquezas da mente e todas as virtudes. Com ela Vishny matém toda a criação.

Shiva:
É o poder de destruição ou transformação. A palavra destruição aqui pode ser mal interpretada. Devemos entender que somente será destruído aquilo que for possível de ser destruído. O Eu, ser absoluto é sempre existente, é Brahma, este não é destruído por nada.

 A destruição de shiva é a destruição daquilo que é aparente e que encobre a realidade absoluta, é a destruição da nossa ignorância.

 Shiva é o Deus da disciplina, criador do yoga, assim ele vem mostrar de que forma podemos destruir a ignorância e atingir Moksha, a liberação do ciclo de nascimento e morte.

Shiva é representado meditando nas neves do monte Kailasa. A brancura da neve representa a mente sattvica ou purificada necessária para meditar; seus olhos estão entreabertos mostrando que sua mente está absorta no ser enquanto seu corpo se relaciona com o mundo;

 em seu pescoço ele carrega uma cobra enrrolada, esta representa o ego (é venenoso quando ataca) sob controle usado como adorno somente; em sua cabeça a lua como enfeite (lua = memória,ego);

 sua arma é o trishula ou tridente simbolizando não só a destruição do ego e seus três tipos de desejos: fisicos, emocionais e mentais, mas também a transcendência dos três mundos, dos três gunas (sattva, rajas e tamas) e dos três períodos de tempo (passado, presente e futuro).

 Pendurado no trishula está o tambor de Shiva ou Damaru que representa o som, o fenômeno da criação do qual fazem parte da manutenção e a destruição.

 No movimento do trishula, ou das gunas, o tambor toca e a criação ocorre. O cabelo comprido mostra seu poder, todos os tipos de energia concentrados na busca do conhecimento. 

Do topo de sua cabeça nasce o ganges (conhecimento, amrita); seu corpo está coberto de cinzas simbolizando a queima da ignorância, da ilusão e de todos os desejos; ele está sentado sobre uma pele de tigre, que morreu de morte natural, porque o sábio senta-se no corpo (não está identificado com ele) enquanto os mortais sentam-se no chão. 

O seu veículo é o Touro Nandi, simbolo da sexualidade, o controle de shiva sobre o touro simboliza o domínio sobre a natureza física.

 O linga é um outro símbolo de Shiva e representa a força criadora voltada para si mesmo, voltada para o auto conhecimento. Shiva tem junto de si o Kamandalu, ou pote para água, representando a renuncia, o ascetismo, o viver com o mínimo necessário;

 também leva consigo o Damaru ou tambor que representa o som, o fenômeno da criação do qual fazem parte a manutenção e a destruição.

 Shiva possui vários mãlas (colares e pulseiras) de rudrãkshas (representa o olhos de shiva) que servem para disciplinar a mente e preparar para a meditação.

http://www.yogalotus.com.br/trimurti.htm
Pesquisado por DharmaDhannya

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