“Os intestinos são as raízes da
vida’
Marcio Bom
Tempo
O tubo intestinal torna-se um
órgão de grande importância uma vez que faz a absorção dos nutrientes e da
energia viva dos alimentos; embora a medicina ortodoxa valorize a sua função,
assim como de outros órgãos, não lhe dá a mesma posição de destaque como faz a
medicina natural.
Para esta é ali que começa e continua a
própria condição vital e biológica. Os alimentos começarão a fazer parte dc nós
através da digestão, da combinação de enzimas da absorção e de complexos
processos bioquímico sutis.
Isto eleva o valor do tubo intestinal e realça
a nobreza de sua função; compreendemos que o ambiente da luz intestinal
necessita de elementos de ótimas qualidades, combinados o mais possível, evitando-se
assim a formação de gases, fermentações, irritações, toxinas variáveis e outros
elementos perigosos e perturbadores.
Fundamentada em importantes preceitos
dialéticos, a “educação digestiva” visa manter o intestino livre, do qual
tratamos e purificamos buscando normalizar o seu funcionamento.
A medicina e a nutrição modernas
tratam o intestino como se ele apenas fosse mais um mecanismo vivo como
qualquer outro.
Comer pastéis fritos em gorduras
polissaturadas, ingerir carne em excesso, usar refrigerantes irritantes,
líquido à vontade, mastigar superficialmente, usar enlatados cheios de
antibióticos e conservantes, o açúcar branco fermentativo e sempre danoso, os
aromatizantes, conservantes, corantes e outros ingredientes artificiais
comprovadamente cancerígenos, parece ser o normal e não parece ser causa de
nenhum problema assim como a utilização de remédios antibióticos que diminuem
excessivamente a flora do tubo, analgésicos que agridem a delicada mucosa,
laxantes extremamente perigosos que atuam irritando as paredes e provocando
peristaltismo artificial.
É importante entender que a
qualidade do ambiente intestinal vai influir bastante na qualidade do sangue e,
conseqüentemente, em todas as células e funções, comprometendo todo o conjunto
se for negativa.
Segundo o naturalista Manuel
Lezaeta Acharan, “não existe doente que não tenha problema intestinal nem
existe uma pessoa que o tenha sem que seja doente”, e é este mesmo autor que
nos fala da “febre gastrintestinal” — um aumento excessivo na
temperatura dos intestinos, responsável pelo desequilíbrio térmico do organismo
(roubo e concentração de calor), causa básica da maioria das doenças.
Vários estudiosos dedicaram
atenção especial aos intestinos. Numa de suas famosas revelações, o sábio
Henrique José de Souza aponta como causa das doenças mais conhecidas certos
focos de infecção em pequenas porções e recônditos dos intestinos, causados por
fermentações fecais e generalizadas que gerariam perigosas toxinas “antivida”.
Metchinoff, cientista russo, já há alguns anos
chamava atenção dos médicos no mundo inteiro para a sua comentada “infecção
intestinal”, apontando a existência de focos de colônias bacterianas e
inflamações nas vilosidades e bridas, responsáveis por muitas doenças
sistêmicas como o câncer, a arteriosclerose, o diabetes, a hipertensão arterial
e até infecções localizadas, pois, para o cientista russo, estes focos
perturbam profundamente a vida biológica.
Recentemente, no Japão, o médico
e professor de fisiologia e doutor pela Universidade de Toho, Kikuo Chishima,
presidente da Associação de Biologia Moderna, do Japão, publicou o seu
controvertido trabalho que fala da “hematopoese intestinal”, ou seja: a
produção de sangue nos intestinos. Segundo ele, o sangue seria produzido pelas
células intestinais por meio de células precursoras totipotenciais que dariam
origem não somente às células vermelhas mas também a toda a linhagem branca; a
medula, tida até então como a verdadeira “fábrica do sangue” em nosso
organismo, é apenas um reservatório das células precursoras
. O dr. Chishima também realçou a
grande importância da alimentação no processo de manutenção da saúde,
relacionando também a causa da leucemia e de outras formas de câncer com a
alimentação industrializada atual.
A descoberta é de grande importância para a
medicina natural, embora venha a ser considerada absurda pela ciência analítica
superficial, que conivente da inércia, mantém a sua histórica oposição a
qualquer descoberta inovadora capaz de aumentar o conhecimento humano e melhorar
a vida, como fez com a teoria microbiana, com a Homeopatia.
Com uma boa condição intestinal a
saúde será melhor, a sutil essência vital e os componentes dos nutrientes
estarão incrustados nas próprias células vermelhas e humores e isso será
distribuído por todas as células e tecidos de economia.
Se atualmente o modo de seleção
dos alimentos é feito com base em elementos emocionais (comer o que gosta e por
prazer), o homem fazendo do tubo intestinal um “parque de diversões” compromete
a sua saúde.
O autor de diversos estudos sobre a situação
do ambiente intestinal dos índios e pessoas civilizadas, o dr. Burkitt,
descobriu que estes possuem uma pressão muito maior dentro do cólon e que as
dietas pastosas e desvitalizadas dos europeus é a causa de fermentações
pútridas responsáveis por colites, diverticulites, tumores, ulcerações, etc.,
sendo estes fenômenos raros entre africanos e entre todas as pessoas que fazem uso
de dietas mais ricas em fibras, principalmente de cereais integrais.
O dr. Burkitt descobriu também que não só as
doenças intra-intestinais, mas a maior parte das doenças conhecidas pode ter
origem na alimentação desequilibrada.
O Homem de hoje descorticou os
cereais, inventou sabores falsos imitativos, sofisticou os sabores, condicionou
quimicamente a sua comida, refinou tudo o que pode e eliminou as fibras de sua
dieta.
Compreende-se, com a descoberta
de Kikuo Chishima, por que é necessário dar maior atenção aos intestinos. Ao
invés de desvitalizados e mortos como a carne animal, as salsichas, o açúcar,
os enlatados, os sorvetes, os refrigerantes, as sopinhas prontas para bebês,
sem contar com os inseticidas e resíduos industriais, o alimento ingerido
precisa ser portador de vida e energia, como os cereais integrais, os legumes,
as verduras, as raízes frescas, as frutas (se forem plantadas nascerão. . .).
O nosso organismo também será portador de
elementos perniciosos e mortiços se ingerirmos alimentos mortos, é assim que,
entre outras coisas, precisamos pesquisar as causas da leucemia, o câncer do
sangue.
Modificar a dieta dos seus doentes
fornecendo-lhes mais fibra e mais alimentos vivos, é um conselho a todos os
colegas, de todas as especialidades, e não só aos gastroenterologistas, pois a
melhora será surpreendente, conforme temos verificado em nossos serviços.
Preocupada com a crescente “poluição
alimentar”, a moderna Ecologia Clínica, o mais novo rebento da medicina oficial
norte-americana, verificou que 85% das doenças hoje são provocadas pela falta
de vida e excesso de aditivos dos alimentos.
Para que tenhamos uma saúde
melhor, é necessário respeitarmos mais os nossos intestinos. Este importante
aspecto da saúde foi sempre observado pela medicina natural, concentrando sua
ação terapêutica na purificação do intestino através da alimentação equilibrada
e viva, chás medicinais, hidroterapia, etc., dando aos intestinos seu próprio
tônus natural e reeducando-o, higienizando e vivificando-o, o que se refletirá
por todo o resto do organismo, evitando o uso de laxantes irritantes.
Diarréias
A adoção de medidas
intempestivas, geralmente baseadas em antidiarreicos alopáticos é bem comum em
casos de diarreias Uma diarreia é caracterizada quando a frequência de evacuações é superior a três por dia com
fezes pastosas ou líquidas.
Temos a chamada “Disenteria”,
nome que é dado à diarreia quando as fezes são acompanhadas de sangue, muco e
pus. Deve-se procurar verificar na alimentação ou em qualquer produto ingerido
a principal (ou única) causa do problema, pois é necessário compreender que
nesta situação o organismo tende a expulsar aquilo que lhe é prejudicial.
Seguindo este raciocínio, não devemos fazer
nada, nenhuma conduta deve ser tomada a não ser deixar o corpo por si mesmo
trabalhar e “despoluir-se”. É necessário intervir ou buscar a orientação de um
médico em caso de crianças pequenas persistirem numa diarreia aquosa por dois
ou mais dias e adultos quando o problema se mantém ou piora.
No entanto, sempre será necessário observar
cada caso individualmente. É preciso estudar a forma e a intensidade da diarreia se acompanhada de dor (cólica), náuseas ou vômitos, sangue, alimentos
não digeridos, pus, muco,, cheiro pútrido ou não, fermentação, gases; é também
aconselhável anotar a frequência das evacuações e o aspecto geral do doente.
Para uma compreensão global são necessários
todos estes dados. Além do perigo de inibição das forças bioenergéticas
normais, bloquear a diarreia com medidas químicas, remédios homeopáticos de
baixa dinamização e mesmo recursos naturais (ver adiante), pode também
significar a retenção de substâncias deletérias.
Normalmente a causa da diarréia aguda está
ligada à ingestão de alimentos contaminados ou agressivos (irritantes e
perturbadores), embora seja importante saber que existem várias causas a serem
conhecidas, como infecções resistentes (bactérias), nervosismo, enterites e
colites, tumores, verminoses (amebas e giárdia, etc.), remédios alopáticos, (antibióticos,
compostos de ferro, etc.).
No caso de diarreias infantis e
nos idosos avançados, o principal problema a ser evitado é a desidratação.
Exige atenção especial: a diarreia crônica, constante ou eventual. Não se deve
também esquecer que muitas pessoas têm os movimentos intestinais aumentados
devido a problemas psicossomáticos ou emocionais, e que existem casos de
crianças que “forçam” a diarreia para atrair a atenção dos pais.
Uma medida natural simples e caseira desde que
se decida intervir na diarreia é o chá de folhas de goiabeira bem forte várias
vezes ao dia, quente e sem adoçar. Convém acrescentar folhas secas de
artemísia, hortelã-pimenta e erva-cidreira verdadeira ao chá de folhas de
goiabeira, se houver cólicas.
A água de farinha de mandioca pode ser útil,
associado a isso, ou mesmo isoladamente. Prepara-se misturando uma colher de
sopa bem cheia de farinha de mandioca crua a 400 ml de água pura; espera-se 4
horas, misturando-se de meia em meia hora e dá-se uma colher de sopa apenas da
água (deixando-se a farinha no fundo) de hora em hora até que o problema
diminua bem.
Em casos comuns, estes são recursos
adstringentes que produzem bons resultados. É importante buscar orientação
médica na persistência dos sinais e sintomas.
Recomenda-se a abstinência de açúcar branco,
doces, carnes, ovos, massas brancas, leite de vaca e comidas irritantes
(pimenta, vinagre, mostarda, picles, catchup, molho inglês, etc.). Frequentemente,
em crianças de colo, a diarréia desaparece se ela for alimentada apenas com leite materno quando a mãe , tem
uma alimentação equilibrada, bem natural e sem toxinas, e quando não faz uso de
medicamentos que afetem a criança.
Ainda nesta área insistimos em incluir um novo
elemento que se constitui num vício generalizado, consumido por toda a
humanidade: o açúcar branco, droga concentrada cujos efeitos são de
desmineralização crônica e diminuidor da resistência e do equilíbrio
imunológico, drenador de cálcio, magnésio, vitaminas B e vários sais minerais
importantes, além de afetar profundamente o metabolismo da glicose provocando
hipoglicemia e diabetes rnellitus.
O viciado em açúcar, ou “açucólatra” acredita
que o açúcar branco é benéfico e o consome em grande quantidade, sendo curioso esse
aspecto traiçoeiro do problema. São também fatores químicos importantes n
gênese de doenças modernas: os adoçantes sintéticos as sacarinas e ciclamatos”.
Marcio bom Tempo
aqui tem um endereço com indicações homeopáticas para diarreia
http://homeopatialegal.blogspot.com.br/2012/08/diarreia.html
aqui tem um endereço com indicações homeopáticas para diarreia
http://homeopatialegal.blogspot.com.br/2012/08/diarreia.html
Observação : o uso da erva barba timão é muito eficiente para diarreia e intestino irritável.
se não melhorar os sintomas consulte seu médico.
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