quinta-feira, 27 de julho de 2017

Estender o perdão aos outros



Estender o perdão aos outros
Quando tivermos tocado o outro com o perdão, já não exigiremos nada em retribuição. STEPHEN LEVINE

 O perdão é um movimento do coração para se livrar de sua grande carpa de culpa, remorso e vergonha. Quando conseguir perdoar a si mesmo por tudo que possa ter acontecido, então será mais fácil e mais genuíno perdoar os outros.

Encontrar sua própria cura e liberdade é a beleza do perdão No abandono da história, você aprende a ver de que modo o apego a ela, que não passava de uma parte de você, o impediu de enxergar o restante. E o restante de você é precioso, adorável e exclusivo.

Quando recebemos na infancia a força da Lei internalizada do Pai/Mãe é mais fácil conter os impulsos, a raiva, as emoções negativas. 

A criança, o adolescente que recebeu uma educação que controla seu "pequeno eu" imaturo, egoista e inconsequente"-  internaliza a lei,  o Bom Pai/Mãe - o Self - conhece os seus limites, respeita o espaço do outro, aprendeu a ser íntegro, sabe lidar com a frustação, com a perda, com o castigo e cresce com maturidade pessoal, social e espiritual.

O que mais me assusta é o medo do diabo, do castigo do inferno imposto a crianças para sua educação. 

Crianças muito levadas, impulsivas e agressivas são marginalizadas na escola, a a familia não sabe lidar com sua  criança, e ela cresce assumindo o mal que o adulto vê nela, e age como um marginal imposto sem oportunidade de redenção.

Afinal, "esta criança não tem jeito, é ruim e mal como o pai, o avô."
Está possuída pelo diabo? Não vai ser nada na vida.
Como podemos condenar aquele que não teve escolha para ser o que é?
A criança cresce e se torna o que o outro diz quem ela é?
 Dharmadhannya

Perdoar o outro pela ferida ou dano que nos causou não é fácil. Mas, embora seus sentimentos tenham sido causados por outra pessoa, ê você quem está sentindo a dor e, quanto mais se agarrar a ela, mais sofrimento está causando a si mesmo.

 Nem o tempo decorrido, não importa quanto, irá mudar a realidade da situação, irá trazer a você o reconhecimento ou retribuição por que tanto anseia. 

Tudo o que o tempo faz é manter a separação. Pois não importa a veemência com que tente, não importa quantas vezes volte a contar a história, você não pode mudar o que aconteceu. 

Está feito, está encerrado, é só lembrança, já não é uma realidade viva, ainda que tenha acontecido ontem.


 Sua mente a está segurando no presente, mas nem mesmo a mente consegue mudar o passado. E melhor encarar a verdade do que aconteceu, vê-la em perspectiva, e mudar para uma visão do contexto mais amplo, para conseguir abandonar a dor. 

Agarrar-se à história, lembrar todos os detalhes, reviver os sentimentos — tudo isso equivale a se manter trancado no passado, limitar a própria ca­pacidade de estar plenamente presente.

Você não pode mudar o passa­do, mas pode mudar sua atitude em relação a ele. Pode migrar para uma posição de aceitação e renúncia.


Há algum tempo, um amigo meu foi diagnosticado de câncer. Profundamente abalado, estava decidido a se curar. 

Uma das coisas mais difíceis, porém gratficantes, que meu amigo fez foi telefonar para to­das as pessoas com quem tinha pendências negativas ou conflituosas, e pedir perdão. E como funcionou! 0 câncer dele entrou em remissão, e já faz alguns anos que ele está limpo.
— ED




O perdão pode incluir a necessidade de reconhecer plenamente seus sentimentos: o quanto você está zangado, perturbado, violenta­do, traído, amargurado ou indignado, o quanto a vida é injusta, o quanto você se sente decepcionado e tristonho. 

Um coração aberto não se desvia do sofrimento, ao contrário, ele diz tudo bem, isso está aqui e precisa ser desalojado de onde se esconde, precisa ser aceito e curado.

Agarrar-se à dor gera mais dor, agarrar-se ao ressentimento ou a tristeza não traz uma vida de alegrias. Portanto, embora sejam verdadei­ros e válidos, e talvez inteiramente justificados, esses sentimentos algum dia precisam ser abandonados. Eles não lhe trarão alegria, nem força, ou integridade, e nem liberdade, nem cura.

Lembre-se, quando você fere alguém, é porque você próprio está sofrendo; quando alguém fere você, é porque está sofrendo, porque seu comportamento está sendo determinado por cobiça e egoísmo, pelo ódio, pela auto-agressão ou ignorância do coração aberto. 

Con­forme escreveu Longfellow, “se pudéssemos ler a história secreta de nossos inimigos, encontraríamos na vida de cada um tristeza e sofri­mento suficientes para desarmar qualquer hostilidade”.

Procure compreender com empatia...
 Seu agressor não está agindo a partir de uma posição sábia c amorosa. Ninguém que tenha um coração aberto e amoroso é capaz de ferir ou prejudi­car a outra pessoa. Mas quando alguém fere você, a dor que é dele se converte em sua dor e você fica retido, congelado naquela situação. 


Separe sua dor da dor alheia, depois analise de novo e constate que foi a dor alheia, e não sua própria dor, que o manteve sofrendo.

Esse fato não alivia a gravidade do que ocorreu. Um ato hedion­do ou ofensivo é exatamente isso, e não é aceitável por si mesmo. O perdão não justifica nem torna correto o que aconteceu. Não é o ato que você está sendo instado a perdoar.

 O que você está se abrin­do para aceitar e perdoar é a ignorância que produziu semelhante comportamento. A ignorância isola o coração, nos separa de nossos sentimentos, nos faz impermeáveis diante daquilo que estamos fa­zendo ou dizendo. 

Ela chega mesmo a nos fazer bloquear a dor que estamos causando. Significa deixar  o ego ou personalidade dominar nossa mente, ativar o carma, nossas ações, deixar o ódio dominar. Mas essa ignorância não encerra um com­portamento proposital ou consciente. 

A ela você pode perdoar, en quanto mantém a esperança de que o outro perceba os danos causados pela ignorância dele e entre no próprio coração.

Também importa recordar que a pessoa que magoou você não é completamente má. Assim como o fato de você se zangar não quer dizer que seja uma pessoa colérica, da mesma forma os outros não estão limitados pela ignorância deles. Todos nós encerramos uma cer­ta quantidade de luz e de trevas, de bem e de mal, todos nós temos o potencial de ferir os outros, assim como temos o potencial de amar. 

Você testemunhou a ganância, o ódio e a ilusão em outra pessoa, e os danos e dores que isto pode gerar, mas dentro de Cada ser existe tam­bém o potencial para a bondade, a generosidade e o altruísmo. Talvez ainda não se tenha manifestado, porém se encontra latente.

Durante muito tempo, estive trabalhando meu relacionamento com meu pai. Aos 18 anos, eu já fazia terapia. Tmha atravessado camada após camada de problemas de rejeição, carência, insegurança, de con­frontação com ele, de conversar com ele, de não conversar com ele, de perdoá-lo, e depois de não perdoá-lo. 


Finalmente, aos trinta e tantos anos, atingi o ponto de não querer mais ser vítima de abuso. Isso foi tudo: já não queria mais tal condição. Eu sabia que estivera manten­do o relacionamento com ele na vaga esperança de vê-lo mudar algum dia, de que realmentefosse capaz de me dizer algo encorajador, algu­ma coisa positiva ou carinhosa.

 Não esperava que de fato fosse capaz de dizer "eu te amo", mas pelo menos alguma coisa positiva, como uma forma de reconhecimento. Eu aguardava paciente por esse dia, mas, no processo, estava me permitindo um esgotamento emocional.

Foi então que localizei uma área na qual eu não necessitava da­quela afirmação dele. Eu havia atingido tamanha aceitação de mim mesma, que já não precisava de nada que ele me desse, já não impor­tava.

 0 amor estava em mim, e se acabara a necessidade de que o amor partisse dele. E, quando a carência foi abandonada, consegui ver o homem magoado e confuso que ele realmente era, a criança feri­da que não sabia dar, nem sabia amar. 


Constatei que a dor que ele sentia era muito maior do que a minha, que lhe faltava uma genuína conexão com seu próprio coração, com sua alma. Eu tinha estado excessiva mente trancada em minha própria dor para poder perceber aquilo antes. Quando separei da dor dele a minha dor, consegui finalmente me abrir ao perdão.
DEB

Perdoar o outro consiste em dizer que você deseja renunciar à dor, à história, à identidade ferida ou violentada. Você quer oferecer a si um pouco da cordialidade e ternura incondicionais.

 O valor do perdão é que ele liberta todo o sentimento retido, você descobre que pode dançar novamente, que tem asas para voar, que sua ener­gia está libertada, está fluindo, já não resta paralisia ou peso. 

O perdão lhe permite estar total e alegremente no momento presen­te, a carga emocional se dissipou e assim não existe nada que ar­raste você de volta ao passado. 

Você também descobre que aquela outra pessoa já não tem mais nenhum poder sobre você; e, quando pensa nela, você já não sente frio e calor, nem se estremece intei­ro; você pode pensar nela confortavelmente, sem emoção, já não há nada que você precise da parte dela. 

Enquanto não perdoar, você dará ao outro um grande poder sobre você, mesmo que ele já tenha morrido. Agora você pode se libertar dele, pode ser capaz de dei­xar o passado descansar. 

0 perdão é um presente que podemos dar de graça, porém vale mais que uma arca do tesouro!

Assim como a ignorância separa, a consciência reúne. Por meio do perdão você volta a se vincular com a unidade, com aqueles pon­tos de encontro de todos nós, com a unidade essencial de toda e qualquer forma de vida. Vocênão precisa viver o drama, manter viva a história, conservar o sofrimento. 

Você pode voltar à sanidade fun­damental e à bondade, à introdução daquela sanidade no momento presente, a não expulsar ninguém de seu próprio coração. Você só precisa da disposição a se abrir, a entrar no contexto mais amplo, a ultrapassar o ego que exige vingança, e a abraçar a possibilidade de renunciar.


De joelhos
Agora você precisa aplicar os mesmos princípios a si mesmo! Você já viu que só fere alguém quando você mesmo se sente ferido. Portanto, já pode aceitar o fato de que agrediu, causou sofrimento ou traição, de que magoou alguém naquelas ocasiões em que a dor dentro de você estava dominando seus sentimentos e ações. 

E sabe que a única forma de viver de coração aberto e promover a cura para ambas as partes é reunir toda a coragem e pedir perdão. Este é o tema da grande tragédia do ego, que exige ter muita humildade, engolir 0 orgulho e cair de joelhos. 

Ninguém gosta de admitir para si mesmo que errou, e, menos ainda, admiti-lo diante de terceiros. Se quisei. pode começar a fazê-lo na privacidade de sua prática de meditação, antes de poder realmente compartilhar.

Ao pedir perdão você está mostrando em termos concretos o quanto se importa. Por meio da humildade, quando admite sua pró­pria fraqueza e fracasso, você permite à pessoa ferida abrir o cora­ção, criando um espaço amplo para a cura atingir a ambos, e abre a porta para um futuro em comum.

Mesmo que você esteja convencido de ter razão e de que não lhe compete pedir perdão, o mal-entendido provocou a dor, e onde a existe a dor, o coração anseia pela cura. 

Seu pedido de des­culpas permite ao outro se abrir e olhar para si mesmo, avaliando a própria participação no conflito. Isso derruba todas as barreiras, para que vocês dois possam novamente se encontrar. 
Naquele momento, que importância tem saber quem está com a razão?

As vezes não é possível, ou conveniente, se comunicar concretamente com a outra pessoa, para pedir perdão. Talvez ela tenha morrido, ou talvez se recuse a falar com você, ou você ignora o seu paradeiro.

 Não importa, pois o processo é o mesmo: você pode pedir perdão de dentro de si mesmo. Você traz a pessoa a seu coração, sente a presença dela, comunica-se com ela.

 Dessa forma removerá qual­quer sentimento, vergonha, arrependimento, tristeza ou raiva, que tenha guardado. Encontrada sua cura, esta irá libertá-lo d do carma do passado, dos laços sofridose amargos, da carga emocional ligada à questão. 

Então, caso você tenha chance de en contrar de novo essa pessoa, notará como se sente diferente em rr lação a ela; por sua vez, a cura em você irá ajudá-la a se curar.



Estender o perdão a si
Quando falamos de perdão, normalmente o fazemos em termos d» perdoar uma outra pessoa que, por exemplo, fez algo de errado contra você e lhe deixou ferido/zangado/perturbado.

 Esta é a posição de máximo poder, já que você é a parte submetida a abuso ou vitimizada, e o outro é o abusador que cometeu o delito. 

Também existe a situação oposta, conforme discutimos anteriormènte, na qual você fezao outro algo danoso ou perturbador e gostaria de lhe pedir perdão;


 Entretanto, existe ainda uma terceira posição, potencialmentr mais poderosa, para conceder o perdão, e nela o receptor do perdão é você. 

Esta é uma área muito difícil de penetrar — não nos agrada olhar para dentro de nossos armários escuros —, mas o acúmulo da culpa, vergonha ou autocrítica facilmente se converte em muletas, para seu ego, colorindo suas atividades e condutas, parecendo legitimar sua má índole. 

A culpa por aquilo que você fez permanece com você longo tempo depois da ocorrência. Ela mantém você no medo, na limitação: eu sou uma pessoa tão má/ irremediável/ inútil/ terrí vel/ indiferente/ agressiva/ detestável! 

Muitas vezes esta imagem é construída na infancia, o olhar da familia, da escola, dos amigos me diz "quem sou". Este personagem marginalizado entrou em cena no cenário projetado em "circunstancias previstas' por todos.

A culpa é interminável, debilitante, minando sua energia vital. Você se convence de que a culpa é sua punição, que por intermédio dela está resgatando seu erro, quando só está criando mais sofrimento. 

A condenação acompanha a culpa: como pude fazer uma coisa dessas? Como poderei voltar a confiar em mim Como poderei merecer a confiança de alguém?

Internalizamos o juiz severo na infancia, que sempre nos pune sem compaixão...

A culpa age como uma cortina de fumaça. Ela obscurece sua consciência, impedindo-o de enxergar o contexto geral, de ver que a vida não é só aquele episódio — seja lá o que tenha feito, seja de que modo feriu alguém, ou até causou grande aflição —, ele não é você inteiro. 

O perdão inclui o episódio, ao mesmo tempo que o transcende — você não esquece nem reprime o que aconteceu, porém começa a ver além dos confins daquela ocorrência.

 Evidentemente, é preciso assumir responsabilidade pelo que se faz, mas você não pode se perdoar até haver superado a vergonha: eu não sou a culpa, não sou o erro, não sou o fracasso. Isso aconteceu, mas não expressa minha totalidade.

 Quem você era, quando fez, ou disse, aquilo que ainda o faz sentir-se tão culpado, não é quem você é agora. Logo, assuma responsabilidade por seu comportamento, pelo que você fez, e também observe se continua se agarrando a essa história, para sentir-se redimido.

 Você consegue dispensar a tal história?
 Qual é a sen­sação de estar sem ela? Quem é você agora?

“Perdoar significa aceitar a mim mesma! Caramba! Isso quer di­zer abandonar uma velha — minha autocrítica”, escreve Treya Wilber em Gloryand Grit.

“Quando visualizo todas as coisas que me impedem de me sentir bem comigo mesma, surge, acima de todas as outras ima­gens, como uma espécie de pano de fundo para todos os meus outros problemas, a figura de um escorpião com a cauda arqueada por sobre as costas, pronto a desfechar uma ferroada em si mesmo.

 Representa minha autocrítica, a me solapar, implacável, sentindo-se detestável. São as queixas que tenho de mim mesma e que me impedem de ver a luz r os milagres que só esta luz permite ver. Caso sério!”

Não importa se o episódio ocorreu há muitos anos ou há alguns minutos: você já mudou, não é mais a mesma pessoa. Tudo o que lhe diz respeito — seus sentimentos, a percepção de si mesmo e do que
aconteceu, o grau de fechamento de seu coração — tudo isso já mudou. 


A pessoa que você era no momento em que agiu de forma tão prejudicial é alguém para quem agora pode olhar, receber dele informação intuitiva, e aprender com ele. Observe o medo, a cobi­ça, a ignorância ou a raiva que o levou a ser tão agressivo. 

Você conse­gue ver, tocar e sentir a dor íntima que transbordou e o levou a provocar o sofrimento alheio? Procure se lembrar do que estava acontecendo em seu íntimo naquela ocasião. 

Consegue sentir compaixão pela pessoa que era então, por aquilo que estava vivenciando então? Pode trazer essa parte para dentro de seu coração, amparando a si mesmo com ternura, com maitri? 

Você consegue tocar com o perdão aquela pes­soa que você foi?

Meu filho tinha 12 anos quando o pai dele e eu nos divorciarmos. Eu não conseguia lidar com a situação de ser mãe solteira, e me senti destruída internamente. Sabia que meu filho estava sofrendo, que es­tava sozinho e infeliz. Então, tomei a decisão monumental de mandá- lo para um internato.

 Era uma escola ótima e parecia a melhor coisa que eu podia fazer por ele, mas meufilho detestou! Durante o primei­ro semestre, tentou fugir duas vezes, e a decisão de devolvê-lo à escola, nas duas vezes, me dilacerou, mas foi meu único jeito de lidar com a situação.

 Anos mais tarde, ele me acusou de tê-lo abandonado. Senti como se um raio me atingisse. Precisei me lembrar do que estava acon­tecendo comigo naquela época e do quanto eu tinha absoluta certeza de estar tomando a decisão correta efazendo o máximo por ele. Quan­do me lembrei disso, conseguir perdoar a mim mesma.
ANNA

Tàlvez o que você fez tenha sido repreensível, porém não é necessá­rio perdoar seus atos, desde que perdoe a si mesmo, aceitando a ig­norância, a incapacidade, a inépcia, o egoísmo ou o fechamento emocional que o levaram a se comportar daquela forma.

 Respiran­do fundo, abra mão do passado, da história e dos detalhes, da igno­rância e do egoísmo, e abra-se para o presente, para quem você é agora. Assumindo a responsabilidade pelo que fez, aceitando seus erros, reco­nhecendo que uma parte de você estava em sofrimento, tudo isso com benevo­lência e compaixão.

“Precisamos renunciar ao sentimento de culpa, renunciar à condenação, abrir mão da impressão de que cometemos erros”, declarou Jeremy Hayward, em uma conferência no Naropa Institute. “Pare de olhar para os problemas ocorridos, em vez de olhar para a bondade e a inteligência que podem ser fomentadas.”

Abrir o coração exige de você perdoar-se pela forma como tra­tou a si mesmo: todas as vezes nas quais se criticou ou se condenou por não corresponder a expectativas, por ser um caso perdido, por ser inútil, equivocado, pouco inteligente.

 Perdoar-se por toda a auto agressão e á autonegação. Perdoar-se por acreditar que mereceu as coisas ruins que lhe aconteceram, que algo errado você deve ter fei­to para ser vítima de tanto abuso, ou de abandono ou de rejeição. 

Perdoar-se por pensar que devia ter imaginado, que tudo foi sua própria culpa, que você provocou o que aconteceu. Perdoar-se por se rejeitar, por se abandonar, por ignorar ou negar suas próprias necessidades e sentimentos.

 Este perdão é essencial e prossegue, a cada dia, a cada momento em que você não está totalmente presen­te, totalmente aberto. É uma prática diária fazer as pazes com nossa mente e perdoar aquilo que vemos nela. 
Perdoar a si mesmo pela escolha de estar aqui, agora, no presente, sem a bagagem nem os óculos escuros. Unicamente abraçando a si mesmo com ternura e carinho.


 Quando você deixa de lado a história, consegue ver as outras pessoas tais como são, tão capazes de cometer erros, mas tão igual mente preciosas quanto você.

 Não é preciso você fazer amizade com alguém que o feriu, e nem mesmo conhecê-lo, mas pode pelo menos libertá-lo.


Quando perdoamos, é como se o dique de uma represa se rom­pesse, há uma inundação de energia, vitalidade e liberdade. Você pode amar novamente, pode se alegrar, pode abraçar a rida sem reservas.

O per­dão permite à cura se completar; é um passo ousado e corajoso. Sempre que tiver problemas com outros, seja magnânimo com eles. Sempre que for apanhado pelo pensamento negativo, seja magnâni­mo consigo mesmo.

Procure não criar mais culpa, vergonha ou condenação o mundo já tem bastante disso tudo, sem necessidade de você acrescentar mais. E não se esqueça de dançar!"

Minha vontade é a Vontade de Deus Amem!
Dharmadhannyael

o texto está livre para divulgação desde que
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Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal

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Meu blog foi clonado inteiramente, 
por isto estou em oração permanente contra ataques.
Os meus textos estão em vários blogs com o nome do 
impostor.


Que o universo de pura luz inspire minha Alma 
para realizar a vontade de Deus. Amem

Agradeço ao Arcanjo Uriel as graças recebidas 
e sua Divina Presença ao meu lado.
Todos que invocarem Uriel sentirão seus milagres em sua vida.

Ele me inspirou para avisar a todos, que
Uriel está em Terra para o bem de todos .
Ele está ai, e aqui é só chamar...
Agora.


Repassando a
Chama Violeta que cura que libera...
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, com a harmonia, o amor,
a liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.

Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
para tudo e para todos.
Eu sou a Fonte.

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Purificação e da Liberação. ..
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