segunda-feira, 1 de maio de 2017

Os Corpos e o Ka Egípcio o






Os corpos e o Ka Egípcio 
 Este texto é uma introudução  dos ensinamentos egípcios sobre os corpos  e seu desenvolvimento. muito importante para os estudiosos do assunto, para os curadores e psicoterapeutas. Expandir a consciência é ativar em nosso DNA a consciencia Universal do Um, memória divina ancestral. Compreender os simbolos de todos os povos nos universaliza. Dharmadhannya

Ka

Como podemos explicar a aparente inabilidade da mente consciente em curar, ou de outra maneira, dirigir o computador” do corpo? Por que existe uma divisão entre Corpo e Mente, e Corpo e Consciência na atualidade?

Nós podemos coordenar a saúde espiritual e
física? Podemos existir conscientemente e
harmoniosamente nos dois mundos
(sensibilidade espiritual e atividade material
produtiva)?

E possível, de forma realista, aplicar a lei
espiritual na realidade concreta? Como
podemos sair do drama coletivo diário, sem
perder o contato com ele?

Tentarei explicar os estágios ou “corpos” de desenvolvi­mento segundo o antigo e oculto sistema egípcio, de modo tão simples quanto permitam meus conhecimentos sobre eles.

Em nossa escola, utilizamos muitas técnicas e exercícios para desenvolver e treinar as faculdades de cada corpo. Todas as tradições se referem a este treinamento de maneiras diferentes.

 Uma grande parte do aprendizado envolve vivência direta. O iniciado deve ser uma pessoa comum, mais “Humana” no sentido mais elevado.
Segundo esse sistema a forma humana é composta por três campos de energia principais. A primeira destas configurações de energia ou “corpos” é o padrão ancestral ou essência que era chamado de o Ren.

Este é um nexo misterioso de impressões que remetem à experiência e condicionamento, individuais e coletivos, passados de encarnação a encarnação pela árvore genealógica.

 E o fator chave para o alcance da Consciência plena, bem como para o desenvolvimento do Corpo Radiante, porque proporciona a primeira “substância” sobre a qual este corpo é construído, respondendo à Consciência da Raça.

A segunda configuração é o próprio corpo físico ilus­trando o fator DNA. Este é um corpo tangível de capacidades naturais que pode ser treinado de muitas maneiras para desempenhar e reagir à disciplina e ao comando da Mente.

Consiste de consciência física e instintos animais e proporciona o combustível da re-calibragem celular, a atividade irmã para a construção do Corpo Radiante.

A terceira configuração consiste em um núcleo de impulsos e sensações emocionais associados à libido e ao ego. Este é o corpo astral do desejo, o “ka”.


Seu magnetismo é responsável por muitos tipos de cura. Esse corpo fornece a força básica que movimenta a vida e contém as experiências emocionais da vida atual. Sua cor é violeta, a cor da trans­mutação.

 E o mais destrutivo de todos os elementos. Observe sua necessidade dominante, se é de conhecimento, luz,  prazer, ou drogas, violência...

 O indivíduo que segue treinamento espiritual deve manter os impulsos deste corpo sob controle sem danificar seus poderosos mecanismos. Ele abriga o poder do Amor.

Estas três configurações constituem os três primeiros corpos dentro do sistema — o corpo e a personalidade integrais de um indivíduo. Sem treinamento, eles funcionam separadamente, à sua própria vontade e acidentalmente.

 O trabalho que será feito daqui para frente requer esforço e autodisciplina para domar e combinar as faculdades destes corpos e construir as formas subsequentes em direção à imortalidade.

Todas as práticas nos templos, lembrando-nos dos anti­gos gregos, consistem do treinamento do corpo e da mente (segunda e terceira configurações) separadamente.

 Mesmo hoje reconhecemos que o corpo deverá ser flexível e saudável. A mente, incluindo as emoções, deve funcionar tanto aguçada quanto abstratamente, para poder estar sob controle consci­ente.

 Este treinamento também deve incluir o condiciona­mento social que ensina os limites ao mesmo tempo em que acumula o poder contido na força emocional. Esta é a pedra angular do ensinamento egípcio - o disciplinamento do ka”.

As faculdades interiores desdobram-se naturalmente quando o corpo e a mente estão sob o controle de uma vontade consciente.

 Isso revelará a percepção das cores e texturas e libertará possibilidades desconhecidas de entendimento do espaço e a fusão do tempo. Ao nos concentrarmos em quem percebe em vez das próprias percepções, descobrimos também que essas faculdades não são mecânicas.

 Reconhecemos que algo mais está comandando as ações, e que não somos o corpo, nem a mente. A progressiva realização do Ser é baseada no reconhecimento de que somos uma inteligência energética, uma Presença que permeia toda forma.

 Isto aprofunda o desenvolvimento natural das verdadeiras capacidades Humanas da Consciência.

O primeiro estágio da auto integração consciente começa no nível do quarto corpo. Para os egípcios, este era o corpo que continha o “Livro do Coração”. Na cosmologia cristã, ele é simbolizado pelo coração rubi.

O treinamento consiste no gerenciamento do pensamento e no refinamento das sensibilidades do sentimento. Isto pode ocorrer automatica­mente por meio de um bom condicionamento familiar e social,  embora hoje isto seja altamente improvável.

 O estudante da vida aprende a temperar seu coração ou seus instintos e a aplicar isto às situações da vida real. As pessoas constituem o principal campo de aprendizado neste estágio de relação onde aprendemos a amar.

 Durante esta fase, os sentidos tornam-se mais apurados nas sensibilidades humanas mais aguçadas. Aprendemos a ver verdadeiramente.


O quarto, o quinto e o sexto corpos nos ensinam a tocar, cheirar e ouvir no mundo a partir de um estado de ser que está ancorado na Inteligência do coração.

 Isto costumava acontecer naturalmente, imperceptivelmente em um mundo mais natural. Em nossas classes, isto é cultivado com exercícios físicos, mentais, emocionais e espirituais.

Este estágio nos leva pela experiência do envolvimento emocional e auto oferecimento, por meio de um espírito crescente de consciência grupal em crescimento e impecabilidade.

Representa o estado de integração evocando a noção budista do Dharma, ou Lei da Vida.

No final da segunda fase, ou sexto estágio corpóreo, a pessoa começa a sentir e perceber outro tipo de realidade, mais real, porém sutil ao mesmo tempo.

 A sua própria maneira, o indivíduo torna-se conhecedor do fenômeno do mundo da Luz. Este estágio c concluído apropriadamente quando os poderes psíquicos despertados não mais representam uma tentação. Um código de ética interior rigoroso é a certificação indelével de que este estágio de integridade foi alcançado.

Uma vez que os instintos são domados pelo coração, o impulso físico ígneo dá lugar a um despertar: e eventual domínio dos Pontos de Luz.
Defrontamo-nos com nossa própria Luz vital interior, o que, em algumas tradições sufis, é visto como o Anjo.

 Agora, o “fazer” dá lugar à “graça”. Esta é a fase onde o eu físico e a personalidade tornam-se cada vez mais serenos. E um estágio de transparência que requer tempo e uma certa quantidade de proteção do mundo antes de emergir novamente nele.

 Conforme os Pontos de Luz atuam gradualmente sobre a matéria e substância de nosso corpo, mente e emoções, transmutando cada substância absorvida em qualquer dos corpos durante a vida, a memória desperta e, com isso, uma certa capacidade de Saber.

Agora, por meio do gerenciamento real da Luz dentro das faculdades humanas do falar, ver e pensar, o indivíduo aperfeiçoa a unidade psiconoética que foi se desenvolvendo em complexidade e maestria.

 O aluno começa a construir seu próprio mundo e entra no sétimo nível. A luz-forma construída adquire agora uma coloração azul-claro.
Isto é o mais longe que ele pode ir por esforço próprio. O florescimento dos dois últimos estágios não pode ser induzido apenas pela vontade pessoal.

A pessoa permanece aqui, construindo seu próprio poder interior e aprendendo sobre seu Eu verdadeiro, até que o momento misterioso em que Isis levanta seu véu e a total integração com o Ren é atingida no nono nível.

O sétimo e oitavo estágios, constituem a estabilização do que foi conseguido com uma vida de esforço, auto- disciplina, sensibilidade social, integridade e finalmente, consistência.

 O desejo de partilhar e servir é tão forte que o veículo emergente responde a isso de maneiras muito tangíveis. O oitavo corpo forma-se quando a pessoa reconhece a Lei do Um e implementa os princípios da Luz.

 As energias que foram densificadas e fragmentadas no processo de experiência por projeção, retornam à sua Fonte e nós nos tornamos completos. Isto ocorre enquanto o padrão ancestral é abraçado dentro do corpo físico refinado.

O corpo psiconoético adquiriu agora, a mais fina substância de luz de Consciência do Plano Noético do Ser, representante dos estados mais elevados da sensibilidade unitária. Isto lhe dá uma mobilidade dimensional adicional mais consciente.

Ao mesmo tempo o corpo físico torna-se totalmente reagente à Inteligência. Como seres físicos, procuramos nosso lugar adequado no mundo. Nossa forma abriga um Ser realizado que, em vez de amar o fato de viver, agora vive seu Amor, conforme o Corpo Psiconoético opera livremente nos planos interiores do devenir da humanidade.

O estágio nove marca a culminação da experiência terrena em um corpo de matéria física. A frequência vibratória deste Estado é tão alta que a matéria não pode resistir a ele e persistir.



E por isso que os Seres completamente iluminados e Avatares devem deliberadamente preservar algumas falhas, a fim de manter um corpo encarnado que lhes permitirá ensinar e misturar-se à humanidade no nível físico.

Mas a, morte destes indivíduos nunca é um evento comum. E uma celebração de Luz uma vez que eles “ascendem” à sua verdadeira frequência na Criação.

Como uma pedra preciosa, o corpo eterno totalmente operante da Consciência emerge no nono e último nível, imerso na cor dourada-clara e radiante entre os mundos.

Ele é composto pelos filamentos, passagens e nervos da Consciência Autoconsciente indissoluvelmente ligada ao padrão eterno da Matrix.

O SISTEMA EGÍPCIO DE NOVE CORPOS
CORPO      CONTEÚDO        ALCANCE E TREINAMENTO
OS TRÊS MOLDES BÁSICOS CONTENDO MENTE-CORPO COMO PERSONALIDADE:

REN  Consciência da Raça- da 3a à 7a dimensão
Etérico       Padrões ancestrais     Treinamento moral básico
KHAT Consciência do corpo físico       da 3a à 7a dimensão
Físico         Apetites animais         Controle da respiração
         Regulagem celular     Treinamento físico
KA    Consciência astral      da 3a à 7 dimensão
astral         Emoções corpóreas    Desejo por vontade pessoal
         Magnetismo animal   Disciplina emocional

2. O ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO  
(Consistindo do refinamento do “ka”, e a construção da Unidade Psiconoética)

AB    Registro de experiência  -   da 3a à 7a dimensão
               mental                           sentimento
         Gerenciamento do pensamento    -  Rendição de contas, autoconfiança
         Qualidade do emocional    Sublimação
         Envolvimento     Refinamento do sentimento

BA    Consciência social      da 3a à 7a dimensões
         Relações    Gerenciamento da força emocional
         Percepção poética      A compreensão do coração
                   Introspecção

KHAIBIT    Energia mental criativa       da 3a à 7a dimensão
mental superior Sentimento puro       Sentido do sagrado

O ESTÁGIO DA TRANSCENDÊNCIA (Consistindo da fusão dos corpos físico e ancestral surgimento do Corpo Radiante)   no refinamento do Corpo de Luz e surgimento do Corpo Radiante

SAHU         Força vital de luz        da 7a à 11a dimensão
H.M.S + Causal - Memória  Criatividade, Visualização
(budista) - Tempo -     Refinamento da substância ancestral
                       Integração emocional
Graça
SEKEM -    Palavras de poder -    11a dimensão, Ciência iniciática
(átmico)    Causalidade -     Responsabilidade sobre as criações
                       Orações (próprias ou de outros) -   Comando de Legiões Angelicais

KHU Aprendizado sobre a vida - da 11 a 12a dimensão

(monádico)  - Estado de imortalidade -Espiritualização de toda substância




Concepção egípcia da alma

O corpo purificado (sah), o ba e o akh.

Os antigos egípcios acreditavam que a alma humana era composta de cinco partes: renbakasheut e ib. Além desses componentes da alma havia o corpo humano, que, em vida, era chamado de khet ou iru, em referência à forma ou aparência; no momento da morte, o cadáver era chamado de khat; uma vez mumificado, o cadáver era chamado de sah. A mumificação era considerada a transfiguração do corpo em um corpo novo, “cheio de magia”.


Amuletos ib de madeira dourada (à esquerda) e pedra verde (à direita)
Ib (coração)
Acreditava-se que o ib, o coração metafísico, formava-se a partir de uma gota de sangue do coração da mãe da criança, no momento da concepção.
 Para os antigos egípcios, o coração era a sede da inteligência, criador de todos os sentimentos e atos e depósito da memória. Por isso era a chave para a vida após a morte, pois sobrevivia à morte e testemunhava a favor ou contra seu possuidor, na cerimônia de sua pesagem:

 se pesasse mais do que a pena de Maat, era imediatamente devorado pelo monstro Ammit. Por isso também era o único órgão interno mantido no lugar, dentro da cavidade corporal, no processo de mumificação.

ba e a sombra, sheut
Sheut (sombra)

A sombra ou silhueta, sheut, sempre presente, contém algo da pessoa que representa — e por isso as estátuas de pessoas e divindades eram por vezes chamadas de “sombras”. Também estava associada à morte ou como serva de Anúbis, e sua representação gráfica era uma figurinha humana inteiramente negra. Em geral, os faraós tinham uma caixa em que parte de sua sheut era armazenada.

Ren (nome)
Como parte da alma, o ren (nome) da pessoa lhe era dado no momento do nascimento. Para os egípcios, ela viveria enquanto seu nome fosse dito, o que explica o empenho em protegê-lo e a prática de inseri-lo no maior número possível de escritos. Por exemplo, uma parte do Livro das Respirações, derivado do Livro dos Mortos, era um meio de assegurar a sobrevivência do nome. Muitas vezes se usava um cartucho (o shenu) para cercar o nome e protegê-lo.

Cartuchos contendo os nomes de nascimento e entronização de Tutancâmon (“Imagem Viva de Amon”) entre imagens de uma figura leonina com cabeça de homem (talvez uma deusa-leoa como Sekhmet), que esmaga inimigos de várias etnias, enquanto Nekhbet voa, protetora, acima.

Por outro lado, os nomes dos inimigos do Estado, como Akhenaton, eram eliminados dos monumentos, como uma forma de damnatio memoriae. Outras vezes, a remoção de nomes visava a abrir espaço para a inserção do nome de um sucessor, sem precisar construir outro monumento. Quanto maior o número de lugares em que o nome figurasse, maiores as chances de sua sobrevivência por meio de sua leitura e enunciação.

Fac-símile de uma vinheta do Livro dos Mortos de Ani. O ba do falecido Ani paira sobre sua múmia, em um esquife. Veem-se lâmpadas dos dois lados e o ba leva um shenu, símbolo da proteção asseguradora da eternidade.

Ba
ba era o que tornava cada indivíduo único, similar à noção de “personalidade”. Nesse sentido, objetos inanimados também podiam ser dotados de ba; no Antigo Império, por exemplo, as pirâmides eram muitas vezes consideradas bas de seus proprietários.

 Esse aspecto da alma sobreviveria à morte do corpo, sendo às vezes descrito como um pássaro com cabeça humana que voava  para fora do túmulo para se juntar ao ka na vida após a morte.

Estatuetas funerárias representando o ba do(a) falecido(a)
No Livro dos Sarcófagos, uma forma do ba subsiste à morte em sua corporalidade, comendo, bebendo e copulando.

 A idéia de uma existência puramente imaterial era tão estranha ao pensamento egípcio que, quando o cristianismo se difundiu no Egito, foi preciso tomar emprestada a palavra grega psique para descrever o conceito de alma, em vez do termo ba.

 Outro modo de existência do ba do falecido, descrito no Livro dos Mortos, é retornar à múmia e participar em forma não-corpórea da vida além-túmulo, fazendo eco à teologia solar segundo a qual Rá era renovado todas as noites mediante sua união com Osíris.



Estatueta ka de Horawibra, ~1760 a.C.
Ka
ka era o conceito egípcio de essência vital, aquilo que distingue os vivos dos mortos; a morte se dava quando o ka deixava o corpo. 

Se Cnum criava os corpos de crianças em seu torno de oleiro e os inseria nos corpos de suas mães, cabia a Heket ou Meskhenet engendrar o ka de cada um e insuflar-lhes o sopro vital no momento do nascimento, como a parte de sua alma que os fazia viver.

Contudo, o ka era sustentado por comida e bebida — daí as oferendas de alimentos e bebidas para os mortos, ainda que o que era consumido fosse seu kau, não seu aspecto físico. 

ka costumava figurar na iconografia egípcia como uma segunda imagem do indivíduo, o que levou alguns dos primeiros estudiosos a tentar traduzi-lo como “duplo”.

Como o ka precisava de um substrato físico que lhe servisse de lugar de repouso, além da preocupação com a preservação do corpo os egípcios lançavam mão também de estatuetas de madeira ou pedra para cumprir esse papel – e que por vezes levavam o hieróglifo do ka (um par de braços erguidos) sobre a cabeça, a fim de reforçar sua finalidade. 

Como os egípcios acreditavam que elas poderiam perceber o mundo, eram cerimonialmente trazidas à vida por sacerdotes em um ritual chamado de Cerimônia da Abertura da Boca, em que a boca, os olhos, o nariz e os ouvidos eram tocados com instrumentos rituais para conferir à estatueta as capacidades da respiração, visão, olfato e audição.

O hieróglifo da íbis, akh
Akh
akh, que significa “o (magicamente) eficaz”, era um conceito que apresentou variações no decorrer da longa história das crenças egípcias. Foi associado ao pensamento, mas não como uma ação da mente, e sim como o intelecto enquanto entidade viva. 

Também desempenhava um papel na vida após a morte: após a morte do khat (o corpo físico), ba e ka se uniam para reanimar o akh, o que porém só seria possível se fossem executados os ritos funerários apropriados, seguidos de ofertas constantes; o ritual denominava-se se-akh, “converter (o morto) em um akh (vivo)”.

akh seria a forma plenamente ressuscitada e glorificada do falecido na vida após a morte. Muitas vezes traduzido como “espírito” ou “forma do espírito”, o akh é representado pelo íbis nos hieróglifos.

 Como membro do céu estrelado, conhecido como akh-akh, o falecido estava livre para vagar pela terra. Após a união bem-sucedida entre o ba e seu ka, o akh era permanente, e seguia inalterado por toda a eternidade.

Todavia, o risco de uma segunda morte — e essa seria definitiva — estava sempre presente; a literatura funerária tinha justamente por finalidade ajudar o morto a “não morrer pela segunda vez no submundo” e “conceder-lhe memória perene”; nesse sentido, na XIX e XX Dinastias o akh chegou a ser visto como uma espécie de fantasma ou “ente morto”. 

 Conforme as circunstâncias, o akh podia fazer bem ou mal aos vivos — causando, por exemplo, pesadelos, sentimentos de culpa, doenças, etc. Podia ser evocado por orações ou cartas, deixadas na capela de oferendas do túmulo, a fim de ajudar os membros vivos da família, por exemplo, intervindo em disputas, apelando a outros mortos ou divindades com autoridade não só para afetar favoravelmente os eventos terrenos, como também para infligir castigos.

No entender dos egípcios, a vida terrena era apenas uma parte de uma existência mais ampla, ainda que determinante para como a existência em sua totalidade seria vivida.

 De resto, a vida após a morte seria bastante semelhante à existência física normal. Em elaborações mais tardias, o modelo da nova etapa da existência era a jornada noturna do Sol em sua descida ao duat (o submundo), durante a qual encontrava o corpo mumificado de Osíris e ambos, reenergizados um pelo outro, podiam emergir para uma nova vida — um outro dia.

 Para o morto, seu corpo e seu túmulo constituíam seu Osíris e seu duat pessoais — como descreve, com eloquência, o túmulo de Paheri, nomarca da XVIII Dinastia:

“Sua vida acontecendo novamente, sem que seu ba seja mantido longe de seu corpo divino, com seu ba junto do akh (…) emergirás a cada dia e retornarás todas as noites. Uma lâmpada será acesa para ti à noite, até que o sol resplandeça sobre seu peito. E a ti dirão: ‘Bem-vindo, bem-vindo, nesta que é sua casa de vivente!’.”

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que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.

Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
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