segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Co-criação e Ancoragem .






Este texto é um dos melhores que já li, a ancoragem é uma "magia" individualização, é uma co-criação de proteção, limpeza e purificação. Como trabalha o chakra básico , este exercício  trabalha a estabilidade emocional, física e espiritual. Se voce não consegue se fixar em emprego, não consegue estabilidade afetiva, e seus pensamentos não tem foco e sua vontade é dispersa este exercício é muito bom... 

Co- criação e Ancoragem
Criar o espaço em sua cabeça é uma maneira delicada de dizer “Olá! ” a seu corpo. Para viver em paz, porém, seu corpo precisa de algo mais do que cumprimentos. Ancorar-se e ligar-se à Terra, a nossa realidade é o passo seguinte.

Ligar-se com a Terra, é ter os pés no chão, sair dos devaneios e entrar em ação, a realização efetiva revela um chakra básico ancorado. A terra está ligada à realização, à nossas raízes firmes no chão.

“Cabeça nas estrela e pés no chão. ”
Podemos ligar-nos com nosso corpo e com a Terra de muitas maneiras: através do toque e do trabalho de corpo, através da alimentação, pelo conta­to com a natureza, com a água, com os animais e por meio de uma vida sexual saudável.

 Ao processo de entrar no corpo e de se ligar ao presente e à Terra dou o nome de ancoragem. Trata-se de um processo muito simples que a maio­ria das pessoas realiza naturalmente no decorrer do dia.

Se você já ficou tonto de fome e depois suspirou de satisfação ao dar ao corpo uma refeição substanciosa, você passou pela experiência da ancoragem. Se você já gostou de umas batidas nas costas dadas por um amigo no fim de uma semana agitada, você experimentou a ancoragem. Tudo o que o traz para o presente e para uma sensação de prazer e alívio é ancoragem.

As pessoas que não têm essa ancoragem tendem a ser distraídas, irrequie­tas, estressadas e estressantes, e intensamente ocupadas em controlar tudo ao redor delas.

 As pessoas naturalmente ancoradas em geral estão com os pés no chão, são centradas, e ficam à vontade com seu corpo, com a sua sexualidade, com suas motivações.


A ancoragem tende a centrar e a focalizar as pessoas, porque ela acalma o corpo delas e cria um lu­gar acolhedor e tranquilo onde viver.
A necessidade de controlar os outros de­saparece, porque a ancoragem proporciona ao corpo um modo de controlar a si mesmo, de liberar energias e emoções represadas e de purificar-se sempre que necessário. Tente e verá.


Para ancorar-se, proceda do seguinte modo: sente-se numa cadeira com encos­to vertical, com a coluna reta; mantenha as pernas paralelas entre si, as mãos descansando sobre as coxas e os pés bem apoiados no chão.
Agora peça a sua Divina Presença, ao Espírito Santo proteção e orientação e proteção

Veja um Sol de luz acima da sua cabeça iluminando o seu corpo e a sua aura.

Eu inspiro a luz da Divina Presença e expiro a luz da Presença Divina.
 Posicione a mão direita sobre o abdômen, logo acima do osso pubiano, e a mão esquerda nas costas, na base do cóccix.

Mantenha os olhos abertos, de preferência; permaneça atento e visualize um centro de energia circular dentro da pelve, no espaço livre criado pela posição das mãos. (Se já conhece o sistema de chakras, você sabe que essa é a área do primeiro chakra, como mostra a figura 2.


Geralmente visualizamos esse centro como um disco com oito a quinze centímetros de diâmetro, vol­tado para a frente; no seu interior gira uma energia colorida (vermelha).

Esse disco de energia firmemente ancorado permanece no seu corpo o tempo todo, e está ali desde antes de você nascer. Ele tem uma reserva ilimi­tada e permanente de energia, e sua função básica é abastecê-lo e estar à sua disposição.

Mantenha a atenção dentro da sua cabeça, visualize a energia circulan­do num rodamoinho dentro desse chakra e veja um cabo ou um tubo, um duto, dessa mesma energia descer em direção à terra.

 O cabo pode ter o mesmo diâmetro do chakra, ou pode ser ligeiramente menor. Para facilitar, visualize um tubo de cores vivas e com o diâmetro dos canos geralmente usados nos en­canamentos hidráulicos.

 Visualize seu chakra firmemente ancorado em seu corpo, e veja o cabo saindo dos genitais, passando pela cadeira e entrando no chão.

Você dispõe de uma quantidade infinita de energia para criar esse cabo. É importante saber que você não está drenando o primeiro chakra, mas ape­nas redirecionando parte da energia inesgotável dele para o centro do plane­ta.

 Continue respirando, permaneça no espaço em sua cabeça, se puder, e re­laxe.

Veja seu cabo de ancoragem descer sempre mais, passando pelos alicerces da casa ou do prédio onde você está, penetrando nas camadas do solo e conti­nuando em direção ao centro do planeta, seja qual for a aparência que esse cen­tro tenha para você.

Sua atenção continua dentro de sua cabeça ou desceu para o centro do planeta? Não é preciso acompanhar o cabo em seu movimento descendente. Fique no espaço em sua cabeça e dirija o cabo de ancoragem através da visua­lização; ele lhe obedecerá.

Quando o cabo atingir o centro do planeta, ancore-o, fixe-o com firme­za. Você pode visualizá-lo como uma corrente comprida prendendo uma ân­cora real, como uma árvore com raízes que se alastram em torno do centro do planeta, como uma cascata com um fluxo permanente e contínuo de água, co­mo um fio elétrico que você pode conectar com o centro do planeta, ou como qualquer outra imagem de sua preferência.

Sinta a forte ligação entre o seu centro de gravidade (a pelve) e o centro de gravidade do planeta; sinta a sólida conexão entre ambas as extremidades.

Diga seu nome completo três vezes, fazendo-o ecoar por toda a extensão do ca­bo, ou senão veja seu nome escrito na massa de energia rodopiante que flui através dele. Esse é o seu primeiro cabo de ancoragem!

Quando você se sentir à vontade no espaço em sua cabeça e ancorado, li­vre-se do cabo; deixe-o desprender-se, jogue-o fora, queime-o ou faça-o se dis­sipar. Para isso, use o método que quiser; o importante é livrar-se dele. Faça-o desaparecer completamente. Você o criou; você pode fazê-lo sumir. Livre-se dele. Agora.

Este é um exercício de aprendizagem e de iniciação.
Lembro-o de que não dispomos de uma linguagem nem de um contex­to nesta cultura para pesquisar o espírito. Chakra é uma palavra oriental in­diana; nem sequer temos esse conceito no Ocidente!

 Consequentemente, quando mentes ocidentais pesquisam o espírito, uma caixa de Pandora, intei­ra e repleta de absurdos e medos, tende a liberar seu conteúdo.

Deixe de lado todo esse medo reativo e inculto com relação ao espírito. Lembre-se de que você tem o controle sobre sua energia e sobre o que ela cria.

Os instrumentos energéticos estão em seu poder. Se eles não forem perfeitos, da cor certa ou do tamanho adequado, você pode destruí-los e refazê-los. E vo­cê que está no comando. Você pode destruir tudo o que cria (com impunida­de total) e começar tudo novamente. Você detém o controle.

Agora ancore-se novamente, do modo que quiser. Experimente ancorar- se ficando de pé, sem pôr as mãos sobre o primeiro chakra. Escolha uma cor brilhante para seu cabo; ele não precisa ser necessariamente vermelho, a cor  do primeiro chakra.

 Dê movimento e vida a esse cabo, e faça-o saber que vo­cê está no comando. Diga seu nome e faça-o percorrer toda a extensão do seu novo cabo de ancoragem.

Existem algumas poucas regras referentes à criação do cabo de ancora­gem: ele deve ficar firmemente preso em ambas as extremidades; deve haver um fluxo descendente constante, para que possa ser usado como instrumento de limpeza;

 as paredes do tubo ou do cabo devem ser arredondadas, sem bura­cos, rachaduras ou fendas que deixem a energia vazar ou que a confundam.
 Respeitadas essas restrições, você é livre para definir o tamanho, a cor e o sis­tema de fixação que preferir.

Levante-se e caminhe um pouco. Pule. Corra. Deite-se. Seu cabo de an­coragem o acompanha e se desloca com facilidade? Se isso não acontecer, solte-o.

 Pessoalmente, corto um cabo inadequado com uma tesoura imaginária e deixo-o cair para o centro do planeta. Crie um novo cabo com um fluxo me­lhor, ou acrescente rodas ao que você tem, se não quiser livrar-se dele. Lembre-se de dizer seu nome completo e de fazê-lo ecoar por toda a extensão de todo novo cabo que criar.

Se lhe for realmente difícil ancorar-se, não se preocupe. A única coisa que vo­cê precisa a esta altura é ter a mente aberta.

A mente é extraordinária em con­servar uma realidade conceituai até que o corpo possa alcançá-la e criar a rea­lidade física. Relaxe e leia.
 Você conseguirá ancorar-se em pouco tempo. Eu precisei de meses para ancorar-me, mas isso devido a dois motivos: primeiro, eu era muito teimosa; segundo, não havia ninguém com a habilidade de deter minha dissociação causada pelas agressões físicas que eu sofrera.

 Você tem mais sorte do que eu, pois este livro apresenta todos os tipos de facilitadores de an­coragem para você. Fique em sua cabeça e continue trabalhando.

EXPURGO DE ATITUDES

Estando pronto, sente-se novamente e procure fazer este primeiro exercício de ancoragem.

 Entre em sua cabeça e crie seu cabo de ancoragem. Relaxe, mantenha-se ancorado e traga à consciência algum evento recente que o tenha aborrecido.

 Concentre-se nesse evento até obter uma imagem nítida das sen­sações que você teve ao viver esse fato inoportuno. Tente realmente reviver essas sensações.

Agora, acelere o fluxo de escoamento em seu cabo de ancoragem. Pegue toda a experiência do aborrecimento vivido (que você acabou de trazer para o corpo a partir do nada), enrole-a como se fosse uma bola e solte-a pelo centro do cabo de ancoragem. Observe essa bola de aborrecimento descer pelo cabo.

  Continue no espaço em sua cabeça e veja seu cabo de ancoragem escoar o aborrecimento para fora do seu corpo. Sinta a tensão sair do seu estômago, a tagarelice abandonar sua cabeça, o aborrecimento desaparecer do seu corpo.

 Sinta o som de limpeza que o expurgo dessas atitudes produz enquanto elas se escoam, deixando-o com milhões de escolhas sobre como sentir-se nesse mo­mento.

Enquanto a energia de seu aborrecimento segue em direção ao centro do planeta, observe-a perder seu caráter negativo e voltar a ser uma energia neu­tra e limpa.

 Compreenda que o aborrecimento é algo que você mesmo agregou a essa energia. Você poderia ter usado a mesma energia para rir, chorar, agir ou dormir, mas optou por aborrecer-se.

Veja seu aborrecimento escoar-se. Observe-o até vê-lo novamente como uma energia neutra, apropriada para tudo o que for necessário. Quando ela chegar à extremidade inferior do cabo de ancoragem e ao centro do planeta, veja-a saindo brilhante e limpa; veja-a voltando ao seu ambiente natural.

 Per­ceba como a bola de energia se avolumou. Em outras palavras, tome consciên­cia da quantidade de energia e atenção que você desperdiçou para aborrecer- se, em vez de usá-la para viver e curar-se.
 Enquanto você vê essa situação simples dissipar-se, lembre-se de que você tem liberdade de escolha com rela­ção ao que quer fazer com sua energia.

Sinta dentro de si a sensação de estar livre de um simples episódio de aborrecimento. Talvez você se sinta mais leve e solto, talvez não. Tudo depende da intensidade com que você quer que o aborrecimento faça ou não parte de sua vida.

Se você sente falta do seu aborrecimento, se você ainda não resolveu ex­tirpá-lo, saiba que a energia voltará limpa e preparada para ajudar você a cri­ar todo um novo nível de mega-aborrecimento supersônico! Lembre-se, você está no controle. E você que decide como quer usar sua energia.

Sentado em sua cabeça e observando essa energia limpa sair de seu cabo de ancoragem, você pode ver que a energia se escoa de você completamente e desaparece. Parabéns! Você acaba de expurgar a energia de outra pessoa.

O que isso significa, energia de outra pessoa? Todos nós, rotineiramente, captamos e alimentamos mensagens, atitudes e ideologias que não nos perten­cem e que não promovem o desenvolvimento.

 Esses são exemplos do que sig­nifica termos a energia de outra pessoa em nós. As ideias podem ser tão triviais como “Não fale com a boca cheia” ou tão profundas como “As pessoas só vão amá-lo se você for perfeito”.

Você pode ter conhecido essas ideias e mensagens no seu ambiente familiar (ficando triste ou irritado em certas situações), pode tê-las aprendido em sua convivência com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto (“Garotas bem-educadas não... Homens de verdade nunca...”) ou po­de tê-las adquirido de seus iguais (inclusive do melhor amigo de todo mundo, os meios de comunicação).

Parte do processo de ancorar e limpar sua energia consiste em descobrir quais posições e atitudes suas são autênticas e quais são artificiais. Toda ideia que não proporciona alívio ou cura à sua vida precisa ser expurgada e examinada desde uma perspectiva mais neutra e objetiva.

 Se a mensagem, atitude ou ideia for sua, a energia dela retornará logo que você a tenha ancorado e purificado. Se a mensagem pertencer a outra pessoa, ela voltará a essa pessoa, li­vre do envolvimento que você teve com ela.

Ao ancorar-se, você desfaz os laços que o prendem aos seus comporta­mentos e libera energia para novas atitudes (se é isso que você quer).
 Você também presta um serviço às outras pessoas limpando as mensagens e posições que aprendeu delas.

 Antes de devolver a energia ao seu proprietário legítimo, você assume a responsabilidade por ter concordado com o ponto de vista de­le. Essa é uma forma espiritualmente responsável de separar-se dos pensamen­tos, necessidades e ideias das outras pessoas.

A cada momento do dia, você precisa de respostas novas, atuais e cons­cientes para o mundo que o cerca. Quando seu cabo de ancoragem está ativo, seu corpo e suas emoções têm um meio de purificar a si mesmos a todo o mo­mento.

Você pode começar a ver a si mesmo como um ser ilimitado, desemba­raçado dos comportamentos passados, das ações passadas, ou das velhas men­sagens que o apanham como uma mosca no âmbar.

Quando você está ancorado, o poder silencioso que sente lembrá-lo-á que você é a causa, e não o efeito, de sua vida agitada.

A esta altura, os praticantes de artes marciais dirão que o cabo de anco­ragem é uma forma de energia Chi. Na maioria das artes marciais, antes de co­meçar o treinamento de saltos e chutes, os alunos aprendem a posicionar-se e a equilibrar-se corretamente.

Para equilibrar-se, além de aprender a fazer fluir para baixo o chi contido em seu cinturão pélvico, eles precisam concentrar-se no corpo e no seu centro de gravidade.

O fluxo do chi para baixo cria a posi­ção do guerreiro: pernas firmemente plantadas, corpo relaxado e atenção agu­çada. Na maioria das artes marciais, a posição do guerreiro não é agressiva nem provocadora, mas alerta - atenta às forças e fraquezas.

 O guerreiro das artes marciais assume uma posição firme, armas devidamente embainhadas, pronto para tudo o que possa ocorrer; ele não incita à luta, porém.

A ancoragem leva os buscadores espirituais como você a esse mesmo ti­po de preparação. Sua ancoragem o ajuda a assumir uma posição firme em sua vida e em sua psique, mantendo-o centrado e ligado à terra e ao presente.

 Vo­cê pode então manter-se inabalável e usar com segurança seu cabo de ancora­gem para eliminar pensamentos e atitudes que o perturbam e o distraem de seu poder e de sua força.

Trabalhar o chakra básico nos dá forças da terra, do guerreiro interior.
Nosso instinto de preservação e de vida,  é ativado para nossa defesa física e espiritual.

 O equilíbrio está nos pés e a harmonia está na cabeça.

 EXPURGO DE MENSAGENS

Entre no espaço em sua cabeça e examine sua ancoragem. Se o cabo estiver instável, livre-se dele e crie um novo numa cor cintilante. Diga seu nome, fazendo-o percorrer o cabo, e faça o exercício de ancoragem a seguir.

 Este exer­cício possibilita que nos livremos de coisas maiores do que reações de aborre­cimento. Vamos eliminar mensagens inteiras pelo cabo, afastando-as de nós. Vamos eliminar "maldições" familiares, como "você nunca vai casar, se agir desta maneira" , ou "maldiçoes" criadas por você, antes de ter consciência do poder das palavras e das crenças, como "eu não tenho sorte nunca vou conseguir.'...

Escolha uma mensagem simples no início, como uma norma comum de­finida pelos pais ou uma ideia sobre comportamento sexual apresentada pela televisão.

 Essa mensagem pode expressar-se em palavras ou sentimentos, sen­sações ou imagens. Seja como for que você a receba, sinta-a em toda sua in­tensidade antes de livrar-se dela.

 Enquanto seu cabo de ancoragem drena a mensagem, observe se o sentimento que o invade é de tê-la de volta. Caso vo­cê sinta uma sensação de perda, isso pode significar que você não está prepa­rado para livrar-se dela.

Solte-a assim mesmo, porém. Quando a mensagem es­tiver limpa e se escoar pela extremidade inferior de seu cabo de ancoragem, procure verificar que direção ela segue.

Se não conseguir ver nada disso, não se preocupe. Eu também não sou uma sensitiva visual. Sei, porém, que o trabalho da energia acontece porque percebo as sensações que ocorrem em meu corpo.

 Quando a energia flui, meus ouvidos estalam ou minha respiração se aprofunda e meu corpo relaxa. Deixe que sua imaginação e seus sentidos físicos o orientem. O corpo não mente.

Observe ou sinta para onde vai a energia de sua mensagem liberada. Se a mensagem se escoa com facilidade, ótimo, você está livre dela. Mas se ela volta para você, isso significa que você ainda precisa dela ou acredita nela. Se a men­sagem voltar, estude-a.

Agora que você expurgou a identidade “outras pessoas” ou “outros tempos” dessa mensagem, você pode observá-la da perspectiva do tempo presente e de acordo com seus próprios parâmetros.

 Talvez a mensagem faça sentido para você em algum nível profundo. Se esse for o caso, reintegre-a (agora que ela está limpa) em sua vida atual, sem nenhum constrangimento.

Se a mensagem reintegrada se mostrar inadequada nos momentos ou dias seguintes, ancore-a novamente.

 Se você captou essa mensagem durante suas viagens, você tem todo o direito e poder de devolvê-la ao seu lugar de origem. Você está no comando.

 Quando uma mensagem toca algum ponto sensível seu, não há problema em mantê-la, desde que, antes de armazená-la, você an­core as energias “outros tempos” e “outras pessoas” que ela contém.

Veja um exemplo: Seu pai é um cozinheiro excelente; não apenas bom, mas excelente. Você gosta de cozinhar, mas tem dificuldade de fazer isso por­que se lembra da maneira específica como seu pai afia as facas, enxuga a pia e pesa os ingredientes.

 Você acha que não pode fazer experiências com os vários sabores porque seu pai, que nem sequer está em casa, não gostaria do que vo­cê dissesse.
 E assim você diz a si mesmo que não está com fome de verdade ou acaba fazendo alguma coisa indigerível só para provar que sabe cozinhar.

 Se entrar no espaço em sua cabeça e expurgar as atitudes e os hábitos com culinários de seu pai, você verá que não precisa segui-los.
 Você não precisa ser igual a ele para amá-lo. Você pode manter os aspectos conscientes e organiza­dos do modo como seu pai cozinha, mas também pode enviar-lhe uma bola pu­rificada formada com a própria energia intensa dele.

 Você pode assimilar o es­pírito da preparação de alimentos sem precisar viver a vida de seu pai. Ou, sendo essa sua escolha, você pode continuar engalfinhando-se com a lembran­ça dele. Tudo depende de você.

Saiba que as mensagens são apenas ruído e ideias que agregamos à ener­gia. Elas não são leis transmitidas por Deus. Somente nossa atenção focaliza­da pode dar vida a uma mensagem em nosso coração e mente, e só nossa ação consciente de liberá-la pode fazê-la voltar à sua condição de nada que ela é.

 Expurgue diariamente as mensagens com que você vive. Se forem lixo, não deixe que voltem. Lembre-se de que você tem o direito de individualizar e de escolher seu modo pessoal de reagir ao mundo, não importando o que outras pessoas possam dizer ou fazer.

A individuação é um processo que se desenvolve ao longo de toda a vida e que consiste em encontrar o sentido de sua existência, sem levar em conta as ne­cessidades, desejos e exigências de outras pessoas.

 A fase inicial desse proces­so é dedicada à constatação de quem você não é, e não à descoberta de quem você é.

A remoção de mensagens e atitudes alheias é o primeiro passo para criar um espaço tranquilo onde seu eu espiritual verdadeiro possa revelar-se.
 Livrando-o de pensamentos, sentimentos e comportamentos que o deixam constran­gido, a ancoragem pode viabilizar sua individuação.
 Sabendo que você pode controlar e realmente controla sua reação ao mundo interior e exterior, você se ajustará muito mais facilmente ao mundo como ele é de fato.

 Você não pre­cisará gastar energia para controlar o mundo ao seu redor, porque sua energia estará focalizada em ser limpa e autêntica em cada momento.

A ancoragem o liga à terra e lhe propicia um sistema de sustentação cons­tante; ela o favorece com oportunidades permanentes de desalojar velhas mensagens, velhas ideias e velhos modos de viver.

 A ancoragem facilita o tra­balho de individuação, porque ela direciona o foco para dentro, para você, e só para você, aqui e agora. A ancoragem ajuda seu espírito a repousar em seu corpo com segurança e facilidade. Quando isso acontece, você sempre está “Aqui e Agora”.

 EXPURGO DA DOR
Você logo perceberá que a ancoragem é útil em muitas situações. A próxima vez que sentir alguma dor, faça o seguinte exercício: entre em sua cabeça e ve­rifique se seu cabo de ancoragem habitual está no lugar.

 Ao sentir-se à vonta­de com seu cabo de ancoragem principal, crie um segundo cabo exatamente no centro da dor. Deixe que esse cabo se desenvolva de dentro da energia da dor e que desça em direção ao centro do planeta.

Em vez de fixar esse segundo cabo de ancoragem em seu corpo, faça-o dre­nar a energia dolorosa para fora de você, à semelhança de uma corda que se de­senrola pela beira de uma mesa e acaba caindo. 

Enquanto a dor deixa seu cor­po, perceba como você está preso a ela; veja a quantidade de energia que você desviou para ela; tome consciência de como você se sente vivendo sem ela.

Lembre-se de que a dor, física ou emocional, é apenas um sintoma. Ela não é uma entidade em si que você precise temer, evitar ou sedar para dominar.
 A dor é um sinal de que alguma coisa está errada. Se não sentisse dor, você não teria consciência do perigo em seu ambiente ou da doença em seu corpo.

 Sem dor, você iria cegamente ao encontro de situações que poderiam ser muito pe­rigosas. A dor o alerta para o perigo e para a doença, e de maneira clara, sem sutilezas ou subterfúgios. A dor não brinca, e você também não deve brincar.

Ninguém espera que você goste da dor, barganhe com ela e imagine que ela é uma coisa maravilhosa, e tudo isso para que ela então desapareça como por um toque de mágica.

 Essa não é a mudança que se quer. Você só precisa ouvir seu corpo com respeito, rever seu apego emocional à idéia de sofrimen­to e dirigir sua atenção de cura (ou a atenção do seu médico/terapeuta) para a área dolorida.

A ancoragem é um modo excelente de abordar a dor, porque ela dá a seu corpo condições de saber que você está presente e atento, que você está escu­tando e trabalhando as mensagens que ele lhe envia.

 Ao dar continuidade ao seu trabalho energético, você se surpreenderá ao perceber a grande quantida­de de dores e sofrimentos que seu corpo manifesta com o objetivo único de fa­zer com que você leve sua atenção de volta para ele e se mantenha centrado no presente.

 Você pode identificar essa dor com muita facilidade - como se fosse por um toque de mágica, ela desaparece quando você se ancora.

Mantenha seu cabo de ancoragem principal preso e ativo o tempo todo. No começo, recomenda-se que você entre em sua cabeça e examine seu cabo pe­lo menos duas vezes por dia.

 Você não precisa recolher-se num lugar tranquilo. Apenas sente-se ou fique de pé, em silêncio, por um momento, entre no es­paço em sua cabeça e ancore-se. Esse procedimento lhe toma apenas alguns segundos. Se seu cabo estiver frouxo ou não for real, solte-o e crie um novo.
 Troque seu cabo todos os dias, se quiser. Isso não custa nada, e pode ser divertido sintonizar seu cabo com sua atitude.

Fique ancorado enquanto dirige, come, dorme e se exercita. Verifique sua ancoragem quando está no trabalho, no cinema ou no meio de uma discussão.

 Trabalhe sobre sua ancoragem quando você está doente, quando está calcu­lando o saldo no talão de cheque, quando está cozinhando, dançando ou fa­zendo amor.

 Se precisar de ajuda, ancore-se enquanto toma banho dirigindo o fluxo da água para as costas ou para a pelve e acompanhando o movimento da água em sua mente.

 Se isso não ajudar e a dificuldade de ancorar-se persistir, leia o texto anterior sobre o primeiro chakra. Compreender as funções e disfunções do primeiro chakra pode facilitar a ancoragem.

E perfeitamente nor­mal, e inclusive esperado, que você tenha dificuldades com a ancoragem no iní­cio. Quando as coisas se complicarem, entre no espaço em sua cabeça e anco­re-se imediatamente. Quanto mais você praticar, mais fácil lhe será ancorar-se, porque seu corpo assimila melhor o procedimento de ancoragem. Em pouco tempo, você terá condições de manter-se ancorado sem atenção constante.

Se você se surpreender fazendo muito esforço, gemendo e tensionando-se para se ancorar e permanecer na cabeça, isso significa que ainda não apren­deu a ancorar-se.

O trabalho com a energia exige aplicação, não esforço. O tra­balho com a energia flui da delicadeza, da magia, da disposição. Ele não requer sangue e suor. Se estiver fazendo muito esforço, pare. Relaxe. Solte-se. Releia os exercícios de ancoragem e divirta-se com sua energia.

REGRA BÁSICA DA ANCORAGEM
Uma observação, antes de prosseguirmos: Se a ancoragem produz maravilhas para você, ótimo! Sei que você pensa que ela poderia fazer maravilhas também para as pessoas que participam de sua vida, e ela faria, desde que elas também se ancorassem. Mas ancorar outras pessoas não é nada bom, absolutamente.

Não se esqueça, a ancoragem é um tratamento. E o máximo da deselegân­cia espiritual é tratar alguém sem pedir-lhe autorização.
 Além disso, seu cabo de ancoragem pessoal não funcionará para outra pessoa. Você estaria colocando a energia de sua cura e suas respostas na vida de outros. Isso é um descortesia. Nin­guém além de você precisa aprender suas lições e vivenciar sua ancoragem!

Se você conhecer alguém que está procurando aprender a técnica da an­coragem, empreste-lhe seu texto por alguns dias. Ensine-lhe o que você sabe, mas não o ancore! Não se torne responsável pelo desenvolvimento espiritual de outras pessoas! Isso não funciona. Cuide de si mesmo, por favor.


Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal

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