terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Asma e o tratamento...




Eu gostei muito deste texto e muito aprendi. eu peço por caridade que repassem,  a informação pode salvar vidas e é o nossa missão para o plano de Deus. Dharmadhannya

Asma e o Tratamento

Asma sem controle causa danos graves ao organismo
Pacientes só podem praticar atividade física com orientação e nunca durante as crises

POR ANTÔNIO MARINHO

Pesquisa mundial, realizada em 16 países, aponta  falhas no tratamento da doença. Falta de comunicação entre médicos e pacientes é o principal motivo de piora dos sintomas

Como ocorre a doença
A asma é uma doença pulmonar crônica alérgica, causada pela inflamação dos brônquios (cada um dos dois canais em que se bifurca a traquéia e que se ramificam nos pulmões).

Os portadores apresentam reação exagerada a diversos estímulos, como poeira doméstica, como perfumes e materiais de limpeza; pêlos, infecção respiratória viral, substâncias irritantes (poluição do ar, 

cigarro etc.), mudança de clima, exercícios físicos e mudanças de temperatura. alteração emocional; medicamentos (aspirina, anti-inflamatório não hormonal e betabloqueadores) e atividade física.

Falhas na relação entre médicos e pacientes, medo dos efeitos "nocivos dos remédios receitados e  desinformação são alguns dos motivos que levam pessoas com asma a não seguir o tratamento de forma correta.

É o que diz o estudo Global sobre Asma entre Médicos e pacientes 
(GAPR na sigla em inglês), em 16 países, inclusive o Brasil.

O problema afeta  pelo menos 11,4% dos brasileiros, a maioria (65%) mulheres, acima dos 40 anos. A pesquisa deixou médicos do mundo inteiro em alerta porque se trata de doença crônica.

E cerca de dois terços dos pacientes não reconhecem que ela pode ser fatal, se não for controlada. Hoje o tratamento padrão é com inalação de corticosteróides (CSi).

São as cha­madas drogas profiláticas, ou seja, para evitar as crises.
Elas precisam ser aplicadas diariamente, mas muitos asmáticos se esquecem e não se­guem essa regra ou deixam o remédio de lado quando os sintomas desaparecem por um pe­ríodo.

Aí vivem de se entupir de medicamentos de alívio, como os broncodilatadores. E correm risco de morte.


0 pneumologista Roberto Stirbulov, da Santa Casa de São Paulo, explica que o tratamento da asma é inalatório e pelo resto da vida.
      Existe um mito de que a bombinha faz mal — comenta o especialista.

Ele lembra outros fatores que prejudicam o tratamento dos asmáticos.
      Às vezes os médicos não esclarecem todas as dúvidas dos pacientes. Outro fator é o custo. Num mês, o asmático chega a gastar mais de R$ 100 por mês com os medicamentos profiláticos e de alívio. das crises — diz.

Pacientes desinformados
No Ievamento GAPR muitos paciente dis­seram ter medo dos efeitos nocivos dessas dro­gas, especialmente os corticosteróides. Este tipo de substância é associada a maior risco de osteoporose, catarata, glaucoma, candidíase oral, faringite e rouquidão. Segundo Stirbulov, isso não se justifica:

— Os medicamentos contra asma são se­guros. Há casos em que o paciente inala o profilático apenas uma vez ao dia de manhã ou à noite. E a quantidade de corticóide que entra na circulação é mínima. Alguns pais também acham que os medicamentos interferem no crescimento da criança, mas não é verdade .

Mesmo assim, 34% dos pacientes entrevistados reclamam de efeitos adversos a curto prazo e 19% a longo prazo. Entre aqueles que se queixaram, 37% contaram que tiveram que al­terar as doses dos medicamentos, 31% inter­romperam o tratamento por algum tempo e 21% deixaram de tomar os remédios.

Já o pneumologista Alberto Cukier, professor da USE acrescenta que 20% a 30% dos asmáticos sofrem da doença de forma persistente e correm mais riscos, principalmente nos casos em que não têm acesso a bons serviços de saúde.

— Uma boa parte só trata das crises e acaba em emergências. Não entende que tomando a medicação profilática corretamente pode evitar as crises — alerta.

De acordo com levantamento, a maior di­ficuldade para o sucesso no tratamento é a falha no diálogo entre médicos e pacientes.
—A comunicação entre ambos é essencial ao  controle de doenças crônicas, como a asma.

A pesquisa GAPP indica que esse diálogo precisa ser melhorado em todos os países estudados — diz o médico G. Walter Canônica, da Universidade de Gênova, e um dos coordenadores do estudo.
0 médico Carlos E. Baegna-Cagnani, da Universidade Católica de Córdoba, concorda:

— A melhor educação dos pacientes e o aparecimento de novos tratamentos podem in­cidir sobre alguns tópicos discutidos na pesquisa, melhorando os resultados clínicos.

De acordo com a Organização Mundial da ir Saúde (OMS), 180 mil pessoas morrem anual­mente em decorrência da asma. No Brasil, a doença é responsável por dois mil óbitos no mesmo período. O estudo GAPP foi subsi­diado pela ALTANA Pharma e conduzido pela Harris Interactive.


              Segundo dados do estudo GAPP 82% dos pacientes entrevistados nos 16 países afirmaram que não aderem totalmente ao tratamento para controlar a doença. Desses, 69% se queixam de piora dos sintomas da doença, 53% afirmaram ter despertar noturno, 41% tiveram ataques de asma mais freqüentes e 31% relataram ataques mais intensos. Entre os pacientes que tomam medicação, 21% trocaram seus remédios por causa de efeitos colaterais indesejáveis. E 6% não acreditam que precisam tomar as drogas porque os sintomas desapareceram.


              No estudo, 23% dos asmáticos afirmam que nenhum tempo durante suas consultas é usado para discutir técnicas para o controle bem-sucedido da doença.

              Mas para 87% dos médicos cerca da metade do tempo das consultas é gasto para discutir esse tema. E metade dos pacientes afirma nunca discutir efeitos colaterais de curto ou longo prazos com seus médicos.

              Entretanto, um grande número de médicos declara discutir o assunto com seus pacientes.


              Médicos e pacientes concordam que os atuais tratamentos para a asma não chegam a ser ideais. Enquanto 95% dos médicos acreditam que os corticóides inalatórios são o tratamento profilático padrão para o controle da doença, eles afirmam também que estão pouco satisfeitos com os efeitos colaterais dessas drogas.

              A maioria dos asmáticos quer algum novo medicamento para asma. E 85% dos médicos afirmam que indicariam um novo corticosteróide mais seguro.


              Pelo menos 91% dos pacientes brasileiros têm asma desencadeada por substâncias que provocam alergia (os alérgenos). Poluição, ácaros e pêlos de animais são as mais comuns.

Dependendo da gravidade da crise, que causa com falta de ar, tosse e chiado no peito, a doença leva ao óbito, como aconteceu com Marcelo Dino, de 13 anos, na última terça-feira em Brasília.

No caso de Marcelo, ainda não se sabe porque ele piorou depois de uma aparente melhora na madrugada no hospital. Porém, quanto mais rápido o atendimento durante o ataque 
de asma, maior a chance de controlar os sintomas, afirma a médica Izilda Bacil, alergista do Hospital Balbino no Rio, que falou em tese, pois acompanhou o caso pela imprensa.

— Apesar dos avanços no tratamento, a asma mata, se não for controlada. E adolescentes estão no grupo mais vulnerável. Um motivo é que o jovem nem sempre usa o medicamento de forma correta. 

Na adolescência, o organismo ainda está se desenvolvendo. Além disso, a asma piora, dependendo do estado emocional — diz Izilda, da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia

Segundo relatos, Marcelo, que usava medicamentos para controle de asma, sofreu grave crise durante a prática de atividade física na escola, e teve que ser internado numa clínica, na última segunda-feira.

Parentes do adolescente disseram que na madrugada de terça ele amanheceu um pouco melhor e piorou meia hora depois de ter recebido a droga Solu-cortef, à base de cortisona e usada como rotina nesses casos.

— A atividade física com orientação é boa para o asmático, mas não deve ser praticada durante uma crise porque há risco de agravar a situação.

É pouco provável que o Solu-cortef possa ter causado a sua morte. Numa emergência, o que se pode fazer enquanto o paciente não chega ao hospital é usar a medicação receitada pelo seu médico — afirma Izilda.

A alergista Heloíza Silveira, do hospital São Vicente de Paulo, acha prematuro afirmar nesse momento que houve erro médico.
— Não sabemos se o paciente fazia um controle adequado de sua doença. Se os médicos aplicaram a medicação, é porque ele já não estava bem. Às vezes o pulmão se fecha de uma forma que não responde à droga — diz.

A bula do Solu-cortef informa dez efeitos colaterais e diz que, embora não seja comum, uma reação adversa com altas doses em terapia de curta duração é a ulceração péptica.

Estima-se que de 10% a 15% das crianças em idade escolar sofrem de asma.

O tratamento inclui higiene do ambiente, medicamentos e vacinas. As drogas receitadas são de alívio de crises (geralmente broncodilatadores) e profiláticas (inalação de corticosteroides).

Em 2006, o estudo Global sobre Asma entre Médicos e Pacientes, realizado em 16 países, inclusive o Brasil, revelou que dois terços dos pacientes não reconheciam que a doença pode ser fatal, se não for controlada.

Uma das dificuldades é que as drogas profiláticas precisam ser usadas diariamente, mas muitos asmáticos se esquecem e não seguem esta regra ou deixam o remédio de lado quando os sintomas desaparecem por um período. Na pesquisa, 82% dos pacientes entrevistados afirmaram que não faziam o tratamento adequadamente.

POR ANTÔNIO MARINHO 16/02/2012  e 5/03/2006

Revista  Globo




Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal

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