segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Karma, destino e astrologia.





Karma, destino e astrologia.
Este texto é de  Breaux, gostei  e fiz alguns comentários com letra azul. DharmadhannyaEL


A astrologia é um instrumento útil para trabalhar com o nosso karma, porque ela delineia na sua linguagem simbólica nossos padrões primários de vida, isto é, os padrões kármicos.

 O mapa natal é uma fotocópia da atual evolução da alma. A relação entre os elementos do mapa natal representa os nossos talentos, os nossos potenciais e o caráter básico, bem como áreas de fatores psíquicos cristalizados ou desarmônicos. Portanto, o mapa aponta para o nosso condicionamento passado e para nossos padrões psicológicos.

Áreas problemáticas no mapa natal indicam as lições a serem aprendidas. O movimento subseqüente dos planetas, através do mapa natal, energiza essas áreas sensíveis ou padrões kármicos. A combinação de elementos astrológicos, entrando em jogo em determinadas épocas, descreve os tipos de energias arque- típicas contidas nos nossos complexos pessoais, e nos dá alguns indícios sobre como articular e expressar melhor essas energias para o nosso crescimento e transformação.

Quando prestamos atenção no modo como o movimento dos planetas ativa o mapa astral, sabemos onde temos necessidade

 Ele diz que a astrologia é um caminho para ver graficamente as forças da mudança, os ciclos de crescimento e de queda que operam através do mundo natural. Sua linguagem simbólica descreve nossas experiências interiores de vida e o modo como elas se relacionam com o nosso caráter básico. E que por mais não seja, acho útil saber que vai haver um fim para um período difícil, e saber aproximadamente quando isso acontecerá.


Eu disse anteriormente que o melhor modo de trabalhar com o karma é estar no presente e ficar atento às lições que a vida nos oferece numa bandeja de prata. A astrologia nos proporciona a leitura do cardápio kármico.

Nosso compromisso com a autotransformação começa com a disposição de trazer à luz da consciência aquelas partes de nós mesmos que condenamos ((às trevas do inconsciente.

Como Jung disse: Não nos tornamos iluminados ao imaginar figuras de luz, mas ao tomar consciência das trevas.”

Muitas vezes ouço as pessoas dizerem que não estão interessadas n vidas passadas porque o que conta é a vida presente. O que essas pessoas no entendem é que, sem expor os fatores causais, muitos dos quais provêm de existências anteriores, não somos capazes de lidar eficazmente com a nossa vida presente.

Milton Ericson, mestre da moderna hipnoterapia, sabia sobre o que estava falando quando disse que os fatores inconscientes controlam a nossa vida. A mera força de vontade não basta para superar o movimento de ações passadas, atitudes inconscientes e complexos emocionais. É um fenômeno muito conhecido na psicoterapia que o que reprimimos se torna autônomo e conquista a liberdade, atuando além da vigilância da nossa identidade consciente.

Por conseguinte, consciência, aceitação e perdão são etapas importantes na liberação de padrões kármicos. Aceitar é mais do que apenas permitir que essas partes esquecidas venham à luz da consciência.

 Implica ter compreensão e compaixão pelas subpersonalidades, ou por outras identidades de outras vidas, que agiram de forma considerada má, inaceitável, ou por nós mesmos ou pela sociedade. Essas subpersonalidades podem ter sofrido coisas dolorosas demais, ameaçadoras à nossa sanidade ou ao nosso atual senso de identidade.

Fazemos o melhor possível com as habilidades e com a consciência disponíveis para nós em cada existência. Os budistas dizem que o nosso karma mau nada mais é do que loucura baseada na ignorância.

 Se tivéssemos uma clara percepção intuitiva dos resultados a longo prazo de nossas atitudes e comportamentos autolimitadores e disfuncionais, continuaríamos a agir assim? Talvez só em casos extremos de ressentimento, autodestrutividade ou desobediência obstinada.

Estamos aqui para aprender, e o método parece ser o de tentativa e erro. Aprendemos através dos nossos erros. Um dos obstáculos que enfrentamos nesse aprendizado, entretanto, é a tendência de nos identificarmos e de nos apegarmos a tudo quanto conhecemos.

Confrontados com uma situação, respondemos com o melhor da nossa habilidade baseada na nossa consciência presente e com o condicionamento inconsciente do passado. Quando a resposta pela qual optamos não alcança o resultado desejado, geralmente não repensamos as nossas decisões e estratégias.

Nós nos identificamos com o sentimento de frustração ou com outras reações carregadas de emoção; e tudo isso serve para iniciar ou reforçar um sistema de crenças.

No futuro, quando diante de situações semelhantes, agimos de acordo com o nosso sistema de crenças passamos a alimentar todo o complexo de energias do evento. Em vez mudar o nosso raciocínio ou as nossas ações, em geral pomos mais energia nos laços já estabelecidos.

Não se trata de algo para se sentir culpado ou para ficar na defensiva. Não significa que somos deficientes. Acontece que é um dos fatores do programa psíquico que precisamos aceitar. Aceitação também significa ser capaz de demonstrar a mesma compreensão e compaixão por aqueles que pecar contra nós nesta ou em alguma outra vida.

A partir dessa compreensão e compaixão podemos passar para o perdão. O ato de perdoar dissolve os grilhões da condenação e do ressentimento que nos ligam àqueles com quem lutamos. Também desamarra os nós dentro nossa própria psique que nos prendem à repetição dos padrões de comportamento autolimitador.

O perdão faz com que libertemos as emoções e crenças negativas associadas a um acontecimento. Através da liberação da culpa e do ressentimento nós nos abrimos ao poder da misericórdia.

 O perdão pode apagar muitas vidas de karma negativo. Não há necessidade de sofrer e de punir a nós mesmo por erros e ações nocivas. A aceitação e o perdão pelo passado nos libera para começar dc novo. Assim, o que importa são as nossas ações no momento. Pensamentos e emoções também são ações.

Aprendemos nossas lições e podemos pensar, sentir e agir de um modo sadio e que apóie a vida? Isto é o que a vida pede de nós. Podemos vir a nos relacionar com aqueles com quem tivemos conflito no passado, mas nós precisamos ver isso como um débito ou um castigo. Trata-se da oportunidade concretizar ou de testar o nosso progresso ao mudar velhos padrões.

O Espelho da Nossa Vida no Dia-a-Dia

O que podemos fazer para conter o movimento de bola de neve de nossos ciclos kármicos? Há uma série de métodos terapêuticos disponíveis, porém o canal mais auspicioso para trabalhar com o nosso karma é a participação consciente na nossa vida no dia-a-dia.

Frequentemente, a identidade relacionada com o ego utiliza práticas espirituais e até mesmo terapias para se fortalecer ou se defender, O ego adora controlar, manipular e racionalizar o mundo em sentido amplo; por isso existem as forças kármicas atuando a favor da nossa educação e transformação.

 Lições kármicas não são algo que se possa delimitar ou fixar. São experiências que, quando vividas conscientemente, oferecem o potencial para mudança e crescimento. Práticas espirituais e terapia podem concentrar e acelerar o processo de transformação psicológica, mas é na nossa vida diária que ocorre o crescimento genuíno.

Na nossa vida cotidiana tendemos a expressar agressivamente nossos desejos e vontades, impondo-nos ao mundo. Também temos uma tendência para recuar, para reagir ou para evitar situações às quais temos aversão — afastando-nos do mundo.

Em geral, gastamos um grande tempo agindo e reagindo. Se você tentar imaginar a energia psíquica como uma substância densa e pegajosa, terá uma imagem de como amarramos tudo ao redor, ao empurrar e puxar nossa energia psicofísica.

 Ao contrário de nossa amiga aranha, a teia que tecemos ao redor de nós mesmos não é uma mandala esteticamente geométrica. É mais como um novelo de lã irremediavelmente cheio de nós, feito de um visgo psíquico.

Nós nascemos em uma teia construída pela família e pelo nosso carma, e neste contexto vamos tecendo nosso destino junto com todos aqueles que estão no mesmo barco da nossa existência. Há uma tendência a tecer padrões familiares no cenário familiar.

A lei da atração define nosso destino, somos atraídos para entrar no cenário da vida e interagir com personagens que nós nos identificamos.

Assim, vamos tecendo em parceria com todos aqueles que temos afinidade ou que somos reativos o nosso destino.

A imagem de uma cebola, com suas várias camadas, tem sido usada para descrever a psique. Um novelo de lã emaranhado é uma metáfora melhor. No miolo do novelo de lã kármico está o nosso verdadeiro eu ou, em termos junguianos, o Self. Nossa tarefa é desenredar esse novelo para revelar a jóia do espírito no nosso âmago.

O melhor meio de fazer isso é deixar que ele se desenrole por si mesmo; isso começará a acontecer assim que evitarmos nossos frenéticos puxões e empurrões.

As coisas que acontecem espontaneamente na nossa vida cotidiana espelham imagens de quem somos, ou seja, a constelação de fatores kármicos que nos dominam num tempo qualquer.

 Elas são as extremidades soltas do novelo de lã emaranhada. A atitude consciente que tivermos em cada situação é a chave. Ou revelamos a sabedoria contida no acontecimento, ou teremos de sofrer — e talvez amaldiçoar — o nosso destino, dependendo de como exercitamos o nosso ‘livre-arbítrio” e nossa “capacidade de reação”.

Precisamos entrar em cena com personagens éticos, íntegros para tecer a lei da atração da felicidade, das oportunidades. Observo que aqueles que alimentam personagens invejosos, deprimidos, rancorosos, revoltados, dispersivos , preguiçosos, alienados, seguem tecendo cenários que eles possas entrar e dar vida a estes personagens que impedem a sua felicidade.

Nossa principal capacidade de reação é a consciência. Quanto maior a consciência com que encaramos os dramas da vida, tanto menos chocantes e traumáticos eles terão de ser para nos acordar de nossas realidades ilusórias.

 Jung assinala em Aion que, quando dinâmicas interiores (tais como um padrão kármico) permanecem inconscientes, elas se projetam exteriormente e as experimentamos como destino.

 Por isso, um compromisso com o autoconhecimento é o primeiro passo para superar o sofrimento que sentimos devido ao resíduo kármico de ações anteriores.

Quero dar-lhes um exemplo de como a iluminação de padrões kármicos pela luz da consciência pode alterar sua projeção na realidade externa.

Estudei as influências dos astros por quase vinte e cinco anos. Observei de perto as influências do trânsito e progressão dos planetas à medida que eles emitiam certos complexos de energia sobre o meu mapa natal. Com o passar dos anos, familiarizei-me com esses complexos natais e com o gênero de eventos a que estavam relacionados.

Quando me dediquei ao estudo de futuras configurações planetárias, ficando alerta às lições kármicas que elas desencadeavam, percebi seus dramas muitas vezes representados de forma muito clara nos sonhos e em intuições surgidas durante a meditação.

 Prefiro isso aos eventos traumáticos e repletos de tensão do mundo exterior. Com frequência,  modifico essa afirmação, porque às vezes é preciso experimentar as coisas no modo temporal “lento” da realidade exterior.

 Algumas vezes realmente precisamos nos render, nos desapegar, ou permitir que alguma parte velha e antiquada de nós morra. Isso pode levar um bom tempo, e há ainda a inércia da realidade concreta. Não obstante, quanto mais conscientes estivermos, e quanto mais comprometidos com a tarefa de autotransformação, menos dolorosas serão essas mortes e renascimentos. 

Pesquisado por Dharmadhannya
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